D'esta localidade escrevem a um dos nossos co-religionarios do Precursor de São Gabriel:
<<A falta de um regular policiamento na cidade, talvez devido ao pequeno numero de praças de que se compõe a nossa secção policial, vai trazendo sérios prejuízos á propriedade do cidadão. Não temos garantia para nossa propriedade nem para nossa vida, e entretanto somos cada vez mais sobrecarregados de impostos!
<<De junho d'este anno para cá, tenho sido victima constante de roubos, não se respeitando sequer os compartimentos fechados a chave, de uns contrafeitos que tenho no páteo de minha casa.
<<Já cinco vezes arrombaram-me portas, arrancando para isso até portaladas, e roubaram-me diversos generos e gallinhas, estas em numero maior de quarenta, nas cinco vezes que os larapios, ou larapio, se dignaram visitar-me.
<<Ainda hontem arrombaram-me uma porta e roubaram-me dez a doze gallinhas. Peço, pois, que v. chame pelas columnas do seu conceituado jornal a attenção das nossas autoriadades para este estado de cousas, offerendo a quem descobrir o ladrão uma boa gratificação, que lhe será paga por mim.>>
- De toda a parte chegam d'estas noticias, e as autoridades superiores da provincia, quando muito, pedem informações..."
Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 10 de Dezembro de 1884, pág. 01, col. 03
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