domingo, 20 de janeiro de 2008

Histórias Curiosas IX

Nos anos 80, o Campeonato Leonense de Futebol Amador ou Copa União do Capão do Leão (que era o nome oficial do torneio) tardava em começar. O fato é que faltava um pouco de organização e os jogos iam começar lá em julho, agosto e até setembro. Os times ficavam quase que completamente parados nos primeiros meses do ano. A alternativa era disputar torneios ou partidas amistosas com outras equipes, inclusive até de fora do Município.
Pois bem, houve uma vez que o Independente F.C. programou uma rodada de jogos com um time da colônia de Pelotas, o Atlético (nome fictício, não sabe que equipe foi). O acerto entre os dois clubes foi assim: num domingo, o Atlético viria até o campo do Independente disputar jogos contra o time da casa nas categorias titular, reserva e veterano. No domingo próximo, seria a vez do Independente visitar o seu co-irmão em Pelotas, no mesmo sistema de jogos. O acerto até que era interessante, os dois clubes até bolaram uma taça com uma inscrição parecida com “Torneio da Amizade” ou “Copa Amizade”, algo assim. Também se comprometeram um com outro de levarem ônibus com torcida até o campo do adversário, possibilitando que cada clube tivesse algum rendimento (copa, almoço, baile, etc.) com as partidas festivas.
No primeiro domingo, tudo aconteceu como previsto no campo do Independente. De manhã, houve o jogo dos veteranos com vitória fácil do time da casa. No início da tarde houve o confronto dos reservas, marcado por muita confusão e desentendimento. O Atlético ganhou “no grito”, com gol irregular numa partida que terminou 2x1. O jogo dos titulares no fim da tarde já iniciou com um clima tenso. O pessoal que veio de Pelotas começou a menosprezar a turma do Independente, fazendo piadinhas e provocações. Tudo por causa do jogo dos reservas que acabara muito mal. E isso se refletiu no jogo dos titulares, que virou uma verdadeira “guerra”. A partida terminou num 3x3 suado e contestações ao resultado da parte de um e de outro time.
Findado aquele domingo, a direção do Independente sabiamente entendeu que, apesar das confusões, tinha que cumprir o compromisso de jogar na zona rural de Pelotas no próximo domingo. Pois, a despeito de umas garrafas quebradas e juras de vingança entre jogadores, não poderia negar que teve um bom rendimento na copa aquele dia.
Chegou o dia dos jogos de volta, saiu do Capão do Leão um ônibus, vários carros e motos e o time compareceu no campo do Atlético. Antes de iniciar a partida dos veteranos às dez horas, um diretor do Independente juntou os times veterano, reserva e titular e se pôs a fazer uma espécie de preleção. Pediu que não entrassem na provocação do Atlético, jogassem o que sabiam e lembrou que a disputa estava empatada: uma vitória, uma derrota e um empate. Considerou que a esquadra dos veteranos do Independente passaria fácil pelo Atlético, dado que tinham uma formação mais qualificada, conforme demonstrado no domingo anterior. Pediu atenção dos titulares e reservas nos seus respectivos jogos, projetando que a decisão mesmo ficaria para o jogo dos titulares. No final fez uma importante observação:
- A vantagem do Atlético é que no segundo tempo eles jogam com o declive a favor. Não adianta tentar correr demais contra isso. Vamos tentar matar o jogo logo e depois só administrar.
Após as explanações do prudente dirigente, o Independente foi a campo contra o Atlético no confronto dos veteranos. Não deu outra, o “Depa” enfiou uma sacola de 4x0 no Atlético, num jogo lindo, marcado pela garra e determinação. No início da tarde houve o jogo dos reservas. Desta vez sem discussão nenhuma, o Atlético venceu com certa autoridade num tranqüilo 2x0. Tal como o dirigente do Independente tinha previsto, a decisão ficou para o jogo dos titulares. Afinal o embate estava empatado: duas vitórias para cada lado e um empate. E tal como o mesmo dirigente tinha falado, o Atlético preferiu iniciar a partida com o declive do campo (que era até bastante irregular, por sinal) a favor do Independente, para poderem “matar no cansaço” o tricolor leonense no segundo tempo. A primeira etapa foi dura de assistir, típico “jogo de colônia”: chutões, esbarrões, faltas grosseiras, discussões. Terminado o primeiro tempo, os jogadores do Independente reuniram-se na sombra de um cinamomo para ouvir as orientações do técnico e beber água. Nesse meio-tempo, o beque da equipe, conhecido afro-descendente estimado por todos, mais um tanto quanto simplório, debatia com seus companheiros formas de guarnecer melhor a defesa. Comentou a respeito do posicionamento dos laterais e do centro-médio e taxativo afirmou:
- Gurizada! Agora no segundo tempo, eles vão botar o tal de “Diclivis” para jogar. Pode deixar comigo que este sujeito não fica dez minutos em campo. Se ele é tão bom assim, “vamô” quebrar ele e o jogo ‘tá matado!
A gargalhada foi geral. O beque não havia entendido que declive é a inclinação do campo que, neste caso, desfavorecia o tricolor leonense no momento. Contudo, quem estava no jogo naquele dia, afirma categoricamente que a partir da bobagem que o beque falou, parece que o time tomou outro rumo. A tensão era tão grande que a piada despropositada serviu para relaxar os jogadores.
Começado o segundo tempo, o “Depa” deu um baile no Atlético. Tudo que era bola saía “redondinha”. Aos doze minutos o atacante baixinho do Independente colocou a cabeça numa bola cruzada pela esquerda e fez o primeiro gol, silenciando uma empolgada torcida atleticana. O jogo pareceu que iria “pegar fogo”, com ataques mortais do Atlético e o Independente, num contra-golpe rápido, fez a bola visitar mais uma vez o fundo das redes pelotenses aos vinte minutos. A partida prosseguiu com domínio total do time leonense. Num descuido, o Atlético ainda descontou aos trinta e sete. Só que o jogo não havia terminado ainda. E outra surpresa também estava reservada para aquele inusitado domingo.
Havia um jogador do Independente que sempre pedia ao treinador que o colocasse nos jogos, só que o coitado era muito ruim de bola. Estava no time porque, além de boa pessoa, ajudava muito o clube em festas e promoções. Como normalmente faltava gente para jogar quando o time saía em excursões, como era o caso, ele sempre ia para dar “uma força”. Servia tanto como atacante ou zagueiro. A questão é que dois bons meio-campistas do tricolor leonense sentiram o cansaço e pediram para saírem da partida. O treinador tinha à disposição no banco o “Ruim de Bola”, o goleiro reserva e mais dois meias. O problema é que estes dois meias reservas tinham se envolvido nas confusões do domingo passado. Se ele lançasse mão de qualquer um deles, poderia pintar um novo qüiproquó e a turma do Atlético poderia ter uma oportunidade ótima de provocar um ou outro e “melar” o jogo. Sem muita alternativa, o treinador fez o seguinte: segurou um dos meias que estavam jogando e tirou o outro que estava mais cansado. Colocou a muito contragosto o “Ruim de Bola”. Eram trinta e nove do segundo tempo. Depois do show de bola que o Independente tinha dado, vencendo provisoriamente por 2x1 o Atlético, o treinador começou a ficar preocupado. Não porque faltasse futebol, é que o cansaço começava a pegar os jogadores. A defesa se saía bem lá atrás, só que nos últimos minutos o Atlético foi para o “abafa”. Com mais uma defesa sensacional do goleiro Manteiga (nome fictício), o “Depa” se segurava e a partida já ia para uns suspeitíssimos quarenta e nove minutos do segundo tempo. Manteiga então deu um chutão forte para o meio de campo, a bola ao invés de encontrar a cabeça do centro-médio atleticano, escorreu pelas suas costas e tomou o rumo contrário, indo em direção à grande área do Atlético. Num lance quase que cinematográfico, o “Ruim de Bola” se interpôs entre a bola e o último zagueiro, deu um giro desengonçado, passou pelo jogador e chutou um bico forte em direção ao gol. Três a um para o Independente! Comemoração geral, invasão de campo, choro e tudo o mais que merece uma decisão. Partida finalizada, os jogadores levaram o “Ruim de Bola” nos braços. Do outro lado, os jogadores do Atlético não sabiam o que iam fazer, afinal o segundo tempo foi limpo, leal, sem nada para desabonar a vitória do tricolor leonense. Só restava cumprimentar os vencedores e entregar a taça.
Já no ônibus, dirigentes, jogadores e torcida eram unânimes em afirmar: sem o beque que queria “caçar o Diclivis” e o “Ruim de Bola” que fez o gol mais importante de sua vida, o Independente jamais teria sido campeão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Tu conheces o Pavão?





























Um pouco das paisagens do Distrito do Pavão em Capão do Leão
Fotos de autoria de Eduardo Amorim

Construção da Sede da Associação Comunitária do Jardim América em 1986

Obras de construção da ACOJA
Data da foto: 24 de Setembro de 1986
Cortesia: Cláudio Stallman

Primeira Princesa do Carnaval Leonense de 1986

Primeira Princesa do Carnaval Leonense (não-identificada)
Baile no Jardim América
Data: 13 de Janeiro de 1986
Cortesia: Cláudio Stallman

Cerimônia de Inauguração do Ginásio Municipal de Esportes em 1992

Embora na foto apareça o ex-prefeito Getúlio Victória, o Ginásio Municipal de Esportes foi construído e inaugurado durante a 1a. gestão do ex-prefeito Manoel Nei Neves (1989-1992). Para que se entenda, Getúlio Victória já eleito para a gestão 1993-1996, fora convidado pelo então prefeito Manoel Nei Neves a participar da inauguração do Ginásio, já que a mesma se deu na última semana de dezembro de 1992, data desta foto.
Cortesia: Cláudio Stallman

sábado, 12 de janeiro de 2008

Ajax F.C. em 1996


Equipe de futebol amador leonense, com trabalho voltado às categorias de base, revelou uma série de craques, principalmente no salonismo, entre eles o jogador Sinoê (agachado ao lado do goleiro), que recentemente defendeu o time da UCPEL na Série Ouro do Estadual de Futsal.

Cortesia: Jacques Soares Bueno

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Casa de João Alfredo Casaubon


Casa de João Alfredo Casaubon:
acabou por nomear a vila nascente na área urbana do Capão do Leão
VILA CASAUBON

Hipólito José da Costa


Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça nasceu a 25 de Março de 1774, filho do Alferes Félix da Costa Furtado de Mendonça e da Ana Josefa Pereira, irmã do Padre Doutor. Teve como irmãos: Felícia, Felício (padre que foi o 1o. pároco da freguesia de Pelotas) e José Saturnino (que chegou a ministro, senador e presidente da Província do Mato Grosso durante o Império). Oficialmente consta que Hipólito é natural da Colônia do Sacramento. Entretanto, o historiador rio-grandino Décio Vignoli Neves sustenta que Hipólito apenas foi batizado e registrado naquele local, pois seu pai, o Alferes Félix da Costa, moraria na verdade na Estância do Couto, ao norte de Canguçu – sesmaria esta que lhe foi concedida em 1762 pelo Gal. Gomes Freire. Contudo, não é possível avaliar se a tese de Décio Neves é verdadeira pois, a partir da informação que o Alferes Félix da Costa não residia na Colônia do Sacramento, abre-se espaço também para especular-se sobre outros locais de nascimento de Hipólito. Inclusive, a possibilidade de ele ter nascido na Estância de Sant’Ana (também de propriedade de Félix da Costa), numa área correspondente atualmente a região limite entre os municípios de Morro Redondo e Capão do Leão. Seja como for são hipóteses que carecem de mais informações.
Comprovadamente sabe-se que Hipólito passou os anos de sua infância e adolescência na Estância de Sant’Ana, tendo como preceptor de estudos seu tio, o Padre Doutor. Em 1792, partira para a Vila de Rio Grande e, em outubro do ano seguinte, matriculara-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo em seguida ingressado também na Faculdade de Filosofia da mesma instituição. Diplomou-se em ambas no final de 1797. Em 1798, recebera de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro do Exterior de Portugal, o encargo de uma missão diplomática aos Estados Unidos e México. Permaneceu aí até 1799, onde teve contato com as idéias liberais em voga na época, o que influenciou muito em sua atuação política posterior. Em 1800, é nomeado Diretor da Imprensa Régia. No ano seguinte, embarcara para Londres em nova missão diplomática. Quando de seu regresso a Lisboa foi preso sob a acusação de maçom e livre-pensador pela Inquisição. Libertado em 1804, refugia-se em Londres, onde passa a exercer a profissão de professor de Línguas Neo-latinas. Lançou na capital britânica o 1o. jornal brasileiro “Correio Braziliense” ou “Armazém Literário”, impregnado de idéias liberais, no qual defendeu, sobretudo, a independência do Brasil. O jornal circulou de 1808 a 1822 no Exterior, tendo cessado justamente em razão da independência, tendo sido, entretanto, um instrumento de grande influência política no País. A atividade destacada de Hipólito como jornalista e propagandista e o vanguardismo do “Correio Braziliense” fizeram-no ser considerado PATRONO DA IMPRENSA BRASILEIRA. Também recebera a honra póstuma de denominar uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras.
Em 1817, Hipólito José da Costa desposou a inglesa Mary Aun Troughton, com quem teve três filhos. Logo após a independência, foi nomeado cônsul do Brasil na Inglaterra. Viveu em Londres até a sua morte em 11 de Setembro de 1823. Seus restos mortais encontram-se atualmente em Brasília. Jacob Parmagnani ao atentar que Hipólito jamais regressara ao Brasil após ter ido estudar na Europa, supõe, com muita probabilidade, que seu envolvimento com a maçonaria o distanciara da família. Afinal nascera numa família de padres: os tios Antônio e Pedro Pereira e o irmão Felício. O seu exílio em Londres e a atividade política pró-independência também contribuiriam para que não mais retornasse à terra de sua juventude. Deixou obras sobre Política, Franco-Maçonaria, Filosofia e Agronomia.

Comendador Henrique Loréa


O homem que “inventou” o bairro Jardim América – numa definição simples e direta. Não por acaso nomeia o logradouro central do bairro, se observarmos o mapa urbano daquela zona.
Henrique Loréa nasceu em Talono, Província de Novara, no norte da Itália (região dos Alpes; fronteira com a Suíça) em 1891. Veio para o Brasil aos 12 anos de idade, estabelecendo-se em Rio Grande, onde já estava o seu irmão mais velho, Luiz. Ambos os irmãos trabalharam duro na Rainha do Mar, construindo uma carreira de negócios brilhante no comércio e na indústria. Henrique passou a morar em Pelotas já moço, onde passou a gerir os negócios da firma “Luiz Loréa e Cia.”. Atuava como financiador de empreendimentos relacionados ao charque. Ainda na área empresarial foi agente local da “Sociedade de Navegação Cruzeiro do Sul Ltda.” e proprietário das firmas “Pedreira Santa Cecília”, “América Auto Partes S.A.” e “Comercial e Construtora América”. Muito rapidamente granjeou reconhecimento na Princesa do Sul, pois sempre esteve envolvido em assuntos de beneficência social. Também participou de várias entidades sociais pelotenses, inclusive em algumas ocupou a função de presidente, entre elas: Clube Comercial, Rotary Club, Clube Brilhante, Centro Português, E. C. Pelotas, C.A. Bancário, G.A. Farroupilha e Country Club.
Foi vice-cônsul da República Italiana em Pelotas até a deflagração da II Guerra Mundial e, por seu trabalho em favor da Igreja Católica na cidade (no qual se destaca a construção da Catedral São Francisco de Paula), fora agraciado pelo Papa Pio XII com a medalha “Pro Ecclesia Pontífice”. Mais tarde foi condecorado com a Comenda da Ordem de São Silvestre – surgindo daí o seu título de comendador.
Tal como apetecia a uma boa parte de pelotenses da época, vinha para o Capão do Leão em busca de descanso nos verões e nos fins-de-semana. Era proprietário da Vila Santa Cecília, sítio localizado próximo ao entroncamento das estradas do Pavão e do Passo das Pedras. Seus filhos se criaram tomando banhos de açude e colhendo frutas no sítio. Henrique Loréa também era figura muito benquista na Vila do Capão do Leão, lugar que visitava freqüentemente. Porém, o que ele tem a ver com a criação do bairro Jardim América?

Reportemos, antes de qualquer coisa, ao ano de 1941. Pois bem, fora um ano particularmente problemático quanto às condições meteorológicas na cidade de Pelotas. Em suma, o ano “Grande Enchente”. Chuvas torrenciais ocasionaram o transbordamento dos arroios Santa Bárbara e Fragata, além de uma elevação anormal do nível do Canal São Gonçalo. Por toda a parte, várzeas e baixadas foram inundadas. No Porto não se chegava, a Vila Castilhos tornou-se pura calamidade, a Ilha do Pavão (que faz parte de nosso município) deixou de “existir” por alguns dias. Desabrigados, ricos e pobres, clamavam por ajuda e uma grande corrente de solidariedade formou-se. E nesta situação toda, o Sr. Henrique Loréa envolveu-se com afinco para amenizar os problemas. Depois de passado o pesadelo, ele ainda permaneceu comovido com o que vira naquele dramático ano. Comentava com os filhos que não presenciara nada igual em sua infância na zona rural da Itália. Da mente do imigrante italiano que muito lutara no Brasil começou a surgir a idéia de fazer algo diante de um problema grave e constante em Pelotas. Além do mais, a cidade crescia em termos populacionais a passos largos, pois começava o processo de um êxodo rural mais intenso na região. Se toda essa leva de novos moradores acabasse se estabelecendo nas mesmas várzeas e baixadas tão duramente castigadas pela enchente, a repetição do fenômeno de 1941 poderia ocasionar resultados ainda mais desastrosos. Se era o operário quem mais sofria com as enchentes, por que não criar uma área residencial popular com terrenos a preços acessíveis num local naturalmente imune à elevação das águas? Este foi seu objetivo.
Após estudar inúmeras possibilidades nos arredores de Pelotas, escolhera comprar uma grande área na zona da Várzea do Fragata de propriedade do pecuarista Jaime Costa, em 1948. Logo em seguida, através de sua firma “Comercial e Construtora América” iniciaram-se os preparativos para o loteamento da área. A planta do bairro ficou a cargo do arquiteto italiano Renato Salvini, conceituado profissional na projeção de bairros-jardim, que já tinha desenvolvido trabalhos no Uruguay (Montevidéu e Piriápolis), no Rio de Janeiro e em São Paulo (onde trabalhou para a Família Matarazzo).
Na época (início da década de 1950) a iniciativa de Henrique Loréa fora aplaudida pelo poder público e por alguns outros empreendedores. Contudo, houve críticas por parte de determinadas pessoas, que consideravam impossível que se fizesse um bairro estilo “jardim” naquele local. O projeto seguiu adiante e já em 1955 começaram a serem vendidos os primeiros lotes. Concomitantemente, também por iniciativa do Comendador Loréa, surgira o bairro Jardim Europa, num outro extremo da cidade. Apesar de tudo, o Comendador Henrique Loréa veio a falecer antes das obras nos dois “jardins” (Europa e América) serem concluídas. Isso se deu em 11 de Março de 1954, pouco antes da data em que iria ser homenageado pela Câmara de Comércio de Rio Grande.
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