sábado, 30 de junho de 2012

Acidente de Trem no Capão do Leão em 1968

No ano de 1968, na altura da linha férrea próximo à rua Manoel dos Santos Victória (rua da antiga telefônica/rua da SBS Engenharia), ocorreu violento acidente entre dois trens - um proveniente de Pedro Osório com vagões de carga, o outro de passageiros, que vinha na direção contrária. Estas são fotos que retratam os danos do acidente. Na foto de baixo, é possível observar um soldado da BM: o Sr. Gildo, hoje aposentado, morador à rua Teófilo Torres, conhecido popularmente como "Gildão".
Cortesia: Sr. Santos Sidnei Vieira (acervo pessoal)

Capa do Programa do 23o. Aniversário de Capão do Leão






Capa do Programa de 21o. Aniversário de Capão do Leão


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seara da Memória: uma mesa de doces


Trecho extraído de: SOARES, Fernando Manuel. Seara da Memória. Porto Alegre: tiragem independente, 1998.

“Vovó Maria Laura – era assim que gostava de ser chamada. Eu e o Laércio, mais broncos e desleixados vez ou outra esquecíamos o ‘vovó’ e emendávamos o regional ‘vó’ sem nenhum constrangimento. Ela não gostava, mas no seu amor de avó, tolerava com um sorriso no rosto. Mas houve uma vez em que o pronome de tratamento ‘Vovó’ foi exigido quase que de forma militar. O tio Fernando fez mil e uma recomendações. Toda a família nos passou uma longa oratória moralista sobre nossos deveres e a necessidade de sermos bem-educados. É que haveria a visita de uma amiga esnobe de nossa família, mulherzinha sem sal vinda do Rio de Janeiro – a capital federal. Naquela época, ‘capital federal’ ou ser da ‘capital federal’ equivaleria hoje, em paralelo aproximado, dizer que vem dos Estados Unidos e mora em Nova Iorque. Aquele sotaque conferia status a quem tinha e fatalmente era símbolo de certo ar de afetação. Não quero ser preconceituoso com os cariocas, pois tenho vários amigos de lá, amizades verdadeiras construídas em meus anos na companhia. Mas em minha mente infantil, Porto Alegre já parecia a Indochina, Rio de Janeiro era outro planeta.
Mas vamos ao que interessa. Era primavera e receberíamos a elegante senhorinha Lorena na chácara da família em Capão do Leão. A preparação à recepção já tinha tomado tempo dos moradores do sítio duas ou três semanas antes. Os adultos estavam eufóricos. A vó e os tios fizeram uma espécie de lista seleta de conhecidos que deveriam ser convidados (e poderiam estar) na recepção. Compromissos foram desmarcados e nós, eu, o Laércio e a Beatriz, como disse, preparados exaustivamente para o encontro, com advertências de toda ordem. A Beatriz era uma moçoila na ocasião e muito apegada à vó, conhecia aquelas frescuras. Eu e o Laércio, ao contrário, autênticos moleques, mas não mal-criados, achávamos tudo tedioso e sem sentido. O epíteto senhorinha soava em nossos ouvidos como um gracejo ridículo. Apesar de tudo, o bendito domingo da visita da senhorinha Lorena havia chegado. A vó tinha arrumado tudo, supervisionando atentamente o trabalho das empregadas. Havia uma belíssima mesa de doces e salgados especialmente enfeitada. As porcelanas da cristaleira foram colocadas com todo o fru-fru. Lencinhos, cortinas brancas novas, piso encerado – tudinho para receber aquela saracura de óculos!
Por volta das dez da manhã, os tios Fernando e Alberto já haviam trazido a perua, após o desembarque na estação. Ela adentrou na sala do sítio, a princípio muito simpática e sorridente, cumprimentando a todos. O Laércio com cara de bobo, todo empertigado, ficou envergonhado e esqueceu-se de cumprimentá-la. Coitado! O tio Alberto metia-lhes uns beliscões por trás da blusa bege, repreendendo-o. O blá-blá-blá seguiu-se até o almoço. A vó e os tios levaram a perua para conhecer o pomar da chácara. Lá foram eles percorrendo o laranjal. A perua só falava das viagens, das jóias, das férias na França, do filho recém-formado médico. No almoço não foi diferente. Assim seguiu-se até à tarde.
Aquelas recepções a pessoas de renome, digamos assim, eram comuns entre os mais remediados – aliás, para ser sincero, o que seria hoje classe média naquele tempo era ser considerado um magnata. Na chácara eu cresci assistindo e participando de muitas dessas reuniões. O que valia para mim é que, em termos alimentares, os dias assim sempre valiam a pena. Aquela mesa de doces, com uns nomes esquisitos, mas com sabores deliciosos, encantavam os olhos e o paladar. A vó era craque nisso! Lembro-me de um pavê (acho que era pavê) que ela fez com um licorado – é, não era licor, parecia com um e tinha o mesmo gosto – que me deixou tontinho e alegre. Os salgados também faziam sucesso. Vez ou outra havia aqueles patês importados, nem imagino de onde, mas que davam um tom de classe à mesa.
O quindim era um doce clássico e obrigatório, mas a vó chamava-o com outro nome. Havia pastas das mais diferentes – goiabada, marmelada, figada, pessegada – bem como doces em calda e a tradicional ambrosia. Bolos decorados do jeito da vó Maria Laura com calda ou uma espécie de mistura que deixava o mesmo com uma textura escura. Ela não gostava de merengue, por sinal. Para a criançada, ela gostava de nos entupir com rapaduras e cocadas. Era maravilhoso!” (p.31-35)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Seara da Memória

Nota: a Chácara do Fernando ou Chácara do Doutor Fernando já apareceu numa postagem anterior minha. Segundo minhas pesquisas, tal chácara estaria localizada na região da atual Rua Edmundo Peres, próximo à Corsan, podendo ser uma daquelas que estão hoje defronte a esta autarquia. Existe a possibilidade também de ser a mesma que hoje pertence à Família Kaiser e que se estende entre as ruas Edmundo Peres e Idílio Victória. Todavia, não posso afirmar com exatidão.

Trecho extraído de: SOARES, Fernando Manuel. Seara da Memória. Porto Alegre: tiragem independente, 1998.



“Eu nasci em 1940, e mesmo que queira, não conseguiria lembrar as visitas que meus pais faziam ao tio Fernando, de quem herdei o nome, e o gosto pelos doces da Vó Maria Laura. Capão do Leão parecia para mim algo misterioso. Meus primos caçoavam de mim que eu iria saborear sopa de pedra tal como o Malasartes. Eu jamais havia ido às pedreiras e quando fui com meu tio Alberto foi uma aventura inesquecível. Aquele ambiente parecia saído de um western. Pedras enormes, de aspecto colossal, máquinas que inspiravam medo em minha mente infantil. O Laércio, coitado, este não podia ir. Era o molecote da família, que choramingava com as mordidelas das formigas do quintal da vó. Eu, senhor de mim mesmo, era o menino de calças longas que acompanhava o tio Alberto em suas viagens e reuniões.

O Laércio era o primo das molecagens no sítio. Uma vez, eu, ele, mais outros meninos da vizinhança nos metemos em uma enrascada tremenda. Por pouco o tio Fernando não soube e escapamos de uma bela coça. Numa tarde, a nossa patota, armados todos de bonitos bodoques a procurar inocentes passarinhos nas árvores, encontramos um túnel nos fundos do sítio e iniciamos a explorá-lo. Ah, bonitas lembranças! Aquela meninada entrou naquele buraco escuro e curto, somente com a cara, a coragem e uma rústica lamparina de vela de algodão. E nos sumimos lá dentro. A tarde caía e não havia o mínimo indício de encontrarmos o fim, também não estávamos muito preocupados com o jantar. Quando encontramos o outro lado, foi uma festa juvenil. Logo em seguida, o Laércio sempre medroso apontava para uma velha choupana de madeira que se afigurava ameaçadora diante de nossos olhos. Tínhamos penetrado em outra propriedade e, esquivos e desconfiados, tentávamos saber que lugar era aquele. O entardecer já era avançado e divisávamos ao longe o lume do sítio, porém sabedores que estávamos em terra estrangeira. Nossa intenção era fugir dali, então principiamos a caminhar numa estreita vereda, quando surgiram três ou quatro ovelhinhas berrando desesperadas. Achamos graça, desconversamos. Novamente, o Laércio (sempre o Laércio!) era o protagonista e assustado apontava para a figura que vinha atrás do gulliveriano rebanho: o velho Macedo. O velho Macedo era o terror da criançada do Capão do Leão. Falava pouco, tinha a fama de mal-humorado e dizem (risos) que devorava os moleques que invadiam sua chácara. Tudo invenção de menino, com a anuência cúmplice dos adultos. Porém, naquele momento não éramos rapazes suficientemente estudados para diferenciar pau de pedra. Homem de Deus! Aquilo foi uma correria danada. No meio do caminho, havia umas tunas e aquela gurizada não queria saber de mais nada, e foi pulando por cima, levando consigo espinhos nas pernas e nos braços. As interjeições eram as mais engraçadas possíveis. Em seguida, teve moleque que perdeu sapatos, sujou-se no meio do banhado, foi perseguido por cachorro...foram quinze minutos tremendamente excitantes. Do velho Macedo, quando nos demos conta, não tínhamos sequer notícia. Todavia, o Laércio colocava-nos em pânico, gritando esbaforido que o velho estava chegando. Quando topamos com a paineira de trás do sítio, enfim podemos descansar. Para ludibriar nossos tutores e escapar da tão ameaçadora reprimenda com vara de marmelo, uns e outros se auxiliavam, tirando espinhos aqui e acolá, banhando os pés na velha cacimba, para camuflar os sinais de nossa culpa. O Laércio estava imensamente transtornado e esqueceu-se de passar a mão no próprio cabelo. Como um adorno burlesco, o pequenino tinha uma bola de barro atrás da orelha esquerda e assim permanecera com ela até o dia seguinte. O Roderico, garoto aloirado de muitas sardas no nariz, este sim foi descoberto e ficamos sabendo que seu pai aplicou-lhe violenta surra.” (p. 9-13)

domingo, 10 de junho de 2012

Esclarecimentos importantes

Assim como o chá das cinco do Chapeleiro Louco de "Alice no País das Maravilhas" é totalmente sem sentido, permaneço pasmo com algumas colocações que fazem a este blog sem sequer verificar a veracidade das informações. Alguns esclarecimentos são necessários:
  • Este blog é pessoal e amador;
  • Este blog não é custeado por nenhuma fonte financeira pública ou privada;
  • Este blog é de minha inteira responsabilidade;
  • Este blog não está ligado a qualquer fundação, associação, organização ou similar;
  • A maioria das postagens é resultado de minhas pesquisas pessoais.
Não consigo entender como elegem meu blog como instrumento de A ou B, dado que faço ele praticamente sozinho. O máximo que parte de terceiros são doações, relatos, indicações, etc. Cada um tem o direito de entender as coisas como quiser, mas, por favor, procurem a verdade para um melhor juízo dos fatos. 
Agradeço os sempre fiéis leitores do blog!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Relato histórico sobre a Pedreira do Cerro do Estado em seus primórdios

Aspecto da Pedreira em 2009

Nota: convém salientar ao leitor que extraí este trecho de uma publicação política de esquerda dos anos 60, por isso era normal eles darem um tratamento nas expressões, tornando-as mais legíveis. Por isso, é bem provável que o entrevistado tenha se utilizado de outras palavras, mas que acabaram sendo polidas na redação final.
A entrevista em si trata mais dos problemas dos estivadores em Santos, São Paulo. Todavia, a preciosidade consiste em que o italiano entrevistado trabalhou na Pedreira do Capão do Leão em seu início. Fantástico!

Extraído de: CADERNOS DO CENTRO POPULAR DE CULTURA. Gráfica Independente, São Paulo, março 1966, p. 12-14.

“José Maria Vitola nasceu em Nápoles, Itália, em 1881, migrou para o Brasil em 1910. De profissão canteiro, veio para trabalhar nas obras da Barra do Porto do Rio Grande do Sul, contratado pela empresa francesa responsável pelo projeto. (...) A seguir, transcrevemos a entrevista concedida por Vitola ao nosso camarada Pinhão Arruda, recentemente em Santos. (...)

Arruda: O camarada veio para o Brasil para trabalhar no porto de Rio Grande?
Vitola: Eu queria ir para Buenos Aires, onde lá tinha familiares envolvidos com comércio de tintas. Porém antes já tinha exercido o ofício de canteiro na Itália. Trabalhei também no porto de Alexandria, Egito britânico. Mas não queria saber de trabalhar em portos. Não vim para trabalhar no porto de Rio Grande. Foi a possibilidade de juntar certo montante que me atraiu para desembarcar no Brasil. À época, a obra necessitava dos mais diferentes tipos de artífices. Esperava ser empregado na construção, mas virei canteiro na pedreira de Monte Bonito.
Desembarquei no porto de Rio Grande sem conhecer nada nem ninguém.

Arruda: O camarada iniciou no movimento operário neste ofício?
Vitola: Não foi bem assim. Eu não conhecia nada. Não fiquei muito tempo lá. Precisavam de mais gente na pedreira do Capão do Leão. Fui transferido rápido. As obras atrasaram muito. Havia muito homem que não conhecia o ofício. Quem conhecia ali, a maioria era italiano. Fizeram mal os planejamentos tanto das obras da barra, do porto e da exploração das pedreiras de Monte Bonito e Capão do Leão. Os chefes não se entendiam, ocorria seguidamente acidentes e as autoridades brasileiras tinham rivalidade com a francesada. Os jornais alardeavam os problemas e a companhia arrastava os trabalhos até não poder mais. Não se tinha idéia na época a dimensão das obras pretendidas. O operário pagava pelo mau humor e pela cobrança dos patrões. Contratavam gente num dia e uma semana depois mais da metade já tinha ido embora. Por volta de 12, a coisa engrenou. Daí começou a insatisfação da massa proletária local: mal paga e mal assistida. Companheiro meu morreu por ter a perna esmagada e não ser atendido. O batente era pesado e longo. Teve época que proibiram os domingos de folga. Eram injustos também. Esperavam dos empregados cumprimento de prazos, mas atrasavam pagamentos. E o inverno daquela terra era horrível, muito úmido, coisa que não via na Itália. Dividia o alojamento com mais oito: dois italianos como eu, um russo e os demais brasileiros. A ração era frugal e a fuga para os canteiros era a aguardente – causa de muitos conflitos e brigas. Em 14, a pedreira do Capão do Leão se tornou a majoritária na expedição de pedras para as obras da barra. Daí a coisa melhorou um pouco. Mas já tínhamos o sindicato. Coisa muito boa, sabe. A população local de Pelotas nos apoiava.

Arruda: Como era o quotidiano dos operários?
Vitola: Acordávamos as cinco e por volta das sete iniciavam-se os ofícios. Os brasileiros tinham por hábito fazer o pequeno almoço às nove. Onze horas era outro intervalo. Porém, ao retornar, o trabalho durava até mais que o crepúsculo. O sábado quase sempre era dia de trabalho até tarde também. Em 13, os domingos também eram quase todos preenchidos. A pedreira foi escavada numa área de muito mato cerrado. À noite, os sons das feras nos assustavam.

Arruda: Como o camarada iniciou no sindicato?
Vitola: Eu tinha conhecido os anarquistas em Roma. Quando vim para o Brasil encontrei uns anarcos espanhóis. Integrei-me ao sindicato porque não havia outra saída. Conseguimos unir os canteiros da região.

Arruda: Qual sindicato?
Vitola: Sindicato dos Canteiros.

Arruda: Quais eram as suas principais bandeiras de luta?
Vitola: Inicialmente, a turma brigava por causa do atraso de pagamentos e por causa dos acidentes freqüentes. Em 16, chegamos a organizar uma barricada em Pelotas, mas houveram vários demitidos. O sindicato sabia que a demissão era algo que atormentava os operários e os impedia de organizar-se. O jeito era organizar movimentos de paralisação geral e para os “fura-greves” era o cacête mesmo. Não podíamos deixar o movimento ser prejudicado. Eu mesmo participei de uma confusão danada. Seis camaradas não aderiram à greve e os impedimos de trabalhar. Teve socos e pontapés. Daí aparecia a polícia e todos se dispersavam. A francesada nos odiava. Em 17, mais da metade dos que estavam no início da obra, não estava mais empregado. Mas eram obrigados a nos recontratar. Faltava pessoal e os salários que eles pagavam não eram atrativos para ninguém.

Arruda: Eram comuns confrontos com a polícia?
Vitola: Mais comuns eram os confrontos com os “fura-greves”. A polícia intervia para restaurar a ordem pública. É que a companhia fazia o seguinte: aliciava um grupo de operários mais suscetíveis de retornar ao trabalho, pois muitos eram miseráveis, com a promessa de um abono na ocasião. Além disso, à época, logo depois que estourou as coisas na Rússia, chamar grevista de baderneiro era a mesma coisa. Mas mesmo que alguns voltassem ao trabalho, a companhia tinha problemas, pois alguns do trabalho especializado eram insubstituíveis. Empregaram um castelhano como foguista e o sujeito não sabia lidar com o ofício e teve um acidente horrível: a caldeira explodiu e ele ficou com o rosto desfigurado. Além disso, muitos postos de trabalho ficavam inoperantes, o que dificultava todos os planejamentos de produção da companhia.
Todavia, a polícia também era um problema. Como alguns eram suspeitos de agitação política, bastava qualquer movimento mais brusco e a guarda acionava o capitão do posto. Isso enfraqueceu o movimento, pois se agia com violência desmedida em alguns casos. O Giusepe Borda foi morto porque invadiu o escritório da companhia e ameaçou o diretor da companhia com um cinzel. Aquilo marcou profundamente os mineiros. O Pepe era pessoa serena e tenaz e estava reclamando o roubo de suas ferramentas. Fora uma grande revolta entre todos.
(...)

Arruda: quando o camarada veio parar no Porto de Santos?
Vitola: (...) vim ainda em 27 para cá, depois de ter passado quatro anos em São Paulo e mais quatro anos antes em Porto Alegre. Saí do companhia em 19, quando houve seu fechamento. (...) Alguns voltaram para a Itália, lembro do Lunghi, do Mora e do Inse, outros eu não sei. (...)

sábado, 2 de junho de 2012

Obrigado, leitores do blog!


 No dia 31 de Maio, o blog "Capão do Leão História & Cultura" completou seis anos na web. Deixei passar a data, pois também estava na expectativa de uma importante marca que aguardava com ansiedade nos último dias: 50.000 acessos! Hoje, em 02 de Junho de 2012, às 19h15min. da noite o blog atingiu esta importante marca, desde que adotei o sistema Sparkline de contagem de acessos em Maio de 2010. 
Agradeço, sinceramente, todos os leitores e visitantes do blog, curiosos, pesquisadores, professores, estudantes, jornalistas, historiadores, etc. Aqueles que contribuem, contribuíram, opinam, mandam material, sugestionam, etc. 
Faço menção especial ao amigo Arthur Victória, do blog História do Capão do Leão, que através de seu projeto anterior, foi o inspirador para que eu passasse a usar esta importante ferramente midiática, que possibilitou que as informações aqui postadas nestes seis anos tornassem-se de domínio público.
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