segunda-feira, 11 de maio de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 24


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

461. Salido

A linhagem provém de Nuño Salido, cavaleiro de Castela no século XIII.

462. Bahamonde

A linhagem tem origem no infante Bahamonde, que viveu no período do reinado de Ramiro II de Leão (de 931 a 951). Seu primitivo solar foi em Lugo, na Galícia.

463. Zatico

A linhagem tem origem em Pero Perez Zatico, nobre guerreiro da década de 1230, que tomou parte nas campanhas de Reconquista no sul da península. No reinado de Afonso X de Castela (de 1252 a 1284), foi agraciado com uma herdade em Baeza, na Andaluzia.

464. Cerezo

A linhagem tem origem em Jáen, Andaluzia, da qual foram regedores Diego Cerezo e, em seguida, seu filho, Juan Cerezo, no século XIII. Sancho Martínez Cerezo, cavaleiro da mesnada de Fernando III de Castela (reinado de 1217 a 1252), foi também fidalgo terratenente na Andaluzia.

465. Lechuga

A linhagem tem origem com Juan Alonso Lechuga, alcaide de Baeza, na Andaluzia, no ano de 1393. Era descendente da família Dávalos.

466. Ceron

A linhagem tem origem em Martín Fernandez Ceron, alcaide-mór de Sevilha a partir de 1391, que foi também senhor da Torre de Guadiamar e senhor de um morgado amplo na Andaluzia.

467. Volante

A linhagem tem origem em Juan Ruiz Volante, criado-mór do rei Afonso XI de Castela (reinado de 1312 a 1350). Seu filho, Gonzalo Ruiz Volante foi limosnero mayor de Henrique II de Castela (reinado de 1369 a 1379) e alcaide dos estaleiros de Sevilha, na Andaluzia.

468. Porcel

A linhagem é basca por nascimento, sendo porcel a denominação do javali nesta região. Remonta a Bernal Porcel, cavaleiro documentado ao longo da década de 1420, nas hostes de Aragão.

469. Miramonte

Linhagem com origem na Andaluzia.

470. Eguino

Linhagem com origem na Andaluzia.

471. Navarrete

A linhagem tem origem em La Rioja, e remete a Afonso de Navarrete, o "Dentuço", que serviu a Carlos I da Espanha (reinado de 1516 a 1556). Seu neto, Afonso de Navarrete (obs.: sim, homônimo), foi mestre-de-campo do exército espanhol na época de Felipe II (reinado de 1556 a 1598), sendo também integrante da Ordem de Santiago e alcaide do castelo de Porcuna. Os Navarrete ocuparam historicamente diversas funções importantes no Império dos Habsburgos, inclusive ramais que se estabeleceram na Polônia, Reino de Nápoles e América.

472. Amescua

Linhagem muito antiga, oriunda do território de Aragão, quando este era ainda parte do Reino de Pamplona. O sobrenome é percebido desde o século IX.

473. Arbazuza

Linhagem também muito antiga, oriunda do Reino de Pamplona, documentada com solar próprio desde meados do século IX.

474. Pizaño

A linhagem espanhola tem origem na família genovesa dos Pisagno, que passou à Península Ibérica no reinado de Carlos I da Espanha (de 1516 a 1556).

475. Zacarias ou Zacarias

A linhagem tem origem em Micer Benedicto Zacarías, oriundo de Gênova, que foi almirante-mór de Castela no reinado de Sancho IV (de 1284 a 1295). Por serviços prestados, recebeu o senhorio de Puerto de Santa María, na Andaluzia.

476. Pecha

A linhagem resulta de uma castelhanização do nome da família aristocrática italiana Pechi, originária da cidade de Siena, na Toscana. O primeiro deste tronco na Península Ibérica foi Fernán Rodríguez Pecha, camareiro-mór de Afonso XI de Castela (reinado de 1312 a 1350), que se casou com Elvira Martínez, camareira da rainha Dona Maria de Portugal.

477. Lecca

A linhagem é oriunda da nobre casa italiana dos Colona. Na Espanha, inicia-se com Juan Paulo de Lecca, fidalgo migrado no século XIV e que procedia da Ilha da Córsega. Espalhou-se a linhagem e suas ramais principalmente pela Andaluzia.

478. Martel

A primeira linhagem tem origem na Galícia e tem como fundador Gonzalo Martel, mestre da Ordem de Santiago em 1284. Alcançou fidalguia junto à Coroa de Castela.

479. Martel ou Marteli

A segunda linhagem não tem relação com a primeira, sendo o caso de homônimos. Este tronco tem origem na família dos Marteli de Florença e passou a Sevilha durante o reinado de Juan I de Castela (de 1379 a 1390). 

480. Acciavoli

Linhagem com origem na Toscana, Itália, e que passou à Península Ibérica durante a Baixa Idade Média.


Sobrenome Nabais


"NABAIS - Sobrenome português toponímico. Vem de 'nabal', isto é, plantação de nabos. Variante: NABAES.

NABO - Pode se referir ao cultivador de nabos, bem como ser uma metáfora para 'homem baixo e atarracado."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 01 de Outubro de 1993, pág. 02

Sobrenome Gralha


"GRALHA - Primitivamente uma alcunha. A origem do sobrenome remete a uma localidade na vila de Chaves, Portugal."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 04 de Junho de 1992, pág. 02

Sobrenome Canet


"CANET - Sobrenome com origem na Catalunha, Espanha. É um toponímico. Vem do latim 'canetus', canavial, talo de planta. Também é sobrenome francês, igualmente toponímico, com origem no sul do antigo reino medieval da França."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 03 de Dezembro de 1990, pág. 02

Descoberta arqueológica na Ilha do Cervo Branco


"Lemos na Provincia de S. Paulo a seguinte noticia de uma descoberta archeologica:

'Acaba de se descobrir na Ilha do cervo branco, fazenda situada no municipio de Dous Corregos, a sepultura de um bugre. Os ossos estavam á profundidade de 10 palmos e sob uma estiva de madeira. Junto a esses ossos foram encontrados: uma faca de 2 1/2 palmos de comprimento e cerca de 2 pollegadas de largura, bem conservada e envolta em casca de guaimbé; um rosario de ossos e caramujos; um machado bem acondicionado; uma serra pequena e grande quantidade de flechas.

Os ossos do indio são agigantados. A sepultura dava indicios de ter sido collocado assentado o cadaver.

Na mesma fazenda ha muitas outras sepulturas a descobrir e a archeologia muito terá a lucrar, visto como essas sepulturas são muito antigas e devem encerrar muitas preciosidades."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 02 de Abril de 1887, pág. 01, col. 05
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