sábado, 11 de abril de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 04


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

61. Urries

A linhagem tem origem em Aragão.

62. Garci-Jimenez

A linhagem remonta ao século VIII, num personagem homônimo lendário do condado de Sobrarbe. 

63. Aznar Mitarra

A linhagem tem origem em Aznar Mitarra, conde de Aragão na época do rei García Iñiguez de Pamplona (reinou de 851 a 882). A ascendência de Aznar Mitarra tem parentesco tanto com o ducado da Aquitânia, quanto com o ducado da Cantábria.

64. Iñigo Arista

A linhagem tem origem em Iñigo Arista (faleceu em 851), rei de Pamplona e Sobrarbe, e também conde de Bigorra.

65. Mendoza

A linhagem tem origem na localidade de Mendoza, na província de Álava, e seu fundador foi Iñigo Lopez (falecido em 1076), senhor de Biscaia e lugar-tenente das aldeias de Nájera e Durango.

66. Mendoza de la Vega

A linhagem inicia-se com Diego Hurtado de Mendoza y de la Vega (1461-1531), que foi o duque do Infantado, e também marquês de Santillana, conde de Saldaña e conde de Manzanares, dentre outros títulos.

67. Abella

A linhagem tem origem em Ramon de Abella, militar catalão que participou da conquista de Palma na Andaluzia em 1241.

68. Abella

A segunda linhagem tem origem em Bernardo de Abella, natural de Gerona, que particpou das conquistas de Valência, Denia, Jabea, Calpe e outras localidades valencianas, na época do rei Jaime I de Aragão (soberano de 1213 a 1276).

69. Abella

A terceira linhagem tem origem em Pedro de Abella, também da corte do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), que participou do sítio de Játiva, em Valência no ano de 1240.

70. Abella

A quarta linhagem tem origem no fidalgo Juan de Abella, que também esteve envolvido no processo de conquista do Reino de Valência por Aragão no século XIII.

71. Abelló

A linhagem tem origem num cavaleiro francês conhecido por Guillaume de Abelló que serviu ao rei Jaime I de Aragão, em meados do século XIII.

72. Ager

Berenguer de Ager, natural de Ribagorza, cavaleiro que participou da conquista de Valência no século XIII a serviço do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), recebeu o senhorio do povoado de Gibert, inaugurando assim a linhagem.

73. Agramunt

O cavaleiro Jaime de Agramunt, oriundo da França, esteve a serviço do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), quando das campanhas de conquista do Reino de Valência. 

74. Agramunt

A segunda linhagem tem origem em Sangüesa, em Navarra, onde também foi seu primevo solar.

75. Aguas

A linhagem tem origem em Miguel de Aguas, natural de Alagon, que combateu nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

76. Agüero

A linhagem tem origem em García de Agüero, porta-estandarte da tropa de Hugo de Folcalquer, militar castelhano natural de Amposta, que esteve a serviço do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Por ter se destacado durante o sítio de Játiva (1240), García de Agüero recebeu título de fidalguia e foi considerado o iniciador da linhagem.

77. Aguilar

Linhagem com origem numa família de rico-homens da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), da qual se constituíram três importantes ramais: a de Pedro Garcez de Aguilar, cavaleiro da Ordem de Calatrava e senhor de Alcañiz de la Frontera; a de Garci Perez de Aguilar, senhor de Roda de la Ribera de Jalon; e por fim, a de Afonso de Aguilar, marechal do rei Fernando III de Castela (reinou de 1217 a 1252), tendo se destacado nas campanhas da conquista da Múrcia.

78. Aguilera 

A linhagem tem origem na província de Soria, em Castela.

79. Aguilar

A segunda linhagem tem origem em Arnaldo de Aguilar e teve seu primeiro solar estabelecido na Catalunha. Arnaldo de Aguilar foi cavaleiro a serviço de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) durante a conquista do Reino de Valência.

80. Aguiló ou Aguilon

A linhagem tem origem num cavaleiro denominado Roberto Aguiló que, em 1129, recebeu Tarragona como feudo por serviços prestados ao conde de Barcelona. Um de seus descendentes, Guillermo Aguiló, um século mais tarde, daria origem a uma importante ramal deste tronco em terras valencianas.


Sobrenome Mengo


"MENGO ou MINGO - Sobrenome português patronímico do nome masculino Domingos."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 10 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Gajo


"GAJO - O mesmo que finório. É um metanímico. Provém de 'caló' ou 'gachó' - forma em que eram conhecidos os ciganos na Idade Média na Península Ibérica."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 18 de Dezembro de 1991, pág. 02

Sobrenome Brandão


"BRANDÃO - Do germânico 'Brandian', passando pelo latim medieval 'Brandanus'. Outros originam-se de 'Brandon', em francês. Vulgarizou-se o nome de São Brandano, um santo escocês.

É sobrenome de família antiga, originária da Normandia. Fernão Brandon acompanhou D. Henrique de Borgonha para a conquista de Portugal, no século XII. Outra ramal procede da Inglaterra, tendo como ascendente Duarte de Brandão, estabelecido em Portugal no século XV. Em francês, Brandon significa tocha; vela grande de cera, facho.

É nome de ilha, no estado do Rio de Janeiro.

Personalidades: Diogo Brandão, poeta português, falecido em 1529, um dos melhores do Cancioneiro; Francisco Jê Acaiaba de Montezuma, cujo nome era Francisco Gomes Brandão, político do Segundo Reinado, no Brasil; Frei Antônio Brandão, historiador e religioso português (1584-1637); Frei Caetano Brandão, bispo do Pará e arcebispo de Braga (1740-1895); Frei Francisco Brandão, cronista-mór do Reino de Portugal (1601-1680); Maria Joaquina Doroteia de Seixas Brandão, a Marília de Dirceu, imortalizada por Tomás Antônio Gonzaga (1767-1853); Raul Brandão, escritor português (1867-1936)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 15 de Outubro de 1990, pág. 04

José Victorino da Rocha


"A 3 do corrente, falleceu na cidade de S. Gabriel o major José Victorino da Rocha, em quem a causa da Republica contava um leal servidor.

O respeitavel ancião era chefe de numerosa familia, na qual temos companheiros dedicados.

Tendo militado com sinceridade nos partidos da monarchia, o digno cidadão reconheceu mais tarde que para bem servir a Patria devia servir a Republica.

Os nossos collegas da Revista Gabrielense assim nos transmittem a contristadora noticia:

'Depois de prolongado martyrio de molestia intestinal, falleceu no dia 3, ás 4 horas da tarde, o respeitavel ancião sr. major J. Victorino da Rocha, filho d'esta provincia, com 75 annos de idade.

No dia 30 de novembro ultimo completou 46 annos de casado com d. Rita Guihermina de Figueiredo Rocha.

Na sua mocidade servio á causa do imperio, na revolução do Rio Grande, e recebeu graves ferimentos; depois foi extrenuo defensor da idéa republicana.

No combate de Curuzú - a 3 de janeiro de 1866 - achando-se no Paraguay, onde seus negocios o levaram, entrou espontaneamente em fogo, portando-se com bravura, pelo que o governo deu-lhe o habito do Cruzeiro.

Foi consagrado até ao extremo á familia; deixa oito filhos creados e em boa posição, pois um é capitão-tenente da armada, um engenheiro civil, um engenheiro militar e um já quasi a receber o gráo de doutor em medicina.

Deixou testamento, que foi hontem aberto. Legou a terça a sua mulher e ás suas duas filhas dd. Rita Valladão e Henriqueta Rocha, ambas viuvas.

Nomeiou seus testamenteiros: 1o sua viuva, 2o seu filho major J. Victorino Rocha, 3o seu filho capitão-tenente Rodrigo José da Rocha.

Uma guarda de honra do 4o. batalhão, ao mando do sr. capitão fiscal José Geraldo Gomes, prestou ao finado as ultimas homenagens, dando á parte da igreja as descargas do estylo.

Á sua desolada familia os nossos pezames.

- Enviamos as expressões do nosso pezar ao co-religionario J. Victorino da Rocha Filho."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 14 de Dezembro de 1886, pág. 01, col. 03
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