sexta-feira, 26 de junho de 2020

Moradores de Pelotas entre 1870 e 1874


Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.

Periódicos consultados para este período: O Constitucional (Porto Alegre/RS); Relatorios dos Presidentes das Provincias Brasileiras; O Maçon (Porto Alegre/RS); Jornal do Commercio (Pelotas/RS); Diario de Pernambuco (Recife/PE); Jornal do Commercio (Rio de Janeiro/RJ);

1870

Antero Leivas, boticário.

Antonio Joaquim Dias, proprietário do Jornal do Commercio.

Antonio José Rodrigues Pereira, professor para o sexo masculino contratado pelo governo provincial.

Antonio Rodrigues de Sequeira, português, natural de Vouzella, distrito de Viseu. 

Bernardina Manuela de Jesus, moradora.

Caetano Seve Navarro, morador.

Carlos André Laquintinie, professor para o sexo masculino contratado pelo governo provincial.

Domingos de Castro Antiqueira Junior, empreiteiro responsável pela construção da ponte sobre o arroio Grande.

Felisbina da Silva Antunes, proprietária.

Flavia Cerqueira, moradora, viúva de José Maria de Cerqueira e filha de José Maria Rodrigues.

Francisco Vieira Braga, coronel, proprietário.

Gertrudes Rodarte de Sá, moradora.

Helena Adelaide de Oliveira, professora para o sexo feminino contratada pelo governo provincial.

Henrique Frederico Wetzel, alemão, marceneiro, carpinteiro e desenhista técnico estabelecido à rua de São Miguel n.13.

Hermelinda da Silva Braga, moradora.

Ignacia Amelia de Vasconcellos, moradora.

João de Sá Magalhães Junior, morador.

João Jacintho de Mendonça e Silva, capitão quartel-mestre do comando superior da Guarda Nacional de Pelotas.

Joaquim José da Cruz, morador.

José Antonio de Campos, tenente-coronel, proprietário.

José da Costa Siqueira, morador; membro da Irmandade do Espírito Santo.

José de Seixas, professor para o sexo masculino contratado pelo governo provincial.

José Francisco Duarte, comerciante de terra romana estabelecido à rua dos Voluntários n.29.

José Pinto de Madureira, secretário da sociedade Lyra Pelotense (recreativa).

Luiza Rodarte da Cruz, moradora.

Manoel Luiz Pereira, patrão e dono do iate Pacifico.

Manoel R. Valladares, morador; membro da Irmandade do Espírito Santo.

Maria Rache, moradora.

Pedro Garcia, morador.

Pedro Ignacio Fernandes, vereador.

Seraphim dos Santos & Bernardina dos Santos, moradores no Passo do Retiro.

Seraphina de Vasconcellos Leite, moradora.

Vicente Ferreira Lopes, professor titular da 2a. aula do sexo masculino do 1o. distrito da cidade de Pelotas.

1871

Alexandre de Mendonça, proprietário.

Antonio da Costa Guimarães, vigário-geral.

Boaventura Luiz Pereira da Silva, proprietário e residente no distrito do Boqueirão, eleitor do Partido Conservador.

Democrata Garcia Dias, morador.

Israel Soares da Silva Paiva, tenente-coronel do 5o. Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional (em substituição ao tenente-coronel Domingos Soares de Paiva).

João Baptista Domingues, vigário-substituto.

João M. Rabello, português, padre.

João Simões Lopes, coronel; 1o. vice-presidente da província do Rio Grande do Sul em 1871.

Joaquim Cachoeira, proprietário.

Joaquim Francisco de Oliveira, morador, pai de Pedro Rodrigues de Oliveira, comerciante assentado em Recife.

Joaquim Jacintho de Mendonça, proprietário; deputado provincial.

Joaquim Rodrigues Tavares, oficial de justiça.

José Gonçalves Lopes, charqueador.

Noé Machado & Maria José Machado, ele era proprietário de um comércio de venda de fumo.

Prudencio José da Silva, delegado de polícia.

Raphael Bento Rodrigues, oficial de justiça.

1872

Adriano José de Mello, eleitor da paróquia de São Francisco de Paula de Pelotas.

Albino da Silva Fagundes, eleitor da paróquia de Santo Antônio da Boa Vista.

Alexandre Canepa, padre; eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Consolação do Boquête.

Alexandre Moura, morador.

Angelo Cassapi, italiano, morador.

Angenor [sic] Vieira da Cunha, morador; filho de Joaquim Vieira da Cunha.

Antonio Candido da Silva Job, subdelegado de polícia do 1o. distrito; oficial da Ordem da Rosa em 1873.

Antonio Gomes de Amorim, segundo-sargento da 6a. companhia do 5o. Batalhão de Infantaria.

Antonio Joaquim da Rosa, morador.

Antonio José de Azevedo Machado, eleitor da paróquia de Santo Antônio da Boa Vista.

Antonio José de Azevedo Machado Filho, major-ajudante-de-ordens da Guarda Nacional.

Antonio José de Oliveira Castro, charqueador; nasceu em 1785 e faleceu em 1873.

Antonio Mancio Ribeiro, estancieiro, deputado provincial.

Antonio Raphael dos Anjos, eleitor da paróquia de Santo Antônio da Boa Vista.

Baronesa de São José, moradora, falecida em 1872 com residência na cidade.

Benjamin Cordeiro, vice-cônsul dos Estados Unidos da América; filho de Domingos Rodrigues Cordeiro.

Bernardino Braulio de Almeida, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão.

Bernardino José Coelho, primeiro-conferente da Alfândega.

Bueno Martins, morador.

Candido Barbosa de Menezes, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Consolação do Boquête.

Christina Soares de Carvalho, proprietária; era dona de escravos.

Cyrillo Jacintho de Medeiros, soldado da Guarda Nacional.

Domingos Francisco dos Anjos, vulgo Mingote Fragata, tenente-coronel e proprietário.

Domingos Galerio, padre; eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão.

Domingos Rodrigues Cordeiro, empreiteiro.

Emilio Valentim Barrios, morador.

Estevão Caetano Vignoli, morador nas Pontas de Santa Bárbara.

Ezequiel Soares da Porciuncula, juiz de paz da paróquia principal; eleitor da paróquia de São Francisco de Paula de Pelotas.

Francisco Antunes Guimarães, Guarda Nacional.

Francisco Bandeira (ou Bandiera), italiano, mascate morador de Pelotas, mas com vendas em toda a região.

Francisco de Paula Lima, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Consolação do Boquête.

Francisco José das Neves, tabelião.

Francisco Manoel da Silva, preso; era negro.

Francisco Nunes de Souza, major-ajudante-de-ordens da Guarda Nacional.

Francisco Salles, proprietário; era dono de escravos.

Galdino Barbosa de Vasconcellos, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão.

Gaspar José Freire Maciel, major, proprietário; era dono de escravos.

Guilherme Pereira Dias da Cunha, padre.

Heliodoro de Azevedo Souza Filho, eleitor da paróquia de São Francisco de Paula de Pelotas.

Hipolito de Araujo Castro Ramalho, proprietário.

Ismael Rodrigo de Carvalho, tabelião.

João Barradas, preso.

João Benjamin, francês, dono de uma casa de negócio no Capão do Leão.

João Borges, pescador no São Gonçalo.

João de Souza Leite, morador.

João Dias de Castro, morador.

João Faustino Barbosa, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Consolação do Boquête.

João Francisco da Costa, alferes de cavalaria.

João Reúno, capataz da charqueada Assumpção.

João Thomaz Farinha, proprietário; era dono de escravos.

Joaquim José da Silva, capitão, comandante da 5a. companhia do 5o. Batalhão de Infantaria da cidade de Pelotas.

Joaquim Lourenço Ferreira, proprietário.

Joaquim Marques Lisboa, proprietário.

Joaquim Vieira da Cunha, proprietário.

Jorge Milford, inglês, morador.

José Alexandre Pereira Codeço, primeiro-conferente da Alfândega.

José Gomes Rodrigues, morador.

José Jorge de Carvalhal, eleitor da paróquia de São Francisco de Paula de Pelotas; juiz municipal de órfãos.

José Julio Teixeira, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão.

José Maria da Rosa, uruguaio, morador.

José Maria Rebello Almeida Albuquerque de Asurára, padre-coadjutor.

José Pereira Parafita Junior, professor-adjunto da 2a. aula do sexo masculino da cidade.

José Thomaz Leitão, proprietário de casas de aluguel.

José Vieira Pimenta, português, comendador do Império, Vice-Cônsul de Portugal.

José Zeferino Torres, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Consolação do Boquête.

Junio Bruto Cassio de Almeida, eleitor da paróquia de Santo Antônio da Boa Vista.

Leonor Lopes de Miranda, proprietária; era dona de escravos.

Luiz José da Silveira, mestre do iate Trindade - linha lacustre entre Pelotas e Porto Alegre.

Luiz Regoli, italiano, mascate morador de Pelotas, mas com vendas em toda a região.

Manoel de Carvalho e Abreu, major-ajudante-de-ordens da cavalaria da Guarda Nacional.

Manoel Francisco Moreira, proprietário; era dono de escravos.

Manoel José Alves de Castro, proprietário; era dono de escravos.

Margarida Marques Lisboa, moradora; filha de Joaquim Marques Lisboa.

Maria da Conceição Fróes, proprietária; era dona de escravos.

Mariano Gisensk (ou Gisinsk), polonês, padre da paróquia de Santo Antônio da Boa Vista.

Miguel Cardoso de Souza, Guarda Nacional.

Neuhaus, alemão, morador.

Pacifico Antonio da Silva, proprietário.

Pedro Cordeiro de Paula, praça da polícia local, natural de Camaquã, 20 anos, era amasiado com uma escrava de João Bazilio (residente em Piratini) de nome Felicidade que morava numa palhoça à margem direita do arroio de Santa Bárbara.

Theodolindo Farinha, proprietário; era dono de escravos.

Venancio Ferreira da Silva, administrador da Mesa de Rendas Gerais.

Vicente Simões Lopes, alferes da 2a. companhia do 5o. Batalhão de Infantaria.

Zeferino José Soares, eleitor da paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão.

1873

Antonio José de Azevedo Machado Filho, major-ajudante-de-ordens do comando da Guarda Nacional.

Antonio José Rodrigues Pereira, professor; morava na esquina das ruas de Santo Antônio e Yatahy.

Antonio Lopes dos Santos, alferes; secretário do comando superior da Guarda Nacional em Pelotas.

Antonio Lopes Falcão, morador.

Antonio Martins Sanches, patrão do iate Izolina.

Antonio Rodrigues Cordeiro Junior, alferes.

Antonio Rodrigues Mascarenhas, empregado do iate Izolina.

Arthur de Lara Ulrich, proprietário do Jornal do Commercio.

Augusto Francisco de Lima, empregado da firma de Ernesto José Lins (comerciante em Rio Grande), porém morador em Pelotas por razão não especificada.

Barão da Graça, proprietário; era dono de escravos.

Benno Heydell, alemão, professor particular para o sexo masculino, atendendo na Picada Bom Jesus, colônia de São Lourenço, termo de Pelotas.

Candido Simplício, alforriado.

Carlos F. Natusch, alemão, membro da Comissão para agenciar donativos para as infelizes victimas das innundações do mar Baltico.

Cypriano Mascarenhas, morador.

Domingos Leite Marinho, morador.

Eduardo Siqueira, farmacêutico.

Estevão Tenorios, uruguaio, cordoeiro.

Felisberto Ignacio da Cunha, proprietário.

Felix Pereira da Silva, morador.

Fernando Estima, português, morador.

Francisco Antunes Gomes da Costa, capitão do 5o. Batalhão de Infantaria.

Francisco de Paula Ibirapuitã Ourique, professor titular da 3a. cadeira do sexo masculino.

Francisco de Paula Jacintho de Mendonça, proprietário.

Francisco Larat, negociante.

Francisco Lobo da Costa, tipógrafo.

Francisco Luiz de Souza, morador.

Francisco Luiz Ribeiro, taverneiro na rua do General Osorio; era procedente de Pernambuco.

Francisco Luiz Soares Ribeiro, morador.

Francisco Nunes de Souza, major-ajudante-de-ordens do comando da Guarda Nacional.

Frederico Carlos Lang, alemão, membro da Comissão para agenciar donativos para as infelizes victimas das innundações do mar Baltico.

Frederico Krumeler, alemão, membro da Comissão para agenciar donativos para as infelizes victimas das innundações do mar Baltico.

Genoveva Nympha de Miranda, professora titular da 1a. cadeira do sexo feminino, exercendo a função desde Setembro de 1869.

Germano Francisco de Oliveira, morador.

Henrique Franke, alemão, padeiro estabelecido à rua de Santa Bárbara.

Israel Rodrigo de Carvalho, escrivão de polícia.

Izabel Lopes Barcellos, proprietária; era dona de escravos.

Januario Joaquim Amarante, negociante.

Joanna Baptista Ribas, moradora.

Joanna Luiza, alemã, agregada da chácara de Sebastião Baptista de Oliveira.

João Braz, dono de um salão de bailes.

João Martins França, morador.

João Mendes de Arruda, major, proprietário; era dono de escravos.

João Pinto de Miranda, morador.

João Raphael Vieira, 24 anos, morador.

Joaquim Baumann, alemão, membro da Comissão para agenciar donativos para as infelizes victimas das innundações do mar Baltico.

Joaquim Francisco dos Santos Abreu, médico.

Joaquim José Affonso Alves, deputado provincial.

Joaquim Napoleão Epaminondas de Arruda, morador.

Joaquim Ribeiro da Silva Rocha, professor.

Jonas Edouard, francês, marítimo.

José da Silva Pinheiro, major da infantaria.

José Gonçalves Lopes, charqueador na Costa do Pelotas.

José Ignacio Barcellos, proprietário.

José Levy, morador à rua de São Miguel.

José Maria de Carvalho Junior, tenente reformado da Armada; juiz comissário de terras públicas do município.

José Nussbaun, alemão, membro da Comissão para agenciar donativos para as infelizes victimas das innundações do mar Baltico.

José Pedro Soares, agrimensor.

José Raphael Vieira da Cunha, proprietário; membro do Partido Liberal.

José Rodrigues Novo, português, morador, procedente da freguesia do Concelho de Miranda do Corvo, onde nasceu; transferiu-se de Rio Grande para Pelotas em 1873.

José Vieira Pimenta, proprietário.

Juvencio Barcellos, tipógrafo.

Lourenço Alves, cabo da Guarda Nacional.

Luiz Braga Junior, redator do jornal Diario de Pelotas.

Luiz Francisco da Costa, morador.

Luiz Gomes de Carvalho, professor.

Luiz Maurell, tenente da 5a. companhia do 5o. Batalhão de Infantaria.

Manoel C.S. Netto, morador.

Manoel Ferreira da Silva Maia, morador.

Manoel Ferreira Lopes, português, dono de um armazém de molhados na esquina das ruas das Flores e Vinte e Quatro de Outubro.

Manoel Firmo da Silveira, morador, sexagenário.

Manoel Jacintho de Rezende, professor.

Manoel José de Mascarenhas, português, dono de uma confeitaria e de um negócio de refino de açúcar.

Manoel Larangeira, padre-coadjutor.

Manoel Luiz da Cunha, subdelegado de polícia do 1o. distrito.

Manoel Madureira, cabeleireiro. 

Manoel Pereira da Silva, morador.

Manoel Pinto Sampaio Azevedo & Anna Firmina de Freitas, moradores.

Maria Angélica Barboza Braga, moradora, filha de Anna Joaquina de Oliveira Braga e sobrinha do Visconde de Piratini.

Maria Joaquina Espíndola, moradora.

Maria José Vieira Murat, professora da 2a. cadeira do sexo feminino.

Marcollino Antonio dos Santos, delegado de polícia.

Margarida Miranda, moradora, filha de Manoel Joaquim de Miranda, lavrador no Povo Novo, em Rio Grande.

Palmer, uruguaio, coronel refugiado do exército uruguaio. Fixou residência em Pelotas.

Possidonio Mancio da Cunha, proprietário, comendador da Ordem da Rosa.

Sebastião Baptista de Oliveira, dono de uma chácara.

Seraphim Pedro Amarillo, uruguaio, capataz de uma fazenda; era procedente do departamento de Cerro Largo.

Seraphim Rodrigues de Araujo, médico.

Thomaz José de Campos, major; proprietário.

Vergara, uruguaio, coronel refugiado do exército uruguaio. Fixou residência em Pelotas.

Virgílio Piot, morador.

Virgillino Saraiva do Amaral, morador.

1874

Adelina Maurell, filha do negociante Benito Maurell.

Adolpho Kastrupp, alemão, comerciante e alambiqueiro.

Alexandre Teixeira de Sampaio, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Antonio Garcia, morador na Luz.

Antonio Lima de Souza, negociante de gado estabelecido na Palma.

Ataliba Borges Ribeiro da Costa, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Bernardina de Souza Netto, moradora.

Belchior da Gama Lobo, médico.

Benito Maurell, negociante.

Cesar Augusto Moreira Pantaleão, membro da loja maçônica Honra e Humanidade; era dono de escravos.

Clara Josephina da Cunha, moradora, viúva de José Raphael Vieira da Cunha.

Custodio Echangue, morador.

Domingos Martins da Silveira, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Ernesto Barcellos de Amorim, 2o. escrivão do juizado de órfãos.

Ernesto Gernsgross, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Eugenio Vanderey [sic], morador.

Felisberto Ignacio da Cunha, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Firmino José Machado, morador.

Francisco de Paula Araujo e Silva, bacharel.

Francisco de Paula Azevedo e Souza, bacharel; partidor do termo de Pelotas.

Francisco Nereu, morador.

Germana Maria das Neves, moradora, nonagenária.

Hygino Corrêa Durão, empreiteiro da Companhia Hydraulica Pelotense; proprietário; era dono de escravos.

Jean-Baptiste Keller, francês, marmorista.

João de Deus de Oliveira, alferes da Guarda Nacional; era filho de José Raphael de Oliveira.

João Fanha, vulgarmente conhecido como Prata Lavrada, operário.

João Feliciano, escravo de Manoel Marques das Neves Lisboa.

João Ferreira Pinto, marceneiro.

João Loth, morador.

João Manoel de Carvalho, fazendeiro.

João Pinto Bandeira, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

João Rodrigues Barcellos & Joaquina dos Santos Barcellos, moradores.

João Telles, negociante na Luz, concedia empréstimos a juros.

Joaquim Alves Torres Guimarães, comerciante, sócio da firma Oliveira & Guimarães.

Joaquim Antonio Martins Correia, natural de São Paulo, nascido em 1802 e falecido em 1874, instalado em Pelotas desde 1845.

Joaquim Fernandes da Cunha, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Joaquim Vieira da Cunha Junior, capitão, proprietário.

José dos Santos, alforriado, sexagenário, morador na Várzea; empregado no curtume de Theophilo Jacottet.

Leonardo de Almeida Brandão, operário.

Ludovina Joanna de Sant'Anna, moradora, nonagenária.

Luiz Braga Junior, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Luiza Peret, moradora.

Mancio José Meirelles, fazendeiro.

Manoel Alves dos Reis, morador.

Manoel da Silva Moreira, vulgarmente Maneco da Libania, nascido em 1811 e falecido em 1874.

Manoel Lourenço do Nascimento, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Manoel Luiz da Cunha, capitão.

Manoel Marques das Neves Lisboa, proprietário; era dono de escravos.

Manoel Pinto Rego, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Paulo Viany & Helena Viany, moradores.

Pedro Lobo Vinhas, dono de uma chácara no Pavão.

Roberto José Villela & Felicidade Magdalena Villela, moradores.

Rosa Rogeria, parteira, nasceu em 1763 e faleceu em 1874, moradora na freguesia da Buena; deixou vasta descendência: 12 filhos, 15 netos, 37 bisnetos e 13 tataranetos.

Saturnino Epaminondas de Arruda, membro da loja maçônica Fraternidade e Honra.

Simão Pereira Vianna, estancieiro.

Theophilo Jacottet, suíço, dono de um curtume.

Tito Augusto Pereira de Mattos, juiz; veio transferido de Sapucaí (MG) em 26 de Fevereiro de 1874.

Sobrenome Portela


"PORTELA - Sobrenome português toponímico. Diretamente relacionado a antiga freguesia homônima no concelho de Loures, em Portugal. Portela é uma passagem estreita entre os montes."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 03 de Dezembro de 1993, pág. 12

Sobrenome Leitão


"LEITÃO - Primitivamente uma alcunha. De leite. Bácoro de mama. Há em Portugal dois ramos dessa família, ambos de fidalguia. Um deles provém de Cristóvão Leitão que, no reinado de Dom Manuel, participou da tomada de Azamor. O outro provém de Dom Diogo de Porcelos, que foi Conde de Castela. É um sobrenome muito comum em Portugal."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 26 de Junho de 1993, pág. 03

Sobrenome Belleza


"BELLEZA - Sobrenome português com origem no cavaleiro flamengo Dom João de Belles, que se transferiu a Portugal no século XIII. Belles ou Belle é o antigo nome medieval de Baiulleul, no Flandres francês."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 26 de Agosto de 1990, pág. 03

Preços altos em Cruz Alta


"CRUZ ALTA

(...)

Desde 1886 que se tem desenvolvido o movimento de progresso n'aquella localidade. Muitas casas em construcção, e muito movimento commercial é o que se observa.

As tropas de bestas chucras têm sido vendidas a 70 a 72 mil réis. Bestas mansas de 100 a 120 mil réis.

Eguas para cria de potro a 12 a 14 mil réis, para cria de bestas 16 e 18 mil réis.

Gado de criar, quanto appareça á venda, é comprado a 18 e 20 mil réis.

Gado de córte, vaccas, custam 26 á 30 mil réis, e novilhos de 30 a 34 mil réis.

Si por um lado encontramos toda a qualidade de mercadorias e generos alimenticios por preços elevadissimos, comtudo o custo actual dos gados compensa a elevação dos preços de outr'ora.

Os pessimistas, os inimigos da Republica, aproveitam-se da alta dos preços dos generos para gritarem contra o systema republicano; Está tudo por um desproposito! No tempo da monarchia, nunca se viu isto! Custa tudo rios de dinheiro. E o povo vai acreditando n'isto e acompanha a gritaria, mas é preciso que se saiba, que se explique que, si por um lado encontramos toda a qualidade de generos e fazendas, por preços caros, comtudo o preço por que estão os gados compensa, na campanha, onde mais é a gritaria, a elevação dos preços de outr'ora porque, si em 1889 e 1890 custava, por exemplo, o metro de chita 480 rs. e hoje custa mais do que outr'ora, tambem n'aquella época se vendia uma vacca por 10 mil réis, um novilho gordo por 14 e 16 mil réis, uma mula chucra por 24 e 30 mil réis, e hoje custa a primeira 28 e 30 mil réis, o boi 32 e 34 mil réis, a mula 65 e 70 mil réis, e é mais fácil pagar hoje 800 rs. por metro de chita do que 500 rs. que se pagava outr'ora, porque a differença de 20 rs. sobre o gado de corte, etc., dá de sobra para pagar a differença que existe hoje nos generos.

O salario do jornaleiro tambem caminha na mesma proporção, e assim por diante, notando-se que tudo está caro, é verdade, mas nunca se tem visto na campanha tanto dinheiro como presentemente.

Deixemos, porém, que gritem as cassandras."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 23 de Setembro de 1891, pág. 01, col. 03-04
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