segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Canteiro Cultural do IHGCL - Colóquio de Agosto


No próximo sábado, 11 de agosto, a partir das 15 horas, na sede do Instituto Histórico e Geográfico do Capão do Leão, à Avenida Narciso Silva 2131, ocorrerá o décimo colóquio do projeto "Canteiro Cultural" do instituto. Desta vez, a exposição ficará a cargo do diretor municipal de Cultura, Turismo & Desporto de Capão do Leão, que abordará o tema "Meu lugar no futuro".

A entrada é franca!

Rafael Tobias de Aguiar


"Rafael Tobias de Aguiar (04/10/1795-07/10/1857) nasce em Sorocaba, numa família de fazendeiros. Entra na vida pública em 1821, como representante da comarca de Itu no processo de escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Em 1827 é eleito conselheiro do governo provincial. Deputado provincial e geral em várias legislaturas, exerce duas vezes a Presidência da Província de São Paulo, de 1831 a 1835 e de 1840 a 1841. Recebe o posto de brigadeiro honorário do império por sua eficiente administração, em que chega a aplicar o próprio salário para financiar escolas, obras públicas e assistenciais. Em 1842 lidera a Revolução Liberal contra Dom Pedro II ao lado do Padre Diogo Antônio Feijó. No mesmo ano é proclamado presidente interino da província de São Paulo por políticos da região de Sorocaba, centro comercial de grande importância na época. Chamado de 'reizinho', por seu renomado prestígio político, consegue reunir 1,5 mil homens na chamada Coluna Libertadora e, partindo de Sorocaba, tenta invadir São Paulo para depor o presidente da província, o Barão de Monte Alegre. Antes disso se casa com Domitila de Castro Canto e Melo, marquesa de Santos, ex-amante de Dom Pedro I, com quem já tinha seis filhos. Com uma tropa mal preparada e desarmada e o apoio de apenas algumas cidades produtoras de açúcar, como Itu e Itapetininga, é derrotado pelo exército do governo e impedido de entrar em São Paulo. Foge para o Rio Grande do Sul, mas acaba sendo preso na cidade de Vacaria. Levado para o Rio de Janeiro, fica na cadeia até 1844, quando é anistiado. Morre no Rio de Janeiro."

Fonte: ABRIL. Almanaque Abril: quem é quem na História do Brasil. São Paulo: Abril Multimídia, 2000, pág. 60.
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