segunda-feira, 8 de junho de 2020

Sobrenome Palmeirim


"PALMEIRIM - Sobrenome português de origem religiosa. Palmeirim é a denominação antiga ao 'peregrino que ia à Terra Santa (Palestina)'. Genericamente, alguém que é peregrino ou fez peregrinação.

PALMEIRO é um sobrenome relacionado com o mesmo significado, porém pode também ser de origem toponímica espanhola."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 23 de Outubro de 1993, pág. 05

Sobrenome Jacarandá


"JACARANDÁ - Sobrenome brasileiro, com origem na língua tupi. Jacarandá é uma árvore do gênero Jacaranda, da família das Papilionáceas, ou dos gêneros Machaerium, da família das Cesalpináceas. É uma madeira apreciada para móveis desde o período colonial.

Etimologia: 'y-açã' (=cerne ou âmago), e 'rantã' (=rijo). Portanto: cerne rijo."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 15 de Maio de 1993, pág. 03

Sobrenome Bastos


"BASTOS - Toponímico. Provém do Concelho de Basto, onde Gomes Viegas e sua família tinham o seu solar. A transformação para o plural, provavelmente se deve ao fato de referir-se aos vários membros da família. Basto, entretanto, possui outros significados, além de 'espesso, cerrado, denso, abundante, copioso, compacto'. Também: 'é rede que faz parte do saco nos aparelhos de pesca da sardinha'; na gíria, são os dedos da mão; uma espécie de lombilho; e é o ás de paus em alguns jogos de cartas, como voltarete. 

Personalidades: Diogo de Castro foi Conde de Basto, fidalgo português, em 1627; Francisco Antonio Martins Bstos, latinista e escritor português (1799-1868); José Antônio Rodrigues de Bastos, escritor português (1777-1863); Luiz Paulo de Araújo Bastos, magistrado brasileiro (1797-1863); Vítor Bastos, escultor e pintor português (1834-1894)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 19 de Agosto de 1990, pág. 03

Seca em Pernambuco em 1891


"Pernambuco

As noticias que chegam do interior d'esse Estado são contristadoras.

Todos os habitantes do interior, possuidos de angustia, anniquillados pela falta de chuvas, esbrazeados pela aridez do sólo que lhes torra os pés, já começaram a soffrer os horrores de uma secca que dia a dia se alastra e que promette prolongar-se mais e mais.

Os pastos estão quasi completamente queimados, assemelhando-se o campo a um vasto deserto de arêa, em que raro é encontrar-se uma meia definhada folha de arvore.

O gado, faminto e sequioso, magro e sem forças, vagueia pelos povoados, caindo exanime, o que produz maior desesperação aos que n'elle têm empregado seus minguados haveres.

Consta mais ainda, para ennegrecer o quadro desolador que aliás não vai pintado com as verdadeiras côres, que já têm fallecido crianças á falta de alimentos.

A imprensa local clamava pelo auxilio do governo."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 28 de Agosto de 1891, pág. 02, col. 01
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