quarta-feira, 13 de maio de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 25


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

481. Ungría

A linhagem tem origem na cidade de Avilés, nas Astúrias.

482. Periche

A linhagem tem origem no capitão Juan Periche de Cabrera, natural de Baeza, na Andaluzia, que viveu no século XVI.

483. Párraga

A linhagem tem origem em Córdoba, na Andaluzia.

484. Herrera

A linhagem tem origem em Alvar Nuñez de Herrera, cujo solar foi em Córdoba, na Andaluzia. Alvar foi mordomo do condestável Rui Lopez de Dávalos e súdito de Juan I de Aragão (reinado de 1415 a 1479).

485. Arquellada

A linhagem começa com Afonso Perez de Arquellada, que chegou ao cargo de alcaide de Tiscar, na Andaluzia, em 1424.

486. Arraya

A linhagem procede da vila de Arraya, na província de Burgos. Principia-se com Pero Garcés de Arraya, fidalgo das cortes de Navarra em 1274. Um século e meio depois, em 1424, documenta-se Juan Afonso de Arraya como alcaide de Ubeda, na Andaluzia.

487. Bravo

A linhagem tem origem no rico-homem Martín Bravo, da corte de Castela, citado no ano de 1168.

Entretanto, embora esta seja a origem da linhagem castelhana do sobrenome, alguns autores colocam que a alcunha se relaciona à antiga cidadela turmódiga de Bravon ou Bravum (atual Huérmeces, na província de Burgos). Não se sabe se essa vinculação se sustenta, dado os turmódigos serem uma tribo pré-romana. No século X, é citado um Salucio Bravon, talvez com referência ao antigo topônimo.

Da linhagem mencionada no primeiro parágrafo deste item, sabe-se de uma ramal sevilhana com Pero Bravo, fidalgo de Fernando III de Castela (reinado de 1217 a 1252). Adiante, encontra-se a linhagem madrilenha com Pedro Bravo de Urosa, que atingiu executória de fidalguia em 1592. Também são importantes as ramais assentadas em Jerez de la Frontera, Andaluzia, e Atienza, em Castela-La Mancha.

488. Villamarin

A linhagem tem origem no solar homônimo, localizado na Galícia. A ramal mais importante se desenvolveu na Andaluzia.

489. Zapata

A linhagem é uma das mais antigas e tradicionais de Aragão, sendo composta por vários rico-homens ao decorrer da história espanhola. 

O primeiro cavaleiro deste sobrenome foi García Zapata, alcaide da cidade de Calahorra, entre os anos de 1214 a 1216. Na mesma época, cita-se Pedro Sanchez Zapata, natural de Calatayud, foi senhor das baronias de Valtorres e Vilueña, e que participou da conquista de Valência sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

Dos Zapata de Aragão descendem as importantes ramais de Madrid e da vila de Barajas.

490. Córdoba de Guipúzcoa

A linhagem tem origem num antigo solar assim denominado, que existiu na ante-igreja de Soravilla, no município de Andoain, província de Guipúzcoa, no País Basco.

491. Calancha ou La Calancha

A linhagem tem origem em Pero Sanchez de la Calancha, fidalgo que esteve envolvido na conquista de Úbeda, onde assentou seu solar, no século XII.

492. Zambrana ou Zambrano

A linhagem tem origem nas montanhas de Biscaia, no rico-homem Fortún Sanchez Zambrana, que foi fidalgo de García Sánchez III de Pamplona (reinado de 1035 a 1054). As principais ramais desta linhagem espalharam-se por Castela, Andaluzia e Extremadura.

493. Cámara ou Câmara

A linhagem tem origem em João Gonçalves Zarco, fidalgo português, descobridor e povoador da Ilha da Madeira, no Oceano Atlântico, em 1419. Ali fundou seu solar que denominou Câmara de lobos, sendo daí a origem do sobrenome e do tronco familiar.

494. Cámara

A segunda linhagem não tem vínculo parental com a anterior. Inicia-se em 1435, com os cavaleiros Pero Fernández de la Cámara e seu irmão Fernán González de la Cámara, da corte de Castela. Deste tronco procede uma importante ramal na Andaluzia.

495. Pliego-Valdés

A linhagem tem origem em Gonzalo de Pliego-Valdés, que adquiriu executória de fidalguia em 1574, sendo seu solar e assentamento na província de Granada.

496. Suárez-Camberos

A linhagem tem origem na província de Granada no século XVI.

497. Neve ou Neves

O sobrenome é um patronímico do nome arcaico Nevio (do nome latino Nevius). Há diversas linhagens deste sobrenome na Península Ibérica.

498. Balmaseda ou Balmaceda

A linhagem e seu primitivo solar tem origem na região de Las Encartaciones de Biscaia. Uma das ramais mais importantes adquiriu executória de fidalguia junto a Real Chancelaria de Valladolid em 1574.

499. Alemán

Esta linhagem procede da linhagem mais antiga dos Alemany da Catalunha, e passou a se desenvolver em Múrcia a partir do século XVI.

500. Almela

A linhagem tem origem em Berenguel Almela, regidor da Múrcia no ano de 1399. Uma importante ramal desta linhagem vai se estabelecer em Tremecém (ou Tlemcen), na Argélia, com Leandro de Almela a partir do século XVI.

Sobrenome Negrão


"NEGRÃO - Sobrenome português. Primitivamente alcunha. Negrão é nome de um peixe da costa portuguesa. Pode também referir-se à tez de uma pessoa."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Outubro de 1993, pág. 02

Sobrenome Gramacho


"GRAMACHO - Sobrenome português. Aportuguesamento do francês 'Gramache', que é variante do occitânico antigo 'gramatge' e que significa 'advogado'."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 04 de Junho de 1992, pág. 02

Sobrenome Coimbra


"COIMBRA - Topônimo. Cidade e distrito de Portugal. O segundo elemento da palavra significa, em celta, 'fortaleza'. Coimbra foi antiga capital de Portugal, de 1139 a 1260 aproximadamente. Foi poderosa no tempo dos romanos, sendo conquistada pelos visigodos e depois pelos mouros. Figura entre as façanhas de Cid, Rui Diaz de Bivar. Também foi o local de assassinato de Dona Inês de Castro.

No Rio Grande do Sul temos Coimbra, localidade nas vizinhanças de Santo Ângelo.

Personalidades: Manuel Soares Coimbra, militar brasileiro, nascido em 1739 e falecido em 1807; Joaquim Coimbra, poeta e dramaturgo português (1858-1921); Duque de Coimbra - título dado por Dom João I a seu terceiro filho Dom Pedro, como prêmio pela conquista de Ceuta."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 11 de Julho de 1991, pág. 02

A emigração na Alemanha no período 1887 a 1891


"Em 1887, emigraram da Allemanha para os paizes de além-mar 99,712 pessoas; em 1888, emigraram 98,515; nos dois annos seguintes a emigração diminuiu um pouco, sendo de 90,259 em 1889 e de 91,925 em 1890; augmentou sensivelmente em 1891, sendo de 115,392 o numero de immigrantes d'ali saídos no annos passado."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 20 de Abril de 1892, pág. 02, col. 02
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