segunda-feira, 27 de abril de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 19


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

361. Barrientos

A linhagem tem origem na Andaluzia.

362. Urbina

A linhagem tem origem em Urbina, no antigo Senhorio de Biscaia, onde houve uma torre e um solar com este nome. Começa com Ortún Díaz Urbina, filho de Diego Lopez (irmão de Lope Diaz IV de Haro, nono senhor de Biscaia[falecido em 1289]), e neto de García Mendoza de Urbina, senhor do território homônimo.

A principal ramal desta linhagem se radicou em Guernica, no País Basco.

363. Quirós

Uma das linhagens mais antigas das Astúrias, remontando ao período da Alta Idade Média.

364. Gallo

A linhagem tem origem no antigo senhorio de Escalada, que também possuía uma torre fortificada, nas proximidades de Burgos, no vale de Sedano, em Castela e Leão.

Três principais ramais: Segóvia, Ubeda e Baeza.

365. Garcés

Linhagem com origem antiga na vila de Marsilla, no antigo Reino de Navarra. Muitas ramais da progênie em toda a península, primeiramente em Aragão, e depois na Andaluzia.

Gimeno Garcés, rico-homem da corte de Aragão, se distinguiu nas conquista de Barbastro (1101) e Mequinenza (1133).

Existe uma sub-linhagem aragonesa: os Garcés de Marsilla.

366. Atienza

Linhagem com origem na Andaluzia.

367. Agreda

Linhagem com origem na Andaluzia.

368. Mendivil

Linhagem com origem em Navarra.

369. Uztarroz

A linhagem tem origem no Palácio de Uztarroz, em Navarra.

370. Aramburu

A linhagem tem origem no Palácio de Aramburu, no País Basco.

371. Saldaña

A linhagem tem origem em Andújar, Andaluzia, e é registrada desde 1245 com o cavaleiro Gonzalo Saldaña, da Ordem de Santa Maria.

372. Vargas

A linhagem tem origem em Juan (ou Ivan) de Vargas, fidalgo da corte de Afonso VI de Leão e Galícia (reinado de 1072 a 1109), que tomou parte ativa na conquista de Madrid, em 1083.

Desta linhagem deriva uma importante ramal na Extremadura.

373. Fabra

A linhagem origem no tenente Guillermo de Fabra, do exército de Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213), que participou das expedições às vilas de Tous e Carlet.

374. Faix

A linhagem tem começo com Pedro Faix, procedente do condado de Foix, na região de Occitânia, na França, sendo muito próximo à Andorra. Pedro Faix tomou parte na campanha de conquista do Reino de Valência a serviço de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

375. Falces

A linhagem tem origem em Rodrigo de Falces, procedente de Navarra, que participou das campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Por seus préstimos, recebeu o senhorio do povoado de Rafalaxat.

376. Sanchez

Esta linhagem de Sanchez tem origem em Fernando de Sanchez, do exército de Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213).

377. Fenollet

A linhagem tem origem em Hugo de Fenollet, procedente de Narbonne, França. Hugo de Fenollet combateu no Roussillon, no exército de Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213). Recebeu o senhorio do povoado de San Pablo, no vale de Fenollet. Foi também senhor de um grande gleba em Játiva, senhor do povoado de Genovés e visconde de Canet.

378. Ferragut

A linhagem tem origem em Pedro Ferragut, procedente de Jaca, que envolveu-se com afinco nas conquistas de Mallorca e do Reino de Valência. Foi capitão de infantaria do exército de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

379. Ferrando

Pedro Ferrando, infanção, procedia da Galícia e foi marechal de Afonso VII de Castela (reinado de 1126 a 1257). Seu solar era em Cabrera de Mar, na Catalunha, e também se envolveu nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo atuado na conquista de Valência.

380. Ferrer

A linhagem tem origem em Bernardo Ferrer, descendente dos condes de Barbey, na Grã-Bretanha, que passou à conquista de Valência na época de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Também o acompanhou um irmão. Ambas receberam senhorios em terras valencianas.

Sobrenome Moreira


"MOREIRA - Sobrenome português toponímico. Deriva de amoreira - a planta que produz amoras. Seu solar é em Santa Maria de Moreira, no julgado de Celorico do Basto."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 24 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Gesteira


"GESTEIRA, GIESTEIRA ou GIESTAL - Giesta: arbusto da família das papilonáceas, comum em grande parte de Portugal e outras regiões da Península Ibérica."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 16 de Janeiro de 1992, pág. 02

Sobrenome Almeida


"ALMEIDA. - Toponímico. Do árabe: al-meida, isto é, a mesa.

Geograficamente: campo plano ou planalto.

Tem-se como tronco inicial desta família D. Egas Moniz, aio de D. Afonso Henrique, no século XII. Conquistou Almeida e um de seus filhos adotou como sobrenome o nome da localidade.

É nome de localidade na província de Beira Baixa, em Portugal; e porto no Paraná.

Personalidades: Antonio de Almeida foi médico português (1761-1822); Antonio José de Almeida, presidente da República Portuguesa (1866-1929); Belmiro de Almeida, pintor brasileiro (1858-1935); Brites de Almeida, famosa virago portuguesa dos fins do século XIV e começos do XV; Cipriano José Barata de Almeida, político e jornalista brasileiro (1762-1838); Filinto de Almeida, escritor brasileiro (1857-1945); Francisco de Almeida, primeiro Vice-Rei da Índia (1450-1510); Francisco de Paula de Oliveira Almeida, barão do mesmo título, militar português (1778-1846); Guilherme de Almeida, poeta brasileiro, nascido em 1890; João de Almeida, santo missionário brasileiro (1572-1653); Jorge de Almeida, arcebispo de Lisboa (1531-1585); José Américo de Almeida, escritor e político brasileiro; José Joaquim Correa de Almeida, sacerdote e escritor brasileiro (1820-1905); Julia Lopes de Almeida, escritora brasileira (1862-1934); Lopo de Almeida, primeiro Conde de Abrantes, faleceu em 1508; Manuel Antonio de Almeida, escritor e médico brasileiro (1831-1861); Miguel Osório de Almeida, médico e escritor brasileiro (nascido em 1890); Pedro Miguel de Almeida, fidalgo português, filho de Pedro de Almeida, Conde de Assumar (1663-1733); Presciliana Duarte de Almeida, poetisa brasileira (1867-1944); Renato Costa de Almeida, folclorista e escritor brasileiro, nascido em 1895; Antonio José Vitorino de Almeida e Albuquerque, militar português, faleceu em 1843; Manuel Caetano de Almeida Albuquerque, escritor e político brasileiro (1753-1834); Cândido Xavier de Almeida e Sousa, general brasileiro (1748-1834); João Batista da Silva Leitão Almeida Garret, famoso poeta lusitano; José Ferraz de Almeida Junior, pintor brasileiro (1850-1899); Francisco Otaviano de Almeida Rosa, político e poeta brasileiro (1825-1889)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 03 de Junho de 1990, pág. 03

Chuvas de maná


"O maná

Em um dos folhetins scientificos do Journal des Debats, Henri de Parville, muito conhecido dos leitores d'A Federação, occupa-se do famoso maná dos israelitas, nos seguintes termos:

'Pouco tempo depois da sua saída do Egypto os hebreus, chegando ao vale de Sin, viram-se baldos de alimentos. Então, ao amanhecer, no meio do orvalho, appareceu esta substancia que chamaram maná, isto é, presente do céo. Varios exploradores têm encontrado frequentemente, em Argel e outras regiões da Africa, uma substancia que, si não é a mesma, deve approximar-se muito do maná dos hebreus.

Em agosto de 1890, caiu na Turquia da Asia, durante uma copiosa chuva, nas cercanias de Meders e Diarbokir, uma substancia comestivel que se assemelhava ao maná. Esta substancia cobriu o sólo em um espaço circular de alguns kilometros de circumferencia. Os habitantes, habituados a semelhante facto, recolheram esta materia nutritiva e fizeram pão em grande quantidade, pão que, segundo dizem, excelente, de bom sabor e facil digestão. Conforme o exame dos botanicos, essa substancia nutritiva é formada por um vegetal da familia dos lichens, conhecida pelo nome de lecanora esculenta, e composta de globulos do tamanho da cabeça de um alfinete; a massa é amarellada por fóra e branca por dentro, como a farinha.

Esta variedade de lichen encontra-se com frequencia em Argel e tambem nas montanhas do deserto da Tartaria; enormes quantidades têm igualmente sido vistas no deserto dos Kirghizes, ao sul do rio Yait. O viajante Perrot recolheu amostras desse lichen em principios de 1878. Caiu tambem como chuva em muitas regiões da Persia. Affirmaram a Perrot que o sólo havia ficado coberto até uma altura de 20 centimetros. O gado comera-o com avidez e os habitantes fizeram provisões.

Estas chuvas de maná são objecto de muitas relações nos manuscriptos dos antigos e d'ellas se têm fallado muitas vezes no decurso dos seculos."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 11 de Agosto de 1891, pág. 02, col. 02
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