Lê-se no Onze de Junho, folha de Jaguarão, de 2 do corrente:
"O distincto coronel Manoel Amaro Barbosa, em virtude dos avisos e ordem do governo imperial, apresentou-se hontem voluntariamente ao commando da guarnição desta cidade, dando assim uma prova de obediencia ao governo, e proferindo em todo o caso antes de ser brasileiro, a perder todos os seus interesses no Estado-Oriental."
Os jornaes de Jaguarão, recebidos na capital, dizião que havia ali ajuntamentos, a todas as horas do dia, e com mais liberdade á noite, de gaúchos emigrados do Estado-Oriental, aos quaes se reunião escravos e outras pessoas da população; estes factos, que erão muito frequentes, despertavão apprehensões na cidade.
A Reforma, do Jaguarão, diz que se tinha apresentado em uma das guardas da nossa fronteira uma força de 80 a 100 homens, pertencentes ao governo de Montevidéo, e que se refugiára no territorio brasileiro, acossada pelas tropas da revolução. A força entregou as armas.
Na tomada de Artigas fôra morto o oriental José Bibiano Salgado, cujo nome era estimado em Jaguarão, pelo auxilio que prestou outr'ora á defesa desta cidade.
Fonte: DIARIO DE SÃO PAULO (São Paulo/SP), 24 de Setembro de 1871, pág. 02, col. 04-05
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