Na última terça-feira (02), o Portal G1 publicou interessante artigo sobre um inédito registro em vídeo de uma espécie de roedor da fauna brasileira criticamente ameaçada de extinção: o rato-do-mato (Wilfredomys oenax). Leia o artigo: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2024/01/02/primeira-filmagem-de-rato-do-mato-em-ambiente-natural-e-feita-em-capao-de-leao-no-rs.ghtml?fbclid=IwAR1Z_A6cnPwjU8e9vb5HVfMlSsJcTqiwCK7WEDyH87GbwDLpoyEodbfHYyE
O registro aconteceu em novembro do ano passado.
O fato é que a reportagem me trouxe uma reflexão que tenho já há alguns anos. Capão do Leão possui riquíssimo patrimônio natural, algumas áreas ainda intocadas, que mereceriam ser preservadas por seu relevante interesse científico. Além disso, essas áreas são muito mais proveitosas economicamente se fossem objeto de ecoturismo, sustentável e controlado. Eu particularmente considero a região do Cerro das Almas até as cercanias do Arroio das Pedras um hotspot biológico incrível na zona sul do Rio Grande do Sul. Observando as atividades econômicas da região, a pecuária que ali se desenvolve até não é intensiva, porém o que me preocupa é a mineração com técnicas mais invasivas que destrói o ambiente de forma mais acelerada.
Tem que se cogitar seriamente a criação de uma unidade de preservação ambiental na região. Nem que seja na região do Cerro das Almas, inicialmente. Sou da opinião que os matos dali são mais potencialmente interessantes para o turismo do que para qualquer outra atividade extrativista.
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