"Linhagem muito antiga de ricos-homens mesnaderos (Vide artigo da Wikipedia em espanhol), procedentes de Aragão.
Pedro de Vitales afirma que os Cajal foram senhores de Cajalo, na diocese de Barbastro, província de Huesca. Já Mosén Jaime Febrer argumenta sobre Lope Caixal, descendente da Casa Real de Aragão desde Pedro de Atarés, com parentela tanto com Ramiro II e Afonso I, ambos reis aragoneses. Diante dos destacados serviços que Lope Caixal prestou ao rei aragonês Jaime I, principalmente no sítio e conquista de Valência, recebera três feudos para seu proveito.
Antonio Cajal (ou Caxal), que viveu durante o século XIV, foi nomeado pelo rei Martín de Aragão como embaixador do País na Corte de Juan II de Castela. Posteriormente, Fernando I de Aragão (o que se casou com Isabel de Castela), colocaria Antonio Cajal, por suas habilidades diplomáticas, como embaixador perante ao rei de Fez, no Marrocos.
Houve casas solares deste sobrenome nas seguintes localidades: Biesca, Barbastro, Caspe e Cabas de Huesca. Bernardo Cajal, do solar de Barbastro, obteve do Conselho Real de Aragão, o brasão de armas próprio, em 1592, inaugurando distinta e aristocrática linhagem dos Cajal de Barbastro.
Etimologicamente, Cajal procede de 'caja', que significa 'caixa', do latim 'capsa'. Com o tempo o termo passou a designar cada um dos dentes de uma roda de engrenagem, mais especificamente as rodas de engrenagem de moinhos. Por isso, existe na Catalunha o sobrenome Caixal com mesma origem etimológica e sentido.
Cajales e Caxales são formas plurais derivadas."
Fonte: Real Sociedade Aragonesa de Genealogia.
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