Próximo e logo após a emancipação o crescimento populacional no bairro atingiu seu paroxismo. Ainda na época pré-emancipação, durante o governo Irajá Rodrigues em Pelotas (1979-1982), houvera investimentos na infra-estrutura do Jardim América, o que favoreceu que mais migrantes viessem. Além disso, comparativamente o bairro permanecera com terrenos mais baratos do que outras áreas pelotenses que também eram focos de atração – Guabiroba, Sítio Floresta, Simões Lopes, etc. Todavia, na pós-emancipação outro fator preponderou para o povoamento acelerado do Jardim América: a ocupação desordenada das áreas verdes.
A questão das áreas verdes sempre foi polêmica. Espaços públicos que deveriam ter sido praças, quadras esportivas e largos, permaneceram abandonados no decorrer do tempo. Alguns foram aproveitados como campos de futebol, para construção de escolas ou prédios públicos. Entretanto, certa parcela continuou desocupada. Num processo que envolveu também motivações políticas e problemas sociais, a ocupação destas áreas era feita muito rapidamente, com casa de madeira surgindo da noite para o dia. Até bem pouco tempo atrás a ocupação das áreas verdes ainda era um fato presente.
Por outro lado, surgiram novos loteamentos nos arredores do bairro, evidenciando ora a necessidade de ampliação dos limites urbanos, ora a questão da pobreza que se agravava. Empreendimentos novos foram os loteamentos Zona Sul, Olaria e Campestre. O primeiro será tratado num artigo específico. Já o Loteamento Olaria surgira em 1992 num terreno próximo a rótula em que se encontram as avenidas Três de Maio e Eliseu Maciel, sendo planejado pela Empresa de Engenharia Zambrano. O Loteamento Campestre data também da década de 90 e deve-se a iniciativa do Sr. Oriente Brasil Caldeira.
A Vila Nova (que também recebe o nome pejorativo de Pombal) foi resultado da urgência de políticas públicas para a questão da moradia popular no bairro. Além da já citada ocupação das áreas verdes, outro problema foi a posse de áreas de risco junto ao Sangão. No ano de 1991, foram entregues 35 chalés de madeira construídos pela Firma Madeireira Santo Antônio, de Viamão, numa área do bairro até então paradoxalmente despovoada. Com coordenação do governo municipal e financiamento da Cohab e da Caixa Econômica Federal, o objetivo era atender uma demanda antiga que consistia na alocação da população mais pobre em moradias mais dignas e decentes. Apesar disso, o crescimento populacional foi acompanhado do aumento da pobreza-miséria no bairro. Com a Grande Enchente de 1991 em Pedro Osório, mais migrantes vieram. Não por acaso, segundo o PNUD (órgão das Nações Unidas), o município de Capão do Leão está entre os dez do Rio Grande do Sul que tiveram o maior crescimento populacional em termos percentuais no período 1991-2000.
A questão das áreas verdes sempre foi polêmica. Espaços públicos que deveriam ter sido praças, quadras esportivas e largos, permaneceram abandonados no decorrer do tempo. Alguns foram aproveitados como campos de futebol, para construção de escolas ou prédios públicos. Entretanto, certa parcela continuou desocupada. Num processo que envolveu também motivações políticas e problemas sociais, a ocupação destas áreas era feita muito rapidamente, com casa de madeira surgindo da noite para o dia. Até bem pouco tempo atrás a ocupação das áreas verdes ainda era um fato presente.
Por outro lado, surgiram novos loteamentos nos arredores do bairro, evidenciando ora a necessidade de ampliação dos limites urbanos, ora a questão da pobreza que se agravava. Empreendimentos novos foram os loteamentos Zona Sul, Olaria e Campestre. O primeiro será tratado num artigo específico. Já o Loteamento Olaria surgira em 1992 num terreno próximo a rótula em que se encontram as avenidas Três de Maio e Eliseu Maciel, sendo planejado pela Empresa de Engenharia Zambrano. O Loteamento Campestre data também da década de 90 e deve-se a iniciativa do Sr. Oriente Brasil Caldeira.
A Vila Nova (que também recebe o nome pejorativo de Pombal) foi resultado da urgência de políticas públicas para a questão da moradia popular no bairro. Além da já citada ocupação das áreas verdes, outro problema foi a posse de áreas de risco junto ao Sangão. No ano de 1991, foram entregues 35 chalés de madeira construídos pela Firma Madeireira Santo Antônio, de Viamão, numa área do bairro até então paradoxalmente despovoada. Com coordenação do governo municipal e financiamento da Cohab e da Caixa Econômica Federal, o objetivo era atender uma demanda antiga que consistia na alocação da população mais pobre em moradias mais dignas e decentes. Apesar disso, o crescimento populacional foi acompanhado do aumento da pobreza-miséria no bairro. Com a Grande Enchente de 1991 em Pedro Osório, mais migrantes vieram. Não por acaso, segundo o PNUD (órgão das Nações Unidas), o município de Capão do Leão está entre os dez do Rio Grande do Sul que tiveram o maior crescimento populacional em termos percentuais no período 1991-2000.