História, Genealogia, Opinião, Onomástica e Curiosidades.Capão do Leão/RS. Para informações ou colaborações com o blog: joaquimdias.1980@gmail.com
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segunda-feira, 13 de junho de 2022
O corsário da sumaca Esperança
domingo, 12 de junho de 2022
O Brasil Independente e a visão nacional sobre os países vizinhos
Corria por certo no Rio de Janeiro a sahida do ultimo Correio, que a Republica de Buenos-Ayres tinha declarado guerra ao Imperio do Brasil pela occupação da Provincia Cisplatina, e pertendida Invasão da Provincia de Chiquitos. Custa a crer, que essa insignificante Republica, sempre desolada pelos Indios, e que não consta mais de cento e cincoenta mil almas ouse desafiar o vasto, rico, e poderoso Imperio do Brasil: pagará bem caro sua ousadia!!
He agora tempo de fazer o que há muito se devera ter feito Santa Fé, e Corrientes na Provincia de Entre Rios são pontos militares da maior importancia para a defeza do Imperio do Brasil; mas não basta a occupação destes pontos he preciso mais. Neembuco a margem do Paraguay ao Norte de sua junção com o Paraná he o estaleiro, em que se constroem os Corsarios de Buenos-Ayres: he preciso queimar-se tal espelunca, e na minha opinião toda á banda oriental do Rio Paraguay deve ficar pertencendo ao Imperio, e para esta conquista se devem dirigir as forças do Imperio. Devemo-nos convencer de huma verdade, e he que o Brasil será sempre incommodado por tão máos visinhos, em quanto não tomar estes pontos, e não castigar os Selvagens visinhos a ponto de os fazer perder todas as suas esperanças.
Fonte: O UNIVERSAL (Ouro Preto/MG), 28 de Dezembro de 1825, pág. 288, col. 01-02
sábado, 11 de junho de 2022
sexta-feira, 10 de junho de 2022
Corredor do Sacramento, Capão do Leão/RS
quinta-feira, 9 de junho de 2022
Ataque dos índios Uaymiris
AMAZONAS. - (...)
Tinhão-se recebido em Manáos noticias desagradaveis do Rio-Negro: o Amazonas narra-as do seguinte modo:
"Os Uaymiris, selvagens bravios do rio Jauapery, descêrão ás praias e dominão a margem esquerda do Rio-Negro, desde o quarteirão de Anna-Vilhana até a embocadura do Rio Branco. A população, sobresaltada, procurou asylar-se na margem direita, nos districtos de Ayrão e de Moura, onde não é provavel que os selvagens vão, porque não são navegadores, e nem as ubás, de que usão, se prestão ás grandes travessias. Apenas servem para se transportarem para as ilhas pelo lado mais estreito, e nesses ilhas passão o verão por causa da abundancia de ovos e peixe que ha na secca do rio.
O tenente Souza Lobato, que segue para o Rio-Branco, acha-se parado em Moura e receioso de proseguir em sua viagem.
De bordo do vapor, distinguiu-se perfeitamente na praia da ilha do Jacaré um magote de gentios, a mui curta distancia, tanto que houve quem contasse até ao numero de 14 seres.
Todos os annos, os Uaymiris fazem suas correrias, e o mais é que, tão proximo da capital, ainda se não pôde extinguir essa horda de selvagens, cuja indole perversa e sanguinaria tão tristes resultados tem dado.
Ha bem pouco tempo, derão elles cabo de uma familia de 14 pessoas, escapando apenas uma, que pôde fugir em uma pequena montaria. O anno passado, atacárão a embarcação do Venezuelano d. André Level, ferindo e matando-lhe algumas pessoas de equipagem, além do roubo e prejuizo que soffreu em suas mercadorias."
Fonte: DIARIO DE SÃO PAULO (São Paulo/SP), 27 de Dezembro de 1871, pág. 01, col. 02
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Refugiados de guerra em Jaguarão
Lê-se no Onze de Junho, folha de Jaguarão, de 2 do corrente:
"O distincto coronel Manoel Amaro Barbosa, em virtude dos avisos e ordem do governo imperial, apresentou-se hontem voluntariamente ao commando da guarnição desta cidade, dando assim uma prova de obediencia ao governo, e proferindo em todo o caso antes de ser brasileiro, a perder todos os seus interesses no Estado-Oriental."
Os jornaes de Jaguarão, recebidos na capital, dizião que havia ali ajuntamentos, a todas as horas do dia, e com mais liberdade á noite, de gaúchos emigrados do Estado-Oriental, aos quaes se reunião escravos e outras pessoas da população; estes factos, que erão muito frequentes, despertavão apprehensões na cidade.
A Reforma, do Jaguarão, diz que se tinha apresentado em uma das guardas da nossa fronteira uma força de 80 a 100 homens, pertencentes ao governo de Montevidéo, e que se refugiára no territorio brasileiro, acossada pelas tropas da revolução. A força entregou as armas.
Na tomada de Artigas fôra morto o oriental José Bibiano Salgado, cujo nome era estimado em Jaguarão, pelo auxilio que prestou outr'ora á defesa desta cidade.
Fonte: DIARIO DE SÃO PAULO (São Paulo/SP), 24 de Setembro de 1871, pág. 02, col. 04-05
terça-feira, 7 de junho de 2022
Mercenários brasileiros no Uruguay
Noticias das provincias
(...)
Ao Rio-Grandense communicárão do Jaguarão, em data de 12 do passado, relativamente ao cerco da proxima villa oriental de Artigas por uma força blanca:
"Alguns Brasileiros, enthusiastas do partido colorado, que para ali passarão, estenderão uma pequena guerrilha aos revolucionarios, na qual succumbiu como um leão, como verdadeiro Brasileiro, o nosso Elias sapateiro, que depois de morto foi esquartejado pelos salteadores de 27 de Janeiro."
Fonte: DIARIO DE SÃO PAULO (São Paulo/SP), 10 de Setembro de 1871, pág. 02, col. 01