sexta-feira, 25 de maio de 2018

Padre Cícero Romão Batista


"Eclesiástico e líder político brasileiro, cujo nome completo era Cícero Romão Batista (1844-1934). Nascido no Crato (CE). Ordenado sacerdote em 1870, radicou-se no pequenino arraial de Juazeiro do Norte, onde fundou uma igreja. Desde logo adquirindo fama de santo milagroso, conseguiu formar em torno da sua igreja um núcleo de população que aumentou dia a dia até se transformar em verdadeira cidade: em 1914 Juazeiro tinha já cerca de 30.000 habitantes. Político influentíssimo, depôs o governador do Ceará, elegendo-se depois vice-presidente do Estado e deputado federal. Sempre em desavença com os poderes constituídos, à frente de milhares de romeiros sustentou prolongada luta armada contra os contingentes da polícia cearense, determinando inclusive a intervenção do governo federal (o presidente da República era então o Marechal Hermes da Fonseca). Suspenso das ordens eclesiásticas, ameaçado de excomunhão, nem por isso deixou de celebrar missa na sua igreja. Em seguida foi a Roma e conseguiu uma reconciliação parcial com a Igreja. Sua vida tem sido constantemente celebrada pelos poetas sertanejos na célebre literatura de cordel do folclore nordestino."

Fonte: Dicionário Cívico-Histórico Brasileiro, 1980.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Morte de Lobo da Costa


"Lobo da Costa

A 19 do corrente foi encontrado morto em um vallo existente nas proximidades de Santa Cruz, em Pelotas, o desventurado poeta Lobo da Costa.

A morte devia ter sido occasionada pro congellação, resultante do intenso frio que reinou na noite de 18.

O cadaver foi encontrado completamente encharcado, devido á torrencial chuva que cahio na mesma noite. 

Lobo da Costa foi um talento de inestimavel valor e ninguem melhor do que elle poderia occupar o primeiro lugar na poesia rio-grandense dos ultimos tempos, se uma infelicidade atroz não o houvesse quasi impossibilitado para os prélios da litteratura.

Deixa varios livros de versos e dramas e muitas producções esparsas pelo jornalismo da provincia.

O enterro do infeliz poeta foi extraordinariamente concorrido.

A imprensa pelotense prestou ao finado as honras que lhe eram devidas."

Fonte:  A FEDERAÇÃO, 22 de Junho de 1888, p.02. c.04

quarta-feira, 23 de maio de 2018

A História da primeira edição da Fenadoce em 1986


"A festa surgiu com o objetivo de divulgar os produtos na área de doces, enlatados e confeitarias da cidade tendo o propósito de estimular a comercialização destes produtos. O sonho era que a festa do doce fosse como a festa da uva, mas isso não aconteceu devido à falta de promoção publicitária.

A Fenadoce teve sua abertura no dia 14 de janeiro de 1986 ao som do Hino Nacional tocado pela Banda da Brigada e com a presença do prefeito da cidade Bernardo de Souza.

À noite o show pirotécnico que durou 20 minutos, encantou a todos que prestigiaram a festa. O sistema de som de 50 mil watts era equivalente à metade do som do Rock in Rio, prometendo incentivar a festa.

Com um lancheria montada em estilo circense numa área de 1.500 m2, haviam dentro do pavilhão cerca de 55 estandes e 20 ao ar livre. Assim começou a trajetória da Fenadoce que buscava mostrar a doçaria, indústria, comércio, artesanato e os serviços de Pelotas.

Pelotas contava com a cooperativa das doceiras que inicialmente tinham 100 doceiras associadas, mas que se reduziu à metade, pois estavam desviando a verba. Pelotas distribuía seus doces para vários estados como Santa Catarina, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba. A preferência na época eram pelos doces cristalizados.

A presidente da cooperativa, Amadelina Marini nos colocou a importância da realização desta festa, dizendo: 'Com a Fenadoce o doce de Pelotas voltará a se impor no mercado e o mais importante vai ser a imagem da festa, onde haverá uma constante procura o ano todo'.

O sucesso da Fenadoce possibilitou que a rádio Cosmos transmitisse um programa espacial sobre a 1a. Fenadoce, integrando uma série: 'Coisas da Província', apresentando um painel sobre Pelotas, suas riquezas, potencialidades e sua gente. O especial foi gerado pela rádio do Mec no Rio de Janeiro.

Dia 19 de janeiro de 1986, último dia da festa, na coluna Marina Especial, do jornal Diário Popular foi mencionada a importância da festa, já que os turistas hospedados no Hotel Manta adoraram o atendimento e prometeram voltar em outras festas.

Um dos maiores estandes que merece ser mencionado foi da Agapê, que superou as expectativas e também ofereceu degustação de alguns produtos.

O desejo era que a cidade se tornasse um seu pólo turismo, gerando dinheiro, riqueza e trabalho.

Entre os comentários da festa, o presidente do diretório municipal do PDS, Adolfo Fetter, criticou a feira dizendo que não tinha infraestrutura e que deveria ter sido realizada na Associação Rural e ainda reclamou que a cidade está mal cuidada e suja.

Carlos Alberto comentou 'Um velho sonho meu vejo em realidade. O turismo de Pelotas sendo conduzido pelos doces'.

Maria do Carmo Haertel Sobral falou sobre as confeitarias de Pelotas, recordando a Confeitaria Nogueira, Confeitaria Gaspar, Confeitaria Brasil, Confeitaria Abelha, homenageando-as por terem aberto o caminho para Pelotas se tornar a capital do doce.

A Prefeitura e a Fundapel, os setores de comércio, indústria e turismo que há muito desejavam que a cidade tivesse a sua festa ficaram realizados com a sua merecida promoção.

O prefeito Bernardo de Souza falou sobre a festa: 'Há a crença e o entusiasmo de muitos. Há também a certeza de que nada nasce perfeito, mas de que é preciso ousar e começar. A grande festa que Pelotas quis!'

A Fundapel avaliou que o sucesso da 1a. Fenadoce estava garantido, pois até o sábado mais de 60 mil pessoas já haviam visitado a festa, sendo que na sexta-feira o mau tempo havia prejudicado o movimento. Mesmo assim a Fundapel comunicou uma reunião para avaliar os possíveis erros.

A 1a. Fenadoce foi sinônimo de grande alegria e satisfação para os pelotenses, abrindo portas, dando esperanças de crescimento e desenvolvimento para o município."

Fonte: TRIARCA, Taíza Corrêa Schmidt. Fenadoce: cultivando e divulgando o patrimônio de Pelotas. Trabalho Acadêmico apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Artes, IAD/UFPel, 2008, p. 44-46.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Os primórdios da imigração europeia não-portuguesa para o Brasil (1818-1850)


"A imigração, no conceito estrito da palavra, ou seja, o ingresso de estrangeiros em 'um país para nele encontrar trabalho e com a intenção presumida de aí estabelecer-se' só começou de fato no Brasil a partir de 1808, com o Decreto de 25 de novembro, permitindo a concessão de sesmarias aos estrangeiros residentes no Brasil.

(...)

A Carta Régia de 02 de maio de 1818, autorizando o estabelecimento de algumas famílias suíças no Brasil, assinale o início da imigração planejada, escolhida e subsidiada pelo Estado. Segue-se a este documento, uma série de outros regulamentando o estabelecimento de imigrantes europeus em território brasileiro. Entre eles, o Decreto de 06 de maio de 1818 mandando comprar a fazenda do Morro Queimado, em Cantagalo, no Rio de Janeiro, para o assentamento de uma colônia de suíços. Desta colônia se originou a vila de Nova Friburgo, criada oficialmente pelo Alvará de 03 de janeiro de 1820, com o objetivo de 'povoar e fazer produzir terras despovoadas e fornecer alimentos para a cidade do Rio de Janeiro que estava crescendo e que constantemente era castigada por crises de abastecimento'.

Outro documento importante deste período é o Decreto de 16 de maio de 1818, através do qual o governo aprova a concessão de uma série de favores à famílias de imigrantes europeus que viessem se estabelecer no Brasil. Tais como: transporte gratuito, doação de lote rural, instrumentos de trabalho, sementes, ajuda em dinheiro para os primeiros anos, assistência médica, religiosa e outras vantagens.

As medidas adotadas por D. João VI refletem o interesse da Coroa portuguesa em incentivar a imigração europeia para o Brasil. Através da vinda de imigrantes europeus e da criação de núcleos coloniais de pequenos proprietários, o governo pretendia ocupar, fazer produzir e valorizar terras despovoadas; instaurar uma agricultura camponesa policultura que abastecesse as cidades e os latifúndios escravistas mais próximos; além de criar uma classe social intermediária entre os latifundiários e escravos.

(...)

No período de 1822 a 1830, D. Pedro I deu prosseguimento à política de criação de núcleos coloniais praticada por seu pai, D. João VI. Pela Constituição de 1824, o imperador reservou para si a questão da colonização, interessando-se, 'pessoalmente, pelo povoamento e pela exploração de novas regiões do Brasil por brancos não-portugueses'. Foi responsável pela implantação de um projeto colonizatório destinado à ocupação e à defesa de parte do território nacional, em oposição aos interesses imediatistas dos grandes proprietários, preocupados em garantir para si os escassos recursos do Estado.

Neste período foram estabelecidas, sob a tutela do imperador, sete colônias oficiais e uma particular. Entre elas, destaca-se a colônia imperial de São Leopoldo, 'marco inicial do processo colonizatório com imigrantes não-lusos no Rio Grande do Sul'. Criada através da Decisão n. 80 de 31 de março de 1824, em terras pertencentes a Coroa, na antiga Real Feitoria do Linho Cânhamo, nas proximidades de Porto Alegre. Por iniciativa de D. Pedro I, o major José Antônio Schaeffer foi encarregado do recrutamento de imigrantes na Alemanha. E, para atraí-los mais facilmente, Schaeffer oferecia-lhes condições extremamente favoráveis: os colonos receberiam, gratuitamente, a passagem, 77 hectares de terra, sementes, animais e subsídios. A única condição imposta era a inalienabilidade das terras recebidas por um período de dez anos. O sucesso e a prosperidade da colônia garantiram a José Feliciano Fernandes Pinheiro, primeiro Presidente da Província do Rio Grande do Sul e responsável em âmbito local pela sua instalação, o título de Visconde de São Leopoldo. De 1824 a 1830, 5350 imigrantes alemães estabeleceram-se em território gaúcho.

(...)

De 1830 a 1840, o país atravessou um período de crise que culminou com a abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831. O Ato Adicional de 12 de agosto de 1834 que, entre outras coisas, criou a Regência Una, constituiu uma tentativa de reformar a organização política e administrativa do Império, conferindo maior autonomia às províncias. Através dele, o governo central dividiu com as províncias 'a obra da colonização, sem, no entanto, oferecer-lhes poderes precisos. Todas as terras livres pertenciam ao Império e as províncias não tinham condições para promover a colonização: nem meios, nem experiência'.

Durante esta década, nenhuma colônia foi estabelecida no Brasil. (...)

De 1840 a 1850, 'foram organizadas vinte colônias, sendo que dessas, 33% eram imperiais e 67% particulares'. A presença de um número significativo de colônias particulares, pode ser relacionado à Lei n.514, de 28 de outubro de 1848, através da qual o Império concedia terras devolutas às províncias para a colonização (Art. 16). A falta de recursos dos governos provinciais fez com que eles se associassem à iniciativa privada, estimulando a criação e a atuação de companhias de colonização. (...)

Dois outros importantes fatores estimularam a participação da iniciativa privada na introdução de imigrantes europeus: a Lei n.581 de 04 de setembro de 1850, que extinguiu o tráfico negreiro para o Brasil e Lei n.601 de 18 de setembro do mesmo ano, conhecida como Lei de Terras, determinando que, a partir daquela data, as terras só poderiam ser adquiridas através da compra."

Fonte: IOTTI, Luiza Horn. Imigração e colonização. Artigo de 2003, p.02-06.





segunda-feira, 21 de maio de 2018

Senador Otacílio de Carvalho Camará


Por Fernando Osório

"Dotado de formosíssimo talento, êsse nobre pelotense, filho do ilustre médico Dr. Octacilio Aristides Camará e D. Israelina Carvalho Camará, muito moço, depois de ter sido aqui empregado no comércio, deixando o balcão e o escritório, fatigado mas alegre, para ir às bibliotecas estudar, seguiu para o Rio de Janeiro, lá cursando, com aprovações honrosas, obtidas pelo esfôrço próprio, várias faculdades, diplomando-se em Farmácia, Odontologia, Direito e Medicina. 

Exemplo de um 'self-made man', o seu círculo de amizades tornou-se imenso e, com os seus méritos de profissional, cresceu-lhe a popularidade, tornando-se, em Santa Cruz, o ídolo da pobreza e de tal forma venceu na carreira política que abraçara, sem protetores e sem fortuna, só, valoroso, esperançado e digno, que do Conselho Municipal foi eleito para a Câmara de Deputados, por votações afirmativas do seu prestígio e, contando 40 anos, foi escolhido Senador da República. Nesse pôsto prestou devotado concurso à bancada do Rio Grande em assuntos referentes ao nosso Estado que êle estremecia. Trajetória imponente essa do digno conterrâneo na política da Capital Federal, do partido Frontin, onde chegou a ser um dos chefes mais queridos, idolatrado pelos correligionários e acatado pelos adversários, que jamais puderam vencê-lo ou abatê-lo, pois a lídima conduta de Otacílio Camará foi uma linha reta entre dois pontos: o trabalho e a honra.

Aos 41 anos, no fastígio de sua influência e na pujança das suas fôrças intelectuais, desapareceu, em 1921, como um lutador formidável, no pôsto de honra. Foi uma alma comparada àquelas que Edmond Rostand traçou no Cirano de Bergerac, morrendo paupérrimo, opulento de alma e coração, austero no combate à mentira, às prevenções, às más idéias, límpido, levando, sem mácula, com a odisséia da sua vida, o seu penacho de convicções, tal como um modêlo de energia, de virilidade, de infinita bondade, de aprimorada cultura, de inteireza moral, de grandeza de caráter e brilho de inteligência!

Noticiaram os jornais, em sua morte, que, a requerimento de um credor, o juiz respectivo decretara o seqüestro da biblioteca de Otacílio Camará, seu único bem, para pagamento de uma nota promissória no valor de seis contos, que emitira, vencida e não resgatada. Ensejo para a certeza plena de que houve um pelotense desventurado e ilustre que atravessou, sem se salpicar de lôdo, o tremedal da política. Preclara memória!" 

domingo, 20 de maio de 2018

Flora Mercedes Maciel Moreira


Por Maciel Moreira 

"Eu vejo-a hoje como eu a contemplava outrora, sinto-a ainda como a sentia então! Fisionomia altiva e pura, olhar leal, cabeça prateada, voz suave e modos delicados - a bondade que dela emanava tinha a aveludada maciez de um arminho. Nunca apreciei aquêles lábios no desajeitado arquear antipático de um sorriso mau: jamais percebi na sua fronte as rugas que atestam a permanência de pensamentos egoístas. Ela não pregava só com a palavra: mas muito mais com o exemplo - perdoar... perdoava sempre, recolhia-se a uma modéstia muitas vêzes exagerada para não despertar a inveja das vaidades tôlas e dos orgulhos descabidos.

A mais genial musicista e poetisa de quantas há o Brasil produzido, na frase do nosso inimitável pensador Gama Rosa: não deixou uma só música impressa, nem um só verso que lhe perpetuasse o nome. A mais ilustrada e completa dama de seu tempo, no afirmar de Afonso Celso, viveu calmamente nesta cidade, de que foi o ídolo querido. 

A sua bondade não era essa bondade gelatinosa, quase um defeito das naturezas fracas que não tendo fôrças para querer, amoldam-se a tudo: ela tinha a bondade inteligente das naturezas verdadeiramente superiores, compreendia e desculpava: via e fechava os olhos, tirando fôrças do seu coração magnífico, animado por um espírito culto, profundo e são... E, sentada na sua cadeira de balanço, naquela modestíssima cadeira que já fôra de sua mãe, e pela qual suspirava até em Paris, minha mãe prendia, admirava, encantava - tendo sempre à flor dos lábios a palavra simples que comove a criança, a ironia delicada que delicia o moço, a suave nostalgia das coisas passadas que fazem reviver os velhos.

Qualquer que fôsse a classe da pessoa que a ela se dirigia, pensava encontrar uma semelhante, uma amiga de longos anos - alguém com quem sempre estivera em franco contato. Mistério estranho; sugestão incompreensível de certas naturezas que atraem, dominam, subjugam na delicadeza privilegiada de uma página de D. João da Camara...

Há traços que debuxam perfeitamente o seu perfil moral, mas onde ela avulta é quando a dor da perda de uma filha moça, morta quase repentinamente, em vez de levá-las às exteriorizações mal compreendidas dos xales pretos e das janelas cerradas, transformou-se na dedicação maternal pelas órfãs, e ergueu a enfermaria do Asilo da Conceição. Em tôrno de seu nome ouve-se ainda hoje um eco de bênçãos: a sua imagem, mais do que nas associações, destaca-se numa infinidade de casebres; até alguém viajando pela campanha do Herval, entrando numa venda perdida na solidão, reconheceu à cabeceira de um leito o velho número da 'Opinião' que publicava o seu último retrato. 

Talvez fôra melhor não haver escrito estas linhas, se Alves Mendes exclamou: santa memória! Não te profanarei, não te macularei com as minhas expressões. Quando o mérito ressalta extra-humano à fôrça de impossível e ressalta inverossímil à fôrça de real, não há palavra tão fecunda como o silêncio. Mas, é que eu a vejo hoje como a contemplava outrora: é que eu sinto-a como a sentia então: na impressionante e harmônica beleza do medalhão de mármore que marca a sua derradeira morada. E lá ajoelhado, eu recito os versos do divino João de Deus, a uma enjeitadinha:
'És mais feliz do que eu
que tive mãe... e morreu!"

sábado, 19 de maio de 2018

Centenário de Antonia Berchon des Essarts Sampaio


Acontece nos dias 26 e 27 de maio do corrente, na Associação Rural de Pelotas, o 1o. Festival Cultural, Artístico, Esportivo e Campeiro "Antoninha Berchon" em homenagem ao  centenário de nascimento de Antonia Berchon des Essarts Carvalho - personalidade importante na história econômica e cultural dos municípios de Pelotas e Capão do Leão. A iniciativa do evento é da 26a. Região Tradicionalista do MTG. Acima, é possível conferir a programação do festival.

Para saber mais, temos duas postagens de interesse no blog:





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