quarta-feira, 31 de março de 2021

Imigração Suíça no Rio Grande do Sul

 



"Suíços no Rio Grande do Sul

Homenagem a Clemente Sauthier lembra presença dos suíços em Carlos Barbosa

Para valorizar e expressar a gratidão aos primeiros imigrantes suíços e valesanos que se estabeleceram na colônia Santa Maria da Soledade, hoje Carlos Barbosa, reconhecendo seu trabalho, sua cultura e sua contribuição para a comunidade, está programada para os dias 18 e 19 de abril, a comemoração "Clemente Sauthier - 100 anos".

Clemente Raymundo Sauthier, filho de Joseph e Marie Marguérite Denicol Sauthier, nascido no dia 13 de abril de 1898, foi figura ilustre do município de Carlos Barbosa. Casado com Luísa Serafina Gedoz, tiveram 11 filhos. Autodidata, tradutor e escritor, deixou anotações que hoje são importantes fontes de pesquisa. Exerceu grande liderança na comunidade, tendo ocupado o cargo de vereador de 1964 a 1969. Faleceu em 1993, aos 95 anos.

Para recordar essa figura ilustre e, através dela, a presença dos imigrantes suíços do Valais e sua contribuição no desenvolvimento da Serra gaúcha e para intensificar a integração entre a comunidade e os descendentes valesanos, a programação dos dias 18 e 19 terá momentos marcantes. No sábado, 18, às 16 horas, inauguração do monumento em homenagem aos imigrantes valesanos e da praça Clemente Raymundo Sauthier, na rua Getúlio Vargas, em Carlos Barbosa. Em seguida, encontro festivo da Associação Valesana do Brasil.

No dia 19, missa campal diante da capela Santa Luzia, seguida de homenagem cívica e almoço comemorativo no salão da comunidade. Às 15 horas, visita à antiga casa de Clemente e Luísa Sauthier.

Imigração é modesta, mas bem organizada

A imigração procedente do Cantão de Valais (Suíça) com destino ao Rio Grande do Sul, efetuou-se entre 1874 e 1876, e limitou-se a três comunas: Vouvry, Charrat e Saxon. Em 1874, as famílias de Pierre e Daniel Roduit e de François Gedoz chegaram a Carlos Barbosa para fazer o reconhecimento da região e das condições de acolhimento na Serra gaúcha.

Meses depois, diante das informações favoráveis transmitidas pelos pioneiros, diversas famílias foram chegando, formadas pelos sobrenomes Addy, bays, Bondan, Bruchez, Clerc, Collet, Comby, Coppex, Cornut, Cottet, Delavy, Denicol, Dougout, Dupont, Gay, Gaycrosier, Gedoz, Genin, Germanier, Guex, Joris, Lazard, Levet, Mermoud, Michaud, Moulins, Pellaud, Pignat, Primmaz, Rard, Reuse, Roduit, Sauthier, Thomas, Tornay, Vollet, Vouadens.

Como os imigrantes de outros países, também os suíços deixaram sua pátria por causa da grande pobreza, atraídos pela esperança de um futuro promissor. Em solo gaúcho, apostaram no trabalho agrícola, substituído também por outras atividades profissionais no decorrer do tempo, conforme se observa nas gerações atuais. Quanto aos pioneiros, no fim de suas vidas puderam se orgulhar de seu empreendimento: eles criaram uma situação conveniente dando aos filhos uma pátria e um futuro."

Fonte: CORREIO RIOGRANDENSE (Caxias do Sul/RS), 08 de Abril de 1998, pág. 21


terça-feira, 30 de março de 2021

A Lagoa Negra de Conceição do Arroio



"Lagoa Negra

No município de Osório, antiga Conceição de Arroio, recolheu um caso interessante de assombração de escravo.

'Um escravo muito mal tratado pelo Senhor, um dia, depois de horrível castigo que aquele injustamente lhe infligira, resolveu desesperado fugir. E muitos dias depois, próximo à lagoa solitária, à sombra do mato ali existente, foi encontrado o seu cadáver, dependurado no galho de uma figueira brava.

Desde esse momento, então, começaram na Lagoa Negra; aí os mistérios e as aparições sobrenaturais e que ainda hoje, dizem ali se repetirem. São gritos estranhos; canoas brancas que cruzam as águas em vários sentidos; cantar de galos à meia noite no centro da lagoa, luzes que brilham, fosfosrecentes, nas matas marginais, e sobretudo, e dominando apavorante à solidão tenebrosa, o fantasma do escravo, a percorrer aquelas paragens misteriosamente, ora cortando ou dando gritos estridentes, outras vezes cantando comovidas canções da longínqua infância martirizada."

Fonte: O PIONEIRO (Caxias do Sul/RS), 15 de Dezembro de 1979, pág. 12

segunda-feira, 29 de março de 2021

Moradores de Pelotas em 1899

 



Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.

 

Periódicos consultados para este período: A Federação (Porto Alegre/RS); Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro/RJ);

 

1899

 

Adalberto Lupi, major, delegado, a partir de Novembro de 1899.

 

Adriano Pereira da Rocha, sócio de Paulo Barbieri e Francisco S. Gularte, na firma Adriano da Rocha & Cia. (comércio de fazendas por atacado).

 

Agostinho Vignoli, comerciante.

 

Alberto Durão, condutor de bonde.

 

Albino Isaacson (ou Isaaczon), tesoureiro da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Alvaro Gomes Vianna, secretário da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Amador Albino da Silva, orador da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Amalia Pereira da Silva, viúva de Antonio Alves da Silva; proprietária.

 

Ambrosio Perret, francês, vitivinicultor de uvas Isabel.

 

Anacleto Barcellos, tenente-coronel, comandante da Guarda Nacional.

 

Anna Euridice Ribeiro Franco, professora da 15ª. aula mista das Três Vendas.

 

Antero Leivas, intendente municipal.

 

Antonio Camello Louzada, casado, morador à Rua General Osório número 327.

 

Antonio de Paiva, proprietário.

 

Antonio Machado Moreira, caboclo, morador próximo aos banhados do Santa Bárbara, irmão de José Machado Moreira, ex-praça do Exército; Antonio era amasiado com Raymunda Corrêa da Silva, negra.

 

Antonio Moreira da Costa, sócio de José Gomes Mendes, na firma Antonio M. da Costa & Mendes (comércio de louças, vidros e miudezas).

 

Antonio Pedro da Rosa, vice-presidente da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Antonio Pinto Rego Magalhães, proprietário de terras.

 

Aristoteles Barcellos, proprietário de uma farmácia estabelecida à Rua Marechal Deodoro número 115.

 

Arthur Maciel, proprietário.

 

Arthur Rios, sócio de Antonio Rios Filho, Dario Barcellos e Fernando Pedrosa, na firma Rios, Filhos & Cia. (comércio de fazendas, roupas e miudezas).

 

Augusto Nogueira, charqueador.

 

Avelino Luz, presidente da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Cambises Oliveira, artesão de objetos de prata e latão.

 

Carlos G. Rheingantz, proprietário da Fábrica de Chapéos Pelotense.

 

Cesar Dias, bacharel, promotor público da comarca de Pelotas.

 

Clara Maria de São José, moradora.

 

Crescencia Botelho Brusque, moradora.

 

Cypriano Corrêa Barcellos, proprietário.

 

Domingos Jacintho Dias, tenente-coronel; membro do Partido Republicano.

 

Domingos José Bento, professor público.

 

Enedino Gomes, membro do Partido Republicano.

 

Felisberto Cunha, proprietário.

 

Fernando Rohnelt, capitão, delegado de polícia do termo de Pelotas.

 

Francisco de Paula Ibirapuitã Ourique, professor da 3ª. aula da 3ª. entrância da cidade de Pelotas, a partir de Agosto de 1899. Veio de Jaguarão.

 

Francisco de Paula Luz, procurador da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Francisco de Paula Mendonça, natural de São Paulo, capitalista, transferido para Porto Alegre em Agosto de 1899.

 

Francisco Moreira, conselheiro municipal; presidente do Conselho Municipal.

 

Francisco Simões Lopes, proprietário.

 

Frederico Bastos, juiz, membro do Partido Republicano; proprietário; deputado estadual.

 

Gervasio Alves Pereira, deputado estadual.

 

Guilherme Echenique, membro do Partido Republicano.

 

Guilherme Weiner, conselheiro municipal.

 

Hypolito Silva, diretor da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Ignacia de Oliveira Centeno, moradora.

 

Ildefonso M. Corrêa, morador.

 

Ildefonso Simões Lopes, deputado estadual.

 

Jacinto Dias, conselheiro municipal.

 

Jean Capdebosq, francês, vitivinicultor de uvas Isabel.

 

João Abbadie, proprietário.

 

João Antonio Pinheiro, conselheiro municipal.

 

João da Costa Goulart Junior, juiz distrital da sede do município de Pelotas, a partir de Outubro de 1899.

 

João dos Santos Silva, proprietário.

 

João Duprat Pinto Bandeira, morador.

 

João Evangelista Vieira Braga, alferes de Infantaria.

 

João Jacintho de Mendonça, juiz distrital de Pelotas, até Setembro de 1899.

 

João Laud Casanova, diretor da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

João Leão Sattamini Filho, leiloeiro da praça de Pelotas.

 

João Rezende, conselheiro municipal.      

 

João Simões, conselheiro municipal; secretário do Conselho Municipal.

 

João Soares Lopes de Mello, morador.

 

Joaquim da Costa Leite, proprietário; conselheiro municipal.

 

Joaquim José Affonso Alves, bacharel em Direito, viúvo, natural do Rio de Janeiro, 84 anos.

 

Joaquim José Gonçalves, morador.

 

José Augusto Burlamaque, morador.

 

José Fernandes Villarinho, diretor da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

José Francisco da Luz, diretor da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

José Marques, cocheiro de bonde.

 

José Pereira de Souza Pinto, proprietário.

 

Juan Gil e Alaniz, diretor da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Julio Costa, diretor da associação de tipógrafos União Guttemberg.

 

Leonardo Borges Falcão, proprietário da Pharmacia Caridade, estabelecida à Rua Marechal Floriano número 50.

 

Luiz Carlos Massot, deputado estadual.

 

Luiz de Moraes, proprietário.

 

Luiz Juvencio da Silva Leivas, morador.

 

Luiz Pennafiel, proprietário; redator do jornal Diario Popular; filho de Amalia Pennafiel, residente em Porto Alegre.

 

Luiz Pereira de Sá Peixoto, morador.

 

Manoel de Araujo Castro Ramalho, farmacêutico e proprietário de farmácia.

 

Manoel Furtado Pacheco, sargento da Brigada Militar.

 

Manoel Guedes da Costa Ferreira, sócio de Manoel Guedes da Costa Novo, na firma Manoel Guedes & Cia. (comércio de secos e molhados).

 

Manoel Simões Lopes, tenente-coronel.

 

Manuel da Silva Lopes, dono de um armazém de secos e molhados à Rua XV de Novembro número 126.

 

Maria Benedicta dos Santos, moradora.

 

Maria Carolina Duprat Bandeira, moradora.

 

Mario de Artagão, proprietário.

 

Natario Francisco de Paula Lima, tabelião.

 

Noemia Centeno Xavier, moradora.

 

Oscar Rheingantz, diretor da Fábrica de Chapéos Pelotense.

 

Pedro Ignacio Fernandes & Genuina Govea Fernandes, moradores.

 

Serafim Antonio Alves, promotor público interino da comarca de Pelotas, a partir de 27 de Outubro de 1899.

 

Trajano Xavier, morador.

 

Vasco da Silva Feijó, administrador da Mesa de Rendas Federais de Pelotas, até Agosto de 1899.

 

Vasco Pinto Bandeira, sub-chefe da 4ª. Região policial; bacharel.

 

 

 

 

 

domingo, 28 de março de 2021

Moradores de Pelotas em 1898

 



Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.

 

Periódicos consultados para este período: A Razão (Encruzilhada do Sul/RS); O Caxiense (Caxias do Sul/RS); O Paiz (Rio de Janeiro/RJ); Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro/RJ);

 

1898

 

Alberto Rodrigues, diretor e editor do Almanak Popular Brazileiro.

 

Alcides Silva, professor do Lyceu Rio-Grandense.

 

Alfredo Moutinho, diretor da Companhia de Seguros Providencia.

 

Antero Leivas, intendente municipal.

 

Antonio Ferreira Netto, capitalista, pai de Christina Rodrigues da Silva Netto, casada com Francisco de Paula Leivas, juiz da comarca de São Sebastião do Caí.

 

Antonio Marques de Farias, morador.

 

Antonio Moreira Leite, morador.

 

Antonio Pereira de Araujo Aguiar, suplente de diretor da Companhia de Seguros Providencia.

 

Antonio Pereira do Valle, morador no Mercado Municipal de Pelotas, quarto número 15.

 

Arthur Guilherme, charqueador.

 

Ataliba Borges Ribeiro da Costa, charqueador; conselheiro-fiscal suplente da Companhia de Seguros Providencia.

 

Augusto Cassiano do Nascimento, deputado.

 

Augusto Duprat, diretor da Southern Brazilian Railway; transferiu-se para Rio Pardo em Setembro de 1898.

 

Augusto Henrique Nogueira, conselheiro-fiscal da Companhia de Seguros Providencia.

 

Barão Alves da Conceição, conselheiro-fiscal da Companhia de Seguros Providencia.

 

Barão do Jarau, José Joaquim Assumpção, proprietário; capitalista. Pai de Joaquim Assumpção e Ernestina Assumpção Osorio, viúva de Fernando Osorio, ela residente em Petropólis/RJ.

 

Bernabé [sic] Barcellos, morador.

 

Cesar Sampaio, coronel; comandante do 29º. Batalhão de Infantaria.

 

Cesario Rodrigues de Camargo, morador.

 

Eduardo Augusto de Menezes, suplente de caixa da Companhia de Seguros Providencia.

 

Eduardo Lins Ferreira de Araujo, médico oftalmologista; transferiu-se para Bahia em Julho de 1898.

 

Edmundo Berchon Des Essarts, líder do Partido Republicano.

 

Elie Block, diretor do Velodromo Pelotense.

 

Eleutherio Mendes da Silva, morador.

 

Ernesto Torres, suplente de diretor da Companhia de Seguros Providencia.

 

Eurico Capelli, italiano, cônsul da Itália.

 

Fernando Osorio, membro do Partido Republicano.

 

Francisco Alsina, cônsul da Espanha.

 

Francisco Araujo, professor do Lyceu Rio-Grandense.

 

Francisco de Paula Meira, morador.

 

Francisco de Paula Pires, morador.

 

Francisco Emilio Laquintinie, caixa da Companhia de Seguros Providencia.

 

Francisco Gonçalves de Lima, alferes, agente da Enfermaria Militar.

 

Francisco Mello, alferes do 29º. Batalhão de Infantaria.

 

Francisco Saldanha, morador na Estrada do Taquarembosinho, Serra dos Tapes.

 

Frederico Bastos, juiz da comarca de Pelotas até Outubro de 1898; após assumiu função de deputado e transferiu o exercício de juiz para Otto Chaves, juiz de Piratini.

 

Frederico da Cruz Secco, 1º. Tenente, delegado da capitania do porto de Pelotas.

 

Frederico Ferreira de Azevedo, morador.

 

Gastão Lopes da Conceição, morador à Rua Andrade Neves número 156.

 

Henrique Bueno, uruguaio, cônsul do Uruguay.

 

Henrique Lopes dos Santos, ajudante do Correio.

 

Ildefonso Simões, morador.

 

Jan Dukstra, holandês, marítimo, morador na Rua Riachuelo.

 

João Gomes da Veiga, morador.

 

João Lopes, charqueador.

 

João Luiz Francisco Barreto, empregado nas barcaças de F.R. Oliveira & Cia.

 

João Simões Lopes Netto, conselheiro municipal.

 

João Tamborindeguy, charqueador.

 

Joaquim da Silva Magalhães, morador.

 

Jorge Lourenço, proprietário de uma olaria no Cascalho.

 

José Alvares de Souza Soares, farmacêutico, fabricante do Peitoral de Cambará.

 

José Augusto Burlamaque, morador.

 

José Brusque, médico.

 

José Ferreira Bonfim, negro, morador.

 

José Ignacio Coelho, conselheiro-fiscal suplente da Companhia de Seguros Providencia.

 

José Joaquim de Menezes, morador à Rua XV de Novembro número 49.

 

José Monteiro Barbosa, morador.

 

Juvenal Augusto da Silva, morador; colecionador de jornais.

 

Lopo Azevedo, diretor do Velodromo Pelotense.

 

Lucas Manuel Thomé, espanhol, proprietário de uma venda à Rua Gonçalves Chaves esquina Rua São Joaquim; pai de Faustino Thomé

 

Luzia de Lima, moradora.      

 

Malaquias José de Borba, proprietário de uma olaria no Cascalho.

 

Manoel Maria Luiz Gomes, pecuarista, criador de cavalos.

 

Manuel Lourenço da Silva, conselheiro-fiscal da Companhia de Seguros Providencia.

 

Maria Izidora Leivas, moradora em Pelotas; mãe de Elpenor Leivas, Luiza Leivas Barcellos, esta casada com Viriato Barcellos, os três residentes no Rio de Janeiro.

 

Maximiano Soares de Lima, proprietário de uma olaria no Cascalho.

 

Miguel Amaro, charqueador.

 

Nicanor Marques Pereira, morador.

 

Pedro Collatino, marítimo.

 

Pedro Luiz da R. Osorio, proprietário; líder do Partido Republicano; charqueador; dono de uma coudelaria.

 

Plotino Amaro Duarte, conselheiro-fiscal suplente da Companhia de Seguros Providencia.

 

Possidonio Mâncio da Cunha, deputado federal.

 

Quincio Barcellos, charqueador.

 

Rodolpho Luchsinger, proprietário da Casa Luchsinger.

 

Serafim Araujo, médico.

 

Tito Villalobos, tenente.

 

Virgilio Lucio de Mattos, diretor da Companhia de Seguros Providencia.

 

Zeferino Costa, proprietário.

 

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