História, Genealogia, Opinião, Onomástica e Curiosidades.Capão do Leão/RS. Para informações ou colaborações com o blog: joaquimdias.1980@gmail.com
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domingo, 7 de fevereiro de 2021
Tremor de terra em Jaguariaíva
sábado, 6 de fevereiro de 2021
Sublevação de escravos em Cacimbinhas
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
A Lenda da Flor da Corticeira
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
O caso da linguaruda de Pelotas
"Refere uma folha de Pelotas, que na noite de 27, ás 8 1/2 horas da noite, aproveitando-se do quasi isolamento das ruas por causa do pessimo tempo, alguns individuos embuçados, encontrando nas proximidades da praça Municipal uma senhora de nacionalidade franceza, antiga tintureira, alli ha longos annos domiciliada com sua família, despirão-na completamente e com grude pegárão-lhe depois nas costas um grande cartaz com este distico: 'Toma juizo, velha gaiteira, e não sejas tão linguaruda'."
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Rio de Janeiro em 1895
"Um jornal fluminense diz que, salvo alguma omissão, a cidade do Rio de Janeiro tem 1097 ruas, 1 grande campo, 185 travessas, 43 praças, 61 beccos, 40 ladeiras, 9 avenidas, 43 largos, 39 morros, 38 praias, 1 aldeia, 8 villas, 1 lagôa, 21 ilhas, 13 caminhos, 10 fortalezas, 5 boulevards, 16 cáes, 2 serras, 5 grandes jardins, 7 cemiterios, 6 prados de corridas, 2 bellodromos, 3 frontões, 12 theatros, 1 praça de touros, 1 jardim zoologico, 1 mercado, 2 muzêus, 15 bibliothecas, 1 pedagogium, 5 conventos, 5 escolas superiores, 70 igrejas catholicas e 1 synagoga."
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
Mestre Batista
Neives Batista ou simplesmente ‘Mestre Batista’ – nasceu em 27 de junho de 1936.
Mestre Batista é notadamente uma figura clássica e rememorada no carnaval pelotense. Com passagens por escolas como Estácio de Sá, Academia do Samba e General Telles, Batista foi quem trouxe novamente o uso do sopapo nas baterias das escolas de Pelotas.
Em 2007, Mestre Batista foi reconhecido pelo governo federal como ‘Mestre Griô’.
‘Tudo que se refere à cultura me agrada. Sou negro em movimento. Sou feliz’, disse o Mestre Batista, em depoimento ao Museu da Pessoa. Um dos últimos sonhos dele, e talvez o que mais queria fazer ainda em vida, é uma grande homenagem aos lanceiros negros.
Pedia ajuda aos orixás pra realizar esse desejo. Está registrado aqui, mestre. Você fez, com toda a sua vida.
Batista não queria ‘deixar morrer’ esta história. Nós também não podemos deixar morrer a que aprendemos e tivemos com ele. No sopapo, a memória de um povo inteiro está viva na batida de um tambor. Mestre, tamboreiro, griô, fiel companheiro, para nós também um legítimo lanceiro negro lutando por suas raízes e sua libertação.
Dizia que ‘o Sopapo oferece som grave’, e era mestre na confecção. A técnica praticamente desaparecida, foi resgatada por ele através do projeto Cabobu – Encontro dos Tambores – designação que homenageia os carnavalescos Cacaio, Boto e Bucha. Ao final dos anos noventa, o pelotense Giba Giba conseguiu apoio do governo gaúcho e viabilizou o projeto. Foram duas edições, ambas em 2000, com apresentações de talentos como Naná Vasconcelos, Djalma Corrêa, Paulo Moura, Chico César. Baptista integrou-se à iniciativa – em 1999. Na ocasião, ele confeccionou quarenta instrumentos resultado de oficinas abertas, ao público ministradas no Colégio Pelotense, que foram distribuídas para personalidades da música e entidades carnavalescas.
Para Baptista, mais do que a sonoridade que distinguia o Carnaval de Pelotas, o tambor é instrumento espiritual e equivale ao ‘atabaque-rei’. Ele acrescenta: ‘O tambor é o som sagrado dos orixás’.
Mestre merecedor de toda a nossa
reverência, e nosso agradecimento!
Fonte: Ícones Inesquecíveis. Pelotas/RS:
Conselho da Comunidade Negra/Prefeitura de Pelotas, 2019. (folder de divulgação
cultural)