terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Maria Helena Vargas


Maria Helena Vargas da Silveira, conhecida como Helena do Sul, foi uma escritora pelotense. Brava mulher guerreira, militante das causas negras. 

Estreou com o romance ‘É Fogo’, em 1987. Publicou contos, crônicas, poemas e romances. A marca de sua obra é a denúncia do preconceito racial na sociedade brasileira. A partir de ‘Odara – Fantasia e Realidade’ (1993), passou a integrar palavras da língua iorubá em seus textos. 

‘Não me seduz apenas escrever sobre o universo da população negra, sem que eu tenha algum tipo de envolvimento, além de mim mesma, pois gosto de me envolver com a Negrada, fazendo algo que eu acredite que tenha valor para a comunidade, principalmente atividades ligadas à área educacional’. 

Assim era a Helena do Sul, uma ‘Obá Contemporânea’, uma guerreira que não cansava a luta e seguia... de memória lúcida e sanidade total. 

Sua obra individual, mostra obras como: ‘É Fogo’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 1987. ‘Meu Nome Pessoa – Três Momento de Poesia’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 1989. ‘O Sol de Fevereiro’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 1991. ‘Odara – Fantasia e Realidade’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 1993. ‘Negrada’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 1994. ‘Tipuana’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 1997. ‘O Encontro’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 2000. ‘As filhas das lavadeiras’. Porto Alegre: Grupo Editorial Rainha Ginga, 2002. 

Nas Antologias: ‘O Bacião e Jacuba. Nós, os Afro-gaúchos’ (vários autores). Porto Alegre: Editora da UFRGS, (s/d). ‘Nós. Uma Visão do Mundo Negro Hoje’ (vários autores). Porto Alegre: Câmara Legislativa de Porto Alegre, (s/d). ‘A Lágrima’ (poema). Roda de Poesia (vários autores). Porto Alegre: Editorial Grupo Semba, (s/d). 

Na área da não ficção: ‘Questões de Negro e Espaço de Realizações. Educação, Etnias e Combate Ao Racismo: Cadernos da Educação da Comissão de Educação da Câmara Federal de Deputados’. Distrito Federal, s/d. ‘Jovens Negros’ em São Paulo. Revista Palmares, no. 4, Fundação Cultural Palmares, Brasília/DF, 2000. 

Helena do Sul, nascera em Pelotas, em 1940, e veio a falecer em Brasília, aos 24 de janeiro de 2009, deixando imensa saudade por tudo o que representava para comunidade negra em todo o Brasil.

Fonte: Ícones Inesquecíveis. Pelotas/RS: Conselho da Comunidade Negra/Prefeitura de Pelotas, 2019. (folder de divulgação cultural)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Origem da família Abranches


A família tem origem em Dom Álvaro Vaz de Almada, fidalgo que prestou serviços ao rei da França e, por isso, recebeu o condado de Abranches - nome de uma cidade na Normandia Inferior. A família está entroncada com a linhagem dos condes de Almada.

Fontes adaptadas:

SANCHES DE BAENA, Visconde de (Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida). Archivo Heraldico-Genealogico, volumes 1 e 2Lisboa: Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872.

domingo, 3 de janeiro de 2021

Origem da família Aboim


A família tem origem em Dom João de Aboim, rico-homem, alferes-mór e mordomo-mór do rei Afonso III de Portugal (reinado de 1248 a 1279).
João de Aboim também foi governador do Algarve e recebeu por serviços prestados a Afonso X de Leão e Castela (reinado de 1252 a 1284) fortalezas em terras castelhanas. Também foi agraciado com os mesmos benefícios, o filho de João de Aboim, Pedro Annes Portel.

Boa parte dos Aboim foi historicamente participante ativa das diversas ordens militares da Península Ibérica. Também deram origem a diversos ramais de fidalguia.

Fontes adaptadas:

SANCHES DE BAENA, Visconde de (Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida). Archivo Heraldico-Genealogico, volumes 1 e 2Lisboa: Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872.

sábado, 2 de janeiro de 2021

Famílias nobres da Espanha - Parte 27



Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

521. Lesol

A linhagem tem origem em Juan (ou Jean) Lesol, cavaleiro provençal oriundo de uma localidade grafada como Romani, na França, que passou a serviço de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), principalmente nas conquistas de Valência e Mallorca.

522. Lesol

A segunda linhagem, sem relação ou parentesco com a primeira, tem origem num mercenário inglês que participou do corpo de artilharia do exército de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo se destacado na conquista de Burriana. Por ter armas que ostentavam um sol de ouro, foi alcunhado de "Le Sol", isto é, "o sol".

523. Libiá

A linhagem tem origem em Raimundo Libiá, cavaleiro do exército de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), e que tomou parte na campanha de conquista do Reino de Valência.

524. Lienda

A linhagem tem origem no cavaleiro navarro Sancho Lienda, que conduziu de sua terra natal uma expedição que tomou parte na conquista de Valência, sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

525. Liñan

A linhagem tem origem primitiva em Aragão e inicia-se com Henrique Liñan, senhor de Cetina, que foi embaixador de Jaime I (reinado de 1213 a 1276) na França.

526. Llanos

A linhagem tem origem no cavaleiro Afonso Llanos, natural de Medina de Rioseco, em Castela, e que combateu nas campanhas de conquista de Valência, sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Por serviços prestados, recebeu o senhorio da localidade de Almoradí.

527. Llansol

A linhagem tem origem em Arnaldo Llansol, oriundo de uma família nobre da Provença, que se estabeleceu na Península Ibérica por ocasião da campanha de conquista de Valência no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).

528. Lloret

A linhagem tem início com Pedro Lloret, capitão oriundo de Narbonne, na França, que comandou uma companhia de trinta soldados de sua pátria, na campanha de conquista de Valência, a serviço de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

529. Jumilla

A linhagem tem origem na Múrcia e remete a Juan de Jumilla, regedor da cidade de Múrcia no ano de 1392. No ano seguinte, seu irmão, Fernando de Jumilla exerceu o mesmo cargo.  

530. Leiva

A linhagem principia-se com Afonso de Leiva, natural de Lorca, Múrcia, que adquiriu executória de fidalguia em Toledo no ano de 1512. A ramal andaluza da família deu origem a uma nova ramal murciana no século XVII.

531. Lucas

A linhagem é originária primitivamente da vila de Belmonte, em Portugal. Na Múrcia, a linhagem inicia-se com Tomás Lucas, fidalgo estabelecido no século XV, e que consorciou-se com Catalina Perez de Meca. Esta linhagem murciana tem parentesco com os condes de Carrion.

532. Rodríguez Navarro

A linhagem tem origem em Bartolomé Rodríguez Navarro, natural de Navarra, que passou à Castela no ano de 1400, e depois a Múrcia, tendo por fim assentado-se na cidade de Chinchilla de Montearagón. 

533. Navarro

A linhagem tem origem em Salvador Navarro, natural de Plasencia, na Extremadura, que se estabeleceu na Múrcia, recebendo um morgado no reinado de Carlos I da Espanha (Carlos V do Sacro Império; governou de 1516 a 1556).

534. Perez Monte

A linhagem tem origem nas Montanhas de Biscaia, e seus principais e antigos solares foram edificados nas vilas de Bribiesca e de Belorado. Na Múrcia, existirá uma linhagem autônoma com Afonso Peres Monte, no século XV, que foi casado com María Fernández de Hermosilla.

535. Paez

O sobrenome é um patronímico do nome ibérico Payo. A linhagem murciana desta alcunha procede de Portugal, e se estabeleceram na região espanhola por volta de 1350.

536. Prieto

A linhagem na Múrcia começou com Bartolomé Prieto, originário das Montanhas de Burgos, especificamente do vale de Carriedo. Remonta ao século XV.

537. Rocaful

A linhagem tem origem preambular na cidade de Montpellier, na França. Na Espanha, o tronco familiar começa com Guillén de Rocaful, que tomou parte ativa nas campanhas de conquista de Valência no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276). Foi elevado à categoria de alta nobiliarquia aragonesa por decreto real em 07 de Maio de 1273, em Lérida. Também foi nomeado embaixador de Aragão junto ao Conde de Saboia e, mais tarde, vice-rei de Montpellier, sua pátria natural. Seus filhos foram premiados com títulos e terrenos na Múrcia.

538. Roda

A linhagem é uma das doze casas principais do Reino de Pamplona e remonta ao século X. Muito espalhada por toda a Península Ibérica, possui as principais ramais em Aragão e Múrcia.

539. Rocamora

A linhagem tem origem em Ramon de Rocamora, descendente dos capetianos franceses, que participou das campanhas de conquista de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Recebeu muitas herdades em Orihuela, na Comunidade Valenciana.

540. Santa Cruz

A linhagem na Múrcia tem origem em Gerónimo de Santa Cruz, que era filho de Alvaro Iñiguez de Santa Cruz, natural de Burgos, e Constanza Fajardo, natural de Almería. Remonta ao século XIII.

Origem da família Abelho


Família com origem nas Astúrias, de onde migrou para Portugal. Procede deste tronco o capitão-mór da vila de Grandola, na província do Alentejo, Nuno Álvares Cabinho Barradas.

Fontes adaptadas:

SANCHES DE BAENA, Visconde de (Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida). Archivo Heraldico-Genealogico, volumes 1 e 2Lisboa: Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Origem da família Abarca


Procede esta família de Dom Pedro de Guevarra, que gerou Dom Sancho II Garcês Abarca, rei de Pamplona de 970 a 994, e conde de Aragão entre 943 e 994, de quem tomou a alcunha. O seu solar primitivo existiu no Reino de Aragão. Passou a Portugal na pessoa de Dona Francisca Abarca, esposa de Dom Antonio Lopes Galhardo, que serviu na corte de Dom João IV (reinado de 1640 a 1656). Antonio Lopes Galhardo foi tenente-general de cavalaria na província da Beira. Seus filhos deram continuidade à vocação militar da família.

Fontes adaptadas:

SANCHES DE BAENA, Visconde de (Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida). Archivo Heraldico-Genealogico, volumes 1 e 2. Lisboa: Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872.




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