sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Sobrenome Broto


"Antiga linhagem de infanções aragoneses, sendo que alguns ramais da família alcançaram a fidalguia. Ao contrário do que possa parecer, o sobrenome Broto não é um toponímico associado ao vale e povoado de Broto, no distrito judicial de Boltaña, província de Huesca. Na verdade, a primitiva linhagem familiar é que deu nome ao lugar, ainda na época da expansão sarracena na península. Em suma, o lugar é que recebeu o nome da família, justamente por ter sido erigido ali o castelo primordial da linhagem e, posteriormente, ser lhe concedido o senhorio sobre a área.

Em 1339, Pedro Sancho de Broto atingiu o privilégio de Infanção por serviços prestados na época do rei Pedro IV de Aragão. Houve outro senhorio dos Broto na região do distrito de Boltaña, mais especificamente na localidade de Guaso, entre a Idade Média e o ano de 1553. Posteriormente, se registram novos solares de diversas ramas dos Broto nos seguintes locais: Pina (1625), Guaso (1666), Labata (1677), Ainsa (1728), Boltaña (1729 e Arbaniés (1803).

No Arquivo Geral Militar de Segóvia constam os seguintes expedientes militares: Fermín Broto, Infantaria, 1808, nobre; Fermín Broto Dusol, Infantaria, 1808, pessoa honrada.

Etimologicamente, broto vem do gótico 'brút' que significava primitivamente 'enxerto', 'ramo que sai de um tronco de árvore'."

Fonte: Real Sociedade Aragonesa de Genealogia.

Sobrenome Cucalón


"Singular, raro, muito antigo e pouco difundido sobrenome de origem aragonesa, encontrado atualmente com alguma frequência na província de Zaragoza.

Segundo Bizén d'O Río Martínez, os Cucalón aragoneses procedem da França e teriam se radicado na região do Alto Aragão no século XIII, mais precisamente durante o reinado de Jaime I. Posteriormente, um ramal deste primitivo núcleo familiar recebeu o privilégio de fidalguia do rei aragonês Afonso V e passaram a ser reconhecidos pelo sobrenome composto 'Cucalón de Montull' - em referência ao lugar onde estavam assentados e possuíam senhorio.

Outros Cucalón tomaram este sobrenome como um toponímico associado à Serra de Cucalón, na comarca dos Campos Romanos, na província de Teruel.

Outros Cucalón, talvez emigrados para Catalunha, tomaram a alcunha de Cucaló, seguramente por influência da língua local. Também se encontra na Espanha a forma variante Cucalá.

Destaca-se na história do sobrenome, o frei Jerónimo Cucalón, de Valência, dominicano do Convento de Predicadores de sua cidade natal, catedrático de Teologia, fundador do convento de sua ordem em Segorbe, no ano de 1611.

Fabián de Cucalón foi senhor da baronia de Cárcer, após casar-se com Dona Juana Jerónima Benita Eslava y de Carroz, no ano de 1537. O próprio Fabián incorporou o sobrenome de sua esposa ao seu, passando a se chamar Fabián de Cucalón Eslava, inaugurando uma linhagem distinta do sobrenome.

Etimologicamente, cucalón provém de 'cucal', um tipo de passarinho mediterrâneo (gênero Centropus)."

Fonte: Real Sociedade Aragonesa de Genealogia. 

Sobrenome Díez


"Díez e Díaz são sobrenomes com a mesma raiz etimológica, sendo formas ibéricas do patronímico do nome próprio Diego.

Na época do rei Jaime I de Aragão, consta o cavaleiro Fernando Díez, conforme as crônicas de Febrer. Fernando Díez participou ativamente das campanhas aragonesas contra Blasco de Alagón e nas conquistas de Burriana, El Puig e Valência, recebendo como prêmio por serviços prestados o vale e povoado de Almonacir.

Díez e Díaz são sobrenomes muito abundantes em todo o espaço íbero-americano."

Fonte: Real Sociedade Aragonesa de Genealogia. 

Sobrenome Cajal


"Linhagem muito antiga de ricos-homens mesnaderos (Vide artigo da Wikipedia em espanhol), procedentes de Aragão. 

Pedro de Vitales afirma que os Cajal foram senhores de Cajalo, na diocese de Barbastro, província de Huesca. Já Mosén Jaime Febrer argumenta sobre Lope Caixal, descendente da Casa Real de Aragão desde Pedro de Atarés, com parentela tanto com Ramiro II e Afonso I, ambos reis aragoneses. Diante dos destacados serviços que Lope Caixal prestou ao rei aragonês Jaime I, principalmente no sítio e conquista de Valência, recebera três feudos para seu proveito.

Antonio Cajal (ou Caxal), que viveu durante o século XIV, foi nomeado pelo rei Martín de Aragão como embaixador do País na Corte de Juan II de Castela. Posteriormente, Fernando I de Aragão (o que se casou com Isabel de Castela), colocaria Antonio Cajal, por suas habilidades diplomáticas, como embaixador perante ao rei de Fez, no Marrocos.

Houve casas solares deste sobrenome nas seguintes localidades: Biesca, Barbastro, Caspe e Cabas de Huesca. Bernardo Cajal, do solar de Barbastro, obteve do Conselho Real de Aragão, o brasão de armas próprio, em 1592, inaugurando distinta e aristocrática linhagem dos Cajal de Barbastro. 

Etimologicamente, Cajal procede de 'caja', que significa 'caixa', do latim 'capsa'. Com o tempo o termo passou a designar cada um dos dentes de uma roda de engrenagem, mais especificamente as rodas de engrenagem de moinhos. Por isso, existe na Catalunha o sobrenome Caixal com mesma origem etimológica e sentido.

Cajales e Caxales são formas plurais derivadas."

Fonte: Real Sociedade Aragonesa de Genealogia. 

Sobrenome Espiau


"Segundo o tratadista Luis Vilar y Pascual, o sobrenome Espiau teria vindo da França e radicado-se primeiramente em Aragão.

Os García Carraffa citam um cavaleiro que serviu os Reis Católicos na conquista de Nova Granada, em 1538, de nome Sancho de Espiau. 

Os Espiau aragoneses passaram à Valência e depois às demais regiões da Espanha."

Fonte: Real Sociedade Aragonesa de Genealogia. 
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