segunda-feira, 13 de abril de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 06


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

101. Alpont

A linhagem ibérica tem origem na Catalunha, mas é documentado que o sobrenome primeva tenha origem na região francesa do rio Ródano. Na época das guerras de conquista de Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276), temos Pedro Alpont, fidalgo a serviço desta coroa. Uma importante ramal estabeleceu-se posteriormente em Mallorca.

102. Alzamora

A linhagem tem origem nos irmãos Juan e Luis de Alzamora, fidalgos da época das guerras de conquista do rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276).

103. Amat

Segundo as narrativas medievais, um cavaleiro do Duque dos Francos Carlos Martel, que participou da Batalha de Poitiers (732), tinha a alcunha de Amat. Este Amat esteve envolvido também nas campanhas francas de 736 e 737 contra a expansão do Emirado de Córdoba e se estabeleceu em Barcelona, fundando ali seu solar.

Sabe-se que surgiram ramais posteriores em Palou e Labastida. Em 1040, é contado entre os principais barões da Catalunha Bernardo Amat de Claramunt, bem como em 1058, Guillermo Amat é testamentário do conde Ramon Borrell.

Por serviços prestados ao rei Jaime I de Aragão(reinou de 1213 a 1276), Bernardo Amat  recebeu os senhorios de Elda e Elche. No século XVII, Francisco Amat de Gravelosa alcançou o título de Barão de Castellar.

104. Andrés

A linhagem tem começo em Afonso Andrés, cujo solar foi em Uztarroz, nas proximidades de Sangüesa, e que serviu ao rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276).

105. Anglería

A linhagem inicia-se com Afonso Anglería, fidalgo do rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276). Os primeiros solares desta família localizaram-se em Castela e Benavente.

106. Anglesola

A linhagem tem origem em Bernardo de Anglesola, um dos capitães do exército de Otger da Aquitânia que, combatendo os árabes, estabeleceu-se na Catalunha no ano de 734. No século XII, são contados nas cortes de Ramon Berenguer III e Ramon Berenguer IV, os fidalgos Guillermo, Ramon e Arnaldo de Anglesola. Uma ramal aragonesa da linhagem surgirá durante a conquista de Múrcia, com Berenguer de Anglesola, durante o reinado de Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276).

107. Añon

A linhagem tem início com Juan de Añon, cavaleiro que participou das conquistas das vilas de Toro e Jérica a serviço do rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276). Por isso, recebeu o senhorio da aldeia de Yesa.

108. Ansaldo

A linhagem começa com Jaime Ansaldo, fidalgo que prestou serviços ao rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276).

109. Antillon ou Antillo

A linhagem remonta a Sancho de Antillon, fidalgo da época de Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213).

110. Antist

A linhagem espanhola do sobrenome inicia-se com Arnaldo Antist, cavaleiro francês que esteve serviço do rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276) na conquista do Reino de Valência.

111. Anzano

Lope Juan de Anzano, natural da vila de Anzano, foi um infanção que participou das campanhas de conquista de Valência e Puix, como súdito do rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276). Foi o fundador da linhagem.

112. Aragonés

A linhagem tem origem no cavaleiro Juan Aragonés, súdito do rei Jaime I de Aragão (reinou de 1213 a 1276), natural de Jaca, que participou das campanhas de conquista de Valência, Agullente e Alcoy. Seu primevo solar foi erigido em Alicante.

113. Tejada

A linhagem tem origem no cavaleiro Sancho Fernandez de Tejada, que serviu aos reis Afonso II (reinado de 791 a 842) e Ramiro I (reinado de 842 a 850), ambos soberanos das Astúrias. Segundo a narrativa medieval, Sancho Fernandez recebeu a alcunha de Tejada por ter se destacado nas batalhas usando uma lança de tejo (teixo [Taxus baccata], uma árvore europeia). 

Sancho Fernandez de Tejada participou da Batalha de Clavijo (844) e por isso recebeu uma herdade na localidade de Valdeosera, em La Rioja, onde erigiu o seu primitivo solar. Dentre as diversas ramais da linhagem, destacaram-se as de Logroño e Salamanca.

114. Anduaga

Descende da linhagem dos Tejada, sendo seu solar primevo em Anduaga, na província de Guipúzcoa. O primeiro fidalgo desta linhagem foi García de Anduaga, que participou da Batalha de Beotivar (1321), ocasião em que 800 biscainhos acaudilhados por Gil Lopez de Oviez, senhor de Larrea, defenderam-se de um ataque franco-navarro ordenado por Ponce de Morentana.

Da mesma época, tem-se notícia de de Iñigo de Anduaga, fidalgo súdito na corte de Afonso XI de Castela (reinado de 1331 a 1350). 

Os Anduaga tem parentesco com as linhagens de Apodaca e Mendizabal.

115. Espinosa de los Monteros

A linhagem tem origem no mordomo-mór do Sancho García (suserano de 995 a 1017), conde de Castela e Monzón, chamado Sancho Montero, que era natural de Espinosa. Sancho Montero foi o responsável pela criação da guarda pessoal do conde e por esta razão a vila de Espinosa, que era a pátria de Sancho Montero, passou a ser denominada por Espinosa de los Monteros - em alusão ao fato de assim ficar conhecida a guarda "Los Monteros".

O tronco familial tem parentesco com as casas de Tejada, Anduaga, Martínez, Rodríguez, dentre outras. Em épocas posteriores, cita-se o jurisconsulto Baltasar Anduaga y Espinosa e o coronel Juan Manuel Espinosa de los Monteros y Aliaga, que foi marquês de Monte-Olivar.

116. Martínez

O sobrenome extremamente comum em língua espanhola, obviamente não possui uma linhagem específica, tendo surgido várias em diferentes locais da Península Ibérica ao longo da Idade Média. O que se sabe é que mais antiga casa fidalgal deste sobrenome é datada do século XI, em Soto de Cameros, na região de La Rioja.

117. Rodríguez

Também outro sobrenome extremamente comum em língua espanhola e portanto poligenético, isto é, surge em diferentes locais e em diferentes épocas por circunstâncias diversas, sem que uma linhagem necessariamente tenha relação uma com a outra. O mais antigo fidalgo com esse patronímico é Adan Rodríguez, reportado em anais de nobreza do século X.

118. Ovejas

A linhagem tem origem nas Montanhas de Burgos, mas as principais ramais (que até foram mais prolíficas que a original) estabeleceram solares principalmente em Castela, Leão e La Rioja, além de outras províncias. A linhagem e suas principais ramais tem parentesco com as casas de Díez e Olalla.

119. Díez

Outro caso de um sobrenome muito abundante em língua espanhola. O mais antigo registro deste patronímico do nome Diego ou Diago, indica um fidalgo Diez na corte do rei Mauregato das Astúrias (reinado de 783 a 789), que se estabeleceu no vale de Zurreño, em Leão, onde também foi seu primevo solar.

120. Vallejo

A origem da linhagem é a localidade de Vallejuelo, no antigo senhorio de Biscaia, embora o seu primevo solar foi erigido no vale de Mena. Vallejo é uma aliteração de Vallejuelo, portanto.



Sobrenome Mexa


"MEXA, MEXIAS, MESSA, MESSIAS - Sobrenome toponímico galego-português que indica o procedente de Torre de Mexias, na Galícia."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 17 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Galvão


"GALVÃO - Uma das hipóteses é que provenha de 'gainabus', nome de uma planta perenemente verde. Outra possível origem refere-se ao termo galês 'gwalwanus', que significa 'falcão branco'. Ou também, do galês 'gwalmchmal', que significa 'cortês' - pertencente a uma corte.

Em Portugal, uma das linhagens de Galvão parecem ser ingleses e trazem sua origem da família de Galvin daquele reino."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 18 de Dezembro de 1991, pág. 02

Sobrenome Cassilha


"CASSILHA - É um aportuguesamento da palavra espanhola 'Casilla'. Refere-se a um pequeno agrupamento de casas isolado no campo."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 09 de Maio de 1991, pág. 03

Corpos sem cabeça em São Francisco de Assis


"Assassinatos em S. Francisco

Segundo refere a Gazeta de Itaquy, têm apparecido muitos cadaveres, sem cabeça, na villa de S. Francisco de Assis.

Foram encontrados dous cadaveres em uma olaria proxima á villa; e a uma legua mais ou menos, junto ao arroio Carahy, em diversos lugares, mais 16, todos, porém, sem cabeça.

Nenhuma das victimas foi conhecida, em consequencia de não ser encontrada nenhuma cabeça.

Attribuem ser o auctor d'esses assassinatos um preto de nome Galvão, capanga de Ignacio Cortez, o qual acha-se pronunciado em Alegrete.

Dizem que Galvão tem um grupo de 20 bandidos, que percorrem impunemente o municipio.

Consta tambem que ha outras pessoas ameaçadas por Galvão.

Pelo que se vê, Galvão é o terror do municipio de S. Francisco."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 09 de Abril de 1892, pág. 02, col. 02
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