sábado, 28 de março de 2020

Sobrenome Matoso


"MATOSO - Sobrenome português toponímico e metanímico. Inicialmente serve para denominar lugar 'que tem muito mato, coberto de mato, lugar de mato cerrado. O grande Leite de Vasconcelos afirma que foi alcunha inicialmente. Em 1552 encontra-se Pero Fernandes, o Matoso, assim alcunhado por causa de sua barba cerrada. Há a variante MATTOSO."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 03 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Fortes


"FORTES ou FORTE - Sobrenome patronímico do nome masculino 'Forte' ou em sua versão medieval 'Fortis'. Normalmente era dado a um recém-nascido, com a esperança que o nome conferisse fortaleza ao seu portador.

Documenta-se desde o século X."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 07 de Novembro de 1991, pág. 02

Sobrenome Azambuja


"AZAMBUJA - Toponímico. Primitivamente foi alcunha. Também Azambujo, que botanicamente é oliveira brava, ramnácea (Ramnus lycioides). Variante: azambujeiro. Vem do árabe: 'az-zumbuj'.

É seu solar a vila de Azambuja, donde tomaram o apelido alguns dos descendentes de D. Rolim, e Childe Rolim, seu parente, fidalgos flamengos, que a povoaram em tempo de El-Rei Dom Afonso Henriques (1139-1185).

Azambuja é vila, sede de Concelho, comarca de Cartaxo, distrito e região de Lisboa, província de Ribatejo. Primeiramente chamou-se Vila Franca e foi povoada em 1147 por Dom Childe Rolim, quinto filho do Conde de Chester, descendente dos Reis da Inglaterra. Foi-lhes doada por D. Afonso Henriques como prêmio pelas façanhas praticadas na conquista de Lisboa aos mouros.

Personalidades: D. Antônio Rolim de Moura, Conde de Azambuja, nobre português (1709-1782); Darci Pereira de Azambuja, escritor e advogado brasileiro, nascido no Rio Grande do Sul, em 1903; Manuel Teodor de Araújo Azambuja, militar brasileiro (1780-1859)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 15 de Julho de 1990, pág. 03

Industrial Bovina Bageense


"Lemos no Correio Mercantil, de Pelotas:

'Com o capital de 300 contos de réis, dividido em 1,500 acções de 200$000 cada uma, vae ser brevemente incorporada em Bagé, uma companhia, que, certamente, muito ha de contribuir para o desenvolvimento d'aquelle municipio.

A Industrial Bovina Bagéense, é este o titulo, terá sua séde na cidade de Bagé, e seus fins são:

Explorar a industria de xarqueada de gado vaccum e lanigero, beneficiando e exportando os seus productos; sendo o estabelecimento montado nos campos do sr. major Manoel Soares da Silva, marginados pelos arroios Quebraxo e Quebraxinho, por onde passa a linha da estrada de ferro.

O estabelecimento deverá ter a capacidade e o pessoal necessario para abater e beneficiar diariamente 300 rezes, e sua directoria tratará de obter da companhia Southern a construcção de um ramal da xarqueada á linha, para a conducção dos productos até a estação maritima do Rio Grande, onde serão embarcados.

Contam os incorporadores matar por anno quarenta mil rezes vaccuns e trinta mil lanigeras, sendo que estas serão espostejadas, posta a carne ao fumeiro, por um processo rapido e economico e assim enfardada para exportar.

Pelos calculos feitos deve se obter a renda liquida de 140:200$060 ou 46 3/4 %.

Em Bagé foi acceita com grande jubilo a idéa da formação d'essa companhia, tendo tambem a praça do Rio Grande promettido tomar regular numero de acções."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 07 de Julho de 1891, pág. 02, col. 02
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