quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Santa Tecla FC... não!!!

O Santa Tecla Futebol Clube, de Capão do Leão, orgulha-se de ser o clube amador  de futebol mais antigo do Estado do Rio Grande do Sul, ainda em atividade, pois foi fundado em Março de 1915. Creio que, bem perto do nosso município, há um exemplo que contradiz tal afirmativa: o Sulamérica Futebol Clube, do Areal, em Pelotas. O clube é de 1911 e ainda está em atividade!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Visita de Comitiva Leonense à SEDAC

Grupo Pró-Turismo do município de Capão do Leão esteve na Sedac


17/11/2009 18:49

Nesta terça-feira (17), a Secretária de Estado da Cultura, Mônica Leal, recebeu os integrantes do Grupo Pró-Turismo do município de Capão do Leão. Na ocasião eles apresentaram projeto de recuperação e restauração da Linha Férrea Cerro do Estado, bem como a solicitação de tombamento do local. O objetivo do grupo, formado por representantes do Executivo, Legislativo e comunidade de Capão do Leão é fomentar o turismo-cultural da região. Uma visita técnica do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) ao lugar será agendada.
 
 Notícia disponível em: http://www.cultura.rs.gov.br/

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um Orgulho Leonense

Sinoê Avencurt
O pivô da Associação Carlos Barbosa de Futsal
Campeão Brasileiro de Futsal 2009
Autor de um dos gols do título, na prorrogação, contra a equipe do Jaraguá do Sul/SC


O ex-jogador da Seleção De Canguçu Sinoê foi um dos responsáveis pela conquista do título da ACBF da Liga Nacional de Futsal 2009. O jogador fez um dos gols que deram a vitória para o time da ACBF sobre a Malwee, na prorrogação, abrindo o placar faltando 1min45s para fim da partida.




O jogo no tempo normal havia ficado 4 x 3 para a equipe de Jaraguá do Sul. E na prorrogação a vitória do time de Carlos Barbosa veio por 2 x 0, sendo o primeiro gol marcado por Sinoê e o segundo por Lavosie sacramentando a vitória e levando para o time da ACBF o quarto título na competição. Sinoê também fez um gol no tempo normal.



Em pronunciamento ao canal SPORTV, Sinoê dedicou a vitória aos moradores de Canguçu e Capão do Leão:



"Dedico essa vitoria a Canguçu e Capão do Leão(..) todos que torcem por mim, nunca vou esquecer deles"

Nota: Sinoê Avencurt é leonense, tendo começado sua carreira futebolística no Ajax,  time dedicado às categorias de base, do grande amigo Jaques Soares (Borracha), na década de 90. Veja neste blog uma fotografia de 1996 onde aparece Sinoê ainda jogando no Pré-Mirim de Futsal: http://capaodoleaohistoriaecultura.blogspot.com/2008/01/ajax-fc-em-1996.html

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Revelada a descoberta de geóglifos em Capão do Leão

Vejam a página do meu amigo Bruno Farias, grande pesquisador da história e arqueologia da região sul do Rio Grande do Sul. Excelente trabalho! O Link é o seguinte: http://www.geoglifosdosul.xpg.com.br/  Trata acerca de geóglifos no pampa. Muito interessante e curioso. Creio que muito poucas pessoas sabiam que existia. A propósito, o Bruno nem é propriamente da área, mas tem feito um trabalho que ultrapassa em "quilometros" certos entendidos...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Novo Espaço da Chama Crioula no CTG Tropeiros do Sul


Lampião com a Chama Crioula, circundado por lanças e bandeiras


Novo espaço da Chama Crioula



Decoração de parede


Mural organizada pelo Piá (Uill Maciel) e Piazito (Jean Lucas Reis) com personalidades farroupilhas e suas façanhas


Placa conferida ao CTG pela Câmara de Vereadores
do Capão do Leão por ocasião da Semana Farroupilha


Fogão a lenha

Excelente e louvável a idéia de criar um espaço exclusivo para a Chama Crioula no CTG Tropeiros do Sul. Como um símbolo cívico ele deve ser reverenciada e protegida, sobretudo, num ambiente próprio, aconchegante e original. Parabéns!
Data: 13 de Setembro de 2009


Chegada da Chama Crioula no CTG Tropeiros do Sul


Vinda de São Lourenço do Sul, a Chama Crioula chegou ao CTG Tropeiros do Sul na tarde do domingo, dia 13 de Setembro, trazida por um grupo de cavalarianos comandado pelo Sr. Antônio Martins

Natureza VI


Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) numa árvore na Estrada do Canto Grande, Capão do Leão

Natureza V





Preás (Cavia aperea) num campo da área central do Capão do Leão

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Túmulo dos Dois Tropeiros no Cerro da Buena em Morro Redondo




Na Estrada do Cerro da Buena, em Morro Redondo, há uma espécie de recuo em sua margem que abriga o "Túmulo dos Dois Tropeiros" - local cuidado e venerado pela população local. De acordo com os relatos populares, dois tropeiros traziam de Cerrito uma tropa de reses roubadas, entretanto, sem saber do crime. Foram surpreendidos na altura do Cerro da Buena pelo real proprietário dos bois e seus peões. Após fugirem, pois foram recebidos à bala, um deles, o mais jovem que teria cerca de 16 anos, resolveu se entregar conforme a promessa que lhe fizeram de não o matar. Apesar disso, o pobre infeliz foi degolado. O outro que decidiu prosseguir em fuga, foi morto quanto tentava atravessar a sanga que conduz ao Passo do Vieira, em Cerrito.
O mais jovem foi sepultado, pois, à beira da estrada e, o outro, próximo à sanga. Com o tempo, resolveram transladar o corpo do tropeiro que teria morrido perto da sanga (pois seu túmulo estava em propriedade particular) para junto do companheiro. Os dois se converteram em uma espécie de santos populares da região. Nas fotos é possível observar flores e velas na sepultura. Data da visita: 27-08-2009.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Eucalipto "Assombrado" no Cerro da Buena, Morro Redondo



Interior do enorme eucalipto encontrado tombado na propriedade do Sr. Felipe Klufa, Cerro da Buena, Morro Redondo. Segundo contam ali aparecia à noite uma "Noiva de Branco" que assustava os passantes, outros asseguram que era o "Mboi-Tatá". Ainda há a história que o enorme buraco na base do eucalipto serviu como local de esconderijo de ouro e, à noite, seria possível observar a luminiscência provaocada pelo metal. Data da visita: 27-08-2009

Inscrições em Pedra do Cerro da Buena, Morro Redondo

Coração ou figura campaniforme


Seta triangular na pedra






Algumas ranhuras na pedra (difícil interpretação)

No dia 27 de Agosto, eu, o Sr. Gilmar Maciel e nosso condutor, o Sr. José Pereira Maciel, visitamos na localidade de Cerro da Buena, no vizinho município de Morro Redondo, a propriedade do Sr. Arlindo Neves - local cujos relatos nos indicavam a existência de inscrições em pedra de origem desconhecida. Além de fotografármos o local, não conseguimos muitas informações a respeito das inscrições. O que deveras nos chamou a atenção é a seta triangular encontrada num dos lados da rocha. Nota importante é que: o local onde se localiza a Pedra com as inscrições não está situada a beira de nenhum caminho, sendo isolado no meio de um campo próximo ao vale de uma sanga que separa as localidades de Cerro da Buena (Morro Redondo) e Passo do Vieira (Cerrito). O proprietário nos indagou o porquê de nossa visita, pois comenta que já houveram outras pessoas lá, sem sua autorização, só quem sem interesse "cientifíco" propriament dito. Muitos acreditam que existam um tesouro em ouro no lugar. A seta, portanto, poderia indicar o local onde estaria enterrado o tal "tesouro". Entretanto, saliento que isto é suposição popular baseada em folclore do lugar.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Novas informações vem por aí...

Uma das maiores dificuldades da pesquisa é encontrarmos informações isoladas. Duas coisas se colocam diante de nossos olhos: a necessidade de comprovar a informação e dar-lhe fundamento; o desejo de encaixá-la numa narrativa coerente e plausível. Pois digo que nestes quase sete anos de pesquisa sobre a História do Capão do Leão, isto não tem sido fácil. É bem provável que muita coisa que tenha afirmado ou postado neste blog esteja seguramente distorcida ou insuficiente. Porém, seguimos pesquisando, tentando aprimorar o trabalho. O caso é que, tanto eu, quanto o Arthur Victória (http://capaodoleao.blogspot.com )ou o Bruno Faria (estudante de jornalismo de SC), que somos "curiosos" pelo Capão do Leão, nos defrontamos muito com isto. Afinal, estamos cavando num terreno praticamente virgem, onde abunda uma tradição oral complexa e diversificada, porém rareia uma bibliografia específica (fora o livro de Sylvio Dall'Agnol, não conheço mais nada... quem sabe a Magda Costa...), embora exista lugares e fontes de pesquisa, o pesquisador tem que tirar "leite de pedra". Achar informações onde, comumente, não se espera achar. Por isso, o conhecimento sobre a História do Capão do Leão está sendo construído, não pronto e sistematizado como o da cidade-mãe Pelotas, onde atualmente o que ocorre é o aprofundamento dos temas que já são conhecidos.
O que digo neste momento é que, em alguns aspectos, estou adquirindo novas informações e pretendo, muito em breve, socializar estas informações no blog. Aguardem!
Agradeço a todos que colaboram com informações, sugestões e críticas.

sábado, 27 de junho de 2009

João Alfredo Cazaubon

João Alfredo Cazaubon e esposa


Em qua, 26/11/08, Joaquim Dias <sideral80@gmail.com> escreveu:
Prezado Senhor:


Terei prazer em fornecer as informações que possuo. Não tenho documentos ...vou tentar conseguir com primos e lhe enviar cópias. Tenho algumas fotos que ,oportunamente, lhe enviarei...não são muitas.


A chácara ocupava a área do atual loteamento e serviu para descanso,de meus avós, enquanto ele ainda trabalhava,depois moraram alguns anos ...até se transferirem,novamente para Rio Grande.


Quando Ele comprou a chácara quem ocupou (mais ou menos de 1944 a1954) forem meus pais com seus três filhos. Fui moradora por 10 anos. Sou Cazaubon por parte de mãe, e Arrieche por parte de pai.


Creio que o senhor deve ser bem jóvem, mas o pessoal antigo deve lembrar do Velho Gazaubon que era chefe do Trem que carregava pedra do Cerro para os Molhes da Barra e em Rio Grande, duas vezes por semana.


Vou viajar, após-o almoço e volto na próxima semana.


Não quis deixá-lo sem resposta, mas hoje estou com pouco tempo.


Até a próxima


Marisa




Mensagem da Sra. Marisa Arrieche, neta de João Francisco Cazaubon

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Breve Histórico do Capão do Leão



A localidade remonta a meados do século XVIII e surgiu, muito provavelmente, após o Tratado de Santo Ildefonso (1777), quando foram redefinidas as fronteiras do sul do Brasil e a Vila de Rio Grande retornou à posse lusa. A partir de então, se iniciou o processo de concessão de terras (sesmarias) na região. Nesta época, antes do fim do século, a área atual de Capão do Leão era conhecida como Serranías del Pabón ou Serranias do Pavão, fazendo parte do distrito de Cerro Pelado, ligado à Comandância Militar de Rio Grande, e compreendia cinco principais sesmarias: Pavão (que pertenceu ao Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira), São Thomé, Sant’Anna, das Pedras e do Padre Doutor. Nesta última foi erigido o Oratório de N.S. da Conceição – 1o. templo religioso da região, datado aproximadamente de 1790. Foi também na sesmaria do Padre Doutor (cujo nome era Pedro Pereira Fernandes de Mesquita) que viveu seu mais famoso sobrinho nos anos de sua infância e adolescência: o Jorn. Hipólito José da Costa – Patrono da Imprensa Brasileira. Outros sobrinhos do Pe. Doutor que viveram na estância e tiveram o tio como preceptor de estudos foram: Pe. Felício da Costa Pereira, um dos fundadores de Pelotas; e Saturnino da Costa Pereira, político influente durante o Império e que chegou à presidência da Província do Mato Grosso.
A primeira menção ao nome atual – Capão do Leão – aparece em 1809 e durante a maior parte do século XIX a localidade vai ser uma espécie de ponto de parada e descanso no caminho percorrido pelos tropeiros que traziam gado da Campanha Gaúcha até o núcleo charqueador de Pelotas. O oficial alemão Carl Seidler, em sua obra Dez Anos no Brasil , descreve sua estada em Capão do Leão em 1829, relatando alguns pormenores. Outros relatos aparecem em cartas da época farroupilha, inclusive, um registro de batalha campal no outono de 1836.
Em 1851, houve o princípio da colonização européia não-portuguesa na região e, na área de Capão do Leão, foi criada a Colônia Dom Pedro II – que recebera 300 colonos irlandeses. Apesar de não ter logrado êxito (não durou trinta anos), algumas das famílias permaneceram na localidade, o que pode ser verificado pelos sobrenomes de descendentes.
Após 188, com a instalação da ferrovia Rio Grande-Bagé, que justamente passa por Capão do Leão, a localidade vai tomar certo impulso rumo a uma crescente urbanização. A construção da Estação Ferroviária (1884) vai favorecer que o comércio de serviços e consumo desenvolva-se em torno da mesma. Além disso, a facilidade da ferrovia permitirá que Capão do Leão transforme-se em estação de veraneio para a elite de Pelotas. Excursões de trem, bailes e concertos ao ar livre e piqueniques ao redor de elegantes vivendas e solares de inspiração européia passaram a ser constantes. Os maiores símbolos da suntuosidade desta época romântica são as visitas: da Princesa Isabel e do Conde D’Eu em fevereiro de 1885; do poeta Olavo Bilac em 1916. Em 1893, a importância política e econômica do Capão do Leão já evidente, o converteu à condição de distrito de Pelotas.
No início do século XX, a fruticultura de clima temperado será outra atividade econômica de destaque e fator de progresso e crescimento à vila. Processo que tomou mais intensidade ainda com a instalação da Compagnie Française du Port du R.G.S., em 1909. Esta empresa explorou o granito existente nas pedreiras leonenses até 1914, com a finalidade da construção dos Molhes da Barra do Porto de Rio Grande. Logo após a saída da companhia francesa, as pedreiras do Cerro do Estado passaram a ser exploradas por uma companhia norte-americana, até serem emcampadas definitivamente pelo Estado do R.G.S. Não por acaso, o bloco de granito existente em Capão do Leão, com cerca de 4km de extensão é considerado o 2o. maior do planeta.
O tripé veraneio/fruticultura/pedras sustentou o desenvolvimento da Vila do Capão do Leão até aproximadamente a década de 1950. Desde então, a proximidade com o pólo regional de Pelotas converteu o lugar em foco de atração de migrantes. Novas áreas urbanas (Jardim América, Parque Fragata, etc.) foram sendo criadas e houve significativo acréscimo populacional. No campo econômico, o arroz, a soja, a pecuária leiteira e os frigoríficos despontaram como protagonistas, embora a atividade mineradora ainda permanecera importante. Em 1963, ocorreu a 1a. tentativa de emancipação do Capão do Leão, que fora fracassada. Somente em 1982, em novo processo emancipatório, surgia o município de Capão do Leão, separando-se de Pelotas.
Prefeitos:
· Elberto Madruga (1983-1985) – obs.: faleceu antes de completar o mandato.
· Getúlio Teixeira Victória (1985-1988) – obs.: vice-prefeito que assumiu após a morte de Madruga.
· Manoel Nei Neves (1989-1992)
· Getúlio Teixeira Victória (1993-1996)
· Manoel Nei Neves (1997-2000)
· Vilmar Motta Schmitt (2001-2004; 2005-2008)
· João Serafim Quevedo (atual)
Artigo originalmente publicado na edição 144 do Jornal Tradição, em maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

Igreja do Salvador em Rio Grande

O terreno onde hoje está localizada a Igreja do Salvador, foi negociado em 28 de março de 1899, ao preço de 1 conto, seiscentos e setenta mil réis, medindo 29,40 metros pela rua General Vitorino e 42,24 metros, pela General Neto. Então, neste solo arenoso foram colocadas pedras sobre pedras até a total edificação do templo, que durou dois anos, sendo esse material trazido do Capão do Leão. As janelas de ferro galvanizado, foram confeccionadas na Inglaterra; os caibros e madeiramentos de louro, assim como o vigamento em angico e grapiapunha, vieram de Santa Maria. A iluminação, que na época era a gás, estava distribuída em 22 arandelas. Os vitrais que embelezam de maneira especial as aberturas do templo, foram doados por tradicionais famílias dessa igreja e confeccionados na Alemanha. Além disso, um grande painel encenando "Cristo sobre as águas" é de azulejo português.A inauguração da Igreja do Salvador ocorreu em 8 de agosto de 1901, tendo ela estilo gótico lembrando uma cruz latina. Um patrimônio histórico, cultural e religioso que em 2007 comemorou duas datas significativas: 116 anos da chegada dos primeiros missionários americanos a cidade do Rio Grande e 106 de fundação de seu templo.O atual pároco da Igreja do Salvador é o reverendo Edson Mattos da Rosa, um engenheiro agrônomo que abriu mão de sua profissão, em favor do trabalho evangélico junto a Igreja Episcopal Anglicana. Ele descende de uma tradicional família dessa confissão religiosa, a contar de seu bisavô. Um teólogo comprometido com a fé cristã e amor ao próximo.
Fonte de Pesquisa - A Igreja Militante - reverendo Nataniel Duval da Silva.

Molhes da Barra de Rio Grande


Os molhes do Cassino foram construídos entre 1911 e 1919 pela Compagnie Française Du Port de Rio Grande, um consórcio constituído exclusivamente com esse objetivo. Os paredões foram feitos com blocos de pedra de até dez toneladas, levadas de Capão do Leão, a 90 quilômetros do Porto de Rio Grande.O molhe oeste, no Cassino -- um balneário que é distrito de Rio Grande --, tem 3.160 metros de extensão. O leste, no município São José do Norte, tem 4.220 metros. Os paredões foram feitos com blocos de pedras de até 10 toneladas, lançadas umas sobre as outras com guindastes. Esses blocos foram levados de Capão do Leão porque, na região do porto. não existem pedreiras. Eles eram embarcados em ferrovia e dessa forma seguiam até os dois braços de pedra que avançam mar a dentro. A obra empregou em seu pico cerca de 4 mil operários e consumiu, até 1919, 4 milhões e 500 mil toneladas de rochas.Os trilhos que serviram para a movimentação das pedras foram preservados na área dos molhes e, atualmente, servem para o turismo. Ali podem ser feitos passeios de vagonetas, uma das principais atrações do balneário do Cassino durante os períodos de veraneio.Os dois molhes estão situados um de cada lado do canal de acesso ao Porto de Rio Grande, uma faixa de 14 quilômetros de extensão por 200 metros de largura, também utilizada para ligar os portos fluviais de Porto Alegre e Pelotas com o Atlântico.Os molhes fixam a barra do canal e o protegem da ação das ondas e do assoreamento natural, garantindo a navegação em condições seguras.Durante sete décadas essa enorme estrutura de pedras não teve qualquer manutenção ou conservação e, durante as décadas de 80 e 90 começaram a surgir sérios problemas. O molhe leste cedeu em vários pontos e a areia movimentada pelas águas do mar começou a invadir o canal, colocando em risco a navegação.Diante disso iniciou-se em 1995 a recuperação dos molhes, uma obra de aproximadamente 140 milhões de dólares que deve estar concluída até 1999. Quando isso ocorrer, terão sido lançadas ao mar exatamente 450 mil toneladas de pedras e 106 mil toneladas de tetrópodes (blocos de concreto produzidos em formas de aço) nos 4.220 metros do molhe leste.

Fonte: http://proea-prg.blogspot.com/2008/11/os-molhes-do-cassino-foram-construdos.html

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quem eram os primeiros habitantes do Capão do Leão?

Índio Minuano


Guarani missioneiro (mesmo grupo dos tapes da bacia da Lagoa Mirim)

Antes da colonização portuguesa no século XVIII, dois grupos indígenas ocupavam a área do atual território do município. Próximo ao São Gonçalo, nas várzeas e banhados do Pavão, nos terrenos arenosos do Arroio Fragata e às margens do Piratini – isto é, na porção oriental do Capão do Leão – havia pequenos grupos de MINUANOS. Estes eram índios de estatura baixa, porte corpulento e face sanguínea, comuns na bacia da Lagoa Mirim. Não há registros documentais de sua presença, porém achados arqueológicos comprovam que estiveram por aqui. Os minuanos pertenciam ao grupo pampeano, no qual se incluíam também os charruas e chanás.
O outro grupo indígena era o TAPE. Os índios tapes abundavam na região, fato verificado pela serra que recebe seu nome. Desde o Arroio Itaita, passando pelo Passo das Pedras, nas elevações do Descanso e das Almas, pela Hidráulica e por nossa zona-sede, estes índios viviam de modo seminômade, sobrevivendo da caça e da coleta e de uma incipiente agricultura. Seguramente muitos leonenses de nossa época são descendentes de tapes. Ao contrário dos minuanos, os tapes (que também eram chamados de arachanes) pertenciam ao grupo guarani, mais comum no Brasil, principalmente no litoral. Aliás, o grupo guarani foi aquele que mais influenciou culturalmente a nação brasileira. O hábito de tomar banho, o consumo do aipim, a cestaria, lendas e palavras, entre outras coisas, são uma herança guarani. Não por acaso, a própria palavra CAPÃO é de origem guarani.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Zoólitos descobertos em Capão do Leão

Zoólito em forma de pomba





Quatro diferentes fotografias do mesmo zoólito em forma de tubarão
Embora algumas fontes não citem o Capão do Leão como local das descobertas, foi em nosso município que os mesmos foram achados. Para mais informações:http://to.plugin.com.br/jag-cerritos.htm

A Lenda do Nhandu-Tatá


Tem o nosso nhandú ainda um representante no mundo imaginário do Paraguai e Missões, originalmente povoadas por guaranis. É roxo, de fogo. Nos cerros e outros lugares levanta a cabeça sacudindo as asas. Chamam-no nhandú-tatá (avestruz de fogo) ou nhandú puitá, guarda e ministro dos tesouros naturais, ou se não estão escondidos, esconde-os no solo entre penhascos. Mito este em que se transforma a mente vulgar certa classe de fenômenos ígneos, produzidos por processos químicos, que devem-se atribuir a causas psíquicas acidentais próprias de certas paragens.Parece quase que o nosso boitatá não é senão o nhandú-tatú dos argentinos. O boitatá, para uns é só fogo factuo como para Anchieta, que o deriva do termo tupi mba-tatá, que significa coisa fogo. A outros o derivam de mboi-tatá, é uma cobra de fogo e em algumas regiões do Brasil, aparece como gênio protetor dos campos contra incendiários. Outros escritores opinam, que a serpente de fogo é quem protege os bosques. Ao erudito autor de Granada parece algo retórica a origem serpentina, não podendo compreender como uma víbora, morta nas chamas de um bosque incendiado, pode ser precisamente o poder vingativo das árvores destruídas, como querem alguns autores mencionados.
Extraído do link:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/lendanhandu.html

O nhandu tatá ou avestruz de fogo, de origem guarani, que misteriosamente aparecia no alto das cochilhas e cerros, era considerado sinal infalível de tesouros enterrados. Até hoje na campanha do Rio Grande, um ovo guacho, ou perdido, de avestruz, muitas vezes é guardado cuidadosamente, pois dá sorte e protege o feliz achador contra toda sorte de males.

Extraído do link:
http://www.crestani.hpg.com.br/gaucho/guiadofolcloregaucho_A.htm
De acordo com informações colhidas no "Levantamento do Folclore em Pelotas" (manuscrito/mimeografia de 1982, sem indicação de autor ou local de produção), o "Nhandu-Tatá", ligado ao Arroio Teodósio (São Thomé), veja link: http://capaodoleaohistoriaecultura.blogspot.com/2009/03/um-conto-sobre-o-capao-do-leao-antigo.html, seria a alma de um índio tape morto, que passou a assombrar aquele local. Conforme os relatos, no tempo das sesmarias, o índio "Nhandu", que recebera este nome justamente por ser exímio corredor tal como aquela ave (ema), foi morto em fuga por um bando de portugueses que o caçavam. O índio "Nhandu" era peão num potreiro que existia à margem meridional do Rio Piratini. Tendo sido acusado injustamente de ter roubado alguns cavalos do patrão, pôs-se em fuga para o Capão do Leão, mas acabou sendo pego quando iria cruzar o arroio São Thomé. O relato inclui ainda a existência de um tesouro e a notícia de um homem, chamado Pedro Fernandes, que teria morrido louco com a visão fantasmagórica do índio.

Esporte Clube Estrela do Sul em 1958

Da esq. para dir., fila superior: Juvenal Albuquerque Costa (presidente), Maneta, Adãozinho, Jorge Bastos, Maromba e Marçal. Fila inferior: Laurindo Félix, Hernando, Arnildo, Carlos Cassana e José dos Santos. Deitado no campo: Enxerto (goleiro).
Cortesia: Sr. Nei Costa
Agradeço a cortesia da correção ao Sr. Gílson Renato Costa Alves:
A foto da equipe de futebol, publicada no blog, refere-se a uma agremiação que praticamente implantou esta modalidade esportiva no atual bairro Jardim América, que a época também era conhecido como Várzea do Fragata e que foi criada pelo nosso avô, meu e do Nei Costa, o nosso querido e saudoso Juvenal Albuquerque Costa e que faleceu tragicamente quando retornava de para casa após um domingo de acompanhamento de sua agremiação.

Aproveito para lembrar que sendo ele, então proprietário de 7 hectares de terra onde residia em uma espécie de clã, formado por filhos genros e netos, resolveu tornar mais alegres as tardes de domingo de sua família, amigos e vizinhos e tomou para si a herança de uma antiga agremiação que havia encerrado seu funcionamento a alguns anos e que funcionava um pouco distante dalí, localizada aproximadamente em algum ponto margeando a estrada que ia para a chamada Hidráulica.

Buscou então meu avô, o material esportivo que ainda restava do estinto clube e denominou a agremiação refundada de "Esporte Clube Estrela do Sul", em respeito ao nome da agremiação precursora.

Com este material, com seu empreendedorismo, com a planura de sua propriedade, com algum aporte financeiro e com o apoio de seu familiares, vizinhos e amigos, constituiu então, um clube de futebol, que a bem da verdade, se compôs também de dissidentes descontentes do E.C. Jardim América e que já funcionava no loteamento de mesmo nome. Esta adesão foi positiva pois gerou uma rivalidade construtiva, gerando uma duradoura permanência desta prática esportiva, proporcionando a todos, prazeirosas tardes, numa época de grande monotonia nos domingos daquela região.

Este relato tem a humilde e respeitosa finalidade de tentar corrigir alguns detalhes tais como a denominação da equipe a qual se refere a foto.

Coloco-me à disposição, para modestamente ajudar com minhas sexagenárias lembranças a respeito de fatos de então, aproveitando também para transmitir os meus parabéns a todos os autores dos temas que resgatam a história desta terra tão amada,

Ass.
Gilson Renato Costa Alves

terça-feira, 31 de março de 2009

Artista local: Alemão Preto

Informações sobre o cd e download das músicas disponível em:
http://estacaodasaudade.blogspot.com/2008/06/alemo-preto-nego-bom-no-d-de-cacho.html

Escola Francisco de Paula Amarante

A PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) concedeu o título de "patrono" da instituição a um ilustre pelotense: O Dr. Francisco de Paula Amarante Neto. O Dr. Francisco de Paula é decano do Centro de Ciências Biológicas e Medicina da PUC-RJ e um renomado otorrinolaringologista do país. Uma referência na especialidade.A curiosidade é que o homenageado é filho do Dr. Rubem Amarante Filho, que conta com 102 anos de idade. O Dr. Rubem vem a ser filho do Dr. Amarante [...] que foi provedor da Santa Casa e um médico que marcou época no seu tempo na primeira metade do século passado.Os doutores Francisco de Paula Amarante Neto, com 80 anos e Rubem Amarante Filho, com 102 anos, são verdadeiras "lendas vivas" do ensino superior voltado a área da saúde e merecidamente reverenciados pela instituição carioca. Aqui em Pelotas, não deu nota nos jornais! Como dizia um "velho" amigo jornalista: (...)O dr. Rubem da Costa Leite Amarante (sem necessidade do "Filho") fez 102 anos em janeiro, fundou em 1953 a Escola Médica da PUC-Rio, e a dirigiu por quase uma década. É membro da Academia Nacional de Medicina.Em Pelotas, conhecemos mais o dr. Francisco de Paula Amarante como nome de rua. Em 1946, foi criada escola municipal com seu nome, no Capão do Leão, distrito pelotense na época.Disponível em: http://pelotascultural.blogspot.com/2009/02/tres-medicos-notaveis.html

Um conto sobre o Capão do Leão antigo na obra de Jorge Hausen

É interessante dar uma olhada, pois o autor seguramente se valeu de informações fidedignas para compor o conto: http://sopanomel.blogspot.com/2008/10/o-dourado-refulgente-de-jorge-hausen.html

terça-feira, 24 de março de 2009

Luís Felipe Scolari na Embrapa, Campus da UFPel, em 1984


No link: http://www.youtube.com/watch?v=_9_fQzY879M é possível visualizar um vídeo histórico das campanhas do Grêmio Esportivo Brasil, de Pelotas, em 1983 e 1984. O vídeo tem cerca de 09:48 minutos. Entre 06:00 e 06:40 minutos do vídeo, aparece um reportagem de um treino do GEB no campo da Embrapa, campus da UFPel, onde aparecem Luís Felipe Scolari e Flávio Teixeira "Murtosa", além de vários outros jogadores do time.

Miss Capão do Leão 2010


A miss Capão do Leão 2010 Débora Secchi, escolhida pela Maxi Models, de Pelotas, e rede Band TV, de Porto Alegre, esta muito satisfeita com a forma que esta sendo recebida pela prefeitura municipal em especial ao prefeito João Serafim Quevedo, juntamente com seu secretario Luis Carlos. Em reunião na prefeitura, a miss pediu apoio para levar nome de Capão do Leão ao concurso mais glamouroso do Estado: a Miss RS, concurso oficial da rede Band TV.Débora, a miss leonense, se mostra bastante disponível para estar presente nas festividades municipais, já que é símbolo da beleza de Capão do Leão. Ela, que é modelo, tem 1.75 de altura, cabelos loiros, diz que vai representar Capão do Leão com muito amor e carinho.Em maio, a miss Capão do Leão recebera faixa e coroa oficial em um coquetel de coroação com todas as misses da região sul. Ao total, 15 meninas belíssimas serão coroadas. O município de Capão do Leão, nunca teve uma representante no concurso.



A Grande Enchente de 1941 em Capão do Leão

Na foto, um registro da "Grande Enchente" de 1941 em Capão do Leão. O local que aparece na foto é o campo à oeste da estrada de acesso da zona central do município à BR-293. Aproximadamente próximo onde é hoje a Vila Ferrugem (atual Vila Carvalho). A foto foi tirada pela Sra. Maria Angélica Massot e, conforme o relato, quando "as águas da enchente já estavam baixando..." Agradeço ao Sr. Nei Costa pela inestimável colaboração.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Lembranças Leonenses XVI


- Pouco se fala acerca dos imigrantes italianos em Capão do Leão, até mesmo porque carecemos de estudos mais aprofundados sobre o tema. Entretanto, podemos afirmar que, oriundos das colônias pelotenses ou diretamente originários da Pátria-Mãe, destoaram do normal destino-manifesto a que era lhes atribuído no Rio Grande do Sul: a agricultura. Em nossa localidade, demonstraram ser grandes empreendedores ou influentes profissionais liberais.
Pompeo Guidugli foi dono de uma hospedaria no final do século XIX. Promovia eventos alusivos à sua Pátria em seu restaurante, com a presença de grande número de compatriotas, e registra-se que chegou a receber um conde italiano em uma de suas solenidades.
No começo do século XX (ao menos até 1940) grande número de italianos ou ítalo-brasileiros vivia em Capão do Leão. A Família Traverssi arrendou a Pedreira da Empem por cerca de 60 anos. Um dos outros empreendimentos seus foi a Fábrica de Café Índio, cujo prédio ainda existe na Rua Professor Agostinho. Thomaz Aquini e seu irmão Mário produziam vinhos, vermutes e compotas numa fabriqueta na rua que homenageia o primeiro. A Fábrica “Quinta do Leão” chegou a ser premiada em exposições agrícolas nacionais.

Arnulfo Ghigetti foi professor e regente de uma "aula particular" de primeiras letras em 1913.
Inocêncio Favalli e Cia. Era uma das outras pedreiras arrendadas por italianos, sendo esta especialista em artigos de pedra para a construção civil de luxo. Francisco Favalli foi dono do Armazém São José – prédio que atualmente abriga uma loja de móveis, na esquina da Avenida Narciso Silva com a Rua Jaime Ferreira Cardoso. Eduardo Olindo Sicca era médico que atendia graniteiros acidentados, formado pela Real Universidade de Nápoles. Sicca também se ocupava da função de boticário amador. João Turri era proprietário e Cia. – firma que tratava com comércio atacadista. No Cerro das Almas, por volta da década de 1940, existiu a Companhai Mineradora Bergoglio-Caruccio. Por fim, boa parte dos graniteiros que trabalharam no Cerro do Estado na Companhia Francesa também era italiana.

Lembranças Leonenses XV

– Ainda nos termos da política, o trabalhismo getulista foi uma ideologia que foi muito forte na Vila do Capão do Leão. Principalmente entre a categoria dos ferroviários. Pequenos postais com a foto do ex-presidente e algumas palavras de ordem escritas, circulavam entre os trabalhadores, sendo alguns guardados como verdadeiras relíquias. Mesmo entre outros profissionais, como os graniteiros e demais, a figura do Sr. Getúlio Vargas era admirada com muito fervor. Não por acaso, logo depois de sua morte em 1954, o ex-vereador pelotense Elberto Madruga (e nosso 1º. Prefeito) prestou-lhe uma homenagem em forma de monumento na Praça João Gomes. O grande bloco de pedra que atualmente está ao lado do Altar da Pátria recebera na ocasião uma placa celebrativa que, anos depois, viria a ser roubada por vândalos.
- Sob o emblema do trabalhismo getulista, o Capão do Leão foi marcado politicamente até 1964. Dois partidos tinham representação e influência bastante expressivas: o PSD e o PTB. A UDN era praticamente nula, senão desconhecida. Havia também certos agrupamentos ligados ao PSP.
Os correligionários de ambos os partidos (PSD e PTB) disputavam a cada eleição a simpatia e o voto de cada cidadão. Não se resumia, entretanto, a atividade política às eleições. As pessoas se identificavam ideologicamente com cada um dos dois partidos. Havia debates acalorados nas repartições públicas, nos estabelecimentos comerciais, nas esquinas das ruas. As idéias políticas passavam de pai para filho e as reuniões partidárias e comícios eram concorridos. Imagine um local rural como o Cerro das Almas sediando comícios com um número de 200 a 300 pessoas.
O PTB, entretanto, sempre levou certa vantagem no Capão do Leão frente ao PSD. Afinal, além do ex-vereador Elberto Madruga, reeleito várias vezes em Pelotas, outra personalidade política ligada ao Capão do Leão e ao PTB era o Dr. Vicente Real – vereador por dois mandatos legislativos.
Com o governo Leonel Brizola no Palácio Piratini e seu programa de reformas e ações institucionais ousadas para a época, o PTB em nossa localidade tornou-se de todo dominante. A partir de então, surgiu uma nova figura: o petebista brizolista. Nos galpões do DEPRC no Cerro do Estado, eram poucos os que não se identificavam com o ex-governador gaúcho. Durante a Campanha da Legalidade em 1961, vários brizolistas leonenses estiveram mobilizados, ouvindo pelo rádio o desenrolar dos acontecimentos. Inclusive, alguns estavam dispostos até em pegar em armas, se preciso fosse para defender a Constituição.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Enchente de Capão do Leão nos noticiários nacional e internacional


Pelos links abaixo, o leitor poderá ter uma idéia do que aconteceu:












































República Dominicana:

Alemanha:
http://www.brasilienportal.ch/index.cfm?nav=12,444&nid=2014

Mundo Árabe:
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=ar&u=http://ar.mloovi.com/h/e51b4ee7697688532a1f7a4545136b1b&ei=PByPSbnZGKKBtwei0IGbCw&sa=X&oi=translate&resnum=4&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dcap%25C3%25A3o%2Bdo%2Ble%25C3%25A3o%26hl%3Dpt-BR%26lr%3Dlang_ar%26sa%3DG%26as_qdr%3Dall

República Tcheca:
http://www.1-videa.cz/0/tag/resgate.html
Japão:
http://taggy.jp/search/trem (Não recomendável o acesso por computadores de baixa velocidade)
África do Sul:
http://www.iol.co.za/index.php?art_id=nw20090201191816769C315342
Austrália: http://www.abc.net.au/news/stories/2009/02/02/2479598.htm?section=justin
Canadá: http://www.weblo.com/asset_video_suggestion/State/Agua_Grande/Tragedia_No_Capao_Do_Leao/405796/dbxWmbV0sUE/3


Portugal:
http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/179267

http://diario.iol.pt/internacional/brasil-enchentes-cheias-chuvas/1037786-4073.html

http://pt.keegy.com/popular/123/

Suíça:
http://www.reliefweb.int/rw/rwb.nsf/db900SID/MUMA-7NT7EC?OpenDocument
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