segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Jantar & Fandango no CTG Tropeiros do Sul alusivo à troca de patronagens


O CTG Tropeiros do Sul promove no próximo sábado, 05 de Novembro, a partir das 20h30min, jantar e fandango alusivo à troca de patronagem, despedindo-se a patronagem 2016 e ocorrendo a apresentação da nova patronagem para o ano de 2017.
O cardápio do Jantar será Galeto, Arroz e Saladas. O preço do ingresso é de R$ 18,00.
A animação do fandango fica por conta do grupo Portal de Ouro, de Piratini.

sábado, 29 de outubro de 2016

Perdendo a linha! no Alkimia Espaço Cultural


O evento ocorre no sábado, 05 de Novembro, a partir das 23h59min.
Ingresso masculino R$ 10,00 e ingresso feminino R$ 5,00
O ingresso dá acesso a um coquetel de brinde. Para mais informações, segue o link do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1802039180047201/

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Histórias Curiosas XXXIII

Idos da década de 90, um aluno de sexta série que estudava no turno da manhã aparece à tarde na Escola Barão de Arroio Grande para fazer um trabalho na biblioteca do educandário. Atendido pelas professoras de plantão, o rapazote não consegue explicar direito o que a professora tinha pedido. Ao que parece era um trabalho de Língua Portuguesa. Mesmo assim, o menino só falava que "a 'sôra pediu para ele fazer um trabalho do rei da cor!" e ele tinha que vir à biblioteca para "fazer o trabalho do rei da cor!"

Intrigadas, as professoras creem se tratar de um atividade envolvendo desenho ou algo próximo. Inquirem mais o aluno, mas ele só diz que a professora tinha escolhido ele para fazer o "rei da cor". Sem saber o que orientá-lo e diante da impossibilidade de contatar a professora de Língua Portuguesa do turno da manhã naquele exato momento, as professoras que estavam na biblioteca colocam o pequeno a desenhar em folhas de ofício e lhe emprestam uma bonita caixa de lápis de cor que ele aproveita com prazer. Passa a tarde fazendo várias desenhos, entretido com a atividade.

No outro dia, a coordenadora comenta com a professora de Língua Portuguesa pela manhã que o aluno tinha vindo à tarde para fazer um trabalho, mas as professoras da biblioteca não conseguiram entender o que ele queria. Ele só dizia que a professora tinha escolhido ele para "fazer" ou "ser" o rei da cor. A professora cai na gargalhada compulsivamente. Em seguida, explica às colegas presentes na sala dos professores. 

O trabalho era produzir um jornalzinho, imitando a dinâmica de um equipe de jornal. Ela dividiu a turma em vários grupos e cada grupo tinha o editor, o repórter policial, o repórter esportivo, o repórter comunitário, etc., e obviamente, alguém ia ficar responsável pela revisão e redação dos textos: o redator. O menino tinha confundido redator com rei da cor. Depois que os trabalhos ficaram prontos, o inusitado fato ainda serviu como reportagem do próprio jornalzinho.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Histórias Curiosas XXXII

Época em que o pátio da Secretaria de Obras ainda era no terreno na esquina da Rua Joana Conde Pucci com Avenida Narciso Silva, onde hoje se encontra o novo prédio do Pronto Atendimento Municipal, ocorreu de um novo sujeito assumir temporariamente a função de chefe-geral daquele setor. 

Imediatamente, seu novo estilo se caracterizou por uma estrita vigilância de horários e do cumprimento das funções por parte dos demais subalternos. Rigoroso, ele não deixava os serventes saírem sequer dez minutos mais cedo, mesmo em dias de chuva. Alguns ficaram particularmente incomodados, pois em algumas ocasiões, o novo chefe ia além do razoável, exigindo cumprimento da carga de trabalho além do combinado. Em pouco tempo, adquiriu a antipatia de muitos - alguns que realmente mereciam uma cobrança mais próxima, mas também outros que eram colocados injustamente numa espécie de "vala comum" da ideia de que "todo funcionário é preguiçoso".

Mesmo assim, os funcionários tiveram que se adaptar. 

O que mais incomodava alguns era o apego excessivo que julgavam que o chefe tinha ao horário. Em dias de chuva torrencial, sem energia elétrica e sem possibilidade de sair para realizar qualquer obra ou tarefa, muitos serventes tinham que ficar na penumbra do antigo galpão existente no pátio da Secretaria de Obras "fazendo hora".

Foi então que o novo chefe do pátio teve que atender uma audiência com o prefeito para uma demanda importante em questão. Foram até o Gabinete do prefeito, seu secretário e o capataz dos serventes igualmente. Ficou somente um dito sota-capataz que, na verdade, tinha a incumbência de tal mais por acerto tácito, do que realmente possuir o cargo (que não existia de direito, mas era visto como de fato).

E ainda por cima, no dito dia da audiência, deu uma viração de tempo "feia". Por volta das onze horas, a peonada voltou para o pátio, sem ter o que fazer. O Zezinho (nome fictício) já andava há muito tempo com vontade de "dar um nó" no horário. Sabendo que o chefe e o secretário não estavam no pátio, resolveu se mandar e partiu com a bicicletinha, até com certo anuência dos demais. 

Com os pés molhados da chuva que tinha se dado recentemente, o Zezinho tinha um longo caminho até o Cerro do Estado, onde morava. Preocupado, só assistia com admiração aqueles raios e trovões que pairavam sobre sua cabeça. O céu estava assustador.

Resolveu então parar no antigo Bar Avenida - popularmente conhecido como Bar do Reni (onde hoje se encontra o Café Perfil, ao lado do Banrisul) - para prosear um pouco e beber algo, antes de reiniciar a puxada até o cerro.

Para sua surpresa, ao adentrar o bar cheio, percebe logo de cara o chefe do pátio e seu secretário no local, ambos a apreciarem uma cerveja. Totalmente desconcertado, o Zezinho já esperando o pior, vai se desculpando, meio que gaguejando, quando o chefe lhe interrompe:
- Tchê, a tal reunião lá na prefeitura é para "lamber os ovos" de um deputado. Não fiquei, só perdi meu tempo. Se tu tá errado, eu também estou errado de estar aqui. Vamos fazer o seguinte: tu não me viu aqui e eu não te vi?

O Zezinho nem pensou duas vezes. Diz-se que até tomou uns copos de cerveja e apostou umas fichas na sinuca. Tudo com o patrocínio do chefe que, desde então, nunca mais censurou os hábitos fugidios do Zezinho quanto ao horário a cumprir.



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

De acordo com pesquisa, Capão do Leão está entre as 20 cidades menos religiosas do Brasil


De acordo com dados do Censo 2010 e publicados em matéria da revista Exame da Editora Abril, Capão do Leão está entre os 20 municípios menos religiosos do Brasil (mais especificamente na 18a. posição) ou que as pessoas se dizem sem religião. O percentual apresentado é de 27,2 % da população, o que corresponde a 6113 pessoas. No Brasil, o percentual nacional é de aproximadamente 4 % que se declaram sem religião e no estado do Rio Grande do Sul o índice atinge 7,8 %.

O percentual chega a ser curioso, se considerarmos o número de denominações religiosas que vemos grassarem em cada canto do município. Vale lembrar que pessoa sem religião não é sinônimo de ateu, somente indicando que o sujeito não se considera pertencente ou seguidor de nenhuma religião específica. Ainda de acordo com os dados, cerca de 38,62 % da população se declara católica, 25,39 % se declara evangélica, 3,79 % espírita, umbandistas perfazem 2,17 % e outras denominações concluem com 2,73 %.

Particularmente, minha opinião é que as pessoas que se dizem sem religião, pelo menos a grande maioria o faz por se considerar um não-praticante de uma denominação específica, mas é provável que em algum momento se relacione a uma, mas sem o compromisso de a frequentar. Portanto, não acredito que o grupo dos sem religião seja sinônimo para grupo dos sem crença nenhuma.


sábado, 22 de outubro de 2016

Halloween Party - Festa à Fantasia no Alkimia Espaço Cultural


O evento começa a partir das 23 horas, no dia 29 de Outubro, no Alkimia Espaço Cultural, à Avenida Narciso Silva 2025. O evento beneficente arrecadará fundos para a ONG A4.

Página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1094557500625410/  

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O fim de um ciclo em Capão do Leão


Obviamente, se partimos de um pressuposto que a recente vitória eleitoral de Mauro Nolasco (PT) interrompeu dezesseis anos de gestão ininterrupta do PDT a frente da Prefeitura de Capão do Leão, é inegável afirmar que um ciclo político terminou no município. Todavia, poderia apontar que, além das mudanças que houveram tanto no Executivo quanto no Legislativo, os resultados eleitorais de 2016 indicam um novo cenário que deve se instalar a partir de então para os próximos pleitos, tanto municipais quanto estaduais e federais na cidade.

Por volta de 2002, eu assisti uma palestra no Instituto de Sociologia e Política da UFPel que, sem me recordar a precisa razão, o palestrante no momento, professor da referida unidade acadêmica, abordando vários temas sobre a cenário regional da Zona Sul, emitiu algumas considerações sobre Capão do Leão, afirmando que a recente vitória de Vilmar Motta Schmitt (PDT) tinha "encerrado o ciclo emancipacionista no município". Ele quis dizer que de 1982 a 2000, as forças políticas que preponderam no cenário leonense foram diretamente aquelas que estiveram envolvidas no projeto emancipacionista da cidade. Schmitt teria sido o "acontecimento novo" naquele momento, levando ao Executivo um grupo que até então não tinha participado do governo em nenhum momento e que tinha assumido um papel periférico pós-emancipação. Eufórico, o dito professor ainda exaltava igualmente a vitória de Fernando Marroni (PT) em Pelotas no ano de 2000 e seu significado como quebra de paradigma para toda a região.

De fato, a eleição municipal em 2000 no Capão do Leão merece um destaque histórico. Não somente pela vitória do PDT, mas pelas condições em que ocorreu o pleito e suas consequências. Dois baluartes da história política leonense, Manoel Nei Neves e Getúlio Victória (ambos ex-prefeitos), foram eclipsados do cenário local. Manoel Nei na condição de prefeito concorrendo à reeleição fez menos feio, pois ficou na segunda colocação tendo que disputar num ambiente marcado pelo natural desgaste de sua administração. Já Getúlio Victória não pode contar com a sorte de azarão que lhe havia acompanhado em 1992, ficando portanto com a sexta e última colocação. Além disso, pela primeira vez desde 1982, o PMDB não conseguia emplacar um vereador na Câmara de Vereadores. Ao mesmo tempo que o PT conseguia eleger pela primeira vez um vereador (o atual prefeito eleito em 2016, Mauro Nolasco). Além disso, pelo número de partidos que participaram da eleição em 2000 (dez no total), a política leonense apresentou um quadro muito mais diversificado de forças políticas na disputa. O PSDB foi outra força política que surgiu com muito ímpeto naquela época, elegendo Édson Ramalho e Waldemar Quadros como vereadores - um feito inédito.

Todo relato que fiz foi para abrir uma comparação com a presente eleição municipal de 2016 e seus resultados. Após duas disputas protocolares em 2004 e 2008, onde o PDT afirmou e reafirmou seu projeto político, e uma empolgante e acirrada batalha de votos em 2012, decidida por diferença ínfima, o pleito de 2016 marcou uma radical mudança no conjuntura política local. Não é uma loa à vitória petista. É o percebimento de que houve novas forças políticas envolvidas nos debates e mesmo entre siglas tradicionais, um novo reagrupamento de forma geral. 

O Partido dos Trabalhadores teve seus méritos sobejamente reconhecidos em romper com o paradigma existente. Afinal, mesmo no PMDB, Vilmar Schmitt representava a herança dos mandatos pedetistas desde 2000. Talvez não no conteúdo programático, mas provavelmente no molde. Não é propriamente uma crítica ao projeto defendido por ele, mas uma constatação que, de certa maneira, em seu próprio discurso, havia a rememoração aos seus dois mandatos da década passada e uma referência explícita ao próprio manejo administrativo que ele mesmo havia iniciado. 

Além da vitória de Nolasco, consagrando uma trajetória iniciada há várias eleições atrás, o pleito de 2016 também marcou a afirmação da REDE como força alternativa e o reerguimento do PSB como um dos protagonistas locais. No caso do PSB, a eleição teve um caráter simbólico muito importante: pela primeira vez o partido colocou um vereador por via de eleição direta.

No pós-eleição, também se vislumbra a criação de um novo partido, o PSD e, além disso, algumas siglas já tradicionais devem passar por fortes reestruturações internas. Penso que, no caso particular de duas delas, as mesmas devem hibernar na próxima eleição de 2020, visto que, mesmo atuantes, provavelmente não estarão fortalecidas suficientemente para encabeçarem qualquer projeto mais autônomo.

Mas, ainda é cedo para prever qualquer coisa. O fato concreto é que há um novo quadro político no município, com novos personagens e novas forças estabelecidas. Não creio que teremos um fenômeno de permanência tão ininterrupta no Executivo Municipal como foi o PDT de 2001 a 2016. Os tempos mudaram e a população tem acompanhado com mais ênfase os desdobramentos políticos municipais. É um desafio a todos que compõem o conjunto de novos representantes eleitos. Aguardemos!





I Campeonato Amador de Skate

O evento acontece na Avenida Três de Maio, bairro Jardim América, Capão do Leão, no sábado, 29 de Outubro, entre as 14 e 20 horas. Haverá a instalação de uma pista móvel pelo Mercado Skate Shop.
A organização do evento é da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto e do Conselho Municipal da Juventude. São apoiadores do evento: Secretaria Municipal de Assistência Social, Mercado Skate Shop, Celeiro dos Artesãos, Loja Figlie di Madre, Rádio América FM/AJADAC.

Para maiores informações, segue o link da página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/344458132569374/

Vista aérea a partir da Abastecedora Leão


Disponível no canal TOPCAM IMAGENS no YouTube.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Jacurutu


Espécie de coruja denominada Jacurutu (Bubo virginianus nacurutu) encontrada no campus Capão do Leão/UFPel. Disponível no canal de Vinicius SCI no YouTube.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

IV Semana da Juventude


Programação:
22 de Outubro - Reunião Ampliada do Conselho Municipal da Juventude - 14 horas
23 de Outubro - Cine Jovem - 19 horas (local a confirmar)
24 à 28 de Outubro - Oficina nas escolas do município (o conselho solicita que entrem em contato prévio)
29 de Outubro - 1o. Campeonato Amador de Skate

Para maiores informações, segue o link da página do Conselho Municipal da Juventude no facebook: https://www.facebook.com/ConselhoMunicipalDeJuventudeDoCapaoDoLeao/


domingo, 16 de outubro de 2016

Palestra - Breves considerações no âmbito jurídico sobre a violência contra a mulher


Promoção do Conselho Municipal da Mulher do Capão do Leão, as palestras acontecem no dia 20 de Outubro, a partir das 14 horas, na sede do Sindicato dos Municipários, a rua Joaquim Luiz Carpter número 65.

sábado, 15 de outubro de 2016

Feliz Dia do Professor!


Felicitações a um dos profissionais mais importantes e elementares de uma sociedade que busca ser livre e justa! Apesar dos problemas e dificuldades, da falta de estrutura nas próprias escolas e da desvalorização que o País confere a essa profissão, o professor deve ser lembrado em seu dia, como uma forma de homenagem mais do que merecida.

Eu fui aluno das escolas Barão de Arroio Grande e Presidente Castelo Branco, em Capão do Leão, e tenho muito a agradecer aos diversos professores que tive em minha trajetória. Aliás, lamento muito pela situação de abandono das escolas estaduais no presente momento. Quadro de crise da educação que infelizmente não exclui o "velho Ginásio" - alcunha da Escola Presidente Castelo Branco desde tempos antigos. O "Ginásio" tinha um aura de respeito e tradição, quase como um megálito educacional, em que os estudantes egressos de outras escolas admiravam com até com certo temor. Estudar no "Ginásio" nas décadas de 70, 80 e 90 era quase como uma condição "superior", como estar num "patamar diferente", algo equivalente a possuir um comprovante de que você não era um "aluno qualquer". Os professores eram famosos pela sua qualidade e exigência. Aos colegas de agora, sei que também são muito bons, mas compreendo a situação de decréscimo que se instalou ao longo dos anos devido aos fatores externos. 

O Barão de Arroio Grande, por sua vez, era uma escola de família. Não no sentido de conservadorismo moral, mas por ser uma escola que acolhia os seus alunos como ninguém. Quase todos se conheciam. As mães vinham entregar merenda para os seus filhos durante os recreios aproveitando as frestas que haviam no grande portão metálico azulado da escola. Lembro que muitos colegas meus da época em que estudei no "Barão" recordam que era uma escola em que "a diretora jogava vôlei com a gente no pátio", isto é, um ambiente sempre muito amigável, descontraído. Mas que, ao mesmo tempo, apresentava uma educação de qualidade, com muito esforço e dedicação diante dos parcos recursos que existiam em décadas atrás. No "Barão", estão seguramente aqueles professores que mais me marcaram na minha vida pessoal e profissional.

Feliz Dia do Professor!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Alkimia Espaço Cultural tem Balada Sertaneja com Caio Moro


O evento acontece amanhã, 15 de Outubro, no Alkimia Espaço Cultural, à Avenida Narciso Silva 2025, Capão do Leão, a partir das 23h50min. Mulheres não pagam até 0h30min, homens pagam R$ 10,00.

Para mais informações, segue o link da página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/180324999080901/

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Histórias Curiosas XXXI

Equipe do Ministério da Saúde na época do governo José Sarney foi mandada para o interior da Paraíba para prestar serviços básicos a uma comunidade rural em pleno sertão. Entre clínicos, pediatras, ginecologistas, dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, uma parte da equipe foi encarregada de organizar encontros com as mulheres da comunidade para lhes explicar sobre temas gerais de saúde e métodos contraceptivos - dado a taxa de natalidade na região ser alta, bem como infelizmente a mortalidade infantil.

Os encontros acontecem à noite no salão de uma comunidade católica e, entre várias palestras e debates, uma enfermeira explica às mulheres presentes o uso do preservativo masculino (camisinha). Para exemplificar, a enfermeira abre um pacote de camisinha e pega um cabo de vassoura, demonstrando como se deveria colocar o preservativo, ao desenrolá-lo calmamente no cilindro de madeira. Após assegurar que as mulheres haviam entendido como se usava a camisinha, a enfermeira se dá por satisfeita e parte para outras questões também importantes da saúde feminina.

Findada a missão de saúde naquela região, a equipe retorna ao seu local de origem. Um ano se passa e o Ministério organiza uma nova visita aquela comunidade. Praticamente a mesma equipe parte de novo. Observa-se porém que, embora alguns resultados tenham sido satisfatórios em relação à visita que tinha sido feita no ano anterior, o alto índice de natalidade segue, com a maioria das mulheres adultas novamente grávidas ou que tinham tido bebês muito recentemente. 

Incrédula, a enfermeira responsável pela campanha dos contraceptivos procura a mulher que era a líder local da comunidade e que tinha demonstrado especial atenção às suas orientações exatamente um ano antes. A mulher é encontrada e pasmem também grávida. A enfermeira pergunta:
- A senhora lembra daquele nosso encontro que eu falei do uso da camisinha e demonstrei como se coloca a camisinha com o cabo de vassoura? A senhora e as outras mulheres não fizeram tudo direitinho como eu pedi.
- Ah dôtora, fazer a gente fez, mas acho que a "simpatia" que a senhora ensinou não deu certo, não! Olha ali no canto da cozinha, as vassouras estão todas de camisinha, mas mesmo assim eu "peguei" barriga. Dá certo não, dôtora!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Vista aérea do Clube Campestre


Vídeo realizado com drone que mostra a estrutura e instalações do Clube Campestre de Pelotas que fica na área do município de Capão do Leão. Disponível no cana lAir Drone no YouTube.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

II Almoço Beneficente do Projeto Semear


O Projeto Semear é um projeto filantrópico sediado à rua Pedro Silveira Lopes, número 31, bairro Jardim América, Capão do Leão/RS. No próximo domingo, 16 de Outubro, o projeto promoverá um almoço beneficente no valor de R$ 10,00. O cardápio será galeto, arroz, saladas verdes e massas.


domingo, 9 de outubro de 2016

Ciclo de palestras - Outubro Rosa: todos unidos em favor da sua saúde!


Promoção do Conselho Municipal da Mulher de Capão do Leão, acontecerá no próximo 13 de Outubro, a partir das 14 horas, na sede do Sindicato dos Municipários, a rua Joaquim Luiz Carpter número 65. Serão abordados temas relacionadas à saúde da mulher: câncer de mama, DST e saúde bucal.

Histórias Curiosas XXX

Existe um comércio na zona norte de Pelotas em que o vendeiro se acostumou a atender um cliente que adora usar perífrases para pedir os produtos que quer comprar. O curioso é que o tal cliente já construiu um verdadeiro dicionário pessoal de expressões, chegando ao ponto de parecer quase um dialeto poético o seu linguajar. Tudo começou quando num dia comum, o sujeito chegou no tal comércio e pedia se "havia semente de galinha para vender?", isto é, ovos.
Eis algumas expressões curiosas de seu vocabulário:
Semente de galinha - ovo.
Extrato de vaca - leite.
Patêzinho vermelho - extrato de tomate.
Bolinha branca que faz chorar - cebola.
Alpiste de criança - jujuba, balinha doce colorida.
Suco de uva escuro - vinho tinto.
Suco de uva claro - vinho branco.
Espumosa - cerveja.
Toddynho de gente grande - cachaça.
Ave erótica - galinha.
Barragem do Rio Vermelho - absorvente feminino.
Fiozinhos de trigo - macarrão espaguete; massas de fios em geral.
Tubinho de boi - carne moída congelada e embalada.
Essas são algumas das expressões, outras são impublicáveis mas também engraçadas. Além delas, o sujeito ainda usa denominações jocosas e satíricas em relação aos bairros e vilas de Pelotas, bem como a personalidades políticas da cidade. Uma delas se refere à atual vice-prefeita daquele município que tem a alcunha enigmática de "Orquídea".

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Grupo Ponto Zero no Alkimia Espaço Cultural


O evento ocorre terça-feira, 11 de Outubro, a partir das 23h50, no Alkimia Espaço Cultural, à Avenida Narciso Silva 2025, Centro, Capão do Leão.

Página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/664455863706377/

I Encontro Baixos Capão


No próximo domingo, 09 de Outubro, na Praça João Gomes, a partir das 20 horas, acontece o "I Encontro Baixos Capão" para os amantes de carros rebaixados.

Para mais informações, página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1283877101645745/ 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Histórias de Vida IV


Entrevista com o Sr. Osmar Müller
Realizada pelo autor e por Luiz Teixeira em 13-05-2006
Referência: Antiga Subprefeitura do Capão do Leão

            “Informado do projeto de intervenção no prédio da antiga subprefeitura, o Sr. Osmar informa que com a emancipação os documentos daquela repartição pública foram transferidos ao Arquivo Público Municipal de Pelotas.
            Iniciada a entrevista, o Sr. Osmar relata que veio para Capão do Leão em 1954, tendo trabalhado 15 anos e quatro meses na Usina Elétrica do distrito. Narra que o fornecimento de energia, na época, ia das 18hs às 24hs. Em dias de baile nos salões, a energia era mantida a noite toda. Relata também que sempre duas pessoas trabalhavam na Usina Elétrica, tendo ele permanecido sempre nesta função. Outro funcionário que durante certa época trabalhou ali foi o Sr. Ataíde Moura. O Sr. Osmar reconhece que é uma pessoa que não teve oportunidade de ir à escola, pois morava no Passo do Descanso (zona rural). Por isso, aprendeu a ler com jornais que vinham para a Usina Elétrica.
            Indagado sobre o entorno do prédio da antiga subprefeitura, o Sr. Osmar responde que havia um galpão grande onde cabiam uma caçamba, um jipe e uma ambulância. Havia também um galpão menor, tipo ‘uma casinha’, construído pelo Sr. Hugo Albuquerque. Outra informação é a existência de uma caixa-d’água que trazia água potável da Pedreira Municipal. Sobre o Sr. Hugo Albuquerque, também há a informação de que este foi morador da casa antes do Sr. Osmar Müller. O Sr. Osmar foi morar na casa em 1974, a convite do subprefeito Rui Victória. O Sr. Osmar e família permaneceram ali até 1983. Trabalhava como motorista da ambulância e afirma que não tinha problema algum com qualquer tipo de serviço, por esta razão, executando também outras coisas.
            Fala, adiante, que trabalhou com o Sr. João Viegas, subprefeito. Enumera, a seguir, os subprefeitos com quem trabalhou a partir de 1954: Vílson Castro, Poty Reis, Vasconcelos (inspetor de polícia em Pelotas), Armando Brião, Cabo Jardim, Brião (de novo), Osmar Pereira Alves e João Viegas. Quanto ao que tinha a subprefeitura, o Sr. Osmar observa que além da caçamba e do jipe, havia uma máquina de debulhar, um ‘tratorzinho’, uma turma para manutenção de estradas bem como escavação de cascalho.
            Voltando a Usina Elétrica, chega-se a informação de que esta era uma extensão da subprefeitura. Outro aspecto importante lembrado é o fato do cargo de subprefeito estar vinculado ao cargo de subdelegado. ‘Cargos juntos’ – como comenta o Sr. Osmar. Ele exemplifica o caso do Sr. João Viegas.
            Perguntamos, então, sobre os prédios da Rua Professor Agostinho. Ele define a fábrica de café como um ‘fabriqueta’. O dono da fábrica era um Traverssi e a marca produzida era o Café Índio. Explicitou também o funcionamento do Cinema Guarani, relatando que, além das exibições cinematográficas, ocorriam também bailes. Exalta o cine: ‘era um cinema muito lindo, havia arquibancadas altas, camarotes com cadeiras... Nós assistíamos filmes do Mazzaropi, Gordo e Magro, Noivo da Girafa’. Inquirido sobre o teatro, ele resume que ‘não é do seu tempo’. Isto é, não tem lembranças de seu funcionamento.
            Passando à questão dos funcionários da subprefeitura, o Sr. Osmar coloca que se fazia troça sobre ‘os amanuenses do subprefeito’. Cita, contudo, alguns:
- Leopoldo Martins da Luz, pai do Jadir, do Frio. Aquele era escriturário, bem antigo na repartição;
- Júlio Emílio Knopp, ‘velho alemão de Pelotas’. Escriturário também destacava notas, cuidava de empréstimos de sementes e implementos agrícolas;
- Hugo Albuquerque, também escriturário;
- Paulo Ribeiro, motorista;
- Selmar Ribeiro, motorista;
- João Luís Villar, motorista.
Este último dividiu a casa quando o Sr. Osmar habitou o prédio da antiga subprefeitura, digo, habitou conjuntamente. O Sr. Osmar relata o telefone no ‘meio da porta’ que dividia seus aposentos com os do Sr. João Luís Villar. ‘Telefone antigo, de manivela’ – completa. O telefone servia para os dois.
Sobre a cena política do Capão do Leão naquela época, o Sr. Osmar recordou que não era muito comum a visita de políticos no distrito. Quando apareciam, ofereciam ‘churrasco e cervejada’ para o povo. Lembra-se de comícios assim no ‘passinho’ que sai do Cerro das Almas. Depois, vieram a realizar os comícios em salões, no mesmo estilo.
Averiguamos também sobre a disposição das salas internas do prédio da antiga subprefeitura. O Sr. Osmar rememora que o gabinete do subprefeito ficava na sala à direita, logo após a entrada. Na sala da entrada, funcionava uma espécie de recepção – ‘salão grande’ – com um balcão que abarcava todo o comprimento da peça e que servia para delimitar as áreas de serviço e pública. Havia divisórias de madeira na casa, além das paredes de concreto. Várias mesas e escrivaninhas também. A cozinha na peça dos fundos.
Os subprefeitos, ao que parece, andavam muito em Pelotas, para pedir providências e recursos.
Dona Alvina, sua esposa, neste momento, interveio e narrou que quando moravam na casa, criavam perus, marrecos e galinhas em razão da proximidade do açude.
Com certo ressentimento, o Sr. Osmar conta como foi retirado da casa, em 1983. Foi informado pelo prefeito da época, Elberto Madruga, num memorando que lhe dava trinta dias para deixar aquele local. Reclama que sempre votara em Madruga quando este fora candidato a vereador de Pelotas.
Outro dado: informa que o almoxarifado ficava ao lado do banheiro. Além deste ponto, diz que o galpão grande ficava na entrada, ou próximo da entrada da Ivaí (firma existente hoje ao lado da área). Indagado sobre tal, comenta que o entorno da casa era ajardinado, repleto de canteiros, fechado por tela, com ‘estradinha para entrar’. ‘Lugar muito bonito!’ Relata, a seguir, que o Sr. Hugo Albuquerque fez uma chácara nos arredores, com pessegueiros, laranjeiras, etc. Plantou-se acácias também, que foram, posteriormente, cortadas para fazer lenha. Adiciona que já naquela época as pessoas já se admiravam com o prédio e sua resistência ao tempo. (Creio se tratar décadas de 1960 e 1970, NOTA PESSOAL). Havia reformas regulares no madeiramento, pois o telhado, por vezes, abaixava e surgiam goteiras. Diz que as telhas eram goivas, antigas. Aspecto interessante por ele observado é que, quando foi trabalhar na casa, recorda-se que o madeiramento do telhado era composto de uma madeira ‘falquejada a machado’. Sobre o muro frontal, não confirma que fosse abalaustrado e sim inteiriço.        
Já no momento em que nos encaminhávamos para a conclusão. Abordamos o ‘centro’ do Capão do Leão na época do Sr. Osmar Müller. Ele foi contundente: ‘bem pobrezinho, não tinha muita coisa!’ De importante ele ressaltou o salão do Manoel Selmo (que depois se tornou o restaurante do Sr. Seriaco Cantarelli). Sobre este, o define como ‘homem de bem’, trabalhador e rico. O pai de Manoel Selmo seria um exemplo: ‘homem velho trabalhador’.
O trânsito para Pedro Osório, Jaguarão e Herval passava pelo Capão do Leão, no curso da avenida (atual) Narciso Silva. O Passo do Capão do Leão era uma espécie de ‘motel natural’ dos jovens. Era um lugar pacífico, o quarto distrito, sem greves e sem agitações políticas ou sociais.
Sobre as casas da Rua Professor Agostinho (a rua tinha esta denominação desde aquela época) indica que eram propriedades do Sr. Nélson Traverssi, irmão do dono do Café Índio. Este Sr. Nélson era dono do Britador na beira dos trilhos, tinha ‘firma forte’, também era parente do Manoel Selmo. Ao que indicou-nos, as casas da Rua Professor Agostinho eram moradas dos empregados do Sr. Nélson, que cobrava aluguel mesmo assim. Relata que em 1954, as ‘casinhas pareciam ainda novas’. Com informações dispersas, encerra que os Traverssi foram ricos e importantes, chegando a levarem dois caminhões ‘cheios de gente’ para o Cerro das Almas. Manoel dos Santos também trabalhou com os Traverssi.
Observações: no local da atual pista de rodeios do CTG Tropeiros do Sul havia um arvoredo. Árvores antigas, segundo o Sr. Osmar: ‘orelhas de negro’ com quatro a cinco metros de largura de tronco. O Sr. Osmar argumenta que estas árvores apodreceram em razão das explosões que ocorriam nas pedreiras. Outro dado: no prédio, ao lado do banheiro, havia um almoxarifado e no banheiro havia uma banheira antiga.”

Análise Estatística da Eleição Municipal 2016 em Capão do Leão


  • Das 54 seções eleitorais existentes em Capão do Leão, Mauro Nolasco (PT) venceu em 32 seções, Vilmar Schmitt (PMDB) em 21 seções e Jara Silveira (REDE) em 01 seção.
  • A maior diferença relativa entre o vencedor da seção e o segundo colocado aconteceu na seção 0892, única da EMEF Álvaro Berchon, onde Vilmar Schmitt (PMDB) obteve 105 votos contra 27 votos de Mauro Nolasco (PT).
  • A menor diferença relativa entre o vencedor da seção e o segundo colocado aconteceu na seção 0909, sediada na EMEF Barão de Santo Ângelo, onde Vilmar Schmitt (PMDB) obteve 113 votos contra 112 votos de Mauro Nolasco (PT).
  • No maior colégio eleitoral do município, a EMEF Elberto Madruga, Mauro Nolasco (PT) venceu em todas as 14 seções e obteve 1964 votos contra 1351 votos de Vilmar Schmitt (PMDB).
  • No 2o. maior colégio eleitoral do município, a EEEFM Castelo Branco, Vilmar Schmitt (PMDB) venceu em 07 seções e obteve 1570 votos e Mauro Nolasco (PT) venceu em 06 seções e obteve 1527 votos.
  • No 3o. maior colégio eleitoral do município, a EMEF Barão de Santo Ângelo, Mauro Nolasco (PT) venceu em 06 seções e obteve  1023 votos e Vilmar Schmitt venceu em 02 seções e obteve 819 votos.
  • No 4o. colégio eleitoral do município, a EMEF Parque Fragata, Vilmar Schmitt venceu em todas as 04 seções e obteve 529 votos contra 415 votos de Mauro Nolasco (PT).
  • No 5o. maior colégio eleitoral do município, a EEEF Dario da Silva Tavares, Vilmar Schmitt venceu em todas as 05 seções e obteve 504 votos contra 433 votos de Mauro Nolasco (PT).
  • No 6o. colégio eleitoral do município, a EMEF Elmar Costa, Mauro Nolasco (PT) venceu em todas as 03 seções e obteve 425 votos contra 262 votos de Vilmar Schmitt (PMDB).
  • No 7o. colégio eleitoral do município, a EMEF Margarida Gastal, Mauro Nolasco (PT) venceu em todas as 03 seções e obteve 398 votos contra 186 votos de Vilmar Schmitt.
  • Na Comunidade Católica São Francisco de Assis, onde está sediada uma única seção, Vilmar Schmitt (PMDB) obteve 89 votos e o segundo colocado foi Gringo (PTB) com 55 votos, Mauro Nolasco (PT) teve 18 votos.
  • No Armazém do Tio Hugo, onde está sediada uma única seção, Jara Silveira (REDE) obteve 66 votos contra 40 votos de Vilmar Schmitt (PMDB) e Mauro Nolasco (PT) obteve 24 votos.
  • No menor colégio eleitoral, sediado em única seção na Comunidade Católica Santa Rita de Cássia, Vilmar Schmitt obteve 17 votos contra 11 votos de Mauro Nolasco (PT).

Particularidades da eleição municipal 2016:
  • Com o resultado final da eleição, o Legislativo leonense atingiu a seguinte representação histórica entre os partidos: o PDT obteve a 23a. cadeira e tem eleito representantes continuamente desde 1988; o PMDB obteve respectivamente suas 19a. e 20a. cadeiras e tem eleito representantes continuamente desde 2004; o PTB obteve respectivamente suas 12a. e 13a. cadeiras e tem eleito representantes continuamente desde 2004; o PT obteve respectivamente suas 06a., 07a. e 08a. cadeiras e atingiu pela primeira vez a condição de maior bancada da Câmara, além de ter eleito representantes desde 2000; a REDE obteve as duas primeiras cadeiras de sua história; o PSB obteve pela primeira vez uma cadeira legislativa em sua história por via de eleição direta.
  • A eleição municipal de 2016 foi a primeira em que o PDT não disputou com candidato próprio a prefeito, sendo que de 1982 a 2012 o partido sempre encabeçou a chapa executiva. 
  • Mauro Nolasco (PT) é o segundo prefeito da história leonense que antes foi vereador na Câmara de Vereadores. O primeiro foi Cláudio Victória (PDT).
  • Apesar da repercussão nas redes sociais sobre os índices de abstenções e votos nulos e brancos, as abstenções se mantiveram na média de aproximadamente 15% (este valor tem se repetido continuamente desde 2004, mesmo considerando eleições federais e estaduais) e os votos nulos e brancos diminuíram em relação à eleição municipal de 2012 quando este percentual atingiu 9,1% e agora em 2016 o percentual foi de 8,74%.
  • O Partido dos Trabalhadores (PT) é o quinto partido na história política de Capão do Leão a chegar à chefia do Executivo Municipal. PMDB, PFL, PP e PDT foram os outros partidos que já venceram eleições no município.
  • Após três legislaturas consecutivas, a legislatura 2017-2020 na Câmara de Vereadores não contará com uma mulher. Nadirlandi Feijó Brisolara, do extinto PDS, foi a 1a. mulher eleita vereadora em 1982; em 1988, Vivanosca Maria Martins foi eleita pelo PDT, sendo reeleita em 1992 e contando com a companhia de Elizabete Beatriz Vasconcelos Soares também do PDT. As eleições de 1996 e 2000 não tiveram vereadoras eleitas, e somente em 2004 com a eleição de Jane Deniz Mello Gomes (PDT) uma mulher novamente passou a ocupar uma cadeira na Câmara. Jane Gomes se reelegeu em 2008 e 2012. Entretanto, pela primeira vez na história política do município, uma mulher ocupa uma função executiva: Gilciane Baldassari, vice-prefeita eleita.


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Aventura Noturna - evento com Mc Will e Dj Igor Valério no Alkimia Espaço Cultural



Data: 08 de Outubro, a partir das 23h50min


Segurança
DOSE DE VODKA FREE NA ENTRADA
ATRAÇÕES
MC WILL
Dj Igor Valério

Entrada FREE para ELAS até a 00h30min (Pós 00h30min R$ 10,00)
Eles R$ 10,00 antecipado ( Na hora sera 15,00 )

Alkimia Espaço Cultural, Avenida Narciso Silva, 2025, Centro, Capão do Leão

Bingo do CTG Herança Campeira no próximo domingo


Ctg Herança Campeira promove bingo no próximo domingo, 09 de Outubro
Av. Três de Maio , 2031 - Jardim América
Data: 09 de Outubro, a partir das 14 horas
Premiação
1' Rodada Kit chimarrão
2' Rodada Jarra Eletrica
3' Rodada Liquidificador
4' Rodada Rancho
5' Rodada Bicicleta 18 marchas

Cartelas a R$ 5,00

II Taça Parque Fragata de Futebol de 6


As inscrições vão até o dia 12 de Outubro. O evento ocorre na sede da Sociedade Esportiva Parque Fragata, à rua Euclides Lopes Vasconcelos, número 1130, Parque Fragata, Capão do Leão/RS.

Para mais informações, acesse a página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/190485644717883/

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Museu do Doce promove amanhã abertura de novas salas de exposição


Destacamos aqui o evento promovido pelo Museu do Doce da UFPel, dentro da exposição "Entre o Sal e o Açúcar: o doce através dos sentidos", a partir das 20 horas de amanhã, 05 de Outubro, na Praça Coronel Pedro Osório, número 08, em Pelotas. Sobretudo, por abordar na sala 5 (que será aberta na ocasião), a trajetória das indústrias de compotas. Vale lembrar que toda a região décadas atrás tinha como um dos seus principais potenciais econômicos a indústria conserveira. Capão do Leão neste processo possuía um vínculo fundamental.

Participe!

V Estribeira da Arte Gaúcha - VI Circuito de Rodeios - 26a. Região Tradicionalista



O evento ocorre no próximo sábado, 08 de Outubro, no IF-Sul, em Pelotas, na Praça XX de Setembro 455, e também no domingo, 09 de Outubro, no CTG Carreteiros do Sul, no Campus Universitário Capão do Leão da UFPel. Acima é possível conferir as informações e a programação.

Página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/191467474592212/



ONG A4 promove campanha de doação de rações


Doações também podem ser feitas em valor financeiro pela conta:  

Caixa Econômica Federal Agência 3294-8
C/C 139-5
CNPJ : 10.901.084/0001-98

Para mais informações, visite a página da ong no facebook: https://www.facebook.com/a4amigos/ 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Histórias de Vida III


Entrevista com o Sr. Nilo Lemke
Realizada pelo autor em 12-11-2007
Referência: Bairro Jardim América

            “Mora no bairro desde setembro de 1980, sendo procedente de Canguçu, nascido em Herval, criado no Iguatemi. Primeiramente veio para Pelotas, onde permaneceu de maio de 1979 a setembro de 1980 no Bairro Fragata, onde morava num ‘puxadinho’. Um dos fatores que propiciaram sua vinda para o bairro fora a oferta de terrenos baratos financiados em cinco anos. Depois os financiamentos baixaram para 24 e 36 vezes. Cogitou, à época, antes de sair do Fragata, transferir-se para o Sítio Floresta, porém os terrenos eram mais caros. Informa que quando comprou o terreno no Jardim América, pagou uma entrada de Cr$ 8.700,00 e após parcelas fixas. Relata que sempre foi difícil conseguir as coisas.
            Trabalhou por quase 14 anos na Madeireira Schumann. Esta fechou e o Sr. Nilo empregou-se no Rio-Pel, em 1994. Curto período (três meses) de trabalho, pois o frigorífico fechou também e o Sr. Nilo foi prestar serviço de vigilante na Escola Emanuel, no Fragata. Quanto à Madeireira, informa que se acidentou em 1980 (obs.: possui a mão decepada), voltou em 1981 e saiu em 1993.
            Recorda dos seguintes vizinhos (da Rua Piratini); falecido Sr. Didi, Sr. Augusto, Sra. Jandira (quando veio ela já tinha o imóvel construído), falecido Sr. Zé, Sra. Isabel, falecido Sr. Manuel. Informa que o pessoal trabalhava no Extremo-Sul, Cica e Veja. Esposa trabalhou quatro anos na Santa Casa de Misericórdia, depois empregou-se na indústria conserveira e, finalmente, como doméstica em casa de família. Salienta que a maioria das mulheres trabalha como diarista (limpeza) e/ou doméstica em casas de família.
            Passamos a tratar sobre a atuação da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) no bairro, dado o Sr. Nilo ter sido indicado como referência neste assunto. O Sr. Nilo afirma que o ponto inicial da missão da IELB começo do ‘outro lado’, na casa da Sra. Irma (onde era o cinema). Lembra que houve a realização de dois ou três cultos na casa do Sr. Gilmar (onde havia um colégio). Depois houve cultos num galpão do Sr. Auro Schmidt. Em seguida, houve a compra do terreno na atual Rua Castro Alves. Construíram prédio com auxílio de luteranos norte-americanos. Hoje comunidade faz parte da Paróquia Emanuel, do Fragata. Lembra que os bairros Centro e Fragata em Pelotas e o Jardim América fazem parte da mesma circunscrição. Tudo começou a partir da comunidade luterana do Centro. Comunidade no Jardim América data de 1985. Os primeiros pastores que atenderam à comunidade foram os srs. Daltro Kautzmann e Arnaldo Hoffmann – ambos da comunidade do Centro de Pelotas.
            Fala que a IELB teve como centro dos pontos de missão a Igreja Queimada em Sant’anna, no Morro Redondo. Conforme um ponto de missão se tornava uma comunidade organizada, esta encarregava-se de fazer um novo ponto de missão. Assim surgiu a comunidade das Três Vendas e do Centro. Por causa do êxodo rural, IELB se faz presente nas vilas periféricas devido a presença de famílias que saíram da colônia. Hoje, comunidade das Três Vendas também realiza missões na zona colonial. No Jardim América, base da IELB é pessoal que veio da colônia (Canguçu, Piratini, Pedro Osório).
            A comunidade realiza cultos, porém ainda serviço social (arrecadação de roupas, programa no rádio, remédios, alimentos, pães, etc.). Há pontos de estudos bíblicos nas casas de famílias e escolinha bíblica todas as tardes de domingo. Ocorre sempre um evento na véspera de Natal. A comunidade participa em seu distrito (Pelotas, Cerrito, São Lourenço do Sul, Pedro Osório, Capão do Leão, Morro Redondo) de congressos de jovens, de leigos, etc., onde pessoal se reúne e há jogos de futebol e bocha. Os encontros acontecem na Igreja Queimada, onde ainda se fala o alemão. Informa que no interior pastor prega em alemão, inclusive até não-teutos falam o alemão. Acrescenta, retornando ao tema da IELB no bairro, a existência de grupos de canto, grupo coral, grupo de servas, além de instruções de confirmação. Pois criança é batizada quando pequena, jovem confirma fé do batismo.
            No próximo dia dois haverá um almoço de confraternização pelos 22 anos da comunidade. Já foram na Comunidade Bom Jesus, no Areal, para participar de um evento com o mesmo motivo. Destaca que a comunidade luterana recebe pessoas de todas as raças e cita o Sr. Cláudio e a Sra. Clair que são negros como exemplos. Narra que na Solidez (em Canguçu), existe até hoje uma comunidade luterana só de negros, com um pastor negro. Mas isso se dá mais por uma questão de tradição, pois a IELB está aberta a qualquer pessoa.
            O Sr. Nilo Lemke é descendente de pomeranos e também fala o pomerano. Sua esposa, entretanto, fala o alemão.
            Os primeiros armazéns que lembra dos arredores eram os dos srs. Arnaldo e Océlio, nos quais as pessoas faziam rancho. Surgiu após a venda do Sr. Geraldo e, em seguida, do Sr. Framalion (abriu pequeno, tipo vendinha, tipo ‘Verona’). Houve também o Armazém Gomes – era um ‘bequinho’, onde vendia-se canos, conexões, etc. Igualmente surgiu o comércio do Sr. Osmar Rosa, ‘bequinho pequeninho’, que hoje é um supermercado e a venda da Sra. Irma (venda tipo ferragem, ao lado do prédio onde havia culto). Logo adiante também teve a venda do Sr. Enéias. Cita ainda o boteco do Alemãozinho, a venda do Sr. João, e o Supermercado Peres (onde é atualmente a Bela Casa Móveis).
            Relata que os dois principais problemas eram a falta de água e a falta de luz. Pegava-se água na Rua 28 de Março e havia um poço para lavar roupas próximo aos trilhos. Depois na Praça da Integração colocaram um poço artesiano. Assim como surgiu outro poço na esquina do atual Centro de Referência em Assistência Social. Finalmente conseguiu-se tubulação e a água chegou. Problema maior era o chuveiro, não havia resistência que agüentasse. Lembra que o local da bica era muito longe, havia longas filas de espera. Houve também o caminhão-pipa da Prefeitura Municipal. Quando chegou energia elétrica não havia. Só foram conseguir através de um abaixo-assinado com o Vereador Fernando Azevedo. Lembra que a área dos lotes era muito encharcada. Luz só havia no trecho do Clube Campestre.
            Maior preocupação atualmente é com segurança. Indivíduos ‘vem mesmo’ nas casas. Roubo de galinhas era o mais comum, entretanto, atualmente ocorrem inúmeros furtos dos mais diversos tipos. Fala de um grupo de drogados que se reúne numa casa abandonada ali perto. Lamenta que a polícia não consegue flagrante dos crimes. Informa de roubos na casa do Sr. Ervino Jeske (morador antigo proprietário da Padaria Santos) e na casa da Sra. Wilma. Acredita que ‘Pombal’ é só fachada para esconder bandidos.
            Quanto ao transporte, recorda que ônibus só passava na atual Avenida Três de Maio. Era um ônibus pela manhã, mais dois ou três por dia. Passava pela avenida também o ônibus da linha do Capão do Leão, da Empresa Bosembecker. Houve um ônibus da Turf da linha Fragata que vinha até o bairro.
            Observa que não havia moradores nos arredores em muita quantidade. Eram o Sr. Antônio, um sapateiro ‘moreno’ e mais para lá (lado leste) outros moradores. Aqui (rua Piratini) moravam o falecido Sr. Edilon e o Sr. Dino (o qual era proprietário de muitos terrenos). No entorno do Sr. Arnaldo havia mais gente. Filhos do Tenente há muitos anos moram ali (refere-se a Família Ricardo).”

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...