segunda-feira, 15 de junho de 2020

Moradores de Pelotas entre 1851 a 1855


Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.

Periódicos consultados para este período: Correio Mercantil, e Instructivo, Politico, Universal (Rio de Janeiro/RJ), Jornal do Commercio (Rio de Janeiro/RJ); Diario do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ); Relatorios dos Presidentes da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (Porto Alegre/RS); O Rio-Grandense (Rio Grande/RS); Diario de Pernambuco (Recife/PE); O Correio da Tarde: Jornal Commercial, Politico, Litterario e Noticioso (Rio de Janeiro/RJ); O Grito Nacional (Rio de Janeiro/RJ); Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ); O Correio da Tarde (Rio de Janeiro/RJ); O Liberal Pernambucano (Recife/PE); O Noticiador (Pelotas/RS).

1851

Antonio Almeida Campos, morador.

Antonio de Souza Junqueira, dono de casas de aluguel.

Antonio José da Silva Braga, português, farmacêutico com laboratório e drogaria à rua da Igreja n. 25.

Antonio José Ribeiro Guimarães, morador.

Antonio Pedro Ferreira Campello, dono de um comércio de biscoitos, bolachas e pães na rua das Flores esquina rua da Orta.

Antonio Pereira Guimarães, morador.

Domingos Soares Barbosa, português, dono de um comércio de gêneros "do paiz" e negociante de comissões. Vice-cônsul de Portugal.

Evaristo Antonio de Gouvêa e sua mulher, saídos do Rio de Janeiro em direção a Pelotas em 15 de Setembro de 1851.

Francisco Oliveira Catalan, morador.

Francisco Pereira de Aguiar e sua mulher, saídos do Rio de Janeiro em direção a Pelotas em 15 de Setembro de 1851.

Henrique Cunha Ribeiro, morador.

Henrique de Araujo Jordão, secretário da Associação Auxiliadora da Colonização.

J.E. Oltmann, professor-dentista estabelecido à rua da Igreja n. 23.

J. Fillipini, italiano, comerciante de fazendas diversas.

Joaquim José Pereira Penna, dono de uma chácara na Boa Vista, costa do arroio Pelotas.

João Catharina, saído do Rio de Janeiro em direção a Pelotas em 15 de Setembro de 1851.

João Ferreira Paes, vacinador a serviço do Governo da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

João Francisco Vieira Braga, morador.

João José da Rocha, dono de um comércio de rapé.

João Marques Braga, morador.

João Rodrigues Saraiva, morador.

José Bento Mattos, morador.

José Fernandes dos Santos Pereira, militar (patente não-informada) do 15o. Batalhão de Infantaria sediado na cidade, na ocasião.

José Maria Sarco, uruguaio, peão de estância.

José Vieira Viana, delegado de polícia.

Jozé Luiz Martins, morador.

Ludgero da Cunha Barbosa e sua mulher, saídos do Rio de Janeiro em direção a Pelotas em 15 de Setembro de 1851.

Manoel Alves Frazão de Souza, proprietário rural, tinha escravos.

Manoel Francisco Moreira, 1o. suplente da Câmara Municipal.

Manoel José Rodrigues Valladares, charqueador.

Manoel Lourenço do Nascimento, vereador.

Manoel Monteiro de Campos, juiz de paz.

Manoel Pedro de Toledo, comerciante.

Manoel Pinto da Costa, morador.

Manoela Valladares Pereira, moradora.

Manuel Joaquim de Almeida, morador.

Onofre Antonio dos Santos, ajudante da agência do correio.

Ovidio Fernandes Trigo de Loureiro, bacharel, juiz municipal de órfãos.

Pastor Frias, dono de um curtume.

Paulo Granada, professor de Desenho, trabalhava como particular e também no Collegio Castelhano à rua Alegre.

Pedro Ferreira d'Oliveira, chegou em Pelotas em março de 1851 para fixar residência.

Roberto Offer, arquiteto e operador de daguerreótipo.

Sebastião Maria Ricaldes, tenente do destacamento da Guarda Nacional.

Theophiles Jacottet, suíço, saído do Rio de Janeiro em direção a Pelotas em 15 de Setembro de 1851.

Zeferino Pereira Madruga, morador, era proprietário de escravo doméstico.

1852

Affonso Alves, vereador.

Antonio Dias da Silva, tenente-coronel da Guarda Nacional.

Antonio Dias Pedrozo, morador.

Antonio José Caetano da Silva Junior, morador. Veio da corte do Rio de Janeiro para estabelecer seus préstimos na cidade.

Antonio José de Oliveira Castro, charqueador nas margens do Arroio Pelotas.

Antonio José Domingues, proprietário rural, poeta.

Antonio José Rodrigues, capitalista.

Antonio Soares da Silva, morador.

Archanjo Pereira da Silva Pinto, morador.

C. Moreaux, francês, dono de uma fábrica de velas e sabões.

Caetano Ferraz, morador.

Christovão de Souza, soldado do 13o. Batalhão de Infantaria.

Constantino Laquintinie, francês, morador.

Delfina Benigna da Cunha, pensionista de militar falecido da Guarda Nacional. Sem indicação do esposo.

Eduardo Pearron, francês, representante de produtos químicos e farmacêuticos.

Ezequiel Soares da Porciuncula, proprietário rural.

Fernando Ortiz, morador, era proprietário de escravos.

Guilherme de Souza Pacheco, português, morador.

João Bernardino Dias Ferreira, morador.

João José Raphael, morador.

Joaquim de Sá Araujo, proprietário rural, major comandante interino do batalhão da Guarda Nacional, condecorado oficial da Ordem da Rosa pelo imperador Pedro II.

Joaquim José Affonso Alves - agente de negócios entre Brasil e Portugal.

José Alberto Barrozo Portella, morador.

José Antonio de Araujo Lima, morador à rua do Comércio.

Joaquim Antonio Souza Araujo, morador.

José Antonio Moreira, dono de um comércio de navios e gêneros nacionais.

José Bento Mattos, morador.

José Fernandes da Cruz, português, morador.

José Maria de Cerqueira, morador.

Leandro Antonio Pereira Caldas, português, dono de um comércio de fazendas secas por atacado.

Leopoldino José da Cunha, coletor da Mesa de Rendas.

Lovinsky, prussiano, tenente de Artilharia a serviço do Exército Imperial.

Manoel Francisco Moreira, vereador.

Manuel Jacinto Rezende, ajudante da agência de correios.

Manuel José Fernandes Lima, morador.

Manuel Lourenço Nascimento, morador.

Nicoláo José Ornellas, morador.

Prudencio José da Silva, alferes da Guarda Nacional.

R. Mellitz, alemão, representante de produtos químicos e farmacêuticos.

Serafim Ignacio dos Anjos, condecorado oficial da Ordem da Rosa por Pedro II.

Thomaz José de Campos, proprietário rural, charqueador e comércio de navios.

Visconde de Jaguary, proprietário e morador.

1853

Antonio da Costa Guimarães, vigário da cidade de Pelotas.

Antonio da Costa Siqueira, morador, era dono de escravos.

Antonio Francisco de Amorim & Maria José Barros, ambos portugueses, moradores, sendo ela filha do português Manoel José de Barros (já falecido nesta data).

Antonio José Rodrigues Prates, proprietário.

Custodio Manoel Vieira de Araujo, morador.

Domingos Rodrigues Ribas, estancieiro.

Guilherme Montier, morador, era dono de escravos.

João Baptista de Figueiredo Mascarenhas, médico da Casa de Caridade.

João Bernardino Dias Ferreira, morador.

João Rodrigues Ribas, criador de gado, estancieiro.

João Thomaz Siroulo, morador.

Joaquim José Affonso Alves, morador, era dono de escravos.

José Bond, médico da Casa de Caridade.

José Fernandes Porto Boleto, morador.

José Francisco de Freitas, português, dono de um comércio de ferragens e outros gêneros.

José Ignacio da Cunha, morador.

José Vieira da Cunha, médico da Casa de Caridade.

Miguel Rodrigues Barcellos, médico da Casa de Caridade.

Nicoláu de Genova, italiano, padre.

Paulino Carvalho, morador.

Serafim José Rodrigues, médico da Casa de Caridade.

1854

Antonio José da Silva Maia, dono de um comércio de fazendas secas e charque por atacado.

Benevenuto de Piratinim, morador.

Bernardo Pires, juiz municipal.

Celestino José Gomes, dono de um comércio de fazendas e molhados por atacado e retalho.

Francisco Manoel dos Passos, boticário.

Francisco Nunes de Souza, ajudante da agência do correio.

Heliodoro de Azevedo Souza, dono de um comércio de gêneros nacionais.

Ignacio Rodrigues dos Santos, português, morador.

João Ferreira Bastos, empresário de uma companhia dramática.

João Pereira Campos Vianna, português, natural de Viana do Castelo, Portugal.

José de Noronha Napoles Massa, vigário.

José Francisco Vieira, morador.

José Ignacio da Cunha, charqueador.

Leocadia da Silveira e Antiquera, Viscondessa de Jaguary, proprietária.

M. Gachen, inglês, negociante.

Manoel Joaquim Pegel (ou Puget), morador.

1855

Amaro José d'Avila da Silveira, morador, era dono de escravos.

Antonio Dias de Oliveira, morador.

Antonio Gonçalo da Costa, agente de livros.

Antonio Marques Leite de Castro, coletor da Mesa de Rendas.

Augusto Baethgen, dono de um comércio de mobílias, cortinas e tecidos de forração.

Bernardino Antonio de Barros, professor de música vocal e instrumental, morador à rua da Igreja n.6.

Delfino da Costa Campello, inspetor do 8o. quarteirão.

Domingos Antonio Felix da Costa, acionista de uma companhia de navegação.

Domingos Luiz Ribeiro, Vice-Cônsul de Portugal.

Felix Trocato Sampaio, morador à rua São Miguel, era dono de um escravo.

Francisco José Ferreira Lagoas, escrivão do Juízo do Comércio.

Francisco Manoel dos Passos, dono de um comércio de botica e drogas.

Gaspar José Freire, proprietário de escravos.

Ignacio Rodrigues dos Santos, português, morador.

Isaías Antonio da Silva, morador.

Israel Ignacio de Barcellos, subdelegado de policia do 2o. distrito.

Ivo José da Silva Lopes, morador.

Jacintho de Mendonça, deputado provincial.

João Ferreira de Azevedo, morador.

João Ferreira Paes, vacinador a serviço do Governo da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

João R. Ribas Filho, morador.

Joaquim Guilherme, acionista de uma companhia de navegação.

Joaquim Mendonça, deputado provincial.

Joaquim Rasgado, acionista de uma companhia de navegação.

Joaquim Ferreira Ribeiro Guimarães, negociante, dono de um comércio de fazendas e miudezas à rua São Miguel.

Joaquim José Pereira Penna, dono de um armazém à rua do Poço.

José Ferreira Netto, morador.

José Francisco de Freitas, morador.

José Joaquim da Silva Maia, morador.

José Maria da Porciuncula, morador.

L.J. de Campos, proprietário do jornal O Noticiador.

Leopoldina Adelaide Mello Guimarães, portuguesa, esposa e herdeira de Bento Machado Guimarães, que tendo retornado a Portugal, faleceu em sua terra natal.

Manoel Izidro Rocha, morador.

Manoel Joaquim de Resende, dono de uma loja de fazendas de chita à rua Augusta.

Manoel José de Ouliveira [sic], dono de uma chapelaria à rua São Miguel n. 80.

Maria Silvana Vieira, moradora.

Pedro José Leite Guimarães, corretor de letras bancárias.









Sobrenome Queirós


"QUEIRÓS ou QUEIROZ - Sobrenome toponímico português. Significa urze (Calluna vulgaris). A origem da linhagem espanhola assenta-se em um cavaleiro desterrado de sua pátria, a França. Sua ascendência remontaria a Bernardo del Carpio, sobrinho do Rei Afonso de Castela."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 17 de Dezembro de 1993, pág. 14

Sobrenome Jobim


"JOBIM - Sobrenome português. Provém de 'Jovini', genitivo de 'Jovinus', que significa 'presente de Júpiter'. É um nome latino. Outras grafias: JUBIM, JOBIN. 

Personalidade: José Martins da Cruz Jobim (1802-1878) foi um rio-grandense, médico e político, de grande evidência, nascido em Rio Pardo (RS)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 22 de Maio de 1993, pág. 03

Sobrenome Cadaval


"CADAVAL - Toponímico. Lugar de cadavas ou tronco do mato que restaram de queimadas. Cadava: do castelhano, parte dos troncos que permanecem em pé, depois da queimada. 

É sobrenome de origem espanhola, porém encontrado em Portugal."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 29 de Outubro de 1990, pág. 03

Julio Gomes Porto


"Registro mortuario

Na Cachoeira falleceu o cidadão Julio Gomes Porto, irmãos dos srs. Francisco Gomes Porto, Delfino Gomes Porto e José Mariano Porto.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 29 de Abril de 1892, pág. 01, col. 03
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