Sobrenomes Colombianos - Parte 02

Sobrenomes originários de etnias indígenas da Colômbia.

Etnia Emberá

 Achito

Banuvi

Berugate

Birri

Casamá

Carupia

Caizamo

Chaito

Conde

Conchave

Cunampia

Cuñapa

Dojiramá ou Dogiramá

Domicó

Doviama

Dovisabe

Duave

Dumasa

Gualguan

Guaceruca

Guasirucama

Hanipe

Ipuchima

Isarama

Luviaza

Mecha

Mecheche

Meguisama

Menbache ou Membache

Narigiaza

Nayasá

Nengarabe

Niaza

Pernia

Queragáma

Sapia

Siagama

Sinigui

Tapasco

Tapi

Tequia

Yatagri

Wazorná

Fonte: Banrep Cultural.

Sobrenomes Colombianos - Parte 01

Sobrenomes originários de etnias indígenas da Colômbia.

Etnia Awá

Bisbicuz

Canticuz

Nastacuas

Pai

Taicuz

Etnia Kamëntsa

Agreda

Chasoy

Chindoy

Jacanamejoy

Jamioy

Juagibioy

Muyuy

Sigindioy

Fonte: Banrep Cultural.

 

Família Nobre Portuguesa: Borges

Não se conhecem as origens deste apelido mas pensa-se que foi tomado na cidade de Bourges, arcebispado e cabeça da província de Berry, também a proveniência da família se ignora. A pessoa mais antiga com este apelido que se conhece é Rodrigo Anes, que, devido à sua forte ação na expulsão dos inimigos existentes em Bourges, foi nomeado Cavaleiro de Bourges, passando os seus descendentes a chamarem-se Borges, quando passaram à Península Ibérica.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Ribeiro

Ilustre e antiga família que procede do rei Dom Fruela II e de sua mulher Dona Nunila. Provêm do casamento de Dom Nuno Pais Ribeiro com Dona Mayora Pais Romeu, os de apelido Ribeiro.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

As Bodas de Sangue

As Bodas de Sangue - musical encenado no Teatro da Praça, no Rio de Janeiro, em 1966

 

Sobrenome Pitiúba

Sobrenome brasileiro de origem indígena, verificado desde a época colonial.

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.

Família Nobre Portuguesa: Cardoso

Este apelido já existia no ano 1170, mas só se conhece sequência das gerações somente desde o tempo de Dom Afonso III. Possuíram os Cardoso por mercê de Dom Fernando a quinta do Cardoso, em São Martinho dos Mouros com outros bens, em morgado. Foram senhores da honra de Cardoso e eram naturais do Mosteiro de Mancelos.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Sobrenome Surucucu

  

Sobrenome brasileiro de origem toponímica. 

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.

Família Nobre Portuguesa: Saraiva

Família antiga, cujo o solar é a vila de Serávia, nas montanhas da Biscaia. Desta vila é que em Portugal se adotou o apelido de Saraiva. Foi Vicente Fernandes Saraiva quem deixou larga geração, sobretudo na região de Trancoso.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Tônia Carrero & Paulo Autran

 Tônia Carrero, como Desdêmona, e Paulo Autran, como Otelo, em apresentação no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, em 1956

Família Nobre Portuguesa: Semedo

Família cuja origem se desconhece, mas já existiam no século XVI. O apelido parece provir da alcunha "Sem Medo", pelo se escreveu Semmedo, proveniente de algum feito nos territórios de Além-mar.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Bettencourt

Família francesa que passou a Portugal, instalando-se na Ilha da Madeira e onde muito se expandiu. O solar da família é o lugar de Bethancourt, na Picardia. Tanto no país de origem como em Portugal tiveram sempre nobreza e neste se aliaram com as mais distintas famílias. Posto que em França o apelido fosse Bethancourt em Portugal generalizou-se a forma Bettencout.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Ulysses Guimarães & Ubu Rei

Ulysses Guimarães com o elenco da peça Ubu Rei em São Paulo no ano de 1986

 

Família Nobre Portuguesa: Santiago

Família castelhana a qual passou a Portugal vários ramos em diversas épocas. O apelido deve ser de origem geográfica ou de invocação religiosa. No reinado de Dom João III veio Francisco de Santiago, que foi em Portugal cavaleiro da Ordem de Cristo.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Rebelo

Família antiga e das mais qualificadas, a qual descende de Dom Paio Delgado, fidalgo do tempo de Dom Afonso Henriques. Afonso Martins contemporâneo dos Reis Dom Sancho I e Dom Afonso II, senhor das quintas de Lobão e Rebelo, o qual teve um filho Rui Vasques de Rebelo que foi o primeiro que tomou esse apelido.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Barbosa

O primeiro que se encontra com este apelido é Dom Sancho Nunes de Barbosa, fez a Quinta da Barbosa, a qual ficou a ser o solar da família, situada a três léguas do Porto, na freguesia de São Miguel das Rãs. Dom Sancho Nunes de Barbosa era filho do Conde Dom Nunes Cellanova. A linhagem dos Barbosa é das mais antigas da Península, Dom Sancho ligou-se pelo casamento à Família Real Portuguesa e seus filhos aos de Egas Moniz.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Silva

Família das mais consideradas da Península, a qual diz provir dos Reis de Leão. Dos casamentos do Rei Dom Afonso VII de Leão houve geração a qual tomou o apelido de Silva e por eles se continuou a linhagem.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Sobrenome Parangaba

 

Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. Primeiro portador: Vitoriano Correia da Silva Parangaba.

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

Família Nobre Portuguesa: Bastos

Procede desta família de Dom Gomes Viegas de Basto, filho de Dom Egas Gomes Barroso e de Dona Urraca Vasques de Ambia, e foi o primeiro a possuir este apelido por viver no concelho e Cabeceiras de Basto. Este viveu nos tempos dos Reis Dom Afonso II, Dom Sancho II e de Dom Afonso III.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

Adolpho Martins de Menezes

Adolpho Martins de Menezes, intendente municipal de Uruguaiana, 1905 

Família Nobre Portuguesa: Silveira

A origem desta família não está bem esclarecida. Uns apontam Gonçalo Vasquez Silveira, fidalgo muito honrado, senhor da herdade e defesa da Silveira em 1378, outros apontam como cabeça de linhagem Dr. Afonso da Silveira, embaixador a Castela em 1423.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Serra

Apelido de origem geográfica, de que em Portugal parece existirem diversas famílias, umas provenientes do próprio país, outras provenientes de outros países, tal como Espanha, Itália e França. Os Serra mais tradicionais de Portugal vem do Minho e Trás-Os-Montes.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Um caso de culto afro-brasileiro em Recife em 1900

 

O Sr. capitão Arthur Bastos, activo subdelegado da Boa-Vista, surprehendeu sabbado ultimo, na rua de S. Gonçalo, em uma casa sita ao lado da egreja, uma destas sessões de feitiçaria ultimamente postas em vóga no Recife.

É uma espécie de espiritismo diabolico, grosseiro, ridiculo, mal arranjado, que até admira encontrar elle simples, que o sejam bastante para se deixarem embair.

Eis o quadro que se apresentou á autoridade, que, de certo, não era esperada.

Olympia Maria Emilia, moradora na rua da Guia, no Recife, figurava como medium ou cousa que o valha, em travesti, extravagantemente enfeitada de folhas e fitas, e, fingindo-se adormecida, tinha na bocca um grande cachimbo fumegante e fazia movimentos affectados e grotescos agitando um pandeiro de folha.

A sala achava-se illuminada por innumeras velas, notando-se a presença, de mais de 15 pessoas.

Á entrada do sr. capitão Bastos, houve uma debandada geral e a propria Olympia esqueceu-se do papel que representava e tentou fugir.

Foi, porém, obstada e acha-se presa.

A mesma autoridade apprehendeu os diversos utensilios que serviam na occasião á pratica das bruxarias: cachimbos, cordas, pandeiros, cruzes, etc.

A sessão era presidida por uma imagem de santo Onofre.

Fonte: A PROVINCIA: ORGÃO DO PARTIDO LIBERAL (Recife/PE), 18 de Dezembro de 1900, pág. 01, col. 06-07

Família Nobre Portuguesa: Andrade

Família antiga, originária da Galiza, cujo solar - a vila de Andrade - que fica entre Puente Deume, Ferrol e Villalba. Os principais ramos portugueses provém de Rui Freire de Andrade que veio para Portugal com seus dois filhos, D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade, mais tarde Mestre da Ordem de Cristo e Vasco Freire de Rodrigo Afonso de Andrade, parente muito próximo do referido mestre de Cristo e de D. Isabel Afonso de Andrade, filha de Dom Fernando, Conde de Andrade.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Família Nobre Portuguesa: Simões

Não há uma só família, mas muitas, visto se tratar de patronímico de Simão. Fala-se de Gil Simões Vilarinho, cavaleiro da Casa de Dom Duarte, ao qual se deu as armas pelos serviços prestados.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Sobrenome Jitirana

 Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. Primeiro portador: Joaquim Ferreira Lima Jitirana.

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

Isabelle Adjani

Isabelle Adjani, atriz francesa, em 1977

 

Família Nobre Portuguesa: Brandão

As mais antigas pessoas que se conhece deste apelido são Carlos e Fernão Brandão, conhecidos pelo solar de Paços de Brandão, na terra de Feira. Carlos Brandão viveu no tempo do Conde Dom Henrique e de seu filho Rei Dom Afonso Henriques de Portugal.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

Parabéns Capão do Leão!

 

Nossas felicitações ao quadragésimo-terceiro aniversário de emancipação de Capão do Leão!

Terra do granito!

Coroados

 

Várias tribos de índios no Brasil, por exemplo, os Botocudos, Kaingang, Purí, Borôro, etc., receberam do povo o nome de Coroados, devido ao modo de cortar o cabelo, se bem que esse modo não fosse igual entre todas elas. Causou este termo grande confusão na etnografia brasileira, razão pela qual deve ser abandonada.

Fonte: BALDUS, Herbert & WILLEMS, Emilio. Dicionário de Etnologia e Sociologia. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1939, pág. 67.

Chico Rei

Personagem da história de Minas Gerais. Conforme alguns relatos que mesclam realidade e fantasia, nasceu no Congo, onde teria sido, ainda com o nome de Galanga, um misto de monarca e sacerdote. Vendido cativo para o Brasil na primeira metade do século 18, chegou a Ouro Preto, onde teria recebido o nome de Francisco e, em decorrência, o apelido "Chico", com o qual passou à história. Depois de cinco anos como escravo, teria conseguido sua alforria e comprado a mina de ouro da Encardideira, supostamente esgotada, onde trabalhara. O capital para a compra da alforria fora conseguido mediante uma estratégia que consistia em esconder restos do ouro retirado da mina entre os fios da carapinha e ir entregando as porções a certo Padre Figueiredo, depositário da inusitada poupança. Com o trabalho na mina que comprou, Chico teria conseguido alforriar mais 400 cativos, que se tornariam seus súditos num reino em que, de acordo com a tradição, não faltaram palácio, trono, cetro e coroa de ouro, além da construção das igrejas de Nossa Senhora do Rosário e Santa Ifigênia dos Pretos, e da fundação de uma irmandade católica. Chico Rei teria falecido em 1781, aos 72 anos de idade.

Fonte: LOPES, Nei. Dicionário escolar afro-brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2014, pág. 69.