domingo, 31 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Madureira



Família originária da Torre de Madureira, em Bragança, da qual o membro mais antigo que se conhece é Pedro Feijó de Madureira, senhor do morgado de Parada, que se supõe fosse neto dos Madureiras de Trás-os-Montes>

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Walmor Chagas & Cacilda Becker


Walmor Chagas e Cacilda Becker com figurinos da montagem Isso deveria ser proibido, que esteve em cartaz no Rio de Janeiro em 1968


 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Guerreiro



Família originária da Andaluzia que passou a Portugal na pessoa de Bartolomeu Guerrero no tempo de Afonso V. Casou com uma senhora da ilustre família de Guzman de quem deixou descendentes seguidores do apelido de Guerreiro.

Por convenção linguística, GUERREIRO é considerado português e GUERRERO, espanhol.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Lourenço

 



Este apelido foi patronímico na origem, pelo que não sabe quantas famílias haverá diferentes. João Lourenço, amo do Conde de Faro, prestou grandes serviços a Dom Afonso V, tanto no reino como em África pelo que o dito príncipe lhe fez mercê nova, por carta régia de 5 de setembro de 1475.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Sobrenome Anta

   



Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. 

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Gouveia



É de origem antiga esta família e o primeiro que usou este apelido foi Fernão Nunes de Gouveia, alcaide de Gouveia por mercê de Dom Fernando em 1368. Do casamento de Fernão Nunes de Gouveia e de sua mulher, Dona Brites de Melo, nasceram filhos, por quem se propagou o apelido Gouveia.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

domingo, 24 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Fonseca



É uma das mais antigas de Portugal, descendendo de Moninho Viegas de Riba Douro. Dom Garcia Rodrigues, bisneto de Moninho Viegas, tomou o nome de Fonseca por ter o senhorio homônimo de Riba Douro, por ele conquistada aos mouros.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sábado, 23 de agosto de 2025

Peguei um Ita no Norte


Detalhe do espetáculo "Peguei um Ita no Norte" - musical apresentado no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, em 1958, pelo elenco do Teatro Brasileiro de Revista

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Figueira



Vieram de Espanha em diversas épocas ramos diversos da linhagem, dos quais descenderam pessoas que continuaram o apelido. É natural que também os haja de origem portuguesa. Em tempo de Dom Fernando I passou a Portugal Gomçalo Figueira que alguns dizem se chamava em Espanha Gonçalo Figueiroa.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Ferreira



Família nobre das mais antigas, pensa-se que a sua origem seja castelhana e o seu solar a vila de Ferreira em Castela. A pessoa mais antiga deste apelido é Dom Álvaro Rodrigues Ferreira, rico homem de Leão que viveu em 1170. Os Ferreira de Portugal provém de Dom Fernando Álvares Ferreira que viveu na localidade de Paços de Ferreira.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Dias



Este apelido foi na origem patronímico derivado de Diego, pelo que não há só uma família deste nome mas muitíssimas. Alguns usam armas que parecem ter sido dadas por Domingos Dias. Há outros Dias que provém de Espanha onde o apelido é Diez.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Sobrenome Igoraíba



Sobrenome brasileiro de origem indígena, verificado desde a época colonial.

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.

domingo, 17 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Fernandes



Este apelido não tem só uma origem, uma das quais é de Diogo Fernandes Correia, feitor de Dom João II em Flandres e cavaleiro de sua Casa, pelos serviços prestados ao imperador Maximiliano I em 1488, recebeu deste mercê de armas novas.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sábado, 16 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Esteves

 



Não há somente uma família deste apelido, pois sendo, na origem patronímico, podem existir tantas como o número de indivíduos que usam o nome de Estevão, no entanto podemos nomear Lopo Esteves, cavaleiro, residia em Olivença e servia Dom Afonso V, tanto no reino como em África.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O remédio precioso de Serro Azul



Um remedio precioso.
- No 6o. districto de S. Luiz Gonzaga, lugar denominado Serro Azul, existe um curandeiro italiano, ali residente ha 9 annos, que fornece gratuitamente um preparado seu, de effeito rapido, que cura toda a sorte de molestias da pelle, mesmo as mais antigas e rebeldes.

O mesmo preparado tem a virtude de tambem curar diversas enfermidades das quaes atacam os animaes uteis, taes como sarnas, piolhos, carrapatos, febre aphtosa, garrotilho, inflamações, até em plena suppuração, que desaparecem rapidamente, logo após a applicação do tal remedio.

Conta o nosso informante que nos ultimos dias do mez de agosto, deste anno, no estabulo de um colono, morreram dois bois atacados de uma molestia cujos symptomas eram os seguintes: urina e evacaução fetidas, febre muito elevada, orelhas caidas, olhar vitreo, cabeça inchada, pescoço rigido e abstenção completa de agua e de qualquer alimento.

Tendo adoecido um terceiro boi, o seu proprietario o levou à casa do curandeiro, que depois de examinal-o recusou-se a dizer o nome da terrivel molestia, accrescentando que não convinha alarmar, pois a molestia era contagiosa, mas que garantia a cura do boi.

Em seguida entregou ao proprietario do boi enfermo meia garrafa do seu preparado, mandando que o applicasse no pescoço, nos chifres e paletas do animal, o que foi feito, e duas horas depois, o boi, que ha quatro dias, não comia e nem bebia, já se alimentava e bebia agua e poucos dias mais tarde estava radicalmente curado. 

Diz ainda a pessoa que nos forneceu estas informações que o alludido curandeiro é um typo original: não aceita dinheiro pelo seu producto, fornecendo-o absolutamente gratis, As pessoas que não lhe inspiram sympathia não conseguem, por preço algum, o seu valioso medicamento.

Fonte: O BRAZIL (Caxias do Sul/RS), 08 de Outubro de 1921, pág. 02, col. 02

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Costa



Este apelido é muito antigo em Portugal, pois já existia no tempo de Dom Afonso Henriques. O solar da família supõe-se ser na Quinta da Costa, na comarca de Guimarães. Mas nem todos os do apelido têm a mesma origem, pelo que se tomou vulgar.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Família Nobre Portuguesa: Castro

 



É uma das maiores e mais antigas famílias da Espanha, dizem provir de D. Fruela, Rei das Astúrias. Mais tarde D. Fernando Laines que se recebeu com Dona Ximena Rodrigues das Astúrias tiveram filhos um dos quais, Conde do solar de Castro Xeres, Dom Álvaro Fernandes da Maia que ao casar com Dona Uília Antunes tiveram outros filhos; Dona Maria Álvares que herdou a casa e solar de Castro ao contrair matrimônio, sua descendência usou o apelido Castro.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

terça-feira, 12 de agosto de 2025

O feiticeiro de Uruguaiana



Borboleta num tumor.
- Refere o
Diario da Fronteira, de Uruguayana:

"Existe, nesta cidade, um preto que se dá à prática de feitiçarias, enganando os incautos e extorquindo-lhes dinheiro.

Sabemos de uma serviçal de um conhecido cavalheiro desta cidade que, tendo um tumor em uma perna, foi à casa de um curandeiro pedir que com suas artes a livrasse do mal que a affligia.

O preto velho, tomando de uma navalha deu-lhe repetidos golpes no tumor, depois applicou algumas fichas e em seguida, triumphante, mostrou à rapariga uma borboleta que se achava alojada no tumor que a golpes de navalha abrira.

O feiticeiro recommendou à cliente o maximo segredo, Os medicos eram seus inimigos, não sabiam ou não podiam curar e por isso odiavam os que lhe faziam concurrencia, debelando os males que Pandora difundiu no mundo.

E terminou, pedindo pelo seu trabalho, a quantia de 45$000..." 

Fonte: A OPINIÃO PÚBLICA (Pelotas/RS), 16 de Outubro de 1911, pág. 01, col. 02

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Sobrenome Sucupira

   



Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. 

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

domingo, 3 de agosto de 2025

O Caboclo da Praia Grande



EXERCICIO ILLEGAL DA MEDICINA

(...)

Eis a grande força dos curandeiros. O que um medico, isto é, o que um individuo, que cursou uma academia e tem, ou se presume ter, certa somma de conhecimentos, não conseguiu, consiguirá o curandeiro, na opinião do povo. E corre elle pressuroso á casa do especulador que para tirar-lhe o sol da cabeça, curar-lhe a espinhela cahida vai impingindo, em troca de uns cobres, drogas e bentinhos, beberagens e benzeduras, hervas e orações. E volta o povo satisfeito e convencido de que o homem tem partes com Deus.

Não ha talvez medico em todo o Brazil que chegasse a adquirir a reputação e a celebridade do caboclo da Praia Grande.

De quasi todos os pontos do Imperio vinha gente consultal-o. Quando alguem se queixava de uma molestia pertinaz, havia logo quem dissesse: - consulte o caboclo.

Pois, como esse, milhares de caboclos existem disseminados pelo paiz, dando mais factores á mortalidade e concorrendo para o atrazo em que vivemos, causado em grande parte pela ignorancia e pelos abusões que encontram forte reducto no espirito inculto do povo.

(...)

Fonte: GAZETA DE NOTICIAS (Rio de Janeiro/RJ), 01 de Agosto de 1887, pág. 01, col. 04-05


O caboclo das sete pontes - Lê-se no Diario de Noticias, da côrte:

"Raros serão aquelles que não tenham ouvido fallar no caboclo da Praia Grande.

Jesuino José Soares, chamava-se elle, sendo porém, conhecido por Hygino, o caboclo.

Nasceu em S. Gonçalo, de ventre escravo e aprendeu, em pequeno, o officio de carpinteiro.

Mais tarde trocou a officina pelo consultorio; fez-se curandeiro ou se quizerem - hervanario - pois era na flora brazileira que elle buscava medicamentos para cura de todas as molestias.

Diz a chronica que fazia curas maravilhosas. Se realmente as fazia, ou se curava doentes de imaginites, não o sabemos.

O que é facto, é que tinha grande clientella. Do interior de S. Paulo e Minas, por vezes vieram enfermos consultal-o. D'aqui, da Côrte, não fallemos...

Affirma-se que muita gente fina tambem lá foi pedir a Hygino o auxilio da sua sciencia infusa. O certo é que todos os dias lhe paravam carros á porta. Não é, pois, para admirar que tivesse igual procedimento gente de pouco mais ou menos, accrescentando-se que as representantes do demi-monde faziam como toda a gente.

Este facto não podia deixar de mercer a attenção da sciencia.

Effectivamente os clinicos, aquelles que consumiram seis longos annos de vigilias cavando fundo nos aphorismos de Hypocrates, representaram á junta de hygiene.

A intervenção desta não se fez esperar, e Hygino pagou cem mil réis de multas.

Mas nem por isso deixou de exercer a medicina, apezar de não estar para isso autorisado.

Dir-se-hia que as multas eram como os annuncios do Diario de Noticias. Cada multa imposta ao curandeiro trazia-lhe mais uma centena de freguezes.

Dessa perseguição, aliás legal, proveio talvez a ogeriza do curandeiro aos clinicos.

A primeira pergunta que dirigia aos doentes - que medico - ia matando?

Hygino morava em Nictheroy, no alto do morro denominado Sete Pontes, lugar de difficil accesso.

A casa propria, tem uma varanda, onde, n'uma grande cadeira de jacarandá torneado de couro e taxeada, sentava-se o doente para fazer ao soi disant medico a exposição dos seus soffrimentos.

Na ante-sala via-se um oratorio com as imagens de Santo Antonio e Santa Barbara.

Era alli que os doentes depositavam as suas esportulas, talvez, no louvavel intuito de concorrer para a cêra daquelles santos.

E eis ahi em breves traços o typo de Jesuino José Soares, o caboclo das Sete Pontes, que, após ingloria mas fallada existencia, falleceu no dia 1, á noite.

O enterro, que se realisou na manhã de hontem, foi bastante concorrido, o que demonstra a estima e consideração em que era tido.

Affirma-se que entre predios e dinheiro deixou fortuna superior a 50:000$000."

Fonte: JORNAL DO RECIFE (Recife/PE), 13 de Novembro de 1885, pág. 01, col. 06-07

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