Fonte: O BRADO DO SUL (Pelotas/RS), 21 de Fevereiro de 1860, pág. 01, col. 01
"Pelo ultimo paquete, procedente do Embaú, nos remetterão um figurino para servir de modelo no proximo carnaval. Ei-lo:
Botins de marroquim vermelho com elastico preto; calça de cazimira azul bordada a matiz; paletó branco com bolsos, dos quaes penderão dois lenços de seda de vivas côres; collete preto com grandes ramos vermelhos e alguns insectos bordados; gravata de varias cores; chapeo de palha côr de flor d'alecrim com fita preta á negligé; luvas brancas com laços de fitas encarnadas nos punhos; grande corrente de relogio da qual penderão muitos cachorrinhos, peixinhos, e todos os representantes da zoologia.
Se o mascara andar a cavallo, deverá trazer este todo guarnecido de prata, e com cabeçada vermelha e redeas da mesma côr.
Este é o figurino mais fashionable que se tem visto."
Fonte: JAGUARY: JORNAL POLITICO, LITTERARIO E INSTRUCTIVO (Porto Alegre/RS), 18 de Março de 1860, pág. 06, col. 02
"- Festejou-se o carnaval d'um modo espantozo: jogou-se muito o entrudo que desde 1855 estava abolido, tanto que já não eram sufficientes os limões, serviam bacias, jarros, canjerões, copos e canecas grandes, ceringas que levavam uma medida d'agua."
Fonte: ARCADIA: JORNAL LITTERARIO (Porto Alegre/RS), 15 de Fevereiro de 1869, pág. 02, col. 02
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