Festa de Natal na Comunidade São Vicente de Paulo

A festa natalina acontece no sábado, 17 de Dezembro, a partir das 22 horas, na CC São Vicente de Paulo, nas Figueirinhas, zona rural de Capão do Leão.

Para mais informações acesse a página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1830977760520606/ 

Grande Festa de Natal no bairro Teodósio

No próximo domingo, 18 de Dezembro, a partir das 13h30min, ocorre a Grande Festa de Natal na Praça do Teodósio. O evento natalino terá a presença das bandas musicais das escolas Dario da Silva Tavares e Presidente Castelo Branco e apresentação do grupo da Invernada Artística Mirim do CTG Tropeiros do Sul. Haverá também brinquedos infláveis, mateada com a a Erva-Mate Taquapy e sonorização com a Discoteca Sonora. São atrações musicais da festa: Grupo Sintonia do Samba, Grupo Se Fazendo no Samba, Charles e Banda e Grupo Zé do Teclado. O cadastro das crianças começa também às 13h30min, pois ainda ocorrerá a chegada do Papai Noel.

I Natal Fest

O evento natalino acontece no próximo sábado, 17 de Dezembro, a partir das 17 horas, à Avenida Três de Maio em frente à Lavagem Embeleze Car e Rafinha Filmes, no bairro Jardim América. As atrações da festa são mateada, brinquedos infláveis, Erva-Mate Pantanal com distribuição gratuita para o chimarrão e guloseimas diversas para as crianças. Às 21 horas, ocorre a chegada do Papai Noel em trenó e distribuição de brinquedos.

Escultura em granito do escudo do Santa Tecla Futebol Clube

Bonita escultura em pedra granítica do escudo do clube de futebol amador de Capão do Leão Santa Tecla Futebol Clube. Está logo na entrada do Estádio João Vieira da Cunha.

Maçarico-real

Maçarico-real (Theristicus caerulescens) na localidade do Passo das Pedras, Capão do Leão. Disponível no canal de Jocarlos Goulart Alberton no YouTube.

Quando a História se torna uma piada de muito mau gosto

Causou muita polêmica nesta última semana uma matéria publicada pelo site The Intercept Brasil que traz a informação de uma fazenda no município de Vassouras, estado do Rio de Janeiro, onde há uma espécie de passeio turístico encenado que remete aos tempos do Brasil Imperial. Na Fazenda Santa Eufrásia (que é tombada pelo Patrimônio Histórico do Rio de Janeiro), o turista pode revisitar o passado da época áurea das plantações de café na região durante o século XIX. O detalhe "artístico" da visita é que os visitantes são recepcionados pela dona da fazenda, trajando vestimentas oitocentistas como uma "sinhá" e acompanhado de mulheres negras como "mucamas" e "escravas". No decorrer do tour, a "sinhá" utiliza termos típicos da época e "ordena" às suas escravas uma série de afazeres. Os turistas também são servidos pelas mucamas no momento em que lancham na fazenda. Chocante!

O aspecto deplorável é revitalização da História do Brasil de um modo que pretende ser glamouroso, mas trata a questão da escravidão como um elemento menor, sem importância, quase como uma trivialidade. O racismo implícito se desenrola na medida em que é possível, através do tour, sentir-se como um "barão do café" como todo o "luxo e o requinte" da época, incluindo o fato de ser servido por um séquito de escravos. Em suma: uma piada de muito mau gosto!

Soube do assunto assistindo o canal do Cauê Moura no YouTube. Aliás, ao tratar sobre o tema, o vlogger deu a "sugestão" dos donos da fazenda irem mais longe: quem sabe não recriar também a "cena histórica" do final do filme Django Livre, de Quentin Tarantino. O sarcasmo acaba sendo uma maneira de crítica a um fato tão infeliz. Abaixo segue alguns links abordando o assunto: 

Artigo no Metrópoles

Reportagem original no Intercept Brasil

Reprodução na Rede Brasil Atual

Vídeo do Cauê Moura (a partir de 5:25)

Histórias Curiosas XXXVII

A Pousada Vila Rica, situada à Avenida Três de Maio, no bairro Jardim América, Capão do Leão, durante muito tempo foi na verdade um motel. Foi a partir do ano de 2009, com o boom ocasionado pelas obras do estaleiro em Rio Grande que o local passou a ser pousada, pois financeiramente a mudança de seu propósito funcional era mais vantajosa. Imediatamente com a sua transformação em pousada, uma companhia instalada em Rio Grande e que precisava instalar um grande número de operários nordestinos na região, fechou contrato e adquiriu a exclusividade do uso de todos os quartos durante determinado tempo. Foi um negócio da China, na época.

Os operários começaram a ser instalados e um dos chefes da companhia pede aos proprietários da pousada que uma série de regras sejam respeitadas, justamente para não ocorrer problemas de convivência. Ambas as partes concordam e os operários são avisados previamente. Dentre as várias regras, uma das mais importantes é a proibição de mulheres na pousada, seja em dias de semana ou nos finais-de-semana. Se alguém quisesse ter qualquer tipo de aventura amorosa, que o fizesse fora dos alojamentos para não desrespeitar outrem ou criar balbúrdia. 

Dias depois, a companhia envia uma espécie de lote de mantimentos de apoio à gerência da pousada para que usasse junto aos operários naquilo que fosse necessário para eles. Além de alimentos, constava material de primeiros socorros, cartões telefônicos e objetos de higiene pessoal, entre outros. Surpreendentemente, no tal lote aparece duas caixas de camisinha (preservativo masculino). Intrigados, os administradores da pousada dirigem-se ao pessoal da companhia e perguntam se eles não haviam se enganado, pois tinham passado que era terminantemente proibido mulheres nos quartos dos operários. Daí lhes explicam o motivo:

- Não, não. A proibição continua valendo, sim. Mas é que da turma aí, tem quatro que fazem "papel de mulher" de vez em quando. Daí, não dá para controlar. Por isso, se te pedirem camisinha, entrega assim mesmo.

Até hoje, quem trabalhou lá na época, ainda tenta descobrir quem eram os operários que "confortavam" seus colegas na calada da noite.