'Junto á estação da estrada de ferro acampou um turma de ciganos.
Os homens, durante o dia, sahem a vender tachos, e as mulheres lêm a buena-dicha; á noute fazem uma horrivel algazarra e não deixam pessoa alguma approximar-se das barracas.
Ha dias, um dos homens espancou barbaramente uma criança de 9 annos, a qual teria morrido ás suas mãos, se não fosse soccorrida por um guarda d'alfandega.
A infeliz victima, quando se viu soccorrida, gritou:
Esses homens me roubaram; eu não sou filho d'elles; me fazem até comer pasto; me tirem d'aqui, etc."
Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 21 de Maio de 1888, pág. 01, col. 04
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