domingo, 14 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Moniz



Família muito antiga. No tempo de Dom João I vivia Gil Aires Moniz, parente de Dom Nuno Álvares Pereira. Moniz foi originalmente patronímico de Moninho, pelo que poderá haver mais de uma família com o mesmo nome.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sábado, 13 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Melo

 



Uma das mais antigas famílias de Portugal. Procede de Dom Pedro Formarigues, morador na Quinta do Paço de Urgezes. Dom Soeiro Reimondes, esforçando cavaleiro que foi fundador da vila de Melo, sua descendência tomou o nome de Melo, propagando-o pela península.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Sobrenome Suçuarana

   



Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. 

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Medeiros

 



A origem desta família não é muito clara, o mais antigo que se conhece deste apelido é Rui Gonçalves de Medeiros que tomou partido do Mestre de Avis contra Dom João I de Castela, e deste descendem os que se conhecem com este apelido. O ramo Medeiros fixou-se no Algarve no século XV.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Maçambique - o rezador do Rio Grande

 



CIRURGIÕES, CURANDEIROS E BOTICARIOS

(...)

Naquelle tempo, em virtude do edital de 21 de janeiro de 1819, o então juiz comissario do Reino Unido Francisco Antonio Duarte, cirurgião approvado por Coimbra e Paris, inquiriu toda sorte de analphabetos e parvos da villa de Rio Grande, que faziam ás vezes de curandeiros naquellas paragens. Um tanto perdeu a habilitação, outrora garantida por virtude do regimento de 22 de janeiro de 1810, expedido pelo Príncipe regente.

Um pobre diabo africano, de nome Maçambique, velho fleugmático que habitava uma xoupana nas cercanias, era tido em alta consideração pelo povo daquelle porto, pois não lhe faltavam encomios em razão de sua fama de grande curandeiro. Mesmo do capitão mor da villa, era dito que elle mesmo já havia consultado com o tal Maçambique. Alcunhava para si o epicteto de "rezador" e confessava não ter nunca feito nada contra a lei do Reino. 

Foi levado á presença do senhor juiz e não demonstrou nenhum pudor em descrever com detalhes os seus processos de curas e rezas, que incluiam beberagens e recitações, suspeitamente não tão catholicas como exigiria o decoro.

Apesar de provisoriamente preso na cadeia da villa, foi solto por rogatória de poderosas auctoridades do local, que argumentavam que o preto não passava de pobre diabo e não era iminente perigo ao exercício da salutar physiologia. 

Viveu mesmo, o tal Maçambique, ainda muitos annos, com sua fama de rezador, até pouco depois do Sete de Abril.

Fonte: ALMANAK LITTERARIO DO RIO GRANDE DO SUL, Porto Alegre/RS, edição de 1897, pág. 176.

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