O comércio de Santarém, como o de tôda a Amazonia, apresenta uma figura singular, o "regatão", comerciante que transporta suas mercadorias em batelões ou lanchas. Atualmente, é possível distinguir pelo menos três tipos de "regatões", o pequeno, o médio e o grande. O pequeno é o mascate, figura tradicional, o médio já é evoluído e procura manter transações regulares, com os habitantes do município; os grandes "regatões" estabelecem-se de preferência numa bôca de rio, dondo passam a irradiar o seu comércio, criando ali uma espécie de entreposto, mantido com caipiras próprios ou com créditos e "aviamento" feito por "aviadores" de Manaus e de Belém.
Fonte: O JORNAL (Rio de Janeiro/RJ), 08 de Março de 1959, pág. 06
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