sábado, 2 de janeiro de 2021

Famílias nobres da Espanha - Parte 27



Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

521. Lesol

A linhagem tem origem em Juan (ou Jean) Lesol, cavaleiro provençal oriundo de uma localidade grafada como Romani, na França, que passou a serviço de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), principalmente nas conquistas de Valência e Mallorca.

522. Lesol

A segunda linhagem, sem relação ou parentesco com a primeira, tem origem num mercenário inglês que participou do corpo de artilharia do exército de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo se destacado na conquista de Burriana. Por ter armas que ostentavam um sol de ouro, foi alcunhado de "Le Sol", isto é, "o sol".

523. Libiá

A linhagem tem origem em Raimundo Libiá, cavaleiro do exército de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), e que tomou parte na campanha de conquista do Reino de Valência.

524. Lienda

A linhagem tem origem no cavaleiro navarro Sancho Lienda, que conduziu de sua terra natal uma expedição que tomou parte na conquista de Valência, sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

525. Liñan

A linhagem tem origem primitiva em Aragão e inicia-se com Henrique Liñan, senhor de Cetina, que foi embaixador de Jaime I (reinado de 1213 a 1276) na França.

526. Llanos

A linhagem tem origem no cavaleiro Afonso Llanos, natural de Medina de Rioseco, em Castela, e que combateu nas campanhas de conquista de Valência, sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Por serviços prestados, recebeu o senhorio da localidade de Almoradí.

527. Llansol

A linhagem tem origem em Arnaldo Llansol, oriundo de uma família nobre da Provença, que se estabeleceu na Península Ibérica por ocasião da campanha de conquista de Valência no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).

528. Lloret

A linhagem tem início com Pedro Lloret, capitão oriundo de Narbonne, na França, que comandou uma companhia de trinta soldados de sua pátria, na campanha de conquista de Valência, a serviço de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

529. Jumilla

A linhagem tem origem na Múrcia e remete a Juan de Jumilla, regedor da cidade de Múrcia no ano de 1392. No ano seguinte, seu irmão, Fernando de Jumilla exerceu o mesmo cargo.  

530. Leiva

A linhagem principia-se com Afonso de Leiva, natural de Lorca, Múrcia, que adquiriu executória de fidalguia em Toledo no ano de 1512. A ramal andaluza da família deu origem a uma nova ramal murciana no século XVII.

531. Lucas

A linhagem é originária primitivamente da vila de Belmonte, em Portugal. Na Múrcia, a linhagem inicia-se com Tomás Lucas, fidalgo estabelecido no século XV, e que consorciou-se com Catalina Perez de Meca. Esta linhagem murciana tem parentesco com os condes de Carrion.

532. Rodríguez Navarro

A linhagem tem origem em Bartolomé Rodríguez Navarro, natural de Navarra, que passou à Castela no ano de 1400, e depois a Múrcia, tendo por fim assentado-se na cidade de Chinchilla de Montearagón. 

533. Navarro

A linhagem tem origem em Salvador Navarro, natural de Plasencia, na Extremadura, que se estabeleceu na Múrcia, recebendo um morgado no reinado de Carlos I da Espanha (Carlos V do Sacro Império; governou de 1516 a 1556).

534. Perez Monte

A linhagem tem origem nas Montanhas de Biscaia, e seus principais e antigos solares foram edificados nas vilas de Bribiesca e de Belorado. Na Múrcia, existirá uma linhagem autônoma com Afonso Peres Monte, no século XV, que foi casado com María Fernández de Hermosilla.

535. Paez

O sobrenome é um patronímico do nome ibérico Payo. A linhagem murciana desta alcunha procede de Portugal, e se estabeleceram na região espanhola por volta de 1350.

536. Prieto

A linhagem na Múrcia começou com Bartolomé Prieto, originário das Montanhas de Burgos, especificamente do vale de Carriedo. Remonta ao século XV.

537. Rocaful

A linhagem tem origem preambular na cidade de Montpellier, na França. Na Espanha, o tronco familiar começa com Guillén de Rocaful, que tomou parte ativa nas campanhas de conquista de Valência no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276). Foi elevado à categoria de alta nobiliarquia aragonesa por decreto real em 07 de Maio de 1273, em Lérida. Também foi nomeado embaixador de Aragão junto ao Conde de Saboia e, mais tarde, vice-rei de Montpellier, sua pátria natural. Seus filhos foram premiados com títulos e terrenos na Múrcia.

538. Roda

A linhagem é uma das doze casas principais do Reino de Pamplona e remonta ao século X. Muito espalhada por toda a Península Ibérica, possui as principais ramais em Aragão e Múrcia.

539. Rocamora

A linhagem tem origem em Ramon de Rocamora, descendente dos capetianos franceses, que participou das campanhas de conquista de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Recebeu muitas herdades em Orihuela, na Comunidade Valenciana.

540. Santa Cruz

A linhagem na Múrcia tem origem em Gerónimo de Santa Cruz, que era filho de Alvaro Iñiguez de Santa Cruz, natural de Burgos, e Constanza Fajardo, natural de Almería. Remonta ao século XIII.

Origem da família Abelho


Família com origem nas Astúrias, de onde migrou para Portugal. Procede deste tronco o capitão-mór da vila de Grandola, na província do Alentejo, Nuno Álvares Cabinho Barradas.

Fontes adaptadas:

SANCHES DE BAENA, Visconde de (Augusto Romano Sanches de Baena e Farinha de Almeida). Archivo Heraldico-Genealogico, volumes 1 e 2Lisboa: Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872.

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