terça-feira, 2 de julho de 2019

Faleceu o ex-prefeito de Capão do Leão Cláudio Victória


Por volta das 19 horas, por meio das redes sociais, começou a circular a triste notícia do falecimento do ex-prefeito leonense, Cláudio Luís Schroder Victória. Victória foi prefeito de Capão do Leão entre os anos de 2013 e 2016, pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Cláudio Victória nasceu em 14 de Julho de 1956, era casado e técnico em contabilidade. Figura ativa da política leonense, foi eleito vereador do município pela primeira vez em 1988 pelo PMDB e, após este mandato, assumiu a função de secretário municipal de Saúde na gestão do ex-prefeito Getúlio Teixeira Victória (1993-1996). Em 2000, voltaria à Câmara Municipal de Vereadores, agora pelo PDT, tendo sido presidente da casa. Nas eleições seguintes, no ano de 2004, Victória se reelegeria, sendo o vereador mais votado naquele pleito com a significativa contagem de 650 votos.

A popularidade alcançada pelos dois mandatos consecutivos  como vereador (2001-2004; 2005-2008) o catapultaram à vaga de vice-prefeito na chapa vencedora do PDT nas eleições de 2008, que foi encabeçada por João Serafim Quevedo. Quatro anos depois, Cláudio deveria vir novamente como vice-prefeito na chapa liderada por Vilmar Motta Schmitt. Todavia, diante da impossibilidade legal de Schmitt disputar as eleições municipais de 2012, a candidatura para prefeito do PDT acabou sendo herdada por Victória. Curiosamente, isso aconteceu em meados de agosto daquele ano, com a campanha a todo vapor. Apesar do fato, Victória venceu as eleições com uma diferença mínima de 42 votos para o segundo colocado, Mauro Nolasco do PT. Quem recorda aquela eleição, lembra que durante a apuração, ocorreu um fato muito inusitado: um pouco antes das 19 horas, quando mais de 98% das urnas já haviam sido computadas, o site do Tribunal Regional Eleitoral apontava a vitória de Mauro Nolasco com uma frente de pelo menos 120 votos. Nas redes sociais, a vitória de Nolasco já era anunciada e, recordando com muita clareza, foguetes já estavam sendo estourados na zona do Centro e do Teodósio (bairro), além de ouvirem-se gritos de comemoração de alguns simpatizantes. Pois foi que, justamente na última atualização (já os 100% apurados) logo depois, ocorreu a "virada" e Cláudio Victória era oficialmente consagrado vencedor. 

O mandato de prefeito de Victória foi sua última participação na política leonense. Nos últimos dois anos, o estado de saúde de Cláudio já estava se deteriorando. Cláudio foi secretário municipal, vereador em três mandatos, vice-prefeito e prefeito em Capão do Leão. Nenhuma outra carreira política no município teve essa história tão significativa.

Nossos sentimentos aos familiares!

Comemorações de Carnaval no Rio Grande do Sul - 1904


"O Club dos Pierrots festejará este anno o carnaval pela maneira seguinte:

Dia 13 - Ás 10 horas da noite sairá a estudantina acompanhada de Zé-Pereira, percorrendo as principaes ruas da cidade e visitando diversas casas de familia.

Dia 14 - Ás 3 horas da tarde, irá cumprimentar, em sua residencia, o respectivo presidente alferes Peixoto de Vasconcellos e a imprensa local.

Ás 5 horas, irá á residencia do nosso amigo, tenente-coronel Aurelio de Bittencourt, e, após, á Associação dos Empregados no Commercio e outras pessoas.

Dia 15 e 16 - Visitará diversas casas e nesse ultimo dia dará tambem retreta na praça Senador Florencio e fará um passeio burlesco."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 10 de Fevereiro de 1904, pág. 02, col. 05

"Jaguarão

(...)

Os clubs Jaguarense e Harmonia preparam-se com ardor para festejarem condignamente o carnava deste anno, havendo grande enthusiasmo não só das famílias como da mocidade."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 12 de Fevereiro de 1904, pág. 01, col. 02

"Á roda do dia

O CARNAVAL

Outr'ora, quando chegava por esta época, todo o mundo já andava num alvoroço nunca visto, ou ás voltas com o entrudo, que começava na bisnaga e não raro vinha a acabar no balde d'agua, ou aos empuchões com os ultimos preparativos dos cortejos triumphaes e burlescos, que eram, na verdade, o duplo regalo do publico e nos quaes os nossos maiores encontravam a satisfação do goso do bello e os meios de castigar os usos e abusos do tempo.

As escaramuças, que, aliás, vinham se fazendo desde um mez atraz, com enthusiasmo cada vez mais crescente, subiam então ao delirio, a partir da noite de sabbado e, tomando as proporções de uma batalha, recrudeciam e assim se mantinham até altas horas do ultimo dia de folia.

Nos dias consagrados aos tradicionaes folguedos presididos por Momo vivia-se, por assim dizer, por um anno inteiro, pois que nelles se realisavam as aspirações e desejos accumulados nesse periodo e por elles passavam, glorificados ou estigmatisados, os homens e factos que mais haviam dado que dizer de si no tempo ahi decorrido.

Não ha duvida que o carnaval, sob esse aspecto, tinha adquirido um certo característico moral, que resultava da alliança do util com o agradavel. Mas, como elle nada mais era do que um resto das bacchanaes e das saturnaes dos antigos, ainda que muito desfigurado, a nova face que lhe deram parece que o desnaturou, impopularisando-o de tal fórma que não lhe ficou outro caminho a não ser o de fugir dentre nós...

Os prazeres, quaisquer que sejam os seus moveis, tê-lo disto, não se lhes póde pôr limite. E, comprehende-se bem, com expõe ao publico os defeitos e fraquezas sociaes e humanas, o Deus tornou-se terrivel e temido, e o receio de virem a ser objecto dos que se rissem por ultimo, fez que os que agora seriam a custa de outros lhe fossem, pouco e pouco, voltando o rosto e [ilegível] lhe déssem as costas.

Ao inverso das glorificações, que serão tanto mais solemnes e exemplares quanto puderem se individualisadas, a estigmatisação, os costumes e abusões nao logram seu fim, quando não fôr absolutamente impessoal, quando saia do amplo circulo da generalidade.

Momo não quiz attender a estas considerações e, devassando os lares cujas portas se lhe abriram de par em par, e onde entrara na confiança communicativa das alegrias descuidosas, sem refolhos, não vacillou em levar para o meio da rua até o infortunio que, acaso, ahi deparou e em transformal-o em motivo de irrisão publica. Constituia-se, pois, uma ameaça, um perigo que pesava sobre todas as cabeças, sem exclusão mesmo daquellas que por um poderio todo fortuito, como fortuita é a sorte humana, eram os seus favoritos momentaneos.

Os nosso predecessores, a este respeito, foram assaz egoistas, intromettendo nas expansões do carnaval as paixões de que, homens que eram, estavam cheios e não cuidavam de soffrear de qualquer modo.

Fizeram bem? Fizeram mal? Eis o que a outros cabe dizer, si virem que alguma vantagem ha nisso; quanto a nós, constatando ahi uma influencia historica, nos conformamos inteiramente com o triste destino que teve entre nós o Deus decaido e que reduziu a sua côrte, do esplendor dos outros tempos, a uma miseria franciscana.

Não é a saudade que nos faz volver os olhos para cousas que se iam do mundo, quando nós entravamos nelle; e, sim, um sentimento compassivo que os prazeres e as alegrias doudas e impensadas sempre suscitam a quem tem a fortuna de as conhecer atravez das almas alheias.

O carnaval, talvez, nos fosse muito bom, si elle podesse ter chegado até a presente, sem a pretenção educativa de que o revestiram, pondo-lhe á mão a férula do pedagogo e pedagogo que mais lembrava o rispido Amansa...

Não o tendo sido, porem, melhor fôra mesmo, para que hoje não estivesse a nos dar dôr de cabeça, que elle se houvesse chrystalisado no <<Zé-Pereira>>, feição typica e grotesca com que mal lhe é dado se nos apresentar na actualidade dos classicos dias que tão gordos já foram no passado.

Entretanto, isto não quer dizer que, aquelles que ainda rendem a Momo vassalagem, não lhe vão levar no tugurio onde vegeta os seus preitos e homenagens, ao som do zabumba ensurdecedor e infernal, e dahi até o arranquem para conduzil-o, pela calada noute, a ver a que estão reduzidos os seus dominios.

Pela nossa parte não o fariamos jámais, certos de que não ha golpe maior e mais deshumano do que accordar na alma de um desgraçado a opulencia, a grandeza, a felicidade que lhe fugiram para todo o sempre!

Mas, nem todos entenderão assim e, neste caso, o velho Deus que se avenha como puder, e não fará mais do que as não poucas victimas que foram sacrificadas em sua antiga e magestosa ara.

Amor com amor se paga...

A. Ribeiro."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 15 de Fevereiro de 1904, pág. 01, col. 05-06

"Carnaval

Continuaram hontem os festejos do carnaval.

Á tarde principiou a ser notavel a concorrencia á rua dos Andradas, augmentando consideravelmente até a noite.

Uma banda de musica da Brigada militar fez-se ouvir em varios pontos e o Club dos Pierrots com sua bem organisada estudantina tocou defronte ao Preço Fixo, Ferro Carril, etc., sendo bastante apreciado.

O jogo de bisnagas, confetti, etc. prolongou-se até as 10 1/2 e grupos á phantasia com orchestra percorriam a rua, onde até áquella loja era avultada a concorrencia.

Na melhor ordem prolongou-se até até a madrugada de hoje o baile realisado no theatro S. Pedro.

✤✤✤✤✤

Como já noticiamos, realisa-se hoje o baile á phantasia da sociedade Leopoldina.

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Tambem a Germania effectua hoje outro baile á phantasia.

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No S. Pedro, mais outro masqué terá logar hoje.

✤✤✤✤✤

O club Cara-Dura sairá hoje á tarde com o Zé-Pereira e carros de critica, percorrendo varias ruas da capital.

A estudantina do Club dos Pierrots tomará parte no prestito, fazendo guarda de honra.

Após a passeata, o prestito fará entrada no Theatro-Parque."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 16 de Fevereiro de 1904, pág. 02, col. 03

"Dôres de Camaquam

Escrevem-nos:

<<Pela primeira vez se levou a effeito o carnaval nesta villa, por iniciativa do nosso amigo, o solicitador Manoel Jorge de Azevedo, que foi incançavel e tenaz para a execução do respectivo programma, encontrando toda a boa vontade da parte d'aquelles a quem consultou e concorreram com o seu valioso contingente.

No domingo 7, ás 4 horas da tarde um numeroso grupo - <Zé Pereira> - e varios mascaras, ao som de instrumentos de pancadaria e alguns de metal, ao esturgir de foguetes, percorreram as ruas e praças da villa, annunciando os folguedos do deus Momo, recolhendo-se depois á sua caverna.

No sabbado seguinte, 13, á tarde, o mesmo - <Zé Pereira> -, devidamente encasacado, arvorando enormes chapeus altos, sahiu da caverna, no extremo da rua Augusta, a principal da villa, e ruidosamente foi receber o velho carnaval que vinha acompanhado de vistoso sequito, em viagem pela estrada que vem de Camaquam, encontrando-se os dois grupos em uma ponte de madeira que atravessa um arroio nos limites urbanos.

Ahi feitos os cumprimentos do estylo, dirigiram-se á casa do intendente municipal, aquem apresentaram as suas saudações, declarando o fim a que se propunham e offerecendo-lhe os retratos de alguns dos comparsas do grupo carnavalesco em chistosas caricaturas, feito o que percorreram a villa recolhendo-se á referida caverna.

No dia seguinte, achando-se embandeirada toda a rua Augusta até á praça, com galhardetes, bandeiras, signaes e flamulas, a tarde apenas percorreram a villa varios grupos de graciosos mascaras, devido a circumstancias que adiaram o passeio á phantasia para o dia seguinte.

Segunda-feira gorda, ás 5 horas da tarde, da mesma caverna começou a desfilar o vistoso prestito do passeio á phantasia.

Puxavam os mesmos como batedores, dois vistosos indios representando as duas Americas, montados a cavallo, correctamente carecterisados, com cocares e tangas de pennas, arcos e frechas.

Seguiam-se um carro representando um perfeito vapor de dois mastros, devidamente embandeirado, com fornalha, canos, regulados, apitando e lançando fumarada, sob a direcção de um bem caracterisado machinista.

Á pôpa achava-se sentada a rainha da festa entre dois pagens escudeiros, sendo ella a menina Doralina e elles os meninos Arlindo e Deoclecio, os dois primeiros filhos do nosso referido amigo Azevedo e o ultimo do nosso amigo Antonio Nogueira Barbosa, cujas creanças estavão vistosamente trajadas, representando no vestuario as côres da bandeira nacional.

Mais a ré achavam-se de pé um garboso almirante, um impassivel lord e não orgulhoso moço fidalgo, todos perfeitamente caracterisados, vestindo o ultimo uma genuina casaca ou fardão verde negra, completamente e ricamente bordada a ouro, que custou ao seu finado proprietário quinhentos mil réis, isto ha oitenta annos; guarnecendo o mesmo barco de meia nau para a prôa, varios marinheiros navaes.

Logo após vinha um grande carro conduzindo um gracioso grupo de muitos meninos, em duas alas, uniformisados de blusa e calça vermelhas e barrete phrygio, com o numero cinco dourado, representando um regimento de cavallaria republicana, armados de cinturão e espada, commandados por um adulto bellamente fardado como tenente-coronel.

O terceiro carro conduzia, montado sobre uma grande pipa, o nedio e rubicundo deus Baccho, de uma immensa obesidade, coberto de verdes parras, tendo em uma das mãos um copo e na outra uma garrafa, bamboleando-se naturalmente pelos effeitos dos vapores do sumo da uva.

Fechava o prestito o club de marinheiros navaes, embarcados em um vistoso escaler, perfeitamente uniformisados e remando, commandados por um correcto cabo ou mestre guardião.

Foi abundante, a desfilar dos carros de prestito, o jogo de confetti, petalas, folhagens e banquets.

Terça-feira teve logar o passeio burlesco, á tarde, constando de numerosos mascaras e chistosas criticas, em avultado numero, que com suas pilherias, esgares, tregeitos e momizes provocavam gostosa hilaridade.

Esteve animado o jogo do entrudo que constou de confetti, flores, extractos aromaticos e de farinha e polvilho, sendo abolido por completo o jogo da agua.

Abrilhantou os festejos a banda de musica do velho maestro Henrique Voltz, que nos dois ultimos dias acompanhou os prestitos."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 02 de Março de 1904, pág. 01, col. 07


"Não passou desappercebido este anno o carnaval em Caxias.

No domingo um grupo de apreciadores do deus Momo foram esperar o <<Carnaval>> em S. Pellegrino e o trouxeram em charola até o centro da villa.

Na segunda-feira sahiram carros conduzindo diversas mascaras em grotesca exhibição, alem de diversos mascarados avulsos que percorreram algumas ruas.

Na terça-feira repetiu-se a passeiata dos mascaras em grupos pelas ruas e realisou-se um animado baile à phantasia nos salões do sr. A. Chittolina, prolongando-se até [ilegível]."

Fonte: O COSMOPOLITA (Caxias do Sul/RS), 21 de Fevereiro de 1904, pág. 02, col. 03

Comemorações de Carnaval no Rio Grande do Sul - 1903


"Club do Menino Deus

Essa associação pretende levar a effeito este anno festejos carnavalescos no arrabalde que lhe deu o nome e para esse fim já está se preparando convenientemente.

Todas as tardes e noites faz-se ouvir na séde da associação, ruidoso Zé-Pereira."

(coluna 02)

"Segundo ouvimos, as pessoas que se acham actualmente veraneando no arrabalde da Tristesa pretendem solemnisar, este anno, o carnaval."

(coluna 03)

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 10 de Janeiro de 1903, pág. 02

"Club de Menino Deus

Como já noticiámos, essa associação que tem sua séde no arrabalde do mesmo nome, prepara-se para ali festejar este anno o carnaval.

Amanhã, ao escurecer, o club irá, encorporado e precedido de uma banda de musica, receber na praia o Carnaval, fazendo depois um passeio até a séde da associação, á rua Trese de Maio.

Domingo, á tarde, haverá batalha de flores e terça-feira realisar-se-á um baile á fantasia, nos salões do club.

Agradecemos ao convite que nos foi dirigido."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 20 de Fevereiro de 1903, pág. 02, col. 08

"(...)

Grupo dos pierrots

Esse grupo, constituído de desoito figuras componentes de bem organisada orchestra, tomará tambem parte nos festejos carnavalescos, percorrendo as ruas principaes nos tres dias.

Segunda-feira, como acima dissemos, irá elle ao Parque da Exposição; visitando também a imprensa, auctoridades e casas de familia.

Na Tristesa

No arrabalde da Tristesa, onde ha um grande numero de familias desta capital veraneando, foi organisado um club carnavalesco, que tomou a denominação de Club Lambary e festejará ali o carnaval.

Para os festejos reina grande enthusiasmo, tendo sido organisado o programa seguinte:

Ás 5 horas da tarde de amanhã, reunir-se-ão, no salão Cosmopolita, as pessoas fantasiadas e depois, precedidas de uma banda de musica da Brigada Militar e Zé Pereira, farão um passeio burlesco até a estação da estrada de ferro municipal.

Á noite, terá logar, no referido salão, um baile á fantasia, para o qual ha muita animação.

A intendencia municipal fará correr um trem extraordinario, que partirá da Tristesa, para a cidade ás 7 horas da manhã, no qual poderão regressar as pessoas que daqui tiverem ido assistir aos festejos.

Terça-feira, realisar-se-ão outros, com baile, etc.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 21 de Fevereiro de 1903, pág. 02, col. 01

"A Sociedade B. Caxiense, dá hoje seu 3o. baile.

Nota-se grande animação.

Já que o carnaval morreu, que venha o baile substituil-o."

Fonte: O COSMOPOLITA (Caxias do Sul/RS), 22 de Fevereiro de 1903, pág. 03, col. 03

"Em Canoas

Tambem em Canoas tem sido festejado o carnaval, começando por um baile, sabbado, na pensão Bascou, e proseguindo hontem".

Fonte:  A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 23 de Fevereiro de 1903, pág. 02, col. 03

"Passaria completamente despercebido o carnaval este anno em Caxias se não fosse realisado um pomposo baile pela Sociedade Bailante Caxiense em a noute de 23 do passado, onde a concorrencia e animação foi enormissima, prolongando-se até as trez horas da madrugada sempre na maior harmonia e contentamento.

Na noute seguinte houve dois bailes um feito pelos caixeiros viajantes realisado em o salão do bonito edificio pertencente ao Sr. A. Chitolina, o outro feito por iniciativa de alguns jovens teve logar no chalet recentemente construido e pertencente a D. Rubelia Pinto.

Ambos deixaram indeleveis recordações."

Fonte: O COSMOPOLITA (Caxias do Sul/RS), 01 de Março de 1903, pág. 02, col. 04




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