sexta-feira, 31 de julho de 2020

Esteva Rodrigues Maldonado


"Registro mortuario

Falleceram no Livramento:

D. Esteva Rodrigues Maldonado, esposa do sr. Marcellino Maldonado, e o antigo morador d'aquella cidade, sr. Manoel Rodrigues Junior, portuguez e estabelecido com marcenaria.

✤✤✤✤✤

Morreu em Bagé o cidadão Vicente Ferreira Malhado, antigo carcereiro da cadêa civil.

✤✤✤✤✤

Em Montevidéo falleceu o sr. José Fermin Ortega, corretor de cereaes e antigo collaborador da imprensa da capital.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 04 de Janeiro de 1893, pág. 02, col. 02

Sobrenome Madeira


"MADEIRA - Sobrenome português toponímico, isto é, nome de lugar. Também pode ter sido primitivamente alcunha. Etimologicamente vem do latim 'materia', derivado de 'mater', porque matéria e madeira eram consideradas as substâncias da qual é feita a máter, 'o tronco e a essência'.

Os Madeira acham-se em tempo do rei Dom Dinis. Parece estar o seu solar em São João da Madeira, no julgado da Feyra."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 20 de Agosto de 1993, pág. 02

Sobrenome Arrais


"ARRAIS - Primitivamente foi alcunha e significa 'chefe de embarcação'. É árabe. Também se escreve Arraes. Dizem que, no Tejo (século XIV), D. Henrique II de Castela, após o ajuste de paz com D. Fernando, de Portugal, que viera em barca guiada por um cavaleiro da corte bem trajado, aquele teria elogiado: 'Fermoso Rey, formosa barca, formoso Arraes'. Esta seria a origem do sobrenome (conforme Guerios). Henrique II reinou de 1369 a 1379.

Personalidades: Antonio Arrais foi escritor venezuelano, nascido em 1903; Frei Amador Arrais, escritor e religioso português (1530-1600); no Brasil temos o político Miguel Arraes."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 01 de Julho de 1990, pág. 03

Sociedade Padre Cacique


"Sociedade Padre Cacique

Está fundada n'esta capital a utilitaria associação sob o título acima e que se destina a ser a continuadora do benemerito sacerdote Joaquim Cacique de Barros, desde o momento em que a morte venha paralysar a obra philantropica d'esse incançavel apostolo da caridade, ou que outro impedimento porventura lhe impossibilite a acção bemfazeja.

São, portanto, fins da sociedade:

Sustentar e educar orphãs desvalidas;

Recolher e sustentar mendigos e decrepitos;

Criar e educar creanças abandonadas.

Os estatutos da humanitaria corporação prescrevem que as orphãs e as creanças serão instruidas de modo que possam vir a ser uteis a si e á humanidade; os mendigos e decrepitos serão sempre tratados com desvelo, e todos os beneficiados d'esta sociedade serão dirigidos segundo os principios da religião catholica, quanto possivel, isto é, salva a tolerancia para os adultos.

Estes beneficios a sociedade iniciará, como dissemos acima, no momento opportuno, tomando esta direcção dos Asylos já existentes de Santa Thereza e de Mendicidade, devendo observar os regulamentos dados pelo mencionado fundador e promoverá quanto antes a realisação da vontade do mesmo, quanto a estabelecer-se, n'esta cidade, um asylo para creanças.

Qualquer pessoa poderá ser admittida como socio, seja qual fôr sua religião, sexo, nacionalidade e estado, contanto que goze de bom conceito.

São obrigações dos associados:

Pagar de entrada uma joia de 10$000 para patrimonio da sociedade;

Pagar a annuidade de 12$000, no minimo, por trimestres adiantados, que se contarão de janeiro, abril, julho e outubro.

O socio que fizer donativo de 300$000 ficará isento da annuidade.

São considerados socios fundadores os que assignaram os estatutos e as pessoas que actualmente contribúem para a manutenção dos referidos asylos existentes.

Os estatutos alludidos estabelecem mais o seguinte:

A administração superior da sociedade é confiada presentemente ao seu presidente vitalicio revd. padre Joaquim Cacique de Barros, e na sua falta a um conselho administrativo escolhido pelo mesmo sacerdote, e composto do seguinte pessoal, devendo, porém, o presidente ser, em todas as eleições, sacerdote secular brasileiro, residente n'este Estado, ou de outro Estado, em falta.

Presidente - Padre Joaquim Cacique de Barros.

Secretario - José Pedro Alves.

Thesoureiro - Conego dr. José Gonçalves Vianna.

Conselheiros - Dr. Rodrigo d'Azambuja Villanova, Achylles José Gomes Porto Alegre, dr. Fausto de Freitas e Castro, José Luiz Moura de Azevedo.

Supplentes dos conselheiros - Luiz Lara Fontoura Palmeiro, João Damasceno Vieira Fernandes, commendador José Baptista Soares da Silveira e Souza, Julio Pacheco de Castro, Leopoldo Masson, Gonçalo Henrique de Carvalho.

Membros da commissão fiscal para verificação das contas:

General Catão Augusto dos Santos Roxo, Manoel Py, Estacio Francisco Pessoa.

Este conselho funccionará por 6 annos a contar do dia em que tomou a si a direcção da sociedade."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 25 de Maio de 1892, pág. 02, col. 02

quinta-feira, 30 de julho de 2020

A caçada ao urso em Catumbi


"Caçada de urso

Extraímos de uma folha do Rio:

'Hontem (23) pela manhã, um urso, que trabalha no circo Cosmopolita, de propriedade de Antonio Fernandes Gomes, soltou-se da corrente em que se achava, e, fugindo para a rua, investiu sobre as pessoas que encontrava, trazendo os moradores de Catumby em grande sobresalto.

O dono do animal, auxiliado por algumas pessoas, saíu em perseguição d'este, e, depois de ser mordido em uma perna e de levar tres grandes tombos, conseguiu subjugal-o, prendendo-o em seguida á corrente.

Isto feito, entendeu Gomes esbordoar o animal e, tanta pancada lhe deu, que o urso, ficando enfurecido, arrebentou novamente a corrente e fugiu, continuando em suas tropelias.

Ás 9 horas da manhã foi o dono do urso communicar o facto ao delegado da 11a. circumscripção, a cuja auctoridade pediu o necessario auxilio, afim de ser agarrado o animal, que se havia refugiado em um morro proximo.

Constando á referida auctoridade que o urso estava furioso e fazendo tropelias no morro, para lá seguiu, acompanhado de inspectores seccionaes, praças, agentes e pessoas do povo, todos armados de revólver e de espingardas, afim de o matar, no caso que não o pudessem agarrar á unha.

Sendo improficuos todos os esforços que empregaram os caçadores, resolveu a auctoridade policial requisitar do coronel commandante da brigada policial duas praças, armadas de Comblain, afim de matarem o furioso plantígrado, que, finalmente, ás 3 1/2 horas da tarde foi morto."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 03 de Janeiro de 1893, pág. 01, col. 03

Sobrenome Macieira


"MACIEIRA - Sobrenome português toponímico. Planta frutífera, que produz a maçã. Etimologicamente vem do latim 'Mattiana' (mala) de 'Mattium', capital dos catos, povo germânico. Em latim se diz 'malus', 'malum', e vem do grego 'mélon' e 'málon'. Em hitita, é 'mahlan'.

MACIEL - local de muitas macieiras. Vale lembrar que existe outro sobrenome homônimo italiano que não tem relação com esta vertente."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 20 de Agosto de 1993, pág. 02

Sobrenome Cernache


"CERNACHE - Toponímico. De origem duvidosa. Talvez de 'Cernasculi'; de 'cernere', que significa distinguir.

Cernache é freguesia e distrito de Coimbra.

Personalidade: Álvaro Anes Cernache, cavalheiro português que foi anadel de basteiros no reinado de Dom João I. Foi ele que na Batalha de Aljubarrota fez tremular na Ala dos Namorados."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 21 de Junho de 1991, pág. 03

José Soares Vianna


"Registro mortuario

(...)

Na cidade do Rio Grande, finou-se no dia 28, o respeitavel ancião José Soares Vianna.

Residente seguramente ahi ha meio seculo, soube cercar-se de geraes sympathias, tendo dedicado parte de seus esforços cooperando no progresso material da cidade."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 30 de Outubro de 1891, pág. 02, col. 04

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Lucrecia Gomes de Carvalho


"Registro mortuario

Falleceu em Sant'Anna do Livramento d. Lucrecia Gomes de Carvalho, viuva do major Frazão Gomes de Carvalho.

✤✤✤✤✤

Em Pelotas falleceu o joven Pedro Dias Corrêa, filho do sr. José Corrêa da Silva Borba, fazendeiro no interior.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 29 de Dezembro de 1892, pág. 01, col. 04

Sobrenome Machado


"MACHADO - Sobrenome português, que se documenta já no século XII, entre 1101 e 1200 portanto, contemporâneo à fundação do Reino de Portugal. Primitivamente pode ter sido de origem profissional, isto é, vendedor ou fabricante de machados. Também pode ter sido alcunha, de quem andava sempre com machado. Há quem explique o sobrenome pela 'ação de romper com machados as portas de Santarém, em 15 de março de 1147, da parte de Dom Mendo Muniz, senhor de Gandarei.

Os Machados descendem, pela linha masculina, de Dom Sancho I e pela feminina do Conde Dom Osório de Cabreira, que passou a Portugal em tempo do Conde Dom Henrique.

Sobrenome prestigiado por numerosas personalidades tanto em Portugal como no Brasil. Entre nós, Machado de Assis, mestre consumado da língua portuguesa."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 20 de Agosto de 1993, pág. 02

Sobrenome Craveiro


"CRAVEIRO - Toponímico, isto é, nome de lugar em que há cravos (planta). Também pode originar-se de fabricante de cravos para as ferraduras.

O craveiro é uma erva da família das cariofiláceas, originária do sul da Europa, disseminado por todos os países de clima temperado do mundo e também muito comum no Brasil. Seu nome científico é Dianthus cariophyllus.

Personalidades: Tibúrcio Antônio Craveiro, poeta e professor português (1880-1944); Francisco Higino Craveiro Lopes, militar e estadista português, nasceu em 1894, tendo sido presidente de Portugal."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Agosto de 1991, pág. 02

Naufrágio na costa do Chuí

"Refere a Gazeta Mercantil do Rio Grande:

'No mesmo ponto da costa do Chuy em que naufragou o Guanabara, deram á praia 110 pipas de graxa, varios destroços e alguns cadáveres, entre as quaes o de uma mulher ainda joven, tudo o que revela a existencia de mais um naufrago, e este occorido em alto mar.

O navio naufragado devia ter ido ao fundo á grande distancia d'aquella costa e talvez por motivo de haver apanhado o tremendo temporal que obrigou o Guanabara a dar á costa."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 06 de Julho de 1889, pág. 02, col. 01

terça-feira, 28 de julho de 2020

Sociedade Dramática Luso-Brasileira


"Luso-Brasileira

Ficou assim constituida a nova directoria que tem de servir n'esta sympathica sociedade dramatica no 1o. semestre do anno vindouro:

Presidente, Francisco Souto; vice-presidente José Maria de Mattos, reeleito; 1o. secretario, Fernando Barreto Gomes 2o. secretario João Martirena, reeleito; thesoureiro, Fernando Figueiredo; adjunto, Felippe Jeanselme; procuradores, Alvaro Barbeiros e Ildefonso Motta.

Commissão de contas: - Procopio Meireles, Joaquim Pereira Martins e Antonio Gonçalves Dias.

Director de scena, Julio de Oliveira; secretario, Wenceslau Garcia.

Commissão de repertorio: - José Rodrigues da Rocha, Joaquim Alves Torres e João Moreira.

✤✤✤✤✤

Está marcado o dia 4 de janeiro para tomar posse a directoria, recem-eleita."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 29 de Dezembro de 1892, pág. 01, col. 03

Sobrenome Macedo


"MACEDO - Sobrenome português toponímico. Deriva-se do latim 'matianetu' e significa 'lugar onde há macieiras ou maçãs'. Também é nome de uma casta de uvas de Trás-Os-Montes, de Portugal.

Os Macedos procedem de Martim Gonçalves de Macedo, que foi um dos participantes da batalha de Aljubarrota. Parece ser seu solar em Macedo dos Cavaleiros, da Comarca de Bragança.

Sobrenome muito famoso tanto em Portugal como em Brasil e África."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 20 de Agosto de 1993, pág. 02

Sobrenome Carmona


"CARMONA - Sobrenome toponímico espanhol referente à cidade homônima na província de Sevilha.

Personalidade: Antônio Oscar de Fragoso Carmona, presidente da República Portuguesa (1869-1951)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 17 de Dezembro de 1990, pág. 02

Pascoal Chioffe


"Registro mortuario

Falleceu em S. Gabriel o laborioso cidadão Pascoal Chioffe, antigo morador d'aquella cidade, onde era proprietario de uma officina de funilaria.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 21 de Maio de 1892, pág. 01, col. 02

segunda-feira, 27 de julho de 2020

O Caminho de Pelotas a Porto Alegre - Documentário


Vídeo-documentário dos artistas pelotenses Kleiton e Kledir Ramil que retratas as lembranças da dupla de músicos gaúchos em sua cidade-natal Pelotas e na cidade de Porto Alegre, que os projetou para o cenário nacional.
Disponível no canal Biscoito Fino no YouTube, dedicado à MPB e outras expressões musicais brasileiras.

Joaquim Antonio de Campos

"Registro mortuario

Aos 66 annos de idade falleceu hontem n'esta capital o sr. Joaquim Antonio de Campos.

Este cidadão foi outr'ora estabelecido em nossa praça com casa commercial.

✤✤✤✤✤

Em Belém, districto do municipio da capital, finou-se o sr. Serafim Francisco de Souza e Silva, pae dos cidadãos Ernesto Silva e Irineu Silva.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 28 de Dezembro de 1892, pág. 02, col. 03

Sobrenome Mambira


"MAMBIRA - Sobrenome brasileiro. Vem do tupi. É nome de uma planta da família das bromeliáceas."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 20 de Agosto de 1993, pág. 02

Sobrenome Calheta


"CALHETA - De calha. Significa 'enseada ou angra estreita'. É um localidade da Ilha de São Jorge dos Açores, no distrito de Angra do Heroísmo, e também nomeia uma vila e sede de comarca na Ilha da Madeira.

Existe a variante comum GALHETA."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 06 de Novembro de 1990, pág. 03

Faustino José Terra


"Registro mortuario

Em sua fazenda, sita no 3o. districto de Santa Victoria do Palmar, falleceu o cidadão Faustino José Terra, maior de 50 annos, deixando esposa e filhos.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 30 de Outubro de 1891, pág. 02, col. 04

domingo, 26 de julho de 2020

Moradores de Pelotas em 1886


Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.

Periódicos consultados para este período: A Federação (Pelotas/RS); Relatorios dos Presidentes das Provincias Brasileiras; O Popular (Santana do Livramento/RS); A Batalha (Porto Alegre/RS); Jornal do Commercio (Rio de Janeiro/RJ);

1886

Alexandre Jacinto de Mendonça, advogado.

Alexandre Moura, membro do Partido Liberal.

Alexandre Pinto de Souza, capitão do mato.

Alexandre Rodrigues de Souza, escrivão de polícia, a partir de Agosto de 1886.

Alexandre Vieira da Cunha, proprietário.

Alfredo da Silva Braga, morador.

Alfredo Fabião & Jolina Galan Fabião, moradores.

Alfredo Ignacio de Souza, morador.

Alfredo Moreira, membro do Partido Liberal.

Amaro Torres, morador.

Americo Lopes Rios, morador, filho de Antonio Lopes Rios.

Anna Eulina de Siqueira Rocha, professora pública de 2o. grau.

Anna Leopoldina de Sant'Anna Barbosa, professora pública provincial.

Annibal Antunes Maciel, proprietário.

Annibal José dos Santos, conferente da Mesa de Rendas Provinciais, a partir de Novembro de 1886.

Antonia Victorina de Faria, moradora.

Antonia Victorina Luiza e Silva, proprietário.

Antonio Carlos da Costa, septuagenário, morador.

Antonio Carlos de Aguiar, 3o. tabelião do termo de Pelotas.

Antonio de Castro Antiqueira, proprietário.

Antonio de Queiroz Souto, morador.

Antonio Ferreira Bicca, proprietário.

Antonio Joaquim Bento, empregado da Mesa de Rendas.

Antonio Joaquim Dias, prestador de serviço da Companhia União Telephonica.

Antonio Joaquim Pereira, proprietário de uma fábrica de cerveja.

Antonio José da Silva Braga, proprietário.

Antonio José de Oliveira Castro, proprietário.

Antonio José Gonçalves Chaves, proprietário.

Antonio Lopes Rios, negociante, pai de Americo Lopes Rios.

Antonio Maria Moreira, 2o. suplente do subdelegado do Boqueirão.

Antonio Paulino Calero, comerciante.

Antonio Pinto da Rocha, comerciante, membro da Associação Comercial.

Antonio Raphael dos Anjos, proprietário.

Antonio Rodrigues Ribas, moradores.

Arthur Luiz Cadaval, membro do Partido Liberal.

Augusto Ernani Delphim Pereira, agrimensor da comissão de medição e discriminação de terras do município de Pelotas, até Julho de 1886.

Augusto J. de Siqueira Canabarro, vigário de Pelotas.

Augusto Soares Fatal, morador.

Aurelio Seixas, subdelegado do 1o. distrito.

Balbina Chaves da Silveira, moradora; viúva de Amaro José d'Avila da Silveira.

Barão de Jaguary, proprietário.

Barão de Santa Tecla, proprietário.

Barão de São Luís, (Leopoldo Antunes Maciel), proprietário.

Benito Maurell Filho, comerciante, membro da Associação Comercial.

Boaventura da Silva Barcellos, proprietário.

Boaventura Rodrigues Barcellos, proprietário.

Calixto Fortunato Corrêa, uruguaio, morador.

Candelaria Soares Cabrera, moradora.

Candido Alves Pereira, proprietário.

Candido Francelino de Campos, abigeatário.

Candido Manoel dos Passos, escrivão de polícia, até Agosto de 1886.

Carlos Frederico da Silva Cabrita, amanuense da Capitania dos Portos em Pelotas.

Carlos Natuche, dono de uma chácara na Serra dos Tapes.

Cezar Augusto Bertolini, italiano, trabalhador nas pedreiras do Capão do Leão.

Christovão José dos Santos, dono de uma botica no Areal.

Claudio Rebourgeon, diretor da Escola Veterinária.

Colimeiro Leite de Faria Pinto & Antonia Rocha Rochefort Pinto, moradores.

Custodio Pereira, morador à rua General Osório; pai de José Pereira.

Cypriano da França Mascarenhas, proprietário.

Cypriano José Rodrigues Barcellos, proprietário.

Cypriano Rodrigues Barcellos, proprietário.

Delfino G. Borges, dono da Fabrica a Vapor de Farinha Pelotense.

Domingos Alves Requião, morador.

Domingos Antonio Felix da Costa, proprietário.

Domingos de Castro Antiqueira, proprietário.

Domingos dos Reis Padilha, 3o. suplente do subdelegado do Boqueirão.

Domingos Pinto França Mascarenhas, proprietário.

Domingos Urtegaray, uruguaio, fornecedor de móveis e utensílios escolares.

Dominique Pineau, francês, morador.

Eduardo C. Siqueira, comerciante.

Eduardo Finardi, organizador de lotes coloniais na Serra dos Tapes.

Elyseu Antunes Maciel, proprietário.

Ernesto Augusto Gernsgross, redator do jornal Diario de Pelotas.

Estevão de Souza Lima, membro do Partido Conservador.

Eugenio Guilherme Bomber, francês, chefe da linha da estrada de ferro.

Ezequiel Soares da Porciuncula, proprietário.

Faustino Trápaga, espanhol, comerciante.

Fernando Pimentel, redator do jornal A Patria; membro do Partido Republicano.

Flora da Conceição Crespo, moradora, mãe do major João Cyriaco Crespo.

Flora Py Crespo, moradora.

Francesco Fusaro, italiano, presidente da Societá Reunite Unione Filantropa e Circolo Garibaldi.

Francisco Alsina, comerciante.

Francisco Antonio da Costa, morador; pai de Honorina Castilhos, esposa de Julio de Castilhos, então diretor de redação do jornal A Federação de Porto Alegre.

Francisco Antunes Maciel, advogado, conselheiro.

Francisco Borges de Bittencourt, desenhista de medição de terras no município de Pelotas, até 29 de Outubro de 1886.

Francisco d'Araujo Ribeiro, morador.

Francisco de Paula Sacramento, morador.

Francisco Fernandes Moreira & Anna Rita Moreira, moradores.

Francisco José Gonçalves da Silva, proprietário.

Francisco José Vilhena, morador.

Francisco Luiz Osorio, proprietário.

Francisco Nunes de Souza, proprietário, comerciante, membro da Associação Comercial.

Francisco Vieira Villela, morador.

Francisco Xavier de Faria, proprietário.

Franklin Souza, morador.

Frederico Romano, médico.

G.P. Malan, agente consular da Itália.

Guilherme Gonçalves, negro livre, soldado do 17o. Batalhão de Infantaria.

Guilherme Rodrigues de Carvalho, proprietário.

Heleodoro Azevedo Souza, proprietário.

Henrique Caetano de Souza, 102 anos, morador.

Henrique Moraes Patacão, capitalista, dono de grande fortuna.

Henrique Soares de Lima, pardo, morador.

Heraclito João de Camargo, professor público de português e aritmética.

Hortencio Americo Brum, morador.

Ignacio Alves Pereira, membro do Partido Conservador.

Ignacio Nunes de Oliveira, soldado do 17o. Batalhão de Infantaria.

Isaias de Araujo Góes, morador.

Jeronymo Bertolini, italiano, trabalhador nas pedreiras do Capão do Leão.

Jeronymo de Carvalho Alves, vulgo Giloca, morador.

João Abbadie, francês, morador.

João Antonio Martins, proprietário.

João Antonio Ramos, morador junto à Estação do Capão do Leão.

João Augusto de Freitas, morador.

João Baptista Fernandes, morador.

João Baptista Figueiredo Mascarenhas, proprietário.

João Baptista Lecom, proprietário.

João Chaves Campello, médico.

João da Silva Silveira, inspetor escolar do 1o. distrito.

João de Deus Siqueira, fiscal-geral da Câmara Municipal.

João Evangelista da Silva, morador.

João Felizardo da Silva, ex-procurador municipal.

João Francisco de Oliveira, proprietário.

João Gomes de Mello, proprietário.

João Haas, alemão, morador.

João Ignacio de Souza, carcereiro da cadeia pública, até Janeiro de 1886.

João Jacintho de Mendonça, proprietário.

João Maria Braga, carcereiro da cadeia pública, a partir do Janeiro de 1886.

João Maria Dones, morador.

João Rodrigues Cardoso, estudante no Rio de Janeiro.

João Simões Lopes, proprietário.

João Simões Lopes Filho, proprietário.

Joaquim Alfama Alves, proprietário.

Joaquim Augusto de Assumpção, diretor da Companhia Ferro Carril e Cáes de Pelotas.

Joaquim da Fontoura Calvão [sic], morador.

Joaquim da Silva Tavares, morador.

Joaquim de Faria Corrêa, proprietário.

Joaquim Fernandes Moreira Povoas, morador.

Joaquim Ferreira Nunes, português, tipógrafo, dono de um gabinete de leitura; também administrou uma agência de cartas.

Joaquim Figueiredo, lenhador no Capão do Leão.

Joaquim Jacintho de Mendonça, membro do Partido Conservador.

Joaquim José da Silva, proprietário.

Joaquim José de Assumpção Junior, proprietário.

Joaquim Maria da Silva, diretor da Companhia Ferro Carril e Cáes de Pelotas.

Joaquim Mariano Junior, proprietário da Marcenaria Sem Rival, estabelecida à rua Riachuelo n.12.

Joaquim Marques de Souza, proprietário.

Joaquim Pinto Dias, 1o. tenente da Armada, delegado da Capitania dos Portos em Pelotas.

Joaquim Rasgado Junior, médico.

Joaquim Vieira da Cunha, proprietário.

José Abrão Xavier, morador.

José Alvares de Souza Soares, proprietário do Parque Pelotense; farmacêutico, fabricante do Peitoral de Cambará.

José Alves Pereira, subdelegado de polícia.

José Antonio Moreira, proprietário.

José de Azevedo Souza, proprietário.

José de Azevedo Souza Junior, intérprete da Praça de Comércio de Pelotas.

José de Castro Antiqueira, proprietário.

José Fernandes da Silva, morador.

José Francisco de Brito, chefe da comissão de terras de Pelotas.

José Francisco Diana, membro do Partido Liberal.

José Francisco Fontes, dono de uma loja de trastes.

José Ignacio da Cunha, proprietário.

José Joaquim Affonso Alves, advogado.

José Luiz Epiphanio Dutra, tipógrafo.

José Maria da Fontoura, proprietário.

José Maria da Luz, morador.

José Maria Machado Gomes, morador.

José Moreira da Costa Sol, negociante.

José Moreira de Brito & Genuina da Silva Brito, moradores.

José Nogueira Jaguaribe, agrimensor da comissão de medição e discriminação de terras do município de Pelotas, a partir de Julho de 1886.

José Pereira, morador; filho de Custodio Pereira.

José Pereira Sá Peixoto,  proprietário.

José Pulha [sic], italiano, sapateiro.

José Rodrigues Barcellos, proprietário.

José Rodrigues da Silva, proprietário.

José Silveira Villalobos, agente de leilões; membro do Partido Conservador.

José Vieira Vianna, proprietário.

Julio Fernandes, morador.

Leão Marins, morador.

Lucio Lopes, juiz de paz na Buena.

Luiz de Azevedo Souza, proprietário.

Luiz Gonzaga Pereira, morador.

Luiz Martins Frio, morador.

Manoel Baptista, proprietário.

Manoel Bento da Fontoura Casado, proprietário; capitão comandante.

Manoel Carvalho de Abreu, major.

Manoel da Silva Rosa, subdelegado de polícia do 1o. distrito.

Manoel d'Ávila Corrêa, morador.

Manoel de Sá Oliveira, carpinteiro.

Manoel dos Santos, morador.

Manoel dos Santos Campello, 80 anos, veterano farroupilha de 1835, pai de cinco filhos e avô de vinte e oito netos.

Manoel Gene de Oliveira, morador.

Manoel José da Silva Santos, proprietário.

Manoel José Teixeira Guimarães, 60 anos, morador.

Manoel Liberato, pardo, agricultor na Serra dos Tapes.

Manoel Lourenço do Nascimento, proprietário, tenente-coronel.

Manoel Vieira Braga, proprietário.

Manoel Vieira da Cunha, proprietário.

Maria Brisolara Cardoso, moradora.

Maria das Dôres Martins, proprietária; era dona de escravos.

Maria do Carmo Pereira, moradora à rua Paysandú.

Maria José de Miranda Lassegue, viúva, moradora.

Maria José Pereira, meretriz.

Mariano Joaquim de Siqueira, professor público de 3o. grau.

Maximiano Soares de Lima, morador.

Melchior Rodrigues Soares, capitão honorário do Exército.

Miguel da Cunha Pereira Junior, proprietário.

Miguel Rodrigues Barcellos, médico.

Ovidio Baptista de Oliveira, conferente da Mesa de Rendas Provinciais, até Novembro de 1886.

Paulo Francisco de Magalhães, agente comercial.

Peferina Gonçalves da Cunha, proprietária; era dona de escravos.

Pompeu Guidugly, italiano, dono de uma casa de comércio no Capão do Leão.

Prudencio Soares da Silva, 50 anos, capitalista.

Quincio da Fontoura Barcellos, 1o. suplente do subdelegado do 2o. distrito do termo de Pelotas.

Quirino Rodrigues da Silva, proprietário.

Ramiro Barcellos, membro do Partido Republicano.

Raymundo Vieira, médico.

Rodolpho José Machado, fornecedor de instrumentos e móveis escolares na Boa Vista, São Lourenço e Capela da Luz.

Rodrigo Villa Nova, membro do Partido Conservador.

Santiago Prati, italiano, dono do Hotel Alliança.

Sebastião Borges de Oliveira, proprietário.

Sebastião Gomes de Mello, 47 anos, capitalista.

Serafim José Rodrigues de Araujo, maior de 60 anos, médico (formado pela Faculdade Médica da Bahia).

Theophilo Antonio Ferreira, morador à rua da Liberdade.

Thomaz José de Campos, proprietário.

Thomaz José Xavier, médico; proprietário.

Umbelina Belin dos Santos Erguy, moradora.

Urbano Martins Garcia, morador.

Vasco Xavier de Carvalho, 1o. suplente do subdelegado do Boqueirão.

Venancio Ferreira da Silva, administrador da Mesa de Rendas Provinciais.

Vicente José de Maia, proprietário.

Vigesimo José da Silva, 70 anos, morador.

Visconde da Graça, proprietário.

Zeferina Cunha, moradora.
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