Essa aconteceu na época do governo Collor, no antigo Armazém Santo Onofre, que existia na rua João Rouget Peres, centro do município.
Rapazinho de cerca de 10 anos adentra o comércio e muito faceiro procura ser atendido no balcão em meio aos vários clientes que conversavam e degustavam um aguardente. A senhora que atendia o comércio o vê e pergunta o que o menino quer.
- Tem ovo, tia?
Um dos homens no balcão, chama a atenção do pequeno e lhe corrige:
- Não se diz tem ovo, guri. Pergunta-se "tem ovos".
- Tá bem então, tio. - concorda o menino.
A vendeira aproveita e já pergunta:
- Tem sim, guri. Quanto tu queres?
- Quero um ovos, tia.