terça-feira, 23 de junho de 2020

Moradores de Pelotas entre 1865 e 1869


Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.

Periódicos consultados para este período: A Estrella do Sul (Porto Alegre/RS); A Sentinella do Sul (Porto Alegre/RS); Echo do Sul (Rio Grande/RS); Diario de Pelotas (Pelotas/RS); O Commercio (Pelotas/RS); Opinião Publica (Rio Grande/RS); Correio Mercantil (Rio de Janeiro/RJ); Diario do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ); Correio Paulistano (São Paulo/SP); O Despertador (Desterro/SC).

1865

Antonio José da Silva Braga, farmacêutico.

Amaro José d'Avila Silveira, advogado, ex-deputado imperial e provincial e membro do Partido Liberal.

Antonio Ferreira Garcez, juiz municipal e de órfãos.

Antonio Pereira Bastos, leiloeiro (obs.: também ocupava concomitantemente a função em São José do Norte).

Bernardo José de Souza, comerciante, sócio da firma Souza Mursa & Cia. (comércio de louças).

Carlota Baptista Teixeira, sócia da firma Toledo, Mattos & Cia. (charqueada).

Cecilia Siqueira de Moraes, dona de um comércio de secos e molhados.

Domingos de Souza Mursa, comerciante, sócio da firma Souza Mursa & Cia. (comércio de louças).

Domingos Vaz Teixeira Junior, comerciante, sócio da firma Peixoto & Teixeira (comércio de fazendas).

Francisco de Souza Mattos, sócio da firma Toledo, Mattos & Cia. (charqueada).

Francisco José de Araujo Pereira, comerciante, sócio da firma Souza Mursa & Cia. (comércio de louças).

Francisco Pereira de Sá Peixoto, comerciante, sócio da firma Peixoto & Teixeira (comércio de fazendas).

Gaspar José Freire, major graduado do Exército, proprietário de bens em Pelotas.

Geraldo Antonio da Costa, leiloeiro.

João de Azevedo Souza Junior, leiloeiro.

João Felisberto Barbosa, proprietário.

João Jacintho de Mendonça, proprietário.

João Victorino dos Santos, comerciante, sócio-principal da firma João Victorino dos Santos (comércio de fazendas).

Joaquim Rasgado, comerciante, comanditário da firma João Victorino dos Santos (comércio de fazendas).

José Antonio de Lima, agente dos correios.

José Duarte da Silva, sacristão da Igreja Matriz.

José Ignacio da Cunha, comendador, fazendeiro e charqueador.

José Maria Moreira, representante da associação Protectora das Familias (plano de previdência; sede Rio de Janeiro) em Pelotas.

José Maria Pereira Bastos, leiloeiro (obs.: também ocupava concomitantemente a função em São José do Norte).

Julião José Tavares, tenente, comandante da tropa local da Guarda Nacional.

Lino Pinto da Silva, leiloeiro (também em Rio Grande e São José do Norte).

Manoel Martins Ramos, comerciante, sócio da firma Tiberio Marques da Fonseca & Cia. (fabricação, compra, venda e conserto de objetos de prata).

Manoel Pedro de Toledo, sócio da firma Toledo, Mattos & Cia. (charqueada).

Pedro Cesar Paes Barreto, alferes.

Pedro Marques de Alcantara, leiloeiro.

Tiberio Marques da Fonseca, comerciante, sócio da firma Tiberio Marques da Fonseca & Cia. (fabricação, compra, venda e conserto de objetos de prata).

1866

Albano Affonso de Oliveira, morador.

Alexandre Vieira da Cunha, proprietário.

Amadeo Gustavo Gastal, agrimensor estabelecido à rua de São Miguel n.111.

Annibal Antunes Maciel, engenheiro, deputado provincial.

Antonio da Costa Guimarães, cônego, vigário da cidade.

Antonio Ferraz de Oliveira, português, hortaliceiro na Várzea.

Antonio José de Oliveira Castro, charqueador na costa do arroio Pelotas.

Benito Landolfo, italiano, preso.

Domingos José Rodrigues Vianna, preso.

Domingos Silva de Paiva, tenente-coronel da guarnição de Pelotas.

Ernesto Antonio Lassance Cunha, coronel do Corpo de Engenheiros.

Ezequiel Soares da Porciuncula, proprietário.

Faustino Alves Vianna, proprietário.

Felisberto Ignacio da Costa, proprietário.

Flora Leopoldina Corrêa, dama da sociedade.

Florindo Joaquim da Silva, dono de um estabelecimento de pedra e cal; organizador de uma companhia teatral.

Francisco Manoel de Passos, proprietário.

Henrique de Souza Gomes, negociante.

Honorio Luiz da Silva, proprietário e dono de escravos.

João Baptista Balbé, morador.

João Corôa, escravo na várzea do São Gonçalo.

João Evangelista Vianna, proprietário.

João Simões Lopes, proprietário e dono de escravos.

João Vinhas, proprietário.

Joaquim de Sá Araujo, coronel.

Joaquim Francisco dos Santos, morador.

Joaquim José Affonso Alves, advogado, deputado provincial.

Joaquim José de Assumpção, proprietário e dono de escravos.

Joaquim Vieira da Cunha, proprietário.

José Antonio Moreira, negociante, & Leonidia Braga Gonçalves Moreira, sua esposa.

José Bernardo Alves, morador.

José da Costa Antiqueira, 2o. cadete do 6o. corpo dos Voluntários da Pátria.

José Maria Ribas, morador.

José Pereira Pinto, capitão do porto.

José Raphael de Mello Rego, major da guarnição de Pelotas.

José Vieira da Cunha, proprietário.

Luiz Anastacio de Soveral, dono de uma loja de fazendas.

Luiz Joaquim de Carvalho, escrivão do juizado de órfãos.

Luiz José de Campos, proprietário do jornal O Noticiador.

Luiza Maria Carolina Corrêa, dama da sociedade.

Maria Alcantara Gonçalves Corrêa, dama da sociedade.

Maria Carolina Corrêa, dama da sociedade.

Pedro Dias dos Santos, proprietário.

Pedro Rodrigues Barcellos, capitão do corpo de Voluntários da Pátria.

T. Antonio Lopes, preso.

Viscondessa de Jaguary, proprietária.

Wenceslau José Gomes, proprietário.

1867

Antero Leivas, boticário.

Antonio Antunes Fernandes da Cruz, dono de uma loja de mármores à rua de São Jerônimo.

Antonio de Freitas, tintureiro estabelecido à rua 24 de Outubro.

Antonio de Lima Caldeira, proprietário.

Antonio Francisco da Rocha, livreiro estabelecido à rua de São Miguel n.45.

Antonio Francisco dos Santos Abreu, morador.

Antonio Joaquim Pinto de Oliveira, morador.

Antonio José Dias Nunes, major; comandante da guarnição de Pelotas.

Bernardo Taveira Junior, professor de Português, Francês, Inglês e Latim.

Bruno Kost, alemão, negociante; vice-cônsul de Hamburgo em Pelotas.

Carlos Serres, fotógrafo.

Casimiro Antonio Pereira Marinho, morador.

Domingos Pinto França Mascarenhas, proprietário.

Felisberto Ignacio da Cunha, proprietário; era dono de escravos.

Felix Lourenço Rodrigues, comerciante.

Ferdinand Jantzen, alemão, dono de uma fábrica de seges estabelecido à rua Augusta n.84.

Fermino de Abreu, administrador da iluminação pública, morador à rua 24 de Outubro n.50.

Francisco Gonçalves de Campos, morador à rua Augusta n.33.

Francisco José das Neves, primeiro tabelião judicial e de atas.

Honorio Luiz da Silva, vereador.

Ignacio José de Mattos, representante e vendedor de máquinas para corrieiros, alfaiates, sapateiros e de costuras. Estabelecido à rua de São Miguel n.133B.

Jacintho I. Godinho, vereador.

João Rodrigues Saraiva, gerente da agência local do Banco Mauá.

Joaquim Ferreira Nunes, tipógrafo, proprietário do jornal O Commercio, cuja sede ficava na rua Yatay n.66.

Joaquim Marques de Oliveira, dono de um escriptorio de agencias à rua da Igreja n.70.

Joaquim Monteiro, proprietário.

Joaquim Teixeira de Carvalho, morador à rua Sete de Setembro n.59.

José Antonio dos Santos, fabricante de mármores funerários e epitáfios estabelecido à rua de São Jerônimo n.48.

José Francisco Vieira, dono de uma loja de picotes e panos.

José Jorge Carvalhal, juiz de órfãos.

Luiz Avila de Azevedo, comerciante estabelecido à rua da Palma n.89.

Luiz da Costa Lobão, português, morador muito antigo do logar.

Luiz Ignacio Pires, capitão reformado.

Manoel Lopes de Siqueira, dono de uma loja de objetos e peças musicais estabelecido à rua das Flores n.25.

Manoel Marques Neves Lobo, morador.

Manoel Pereira Soares, português, morador.

Miguel Pereira Simões, estancieiro.

Miguel Rodrigues Barcellos, médico.

Moura Magalhães, juiz municipal.

Octavia Levrero, dona de uma loja de roupas  femininas à rua das Flores n.86.

Romão Delfino da Costa, morador.

Vicente Ferreira da Costa Pinheiro, cônego, vigário geral de Pelotas.

1868

Albino Gomes Borges, proprietário.

Antonio Candido da Silva Job, guarda-livros e caixa da agência local do Banco Mauá.

Antonio Demenciano, argentino, morador.

Antonio Joaquim Caetano da Silva, proprietário.

Antonio Joaquim Dourado, comerciante, comanditário da firma Sá & Nunes (comércio de fazendas).

Antonio Joaquim Martins Corrêa, morador.

Augusto M. de Oliveira, dono de uma loja de fazendas e miudezas à rua Dezesseis de Julho n.10.

Augusto Vieira Braga & Josephina Amelia Braga, moradores.

Benjamin Cordeiro, diretor da Sociedade Phenix Pelotense.

Domingos de Souza Mursa, proprietário.

Ernesto A. Gerngross, redator do jornal Diario de Pelotas.

Ernesto de Albuquerque Diniz, escrivão interino da Mesa de Rendas Gerais.

Francisco Antonio Peixe, dono de um armazém nas imediações do Mercado Público.

Francisco Antunes Gomes da Costa, proprietário.

Francisco de Paula de Ferreira, proprietário.

Francisco Hernandes, uruguaio, morador.

Francisco Nunes de Souza, proprietário.

Gaspar Fernandes do Nascimento Junior, comerciante, sócio da firma Nascimento & Costa (comércio de fazendas e serviços de alfaiataria).

Henrique Kemp, inglês, dono da Nova Casa Ingleza (fazendas e miudezas) estabelecida à rua das Flores esquina rua da Palma.

Ignacio Guimarães, diretor da Sociedade Terpsychore.

Jacques Blum, francês, dono da Loja das Modas Parisienses estabelecida à rua das Flores n.51.

João Baptista Roux, francês, morador estabelecido à rua das Flores.

João Francisco da Costa, negociante.

João José de Abreu, professor público.

João Rodrigues Saraiva, proprietário.

Joaquim de Sá Oliveira, comerciante, sócio da firma Sá & Nunes (comércio de fazendas).

Joaquim José da Silva, proprietário.

José Antonio de Lima, capitão reformado.

José de Seixas, professor de História e Geografia; transferiu-se para Desterro/SC (Florianópolis) em 1869.

José Rodrigues Costa, comerciante, sócio da firma Nascimento & Costa (comércio de fazendas e serviços de alfaiataria).

José Vieira Pimenta, português, morador, benemérito da Santa Casa de Misericórdia.

Juvencio A. Menezes Paredes, redator do jornal Diario de Pelotas.

Lafayete da Silva Maia, proprietário.

Lourenço Grafulha, diretor da Sociedade Terpsychore (dado de 1868)sócio da firma Leon, Garaycoechea & Cia. (comércio de molhados e fazendas) (dado de 1869).

Luiz Lopes Nunes, comerciante, sócio da firma Sá & Nunes (comércio de fazendas).

Manoel Luiz da Cunha, subdelegado de polícia na Costa do Pelotas.

Manoel Martins Nogueira, morador.

Manoel Pedro de Toledo, proprietário.

Paulino Teixeira da Costa Leite, proprietário.

Pedro Bernardino de Moura, proprietário.

Pedro Dias dos Santos, proprietário.

Ponciano Gomes de Lemos, proprietário.

Salvador Aleixo Duarte, proprietário.

Saturnino Epaminondas de Arruda, proprietário; advogado.

Scipião José de Souza, proprietário.

Sebastião Carvalho, negociante.

Serafim José Rodrigues de Araujo, proprietário.

Tiberio Marques da Fonseca, português, ourives; era irmão de Manoel Marques da Fonseca, morador na Coxilha do Fogo, Canguçu.

Urbano Martins Garcia, corretor de terrenos na zona rural.

Visconde de Piratiny, proprietário.

Zeferino Antonio da Luz, cabo de cavalaria da Guarda Nacional.

Zeferino Sevéro, uruguaio, morador.

1869

André Reichert, flautista.

Antonio Alves da Conceição, sócio da firma A.A. da Conceição & Cia. (comércio de couros preparados).

Antonio Francisco da Rocha, sócio da firma A.A. da Conceição & Cia. (comércio de couros preparados).

Antonio Reverbel, morador.

Benito Maurel, comerciante, sócio-principal da firma Benito Maurel & Hijos.

Boaventura Barcellos, comerciante, sócio da firma Nicanor Galigniana & Cia. (comércio de fazendas por atacado e varejo).

Christobal de Leon, uruguaio, sócio da firma Leon, Garaycoechea & Cia. (comércio de molhados e fazendas).

D. Barouch, imigrante (nacionalidade não-informada), comerciante, esteve em Pelotas desde 1866, e transferiu-se para Buenos Aires em 1869.

Domingos Martins da Silveira, leiloeiro.

Estevão Garaycoechea, uruguaio, sócio da firma Leon, Garaycoechea & Cia. (comércio de molhados e fazendas).

Frederico Casaré, francês, 30 anos, sapateiro; tinha ambos os pais morando em Jaguarão.

Felix Antonio Gonçalves, comerciante, comanditário  da firma Joaquim Fernandes Cunha & Cia. (comércio de vidros, espelhos, quadros e objetos análogos).

Ildefonso Simões Lopes, proprietário.

Joaquim Augusto da Assumpção, proprietário; era dono de escravos.

Joaquim Fernandes Cunha, comerciante, sócio-principal  da firma Joaquim Fernandes Cunha & Cia. (comércio de vidros, espelhos, quadros e objetos análogos).

Joaquim José Guimarães, morador antigo do logar.

Joaquina Ignacia de Godoy, moradora.

José Ferreira Ribeiro Guimarães, morador.

Lydia Fróes Nunes, proprietária e redatora do Jornal das Senhoras.

Manoel Correa Dantas, dono e patrão de um lanchão para transporte de lenha.

Manoel Jacintho Osorio, tenente-coronel, veterano da Guerra do Paraguay, tendo atuado na Batalha de Lomas Valentinas; proprietário. Esposa: Maria da Gloria Osorio.

Maria Leonor de Leon, uruguaia, sócia da firma Leon, Garaycoechea & Cia. (comércio de molhados e fazendas).

Nicanor Galigniana, italiano, comerciante, sócio da firma Nicanor Galigniana & Cia. (comércio de fazendas por atacado e varejo).

Pedro José Pinto de Serqueira, comerciante.

Vicencia Joaquina Soares, proprietária.

Vicente José Maia, proprietário.

Zeferino José Soares, morador.



Sobrenome Portocarreiro


"PORTOCARREIRO - Sobrenome português. Indaga-se se é de origem espanhola ou portuguesa. 

A linhagem dos Portocarrero procede de Portugal, julgado de Portocarreiro, junto a Guimarães, de Martim Fernandez Portocarrero, Senhor de Palma e alcaide e governador do Castelo de Tarifa, conforme os estudos de Salazar."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 03 de Dezembro de 1993, pág. 12

Sobrenome Lapas


"LAPAS - Sobrenome português toponímico, isto é, nome de lugar. Significam 'as covas nas encostas ou ladeiras dos montes'. É nome de freguesia no Concelho de Torres Novas, Santarém, Portugal. É antiga povoação mourisca."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 05 de Junho de 1993, pág. 03

Sobrenome Cavaco


"CAVACO - Primitivamente alcunha. O mesmo que maravalhas, estilhaço de madeira tirada do tronco a enxó ou machado. Também significa conversação amigável, bate-papo. Por outro lado, designa uma espécie de peixe."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 13 de Junho de 1991, pág. 02

Augusto Gonçalves da Cunha


"Registro mortuario

No Rio Grande falleceu o cidadão Augusto Gonçalves da Cunha, de profissão typographo.

O finado pertencia á sociedade beneficente Protectora das Classes Laboriosas, a expensas da qual foi feito o enterro."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 22 de Setembro de 1891, pág. 01, col. 04
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