terça-feira, 26 de maio de 2009

Igreja do Salvador em Rio Grande

O terreno onde hoje está localizada a Igreja do Salvador, foi negociado em 28 de março de 1899, ao preço de 1 conto, seiscentos e setenta mil réis, medindo 29,40 metros pela rua General Vitorino e 42,24 metros, pela General Neto. Então, neste solo arenoso foram colocadas pedras sobre pedras até a total edificação do templo, que durou dois anos, sendo esse material trazido do Capão do Leão. As janelas de ferro galvanizado, foram confeccionadas na Inglaterra; os caibros e madeiramentos de louro, assim como o vigamento em angico e grapiapunha, vieram de Santa Maria. A iluminação, que na época era a gás, estava distribuída em 22 arandelas. Os vitrais que embelezam de maneira especial as aberturas do templo, foram doados por tradicionais famílias dessa igreja e confeccionados na Alemanha. Além disso, um grande painel encenando "Cristo sobre as águas" é de azulejo português.A inauguração da Igreja do Salvador ocorreu em 8 de agosto de 1901, tendo ela estilo gótico lembrando uma cruz latina. Um patrimônio histórico, cultural e religioso que em 2007 comemorou duas datas significativas: 116 anos da chegada dos primeiros missionários americanos a cidade do Rio Grande e 106 de fundação de seu templo.O atual pároco da Igreja do Salvador é o reverendo Edson Mattos da Rosa, um engenheiro agrônomo que abriu mão de sua profissão, em favor do trabalho evangélico junto a Igreja Episcopal Anglicana. Ele descende de uma tradicional família dessa confissão religiosa, a contar de seu bisavô. Um teólogo comprometido com a fé cristã e amor ao próximo.
Fonte de Pesquisa - A Igreja Militante - reverendo Nataniel Duval da Silva.

Molhes da Barra de Rio Grande


Os molhes do Cassino foram construídos entre 1911 e 1919 pela Compagnie Française Du Port de Rio Grande, um consórcio constituído exclusivamente com esse objetivo. Os paredões foram feitos com blocos de pedra de até dez toneladas, levadas de Capão do Leão, a 90 quilômetros do Porto de Rio Grande.O molhe oeste, no Cassino -- um balneário que é distrito de Rio Grande --, tem 3.160 metros de extensão. O leste, no município São José do Norte, tem 4.220 metros. Os paredões foram feitos com blocos de pedras de até 10 toneladas, lançadas umas sobre as outras com guindastes. Esses blocos foram levados de Capão do Leão porque, na região do porto. não existem pedreiras. Eles eram embarcados em ferrovia e dessa forma seguiam até os dois braços de pedra que avançam mar a dentro. A obra empregou em seu pico cerca de 4 mil operários e consumiu, até 1919, 4 milhões e 500 mil toneladas de rochas.Os trilhos que serviram para a movimentação das pedras foram preservados na área dos molhes e, atualmente, servem para o turismo. Ali podem ser feitos passeios de vagonetas, uma das principais atrações do balneário do Cassino durante os períodos de veraneio.Os dois molhes estão situados um de cada lado do canal de acesso ao Porto de Rio Grande, uma faixa de 14 quilômetros de extensão por 200 metros de largura, também utilizada para ligar os portos fluviais de Porto Alegre e Pelotas com o Atlântico.Os molhes fixam a barra do canal e o protegem da ação das ondas e do assoreamento natural, garantindo a navegação em condições seguras.Durante sete décadas essa enorme estrutura de pedras não teve qualquer manutenção ou conservação e, durante as décadas de 80 e 90 começaram a surgir sérios problemas. O molhe leste cedeu em vários pontos e a areia movimentada pelas águas do mar começou a invadir o canal, colocando em risco a navegação.Diante disso iniciou-se em 1995 a recuperação dos molhes, uma obra de aproximadamente 140 milhões de dólares que deve estar concluída até 1999. Quando isso ocorrer, terão sido lançadas ao mar exatamente 450 mil toneladas de pedras e 106 mil toneladas de tetrópodes (blocos de concreto produzidos em formas de aço) nos 4.220 metros do molhe leste.

Fonte: http://proea-prg.blogspot.com/2008/11/os-molhes-do-cassino-foram-construdos.html

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