Sobrenome brasileiro de origem toponímica.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
História, Genealogia, Opinião, Onomástica e Curiosidades.Capão do Leão/RS. Para informações ou colaborações com o blog: joaquimdias.1980@gmail.com
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Procederam o exame os drs. Pereira Barros e Navegantes.
O infeliz demente partio hontem para a Europa.
✤✤✤✤✤
No cofre da casa de desditoso moço forão encontrados os seguintes objectos de feitiçaria:
- 2 metades de carroço de abacate raladas;
- 1 pedaço de vergalho de jacaré;
- Um pedaço de casca de umery;
- Um pedaço de casca preciosa;
- Uma pequena quantidade de pello de tamanduahy;
- Pequenos pedaços de páo de Angola e de uma casca adstringente;
- Uma lingua de pirarucú;
- Um papel contendo benjoim;
- Um papel contendo incenso, outro alecrim, outro pastilhas aromaticas;
- Um ramo de herva que suppõe-se ser caració.
- 2 garrafas com vinho branco composto com gergelim e pó de caroço de abacate.
E um baralho de cartas de jogar, contendo cada carta uma inscripção correspondente as phrases do amor, por meio de feitiço.
- Credulos! mirai-vos n'este espelho!!
- Sr. Dr. Chefe de Policia, cadêa com os pussangueiros!
Fonte: DIÁRIO DE BELÉM (Belém/PA), 03 de Agosto de 1888, pág. 03, col. 03
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
No século X, é anotado o nome arcaico Leobvico, podendo ainda este sobrenome ter raízes patronímicas. Ainda assim, no princípio da formação do Sacro Império Romano Germânico (séculos X e XI) no alto alemão antigo verificava-se o substantivo lubbo que quer dizer mentira.
Por fim, pode ainda ser uma aliteração para lupulus e designar um produtor de lúpulo (no caso das áreas meridionais da atual Alemanha).
Variantes: LUBBE, LUBBEN, LUBENING, LUEBBERING, LÜBBE, LUEBE, LUEBBE.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
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Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Filmografia (atriz):
1964 - Não Tenha Pena de Mim (inacabado);
1966 - Gentle Rain (EUA/Brasil);
1968 - O Bandido da Luz Vermelha; Noite Sem Homem;
1969 - América do Sexo;
1969/1982 - O Despertar da Besta (Ritual dos Sádicos);
1970 - Os Deuses e os Mortos; Juliana do Amor Perdido;
1971 - Pindorama; Prata Palomares;
1971/1982 - O Rei da Vela;
1972 - Roleta Russa;
1973 - Sagarana, o Duelo; Os Homens que eu tive;
1974 - A Cartomante;
1975 - Pecado na Sacristia; Guerra Conjugal;
1976 - Noite Sem Homem;
1977 - O Cortiço; Barra Pesada;
1979 - Muito Prazer;
1980 - Ave Soja, Santa Soja (CM) (narração);
1981 - O Homem do Pau-Brasil; Amor e Traição (A Pele do Bicho);
1982 - Luz Del Fuego; In Vino Veritas (narração);
1983 - Pena Prisão (CM) (narração);
1990 - Índia, o Caminho dos Deuses (como ela mesma);
1999 - Ano Novo (CM); Sobre os Anos 1960 (CM) (narração); Ano Novo (CM);
2003 - Glauber o Filme, Labirinto do Brasil (depoimento).
Filmografia (diretora):
1982 - In Vino Veritas;
1990 - Índia, o Caminho dos Deuses.
Fonte: SILVA NETO, Antonio Leão da. Astros e estrelas do cinema brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, pág. 341.
Segundo Affonso A. de Freitas esta denominação é "apodo, injúria, insulto, praga deprimente, termo da mais baixa linguagem do idioma francês, com que os companheiros de Villegaignon, vindos ao Brasil em 1555, mimoseavam, por alcunha, os Tupinambás, em agradecimento à generosidade e leal desinteresse com que os que nossos infelizes aborígenes apoiavam as pretensões de domínio dos idealistas fundadores da França Antártica". O mesmo autor, cita a explicação do significado e a origem da palavra bougre dada por Littre em seu Dictionnaire de la langue française, edição de 1885.
O odioso ou desprezível vocábulo bugre, hoje ainda, em grandes partes do Brasil, muito corrente como designação popular dos índios, tendo passado daí a figurar até na nomenclatura, chegou a ser adotado pela etnografia internacional como denominação da tribo jê do município de Blumenau no Estado de Santa Catarina a qual, aliás, é chamada também de Aweikoma, Botocudo e Chocré.
Fonte: BALDUS, Herbert & WILLEMS, Emilio. Dicionário de Etnologia e Sociologia. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1939, pág. 35.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: LOPES, Nei. Dicionário escolar afro-brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2014, pág. 136.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
A união das mãos: simboliza o socorro mútuo e o laço de fidelidade entre os esposos.
Anel de noivado: a troca de anéis entre prometidos existe desde a Antiguidade. Na época, era um anel de ferro. A diferença entre o anel de noivado e o de casamento apareceu na Idade Média. No século XV, o primeiro passou a ostentar uma pedra preciosa para se diferenciar do segundo, sóbrio e discreto. O hábito de usá-lo no anular da mão esquerda, correspondia a uma crença egípcia segundo a qual um nervo ligava esse dedo diretamente ao coração. A aliança, promessa de fidelidade, simboliza o compromisso mútuo entre esposos. A troca de alianças como signo exterior de responsabilidade conjugal é uma tradição inglesa do século XIX adotada depois no resto do mundo.
Acordo de casamento: é termo nascido no Renascimento para designar a permissão dos pais aos jovens nubentes e a reunião na qual se assinava o contrato de casamento.
Coroa de flores na cabeça da noiva: a tradição é bizantina e tem por função atrair proteção divina. As flores brancas, em particular as de laranjeira, símbolo de virgindade e fecundidade, eram obrigatórias no passado. A França exportou a moda para o Brasil no século XIX.
Dote: conjunto de bens doados pelo pai à filha por ocasião do casamento, doação destinada a compensar a herança dos irmãos. Ele podia compreender mobiliário, louça, roupa de cama e mesa, e joias. No Brasil, entravam no dote escravos, terras e animais de criação. Entre noivas pobres, até mesmo sacos de mantimentos e galinhas o poderiam compor. Teoricamente, as mulheres podiam manipulá-lo, mas cabiam ao marido a gestão e o dever de restituí-lo à família em caso de divórcio. Não foram poucas as esposas que entraram na justiça contra o mau uso que os consortes faziam de sua fortuna.
Lua de mel: tradição adotada no século XIX. É um tradução de honey moon, expressão de origem viking: o hidromel, bebida fermentada feita de água e mel, era bebido durante a semana nupcial.
Sair à francesa: expressão que designava a retirada discreta do casal de nubentes para a lua de mel, sem que ninguém percebesse.
Jogar arroz sobre os noivos: acontecia na saída da igreja e tinha o intuito de dar sorte ao casal. Esse costume já existia na China antiga - é a ressurgência da tradição de lançar frutas secas, símbolo de fecundidade, sobre os nubentes.
Enxoval: dado pelos pais da noiva, era composto de lingerie pessoal e roupa de cama e mesa. Trata-se de um costume antigo. No século XIX, era chamado trousseau.
Corbeille: a palavra refere-se à tradição, popularizada no século XIX, de o noivo oferecer presentes à noiva: rendas finas, lenços bordados e raros xales da Índia, em geral de caxemira; luvas de pele e, sobretudo, joias pequenas e grandes. A ideia era seduzir a jovem senhorita pela opulência. A corbeille era também uma demonstração do poder financeiro do noivo perante o dote da futura esposa, além de um prêmio pela virgindade dessa última. Os presentes podiam ser ofertados em baú, caixa ou pequena cômoda, onde tais pertences eram guardados. Os presentes ficavam expostos, às vésperas do casamento, para deleite e críticas da família e dos amigos. Na vitrine das lojas, ofereciam-se corbeilles completas. No Brasil, os presentes dados aos noivos passaram a ser expostos não necessariamente sobre a cama, mas com destaque para demonstrar, como na França oitocentista, o poder financeiro da família dos contraentes.
O branco no casamento: a moda do branco foi introduzida por Amélia de Leuchtenberg, segunda esposa de Dom Pedro I. Ela adotou o costume que vinha da época do Consulado napoleônico: o vestido de casamento longo, branco e acompanhado de véu de renda, como o que usou Carolina Bonaparte para esposar o general Murat. A seguir, dona Francisca, irmã de Dom Pedro II, casou-se com o Príncipe de Joinville também vestida de branco, em meio às damas de amarelo e verde. A princesa Isabel, ao trocar alianças com o Conde D'Eu, também vestiria filó branco, véu de rendas de Bruxelas, grinalda de flores de laranjeiras e ramos destas no lado esquerdo do vestido.
Traje da noiva: eis um exemplo de "toilette de noiva" publicado em setembro de 1859, no jornal feminino O Espelho: "um saiote aberto na frente, cercado de fofos, mas mangas muito largas cercadas de fofos como os do saiote, o corpinho é fechado com cabeção que vem até o cinto onde se prende por um laço de fitas, cujas pontas prendem ao comprido do vestido. O véu preso à cabeça pela coroa de noivas cai pelos ombros".
Fonte: DEL PRIORE, Mary. Conversas e histórias de mulher. São Paulo: Planeta, 2013, pág. 36-37.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Fonte: FAUSTO, Boris. Crime e cotidiano: a criminalidade em São Paulo (1880-1924). São Paulo: Brasiliense, 1984, pág. 67-68.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.
8 - AGOSTO
(...)
1808 - Na povoação de Assú, hoje cidade, provincia do Rio Grande do Norte, ouve-se pelas 8 horas da manhã um grande estrondo vago, á maneira de um trovão subterraneo, que se dirigia de léste a oeste, e em seguida sente-se tremer a terra por algum tempo, abalando de tal modo as pessoas que mal podiam suster-se em pé, causando choque, nos vidros e louças, que perdiam o equilibrio. Esse terremoto foi sentido em todo o sertão do Assú, desde a costa até vinte leguas para o interior e ao longo da costa até o sertão do Piauhy, onde se attribuiu o terremoto o castigo por haveream alli umas mulheres torrado uma criança pagã, pondo-a dentro de um tacho sobre bruxas, para fazerem feitiçaria com as suas cinzas!
Esse facto é referido pelo juiz de direito João Valentino Dantas Pinagé, citado na Selecta Braziliense, pág. 268.
Fonte: GAZETA DE NOTÍCIAS (Rio de Janeiro/RJ), 08 de Agosto de 1880, pág. 02, col. 06
Hontem, ás 7 horas da noite, vinha uma grande malta de capoeiras, fazendo as costumadas tropelias, pela rua da Conceição.
Chegando ao largo de S. Francisco de Paula, foi perseguida pela policia.
Mas esta, infelizmente, só conseguio pôr a mão no chefe da malta, Antonio Ferreira Chaves de Oliveira, que estava armado com um estoque.
A malta deixou vestigios de sua passagem ferindo um pacifico cidadão que teve a infelicidade de encontrar-se com ella. Foi o Sr. Manoel Martins Pereira.
Fonte: DIARIO DE NOTICIAS (Rio de Janeiro/RJ), 04 de Novembro de 1885, pág. 02, col. 07
Sobrenome brasileiro de origem toponímica. Remete a uma antiga fazenda no Ceará.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
O sub-intendente do 1o. districto, tenente-coronel João Leite Pereira da Cunha, fez hontem uma diligencia á rua Sá Brito, n. 9, onde tem sua residencia um feiticeiro conhecido por Tio Pedro.
Cercada a casa por força publica, a auctoridade penetrou no interior do antro do feiticeiro, encontrando ahi muitas bugigangas e correspondencia de pessoas que recorriam aos sortilegios do embusteiro. D'esta nos foram confiados uma carta e um bilhete, que inserimos a seguir, a título de curiosidade, si é que, de um d'elles, pelo menos, não tire a policia algum subsidio em prol da justiça.
Eis a carta, conservadas a orthographia e a pontuação original:
Snr. Pedro.
Tem por fim esta communicar-vos á triste e desagradavel noticia que hontem me fizéra sabedôra o noivo de J. dizendo que o irmão delle (Snr. J.) decidiu-se muito breve seguir para a Europa logo que venda a casa de negocio ou mesmo ja que elle não venda, elle segue e deixa os negocios aqui (não quer é demorar-se creio ou pelo dicto do B., nem mais um mez elle pretende demorar-se aqui. Más eu como tenho muita fé na Nossa Senhora Sta. Bárbara estou certa que elle não partirá d'aqui sem cazar-se comigo comforme o Snr. dissera que era minha sôrte. Espero que o Snr. faça com que elle não parta d'aqui sem cazar-se comigo, ao que pesso que me responda ao que aqui eu mando pedir-lhe com bastante fé na Nossa Senhora Sta. Bárbara.
Recomende-me á todos de casa e acceite as mesmas de todos aqui da casa.
Esperando vossa resposta sua criada obda. - C.A.C.
(Julgamos conveniente, quanto aos nomes envolvidos n'esta carta, conservar-lhes apenas as iniciaes; assim tambem relativamente á assignatura, por extenso, da supersticiosa e leviana creatura que confiou a sua sorte á magia grosseira de um negro ignorante; deixamos-lhe apenas aas iniciaes.)
✥✥✥✥✥
O signatario do bilhete foi mais cauteloso: um simples L, eis tudo quanto elle poz no final de sua laconica e tenebrosa missiva, que aqui vai reproduzida:
O portador deste é um Preto que se em carega de fazer de zaparecer o sogeito o por uma vez o a borecer porém não lhes pagues nada sem o serviço feito e a dispeza que fizeres eu Pago o que eu quero é verme livre dele.
Comversa com ele e trata de Por as cozas em andamento Saio amanhã.
teu L.
✥✥✥✥✥
Entre os acessorios da feitiçaria de Pedro foram encontrado trapos, camisas de homem e de mulher, tudo cheio de nós apertados.
✥✥✥✥✥
Fonte: A FEDERAÇÃO/RS, 10 de maio de 1895, pág. 02, col. 04
Filmografia:
1935 - Bonequinha de Seda; 1936 - O Jovem Tataravô; João Ninguém; 1939 - Anastácio; Aves sem Ninho; Um Apólogo - Machado de Assis (1839-1939) (CM); 1948 - Poeira de Estrelas; É com este que eu vou; 1949 - Não me Digas Adeus (No Me Digas Adiós) (Brasil/Argentina); Escrava Isaura; 1950 - O Noivo da Minha Mulher.
Fonte: SILVA NETO, Antonio Leão da. Astros e estrelas do cinema brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, pág. 111.
Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964.
Crôa-Canga
(Por Maciel de Alverne)
Há uma lenda muito interessante
nos campos da minha terra:
méte mêdo ás creanças,
assustando os seus crentes,
- uma coisa que nem mesmo sei dizer o que é. -
Só aparece de noite,
Crôa-Canga, é o seu nome.
É de fôgo, e não queima,
não tem aza, mas vôa,
não tem vida e, no entando,
corre atraz do novilho
e do homem tambem.
Muita gente acredita
que é cabêça de velho,
que tem néto
e bisnéto.
Crôa-Canga não é nada,
mas é tudo, no campo.
O vaqueiro não anda sosinho de noite.
Ele acha que a bicha
é Mãe-d'agua que sae do riacho encantado.
Crôa-Canga não existe,
mas a gente do campo acredita em sua vida.
E ninguem a convence
de isso ser fôgo-fátuo.
Essa lenda que vem de milenios,
está firme:
O cabôclo acredita,
tal e qual o politico baixo,
- Crôa-Canga que é de poder,
que por mais derrotado que seja,
com a derrota jamais se convence.
Crôa-Canga é a politica "dele"
que o ilúde, o convence, o engana,
como aquele cabôclo do campo
que por mais que se explique a verdade,
vive cégo e enganado na vida
crendo firme na lenda encantada
que a desgraça da tal Crôa-Canga,
foi na vida, mulher de algum padre.
Fonte: O COMBATE/MA, 11 de Outubro de 1933, pág. 03, col. 01