- Barão de Antonina
João da Silva Machado.
Nasceu em Taquari, RS, em 1782, e morreu em São Paulo em 1875.
Começou a vida como simples tropeiro, foi sargento-mór, administrador e dono de minas, conservador de estradas entre São Paulo e Rio Grande do Sul.
Abriu estradas, fundou cidades e a colônia de alemães do Rio Negro; promoveu aldeamentos de índios. Coronel honorário, comandante da Guarda Nacional e senador pelo Paraná, foi, ainda, sócio do Instituto Histórico-Geográfico e diretor da Siderúrgica de Ipanema, a primeira do Brasil, fundada por Dom João VI.
Recebeu o título, em 1843, de Dom Pedro II.
- Barão de Butuí
José Antônio Moreira.
Nasceu em Rio Pardo, RS, em 1806, e morreu em Pelotas, RS, em 1876.
Grande proprietário, libertou todos os seus escravos.
Benfeitor de muitas obras de caridade.
Recebeu o título, em 1873, de Dom Pedro II, por ter libertado seus escravos.
- Barão de Caí
Francisco Ferreira Porto.
Nasceu em Porto Alegre, RS. Segundo algumas fontes, nasceu em Santo Antônio da Patrulha, RS, em 1817, onde morreu em 1884.
Grande proprietário e grande comerciante, foi um dos fundadores da Associação Comercial de Porto Alegre.
Foi um dos maiores senhores de escravos do Rio Grande do Sul.
Recebeu o título, em 1870, de Dom Pedro II.
- Barão de Cambaí
Antonio Martins da Cruz Jobim.
Nasceu em Rio Pardo, RS, e morreu em São Gabriel, RS, em 1869.
Foi grande proprietário.
Recebeu o título, em 1859, de Dom Pedro II.
- Barão de Candiota
Luís Gonçalves das Chagas.
Nasceu em São Gabriel, RS, em 1824, e morreu em Pelotas, RS, em 1894.
Grande proprietário.
Recebeu o título, em 1875, de Dom Pedro II.
- Visconde de Cruz Alta
Joaquim Francisco Dutra Junior.
Nasceu em Porto Alegre, RS, em 1833, e morreu em 1901.
Grande proprietário e banqueiro.
Notabilizou-se pelas grandes contribuições a instituições filantrópicas.
Recebeu o título, em 1873, de Dom Luís I, Rei de Portugal.
- Marquês de Erval
Manuel Luís Osório.
Nasceu em Conceição do Arroio, hoje cidade de Osório, RS, em 1808, e morreu no Rio de Janeiro em 1879.
Seguiu a carreira militar, chegando a marechal em 1867.
Participou das lutas da época, destacando-se na Guerra do Paraguai, sendo ferido na Batalha do Avaí.
Foi senador pelo Rio Grande do Sul e ministro da guerra. Liderou o Partido Liberal, gozando de grande prestígio.
Junto com o Duque de Caxias foi o militar de maior influência dentro do Exército.
Seu monumento, no Rio, foi financiado pela população, estando cercado por canhões e lanças paraguaias.
Barão, em 1866, Visconde, em 1868, e Marquês em 1869. Títulos recebidos de Dom Pedro II.
Está sepultado no Parque Osório, na cidade de Osório, RS.
- Barão de Guaíba
Manuel Alves dos Reis Lousada.
Nasceu em 1784 e morreu em 1862.
Grande proprietário. Foi figura de destaque na sociedade gaúcha.
Não tem nenhum parentesco com o outro Barão de Guaíba.
Recebeu o título, em 1855, de Dom Pedro II.
- Barão de Ibirapuitã
Antonio Caetano Pereira.
Nasceu no Rio Grande do Sul, tendo morrido em Santana do Livramento em 1892.
Foi estancieiro e coronel da Guarda Nacional.
Recebeu o título, em 1879, de Dom Pedro II.
- Barão de Inhanduí
Joaquim Luís de Lima.
Grande fazendeiro e coronel da Guarda Nacional.
Recebeu o título, em 1884, de Dom Pedro II.
- Barão de Irapuã
José Luís Cardoso de Sales.
Nasceu em Minas Gerais, em 1815, e morreu no Rio de Janeiro em 1883.
Foi grande estancieiro. Durante a Guerra do Paraguai montou um excelente sistema de abastecimento para as tropas brasileiras.
Foi grande benfeitor de obras de assistência social.
Recebeu o título, em 1876, de Dom Pedro II.
Seu filho mais velho foi o Barão de Ibirá-Mirim.
- Barão de Itaquatiã
Boaventura José Gomes.
Grande estancieiro da região de Santana do Livramento, RS. Figura de destaque na sociedade da região.
Recebeu o título, em 1888, de Dom Pedro II."
Fonte: BELLOMO, Harry Rodrigues. A Nobreza Titulada Gaúcha. In: NEUBERGER, Lotário. RS no contexto do Brasil. Porto Alegre: CIPEL/EDIPLAT, 2000, p. 212-216
Fonte: BELLOMO, Harry Rodrigues. A Nobreza Titulada Gaúcha. In: NEUBERGER, Lotário. RS no contexto do Brasil. Porto Alegre: CIPEL/EDIPLAT, 2000, p. 212-216