segunda-feira, 30 de março de 2020

Sobrenome Marroquín


"MARROQUÍN - Sobrenome espanhol toponímico. Diz-se que um dos primeiros que usaram este sobrenome foi Diogo Sanchez Marroquín, cujo pai ou tutor esteve no Reino de Marrocos, a serviço da Espanha. A vertente portuguesa usa a forma MARROQUIM."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 03 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Fradique


"FRADIQUE - Forma dialetal espanhola e portuguesa para o primeiro nome masculino Frederico. É um patronímico."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 07 de Novembro de 1991, pág. 02

Sobrenome Caminha


"CAMINHA - Topônimo. Sobrenome de origem galega. Localidade do Distrito de Viana do Castelo, na província do Minho, em Portugal. Fundada provavelmente pelos celtas e de muralhas construídas pelos romanos. Foi cabeça de ducado, até 1641. Os Caminhas são galegos e é seu solar a vila de Caminha, junto do Rio Minho, de que foram senhores. O rei Dom Sancho II de Castela deu as armas a um cavaleiro deste apelido, de quem procedem, em memória daquele feito heróico (em Penafiel, Galícia) entrando com grande valor no castelo que estava pelos mouros e quebrando as trancas e aldravas de uma porta, a abriu aos cristãos, que entraram por ela e o ganharam. No tempo do rei Dom Fernando, os Caminha passaram a Portugal para o servirem na guerra contra o rei Dom Henrique, o Bastardo, Fernão Caminha e seus filhos.

Personalidades: Adolfo Ferreira Caminha, escritor brasileiro (1867-1897); Pero de Andrade Caminha, poeta português (1520-1589); Pero Vaz de Caminha, navegador português, filho de Vasco Fernandes de Caminha. Morreu na Índia, famoso por ter escrito uma carta, com data de 1o. de Maio de 1500, relatando o descobrimento do Brasil, a carta foi publicada pela primeira vez em 1817, pelo Pe. Aires do Casal, na Corografia Brasileira."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 19 de Novembro de 1990, pág. 03

Um milhão de gatinhos


"O seguinte annuncio figurava em um jornal americano:

'Precisa-se de um milhão de gatinhos, e paga-se cinco centesimos por cabeça. Não devem ter mais de 14 dias. Dirigir-se a...'

Este annuncio deu que parafusar a todos os reporters americanos. Atiraram-se em bandos á casa indicada e acharam o annunciante, negociante sério, ao que parece, rodeado de uns trinta gatinhos.

- É para um industrialista, de Brooklyn, que pedi gatos, disse o negociante. Esse industrialista inventou ha pouco, tirando patente, um quadro destinado a gravuras e télas que assemelham-se a todos os quadros; mas em cima das que elle inventou está collocado um gatinho empalhado, debruçado sobre o espelho e olhando para o quadro.

O industrialista teve algumas duvidas com o sr. Bergh, da sociedade protectora dos animaes; mas elle convenceu o homem que matava os gatos por um processo scientifico. O sr. Bergh acreditou-se e consentio em não intervir nos negocios do fabricante de quadros.

- Ao que parece, o quadro-gato agradou tanto ao publico, que não ha mãos a medir para executar todas as encommendas, e o industrialista offereceu agora 10 cents. por cabeça de gato (240 reis)."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 11 de Novembro de 1886, pág. 02, col. 01
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