terça-feira, 30 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Oliveira



Família antiga, cujo membro mais remoto que se conhece é Pedro Oliveira, casado com Elvira Anes Pestana, da qual teve Dom Martins Pires de Oliveira, arcebispo de Braga que instituiu o morgado de Oliveira no ano de 1350.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

domingo, 28 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Nunes



Família comum em toda a península. Este nome é patronímico de Nuno, pelo qual não há só uma família mas muitíssimas. Tanto pode ser português como espanhol (NUÑEZ).

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Nóbrega



Família antiga que tem origem em Dom Ourigo Fernandes da Nóbrega, o Velho, senhor da terra de Nóbrega e padroeiro do mosteiro de São Martinho de Castro, o qual era filho de Dom Fernando Ourigues. Aquele recebeu-se com Dona Maria Lourenço da Cunha, de cujo matrimônio nasceram os deste apelido.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.  

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Nogueira



Família muito antiga, pois já no tempo de Dom Afonso VI, rei de Castela e de Leão, e no do governo do Conde Dom Henrique, vivia Dom Paio Nogueira, rico-homem, senhor da torre de Nogueira, do qual nasceu a família Nogueira.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Comício de Jair Soares


Comício de lançamento da candidatura de Jair Soares para as eleições de 1982
Mais tarde seria eleito para o mandato 1983-1986
Evento aconteceu em Esteio no dia 26 de novembro de 1981

 

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Moura



Família portuguesa antiga a qual procede de Dom Pedro Rodrigues, que com seu irmão, Dom Álvaro Rodrigues tomou Moura aos mouros no ano de 1166. Mais tarde seus descendentes, entre outros, Vasco Martins, devido à sua posição junto aos mouros na serra do Gerês e do senhorio de Moura, tomou este apelido para seus descendentes.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

sábado, 20 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Morais



Família de origem espanhola, provinha de Morales, ou também, família de origem portuguesa, provinda de Morais, Trás-os-Montes; são estas duas hipóteses que se colocam. Sendo de origem espanhola, procede de Dom Fernão Gonçalves, conde soberano de Castela. Sendo de origem portuguesa, procede de Dom Gonçalo Rodrigues de Morales.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Meneses

 



Uma das famílias mais ilustres e antigas da Península, começando a história desta família com Dom Fruela II, rei de Leão e de Galiza ao casar e deixar descendentes, facilitou a propagação dos Meneses. Dom Pedro Bernardo de São Fagundo casado com Dona Maria Soares, de quem teve um filho, Dom Tel Peres de Meneses, o qual sucedeu na casa de seu pai, mais tarde trocou seus bens pela vila de Meneses.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Manosantas & Tatadióses



MEDICOS, PLANTAS MEDICINAES

(...)

As receitas do P. Asperger andavam de mão em mão e, segundo uma testemunha insuspeita, Azara, tinham mais credito no Rio da Prata que na Europa as de Hypocrates. Assim se explica como a sciencia medica ficou tão commum entre o vulgo no Rio da Prata. Não ha quasi cidade nem povo em que não se encontrem vendedores de hervas medicinaes, que elles mesmos colhem pelos cerros, praias, banhados, cochilhas e valles.

Manosantas e Tatadióses chamam no Rio da Prata certa classe de curandeiros que percorrem os campos e as cidades, promettendo curas maravilhosas. Estes curandeiros commumente não sabem ler nem escrever. Não aprendem sua arte em um livro nem em uma escola. Tão pouco fazem esforços para adquirirem um capital de sciencia medica. Pode-se dizer que o curandeiro via facti chegou a exercer o seu officio. Um dia offereceu-se-lhe a occasião de ver se curava um afflicto, implorando a divina misericordia, benzendo, assoprando ou impondo-lhes as mãos e sahiu-se bem. Repetiu a operação uma e outra vez, sendo feliz em todas ou algumas. Correu a fama e proclamaram-no manosanta. Nasce pois, diz o supracitado autor, e sae o manosanta do seio da sociedade e de determinadas circumstancias, como certas hervas que brotam e crescem sem que alguem as plante nem cultive, em terrenos appropriados a receber a semente que as produziu. Ao emprehender inconscientemente seu ministerio, corresponde a uma vocação que, alheia ao cultivo intellectual, se converte em monomania. Seu procedimento não differe do dos magos e feiticeiros de outros tempos e regiões, sendo que a humana natureza é sempre a mesma.

A supina ignorancia do curandeiro lhe possibilita aquella impavidez que infunde ao enfermo, pasmado da ousadia do manosanta, essa confiança e fé que á maneira de auto-sugestão produzem as vezes visiveis melhoras ou a cura completa. Ao mesmo tempo procura passar por homem de bem, não cometter acções más, visto que a prativa da virtude favorece o exito das suas curas.

Para adquirir a força necessaria para operar sobre a imaginação de seus admiradores recorre, quanto trata gente religiosa, a piedosas ceremonias e praticas. As velas collocadas entre o crucifixo e o paciente offuscam-lhe os olhos e ajudam a auto-sugestão.

Apezar desta apparencia tão santa, se dermos credito a autoridade notavel, o manosanta e o tatadiós são ministros do espirito das trevas, que, com o attractivo de offerecer nada menos que o bem-estar physico á gente, se propõe a dominal-a. Pouco importa ao vulgo ignorante donde lhe venha a cura e a saúde; fechando os olhos, se põe nas mãos de quem lhe promette e confere a saúde ou o livre de um grande perigo.

Fonte: ALMANAK LITTERARIO DO RIO GRANDE DO SUL, Porto Alegre/RS, edição de 1912, pág. 154-155

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Mendes

 



Apelido que primitivamente foi patronímico de Mendo, pelo que há muitas famílias do mesmo nome, de origem diversas. Os primeiros apelidos conhecidos datam por volta do século XVI, por Manuel Mendes em 1520 e Rui Mendes, cônsul de Antuérpia em 1566.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

domingo, 14 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Moniz



Família muito antiga. No tempo de Dom João I vivia Gil Aires Moniz, parente de Dom Nuno Álvares Pereira. Moniz foi originalmente patronímico de Moninho, pelo que poderá haver mais de uma família com o mesmo nome.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sábado, 13 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Melo

 



Uma das mais antigas famílias de Portugal. Procede de Dom Pedro Formarigues, morador na Quinta do Paço de Urgezes. Dom Soeiro Reimondes, esforçando cavaleiro que foi fundador da vila de Melo, sua descendência tomou o nome de Melo, propagando-o pela península.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Sobrenome Suçuarana

   



Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. 

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Medeiros

 



A origem desta família não é muito clara, o mais antigo que se conhece deste apelido é Rui Gonçalves de Medeiros que tomou partido do Mestre de Avis contra Dom João I de Castela, e deste descendem os que se conhecem com este apelido. O ramo Medeiros fixou-se no Algarve no século XV.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Maçambique - o rezador do Rio Grande

 



CIRURGIÕES, CURANDEIROS E BOTICARIOS

(...)

Naquelle tempo, em virtude do edital de 21 de janeiro de 1819, o então juiz comissario do Reino Unido Francisco Antonio Duarte, cirurgião approvado por Coimbra e Paris, inquiriu toda sorte de analphabetos e parvos da villa de Rio Grande, que faziam ás vezes de curandeiros naquellas paragens. Um tanto perdeu a habilitação, outrora garantida por virtude do regimento de 22 de janeiro de 1810, expedido pelo Príncipe regente.

Um pobre diabo africano, de nome Maçambique, velho fleugmático que habitava uma xoupana nas cercanias, era tido em alta consideração pelo povo daquelle porto, pois não lhe faltavam encomios em razão de sua fama de grande curandeiro. Mesmo do capitão mor da villa, era dito que elle mesmo já havia consultado com o tal Maçambique. Alcunhava para si o epicteto de "rezador" e confessava não ter nunca feito nada contra a lei do Reino. 

Foi levado á presença do senhor juiz e não demonstrou nenhum pudor em descrever com detalhes os seus processos de curas e rezas, que incluiam beberagens e recitações, suspeitamente não tão catholicas como exigiria o decoro.

Apesar de provisoriamente preso na cadeia da villa, foi solto por rogatória de poderosas auctoridades do local, que argumentavam que o preto não passava de pobre diabo e não era iminente perigo ao exercício da salutar physiologia. 

Viveu mesmo, o tal Maçambique, ainda muitos annos, com sua fama de rezador, até pouco depois do Sete de Abril.

Fonte: ALMANAK LITTERARIO DO RIO GRANDE DO SUL, Porto Alegre/RS, edição de 1897, pág. 176.

domingo, 7 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Martins

 



Não há uma só família deste apelido, mas muitíssimas, porquanto na origem foi patronímico de Martinho ou Martim, sua forma abreviada. Com o patronímico também existe em Espanha, é natural que dos reinos vizinhos muitas pessoas que o usavam o passassem a Portugal.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

sábado, 6 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Magalhães



Família antiga que tomou apelido da Torre de Magalhães. O primeiro que usou o apelido foi Afonso Rodrigues de Magalhães no ano de 1312 e casou-se com Dona Alda Martins de Castelões, filha de João Martins de Castelões, o Moço.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Família Nobre Portuguesa: Matos



 Família das mais antigas em Portugal, pois descende dos Reis de Leão por Dom Hermigo Alboazar, seu descendente, Dom Egas Hermigues; o qual seu filho Paio Viegas na comarca de Lamego fez a quinta de Matos, na qual viveu. Do seu casamento nasceu Dom Hermigo Pais de Matos, sucessor da casa paterna e o primeiro do apelido.

Fonte: HERÁLDICA PORTUGUESA, Lisboa, 1960.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Sobrenome Buriti

   



Sobrenome brasileiro associado ao movimento da Confederação do Equador no Nordeste Brasileiro, em 1824. Primeiramente documentado na Acta da Sessão Extraordinária do Grande Conselho Provincial da Confederação do Equador, de 27 de agosto de 1826. 

Fonte: SERAINE, Florival. Relação entre os fatos históricos e a onomástica no Brasil. In; Revista do Ceará, 1964. 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Manuel, o Divino Mestre



PROVINCIAS
 

Pernambuco. - (...)

- Constando ao Sr. Dr. Americo Netto de Mendonça, subdelegado em exercicio no 1o. districto da freguezia de S. José, que n'uma casa do largo da egreja de S. José de Ribamar, residencia de pretos africanos, se praticavam actos de feitiçaria, aos quaes concorriam pessoas de baixa classe, tanto livres como escravas, cercou-a no dia 4 pela madrugada, e quando amanheceu penetrou nella acompanhado de seu escrivão, e, procedendo a varejo, apprehendeu uma quantidade avultada de objectos, amuletos e ornamentos de que usava o preto Manuel, que com o titulo de Divino Mestre tinha estabelecido um culto, do qual era o grande sacerdote e grande sacerdotisa uma gorda e alta africana, typo de se ver de longe.

Tanto Manuel, que havia sido preso na vespera, como sua amasia e mais cinco pretas que se achavam na casa, foram todos recolhidos á Detenção por ordem do Sr. Dr. Chefe de Policia, a cuja disposição foram postos por aquella autoridade, que enviou a sucia adornada com os grotescos paramentos, e carregando os objectos de seu culto, no meio de uma escolta de soldados.

Esta procissão attrahiu uma quantidade enorme de curiosos, que enchia as ruas por onde passou, acompanhada de uma vaia continuada dada pelo garotos e moleques.

Entre os objectos encontrados havia capas brancas, similhantes ás capas de asperges dos sacerdotes romanos, idolos da mesma natureza e configuração dos santos do culto catholico, calices, urnas, clavas, ganchos de ferro, penachos, raios cahidos do céo para dar fortuna, figuras atadas a cruzes como em poste, leques grandes, hervas, unguentos, pós differentes, acidos em vidros, grande porção de craneos de diversos animaes, aves empalhadas, outras em salmoura, chifres de varios tamanhos e a figura do diabo milagroso, que era a principal do templo.

Todos estes amuletos e os ornamentos foram queimados em uma fogueira que se fez delles.

Fonte: O MONITOR (Salvador/BA), 08 de Julho de 1877, pág. 02, col. 02

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...