quinta-feira, 21 de maio de 2020

Uma história incrível, surpreendente e bonita


Vídeo disponível no canal do Pirula no YouTube. Somos inscritos no canal desde 2014, principalmente por causa de seu relevante conteúdo científico. O vídeo elencado nesta postagem conta uma incrível, surpreendente e bonita história que envolve dois povos diferentes de cada um dos lados do Atlântico. São quase dezoito minutos de vídeo, mas pode ter certeza que vale muito a pena acompanhar a narrativa com atenção. Confira!

Sobrenomes da Mesoamérica - Parte 02


Os sobrenomes aqui listados são de origem asteca, maia e de demais povos da Mesoamérica, encontrados principalmente em famílias do México, mas também no sul dos Estados Unidos, na Guatemala, no Belize e em El Salvador, e mais raramente na própria Espanha. Vale dizer que, a grande maioria foi castelhanizada, enquanto uma parcela menor conservou uma grafia mais próxima à pronúncia nativa original.

Fonte: Heraldica Mesoamericana

51. Coxcahua - aquele que tem colares.

52. Tecpatle - pederneira; aquele que nasce no décimo-oitavo dia do mês, no calendário asteca.

53. Tecpatlán - lugar de pederneiras.

54. Quéchol - flamingo; aquele que nasce no décimo-quarto mês do calendário asteca.

55. Cocotle - pomba.

56. Mucuy - pomba (mais relacionado à região de Yucatán).

57. Quixi - falcão.

58. Cóyotl, Coyote, Coyotzi - coiote.

59. Acolmiztli - forte puma.

60. Netzahualcóyotl - coiote faminto.

61. Coyohua - homem do coiote.

62. Coyoamani - coiote cativante.

63. Coyotécatl - povo coiote, linhagem dos coiotes.

64. Toza, Tuza - toupeira-mexicana.

65. Quimichi - rato.

66. Michi - peixe.

67. Michoacán - região de pesca.

68. Michilan - local de peixes.

69. Xicohtencatl - zangão (macho da abelha).

70. Xochitemol - besouro.

71. Azcatl - formiga.

72. Chapuli - gafanhoto-vermelho do México.

73. Tocatli - aranha.

74. Huejotzingo - aquele (aquilo) que está nos pequenos salgueiros.

75. Izoteco - artesão que trabalha com fios de izote (Yucca aloifolia).

76. Xóyatl, Xoyatla - artesão que trabalha com fios de palma soyate (Nolina parviflora).

77. Tenoch - cacto que nasce em meio às pedras.

78. Nopaltécatl - aquele que procede do lugar dos nopales - gênero Opuntia, que reúne várias espécies de cactos comestíveis.

79. Nopaltlan - linhagem dos nopales.

80. Zacate - erva, grama.

81. Zacatenco, Zacatelco - aquele que vive num gramado, numa pradaria.

82. Xílotl - milho.

83. Xilohua - aquele que tem milho, o cultivador de milho.

84. Xilocuautla - montanha de jilotes (milho jovem).

85. Miahuatécatl - lugar em que a flor do milho é abundante.

86. Cacama - espiga de milho.

87. Tlaxcala - a terra do pão.

88. Tlaxcaltéca - aquele que procede da cidade de Tlaxcala de Xicohténcatl.

89. Nácatl, Nácati - carne.

90. Tlatzalli - cinza.

91. Motolínia - pobre, despossuído.

92. Tlapalli - vermelho.

93. Tizatl - espécie de giz ou verniz de terra esbranquiçada, comum na Mesoamérica.

94. Culhua - local de sacrifícios rituais.

95. Acolhua - ombro; pessoa forte e robusta.

96. Colhua - aquele que tem avós (antepassados); aquele que procede de uma linhagem nobre.

97. Tolteca - antigo povo mesoamericano; aquele que procede de Tula Xicocotitlan.

98. Tepoxtécatl - aquele que procede de Tepoztlán.

99. Mixteco - o mesmo que mixteca.

100. Jalapa - rio arenoso.

Sobrenome Novaes


"NOVAES - Sobrenome português toponímico. Vem do latim 'novalis', 'terra novalis', isto é, 'terra nova'; 'terra que foi descansada por um ano', 'alqueive'.

Procedem de Pedro de Novaes, o Velho, rico-homem e alcaide do Castelo de Cerveira, no tempo do rei Dom Sancho II (1209-1248). O solar da família foi estabelecido na freguesia de São Salvador de Novaes, no julgado de Vermuin. Outra forma: NOVAIS.

NOVALHES é uma forma variante portuguesa, enquanto que NOVALLES é espanhol."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Outubro de 1993, pág. 02

Sobrenome Guedes


"GUEDES - Patronímico do nome visigótico Gueda. Em Portugal, a linhagem tem origem em Gonçalo Vasques Guedes, fidalgo galego que passou ao reino no tempo do rei Dom João I (1383-1433).

Os Guedes destacam-se na história brasileira e portuguesa."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 25 de Setembro de 1992, pág. 02

Sobrenome Barreto


"BARRETO - Toponímico. É diminutivo de 'barro', palavra arcaica, que significa ardeola (garça portuguesa conhecida como 'papa-ratos', cuja nome científico é Ardeola ralloides). O solar da família é Barra de Diana, de que se derivou o sobrenome. O primeiro que o usou é Gomes Mendes de Barreto. Também significava barrete, em sua forma antiga. Em São Paulo há a cidade de Barretos, e um porto com esse nome na Baía de Guanabara.

Sobrenome muito difundido, apresenta numerosas personalidades: Antônio Pedro de Sá Barreto, militar brasileiro (1801-1881); Belchior Nunes Barreto, missionário jesuíta (1520-1573); Francisco Campos Barreto, bispo brasileiro (1877-1941); Francisco Ferreira Barreto, sacerdote e político (1790-1851); Gaspar Barreto, frade beneditino português, cronista da Casa de Bragança (1843-1885); João Augusto da Graça Barreto, sacerdote e escritor português (1600, falecido em data ignorada); João Paulo dos Santos Barreto, militar brasileiro (1788-1864); João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, jornalista brasileiro (1881-1921); José de Almeida Barreto, general brasileiro (1830-1912); Luiz do Rego Barreto, general português (1777-1840); Luiz Pereira Barreto, médico e polígrafo (1853-1923); Manuel Teles Barreto, fidalgo português, vinculado à conquista da Índia, no século XVI; Mário Castelo Branco Barreto, escritor e filósofo brasileiro (1879-1931); Melchior Nunes Barreto, jesuíta e missionário português (1530-1571); Pedro Barreto, governador de Sofala, em 1567; Pedro Velho Barreto, fidalgo da Casa Real Portuguesa, nascido em 1708; Tobias Barreto, poeta, jurista e filósofo brasileiro (1839-1889)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 12 de Agosto de 1990, pág. 03

Um drama regionalista gaúcho no século XIX


"Os gauchos

A sociedade particular Filhos de Thalia exhibiu ante-hontem, pela primeira vez, a comedia-drama de costumes rio-grandenses, em 3 actos e denominada Os gauchos, ultima producção do sr. Damasceno Vieira.

Até o 2o. acto, a peça é toleravel; no 3o., cáe redondamente, ficando reduzida a pouco mais do que um montão de expressões agauchadas, cantares a desafio e toques de viola.

O capataz da estancia em que se desenvolve a acção, a principio bello typo de gaucho franco e cheio de aspirações, com o qual o espectador sympathisa desde logo, desapparece bruscamente do entrecho da peça, feiamente bigodeado por um engenheiro nortista, muito immoral, que intercepta lhe os amores simples e sadios, com a prima, a quem seduz e deshonra.

É preciso convir que aquelles gauchos (de cujo numero faz parte o Agache, um idiota das ruas de Porto Alegre...) são muito atoleimados; ao contrario não lhes passariam desapercebidas as estradeirices de um don Juan que, pretextando medir a fazenda, aboleta-se n'ella com o fim preconcebido de conquistar, com a maior indignidade, a noiva do capataz, o que consegue, embuçalando a hospitaleira gente.

A filha do estancieiro, no 3o. acto, é uma mulher psychicamente indefinivel: sabedora de que o seu seductor é um libertino, que tem compromisso de casamento com outra, repelle-o energica e nobremente, para, momentos depois, acceital-o por marido...

Emfim, ainda não se póde fazer, uma apreciação definitiva d'Os gauchos; a peça foi representada pela 1a. vez, e ainda não está impressa.

Terminada a exhibição, o sr. Damasceno Vieira foi chamado á scena e applaudido, recebendo palmas e dois ramalhetes de flores, offertados, um pelos Filhos de Thalia, e outro por um seu irmão."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 17 de Agosto de 1891, pág. 01, col. 06
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