domingo, 10 de maio de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 23


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

441. Vidaurreta

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra, onde esteve também primitivamente seu palácio.

442. Camon

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra.

443. Olloqui

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra, onde esteve também primitivamente seu palácio.

444. Sarriguren

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra.

445. Ozcariz

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra.

446. Navarro

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra, sendo o seu iniciador um fidalgo cognomado Navarro, que viveu no século XI. Ali também esteve outrora estabelecido o seu palácio.

447. Munarizqueta

A linhagem tem origem no antigo Reino de Navarra.

448. Errea

A linhagem tem origem no antigo solar homônimo que existiu em Amorena, no povoado de Cilbeti, em Navarra.

Em 1792, uma outra linhagem com este sobrenome adquiriu fidalguia da Coroa Espanhola.

449. Morales

Uma das antigas linhagens de Castela, que se tem notícia a partir do final do século XI, com dois irmãos fidalgos. O primitivo solar foi na merindade e Trasmiera, nas Montanhas de Burgos. Já nesta época, surge a linhagem do sobrenome em Soria.

É um sobrenome muito prolífica, pois entre o fim do século XI até meados do século XIII, surgem mais doze linhagens nobres com esta alcunha. Juan Morales, por exemplo, foi responsável pela linhagem sevilhana no século XIII e seus descendentes ocuparam postos de destaque na história desta cidade andaluza.

Também são dignas de destaque as linhagens de Foix, na Occitânia, e Alfaro, em La Rioja, além dos troncos familiares valenciano, andaluz e catalão.

450. Navarro

Esta linhagem é aragonesa e encontra-se vinculada aos acontecimentos históricos desta região. Embora proceda da linhagem primitiva.

451. Arascot

A linhagem espanhola tem origem em Joaquín Arascot, que recebeu o título de barão de Valdeciervos em 1790, por mercê do rei Carlos IV da Espanha (reinado de 1788 a 1808). Joaquín Arascot foi regedor-decano da cidade de Teruel, em Aragão, e suas raízes ancestrais são francesas. 

Originalmente, Arascot nomeava um solar na freguesia de Borse, vale de Aspe, diocese de Oleron, no condado francês de Bearne (situado ao sopé dos Pireneus).

452. Muñoz

O sobrenome é diretamente derivado do nome latino Munius, sendo que Munius é contado como denominação de uma família patrícia romana do século II a.C. Também no período imperial, encontram-se como governadores da província da Hispânia um Publius Munius e também Marco Munius. Entretanto, não há dados genealógicos suficientes para que se possa afirmar que a linhagem de Muñoz seja diretamente herdeira desta progênie romana. É provável que o nome tenha derivado um patronímico.

Sobre os Muñoz existe uma narrativa seiscentista que cauciona o seguinte: os membros da linhagem seriam procedentes da Escócia e teriam se estabelecido na região das montanhas de Jaca, em Aragão, em algum momento dos séculos IX ou X. Seu primitivo solar teria sido na localidade há muito extinta de Cafranque, onde também teria sido uma erigida uma torre contra ataques mouros. Isto é, os Muñoz seriam uma das famílias fidalgais mais antigas da Península Ibérica no período após a invasão árabe-muçulmana em 711.

De Aragão, algumas ramais teriam estabelecido gradativamente em Castela e Leão no decorrer dos séculos XI e XII. Sabe-se que o primitivo solar da linhagem aragonesa foi em Teruel, no morgado de Nuestra Señora de Huerta Ariza; bem como em Córdoba, houve um solar deste sobrenome em Brihuega.

Portanto, é um sobrenome e linhagem muito frequentes em toda a história dos reinos medievais ibéricos. Exemplos: em 1111, conta-se como cavaleiro da corte de Urraca I de Leão (reinado de 1109 a 1126) com o nome de Martín Muñoz; já em 1140, em Navarra, são elencados como rico-homens Miguel e Diego Muñoz; e, por fim em 1207, há um Muñoz Perez como capitão de uma fortaleza em Guadalajara.

Concluiu-se que Muñoz é poligenético, isto é, surge em diferentes locais e em diferentes épocas por circunstâncias absolutamente diversas. Muito embora, é bem certificável que a linhagem aragonesa tenha uma história familiar distinta.

453. Aranda

A linhagem tem origem no antigo senhorio de Aranda de Duero, na província de Burgos, em Castela e Leão.

454. Aranda

Diretamente descendente da primeira linhagem, esta é estabelecida em Aragão desde o fim do século XIII.

455. Ribera

A linhagem tem origem na Galícia e é documentada desde o reinado de Ramiro III de Leão (de 966 a 985). Dos Ribera  procedem os duques de Alcalá, os marqueses de Malpica, os condes de Molares e um grande número de baronias e senhorios em toda a Espanha.

456. Peñuela

A linhagem tem origem em Lope García de la Peñuela, cavaleiro fidalgo de Ubeda, que tomou parte na defesa do castelo de Quesada, em 1406, diante do ataque de cavalaria e infantaria ordenado por Mohammed VII, emir de Granada. 

457. Cobos ou Cobo

O antigo solar da linhagem é identificado na região montanhosa de Burgos. O mais antigo registro é de 1137, com o cavaleiro Juan Cobo, declarando ser da paróquia de Santo Domingo de la Calzada, no distrito de Calahorra, em Burgos. Em 1406, é listado um Pero Rodríguez de los Cobos na Batalha de Los Collejares. 

A mais importante ramal estabeleceu-se na Andaluzia.

458. Herrera

A primeira linhagem com este sobrenome remete a Gonzalo Pelaez de Herrera, que é recordado numa escritura de 1163 em Castela. Em 1229, um outro membro com esta alcunha, Garcí Gonzales de Herrera é citado como meirinho-mór de Castela da corte de Fernando III (reinado de 1217 a 1252). Mais adiante, no ano de 1253, conta-se no repartimento de Sevilha, na Andaluzia, Pelayo de Ferrera (e não Herrera). Na mesma época, assentado na Andaluzia por serviços prestados na Reconquista registra-se Estéban de Ferrera.

É provável que a forma Ferrera tenha surgido nesta época no sul da Península e constituído uma linhagem distinta.

Os Herrera ainda compuseram a dinastia dos senhores de Pedraza, Arroyo del Puerto e muitos outras vilas, bem como dos marqueses de Auñon.

459. Trapera

A linhagem tem origem em Juan Ruiz de la Trapera, alcaide de Ubeda, na Andaluzia, que foi morto no ataque granadino que cercou aquela cidade em 1368.

460. Fuentecha

A linhagem tem origem na antiga localidade de Villanueva de Fuentecha (desconhecemos a sua localização).

Sobrenome Murici


"MURICI - Sobrenome brasileiro, de origem tupi. Nome de uma planta, que também é conhecida como 'mirici'. Variação: MURICY."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 01 de Outubro de 1993, pág. 02

Sobrenome Gouveia


"GOUVEIA - Sobrenome toponímico. Há divergência sobre sua origem: de 'golvo' ou 'golva', ou ainda, de 'gouvir', que significa 'gozar'. Também tem sido apontado 'Gaudela' como sua raiz ou 'Gaudium', do latim, e significa 'regozijo'.

O primeiro que se acha deste apelido é Vasco Fernandes de Gouveia, Senhor de Castelo Bom e outras terras, no tempo do rei Dom João I (1383-1433). 

Gouveia é nome de diversas localidades em Portugal: vila e sede de concelho na encosta ocidental da Serra da Estrela; freguesia no concelho da Alfândega da Fé, Bragança; e freguesia do Concelho de Amarante, no Porto.

Os Gouveias, tanto em Portugal como no Brasil, deixaram vigorosa presença histórica."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 04 de Junho de 1992, pág. 02

Sobrenome Brito


"BRITO - Pode ser de origem toponímica. Apontada como forma regressiva de Brites. Em latim, temos 'Brittus'. Leite de Vasconcelos o considera Dom Suero de Brito o iniciador da família no século XIII, citado pelo Conde Dom Pedro. Parece ser seu solar a Ribeira de Brito, entre o rio Ave e a Portela de Leitões.

Personalidades: Beato João de Brito, missionário e mártir português (1647-1693); Bernardo de Brito, sacerdote e historiador português (1569-1617); Bernardo Gomes de Brito, escritor português (1688-1759); Pedro Vasconcelos de Brito Aranha, jornalista e bibliógrafo português (1833-1914).

BRITES - Sobrenome português arcaico. De "Breatriz, Briatiz, Britiz'. Brites, rainha de Portugal, segunda esposa de Afonso III e filha natural de Afonso X de Castela, o Sábio, com Maria Guillén de Gusmán. Morreu em 1303. Brites, rainha de Portugal, esposa de Afonso IV e filha dos reis de Castela, Sancho, o Bravo, e Maria. Faleceu em 1359."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 22 de Outubro de 1990, pág. 04

Antonio João Poester


"Registro mortuario

(...)

Falleceram no Rio Grande:

No dia 14, o estimavel cidadão Antonio João Poester, de 44 annos de idade, casado e proprietario de um talho de carne no mercado, e o 2o. cadete do 3o. batalhão de artilharia Alipio Carlos da Cunha.

No dia 15, na ilha dos Marinheiros, na occasiao em que embarcava n'uma canôa para ir á cidade, o sr. José Maria Irigoyen.

No dia 16 os cidadãos: João Ribeiro Nunes, estabelecido com um deposito de madeira, e Antonio José Marques Junior, este victima da ruptura de um aneurisma.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 18 de Abril de 1892, pág. 01, col. 06
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