quarta-feira, 31 de maio de 2023

Sobrenomes Brasileiros - Parte 16

 



Lista de sobrenomes brasileiros indígenas verificados a partir de 1979 até 1996. Considerados sobrenomes a partir do momento que constam em registros de nome civil. 

Fonte: Jornal o Mensageiro (Belém/PA)

Achefô - verificado no Pará em 1990.

Acuahuku - verificado no Pará em 1990.

Aicríro - verificado no Mato Grosso em 1987.

Aije - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Aijepa - verificado no Mato Grosso em 1995.

Aikewar - verificado no Tocantins em 1998.

Aikimim - verificado em Minas Gerais em 1986.

Akai - verificado no Pará em 1985.

Amawi - verificado em Rondônia em 1993.

Anambé - verificado no Pará em 1986.

Anhanga - verificado na fronteira brasileiro-peruana em 1988.

Aniká - verificado em Roraima em 1989.

Anipiri - verificado no Amazonas em 1989.

Apacano - verificado no Mato Grosso em 1985.

Apalai - verificado no Amapá em 1986.

Apatso - verificado no Pará em 1990.

Apiaka - verificado no Mato Grosso em 1990.

Aputê - verificado em Rondônia em 1993.

Ararawytingi - verificado no Mato Grosso em 1980.

Aroe - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Aruman - verificado no Tocantins em 1998.

Assurini - verificado no Amapá e Pará em 1986.

Atapire - verificado em Roraima em 1996.

Aturuwa - verificado no Mato Grosso em 1995.

Axeno - verificado em Roraima em 1996.

Ãweetekãto'i - verificado no Mato Grosso em 1984.

Babaté - verificado no Mato Grosso em 1998.

Babati - verificado no Mato Grosso em 1996. 

Bakairi - verificado no Pará em 1982.

Baniwa - verificado no Amazonas em 1993.

Baré - verificado no Amazonas em 1991.

Benity - verificado em São Paulo em 1995.

Biboy - verificado no Pará em 1997.

Bijãtpu - verificado no Pará em 1996.

Bingó - verificado em Pernambuco em 1991.

Bira - verificado em Roraima em 1988.

Bororo - verificado no Pará em 1985.

Brame - verificado no Mato Grosso em 1995.

Burum - verificado no Pará em 1982.

Cabá ou Kabá - verificado no Pará em 1982.

Cabixi - verificado no Mato Grosso em 1979.

Cahiacãn - verificado na Bahia em 1989.

Canela (vale lembrar que vem de etimologia ameríndia) - verificado no Maranhão em 1993.

Canoé - verificado em Rondônia em 1988.

Canoeiro - verificado no Mato Grosso em 1984 entre os rikbaktsa.

Capinoá ou Kapinoá - verificado no Mato Grosso em 1991.

Ccorobo (sic) - verificado no Acre em 1986.

Čerae - verificado no Mato Grosso em 1995.

Cibaeikare - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Crixi ou Krixi - verificado no Pará em 1982.

Curuaia - verificado no Pará em 1993.

Datxe ou Datié - verificado no Mato Grosso em 1986. Verificamos também a forma Datiê em 1990.

Dbaksêkô - verificado no Pará em 1996.

Dubtwoé - verificado no Mato Grosso em 1988.

Eibajiwudo - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Enaureu - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Ekureu - verificado no Mato Grosso em 1995.

Ewororo - verificado no Pará em 1981.

Fokei ou Fócãe - verificado em Santa Catarina em 1979.

Galibi - verificado no Pará em 1980.

Gavião - verificado em Rondônia em 1991.

Guajajara - verificado no Maranhão em 1980.

Guarani - verificado em sua vertente indígena em 1982, porém remonta como alcunha ao século XVIII.

Hakai - verificado no Pará em 1979.

Hapor - verificado em Goiás em 1991.

Hicupi - verificado no Pará em 1986.

Ilkabakaraia - verificado em Rondônia em 1987.

Ikatu - verificado no Tocantins em 1998.

Ikupi - verificado no Amazonas em 1986.

Imbiriba - verificado em Pernambuco em 1987.

Irantxe - verificado no Mato Grosso em 1981.

Iredian - verificado no Mato Grosso em 1980.

Iserenhi'omo - verificado no Mato Grosso em 1988.

Isipi'radi - verificado no Mato Grosso em 1988.

Islike - verificado em Roraima em 1996.

Itabira - verificado em Rondônia em 1985.

Japeca - verificado no Amazonas em 1998.

Jekupe - verificado em São Paulo em 1995.

Juma - verificado no Amazonas em 1993.

Juré - verificado no Pará em 1985.

Juruna - verificado em 1980.

Jutu - verificado no Pará em 1986.

Kadojeba - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Kafure - verificado no Mato Grosso em 1990.

Kaha - verificado no Maranhão em 1993.

Kahera - verificado em Roraima em 1996.

Kaihy - verificado em Goiás em 1991.

Kaingang - verificado no Rio Grande do Sul em 1979.

Kaiowá - verificado no Mato Grosso em 1983.

Kaleri - verificado em Roraima em 1996.

Kamunu - verificado no Mato Grosso em 1990.

Kanajó - verificado no Mato Grosso em 1995.

Kanaú - verificado no Acre e no Amazonas em 1988.

Kanhôk - verificado no Pará em 1992.

Kaiowá - verificado no Mato Grosso do Sul em 1996. 

Kaitona - verificado no Amapá em 1996.

Kajejewu - verificado no Mato Grosso em 1995.

Kanajó - verificado no Mato Grosso em 1995.

Kaorewyei - verificado no Amazonas em 1997.

Kapinawá - verificado em Pernambuco em 1985.

Karajá - verificado no Pará em 1982.

Kare - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Karipuna - verificado no Amapá em 1979.

Karitiana - verificado em Rondônia em 1994.

Karú - verificado no Mato Grosso em 1986.

Kãxãnãpio - verificado no Mato Grosso em 1984.

Kaxuayana ou Kaxuyana - verificado no Pará em 1986.

Kayabi - verificado no Mato Grosso em 1984.

Kayapó - verificado no Pará em 1986.

Keché - verificado no Pará em 1990.

Kiri - verificado em Roraima em 1996.

Kiriri - verificado na Bahia em 1991.

Koayutheri - verificado em Roraima em 1994.

Kodo-kodo - verificado em Mato Grosso em 1982.

Komaoro'i - verificado no Mato Grosso em 1984.

Kopenawa - verificado em Roraima em 1989.

Kontxá - verificado no norte de Goiás em 1987 (possivelmente Tocantins).

Koran - verificado no Tocantins em 1998.

Korina'i - verificado no Amazonas em 1997.

Krahô ou Krahó - verificado no Pará em 1982.

Krenak - verificado em 1981.

Kretã - verificado no Paraná em 1980, entre os caingangues.

Krikati - verificado no Maranhão em 1996.

Krôkrôk - verificado no norte de Goiás em 1987 (possivelmente Tocantins).

Krukwañe - verificado no Tocantins em 1990.

Krunõmri - verificado no Tocantins em 1990.

Kudu - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Kujibo - verificado no Mato Grosso em 1995.

Kulina - verificado no Amazonas em 1986.

Kurãpã'i - verificado no Mato Grosso em 1984.

Kurigup - verificado no Pará em 1990.

Kuriti - verificado em Roraima em 1996.

Kuru - verificado no Pará em 1991.

Kutchuwy - verificado entre os guaranis em 1982.

Maamatheri - verificado em Roraima em 1991.

Mabe - verificado em Rondônia em 1993.

Macuxi  ou Makuxi - verificado em Roraima em 1979.

Madija - verificado no Acre em 1986.

Maintedí - verificado no Pará em 1990.

Mairá - verificado no Tocantins em 1998.

Manhuari - verificado no Amazonas em 1986.

Manchinery - verificado em Roraima em 1998.

Manhuri - verificado no Amazonas em 1986.

Mapadadi - verificado em Rondônia em 1993.

Marubo - verificado no Amazonas em 1992.

Matanho - verificado no Mato Grosso em 1982.

Maturuca - verificado em Roraima em 1999.

Mauuxiutheri - verificado em Roraima em 1991.

Maxakali - verificado em Minas Gerais em 1984.

Mequém - verificado em Rondônia em 1993.

Merenadó - verificado no Mato Grosso em 1990.

Meriekureu - verificado no Mato Grosso em 1985.

Merimã - verificado no Mato Grosso em 1984.

Merimoi - verificado no Mato Grosso em 1984.

Metutire ou Mentuktire - verificado no Pará em 1986.

Mikaho - verificado no Amapá em 1998.

Mikiles - verificado no Pará em 1988.

Miranha - verificado no Amazonas em 1982.

Miriacureu ou Miriacuru - verificado no Pará em 1985.

Mirin (sic) - vericiado em São Paulo em 1994.

Mirkopté - verificado no Tocantins em 1990.

Moha - verificado no Mato Grosso em 1990.

Morimã - verificado no Mato Grosso em 1984.

Morimá - verificado no Mato Grosso em 1984.

Mugureu - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Muiuçu - verificado no Amazonas em 1989.

Mundurucu ou Munduruku - verificado no Pará em 1982.

Mutsie - verificado em Mato Grosso em 1984 entre os rikbaktsas.

Nambikwara ou Nambiquara - verificado em Rondônia em 1993.

Nivénkao - verificado em Santa Catarina em 1996. 

Nonda - verificado no Mato Grosso em 1985.

Ocoy - verificado no Paraná em 1994.

Ofaiê - verificado no Mato Grosso do Sul em 1988.

Opãrãxowi - verificado no Mato Grosso em 1984. 

Opikitheri - verificado em Roraima em 1994.

Õribwe - verificado no Mato Grosso em 1990.

Orobone -verificado em Rondônia em 1988.

Pacaás - verificado em Rondônia em 1998.

Pagu (u anasalado) - verificado no Pará em 1991.

Paiakan - verificado no Pará em 1985.

Paiaré - verificado no Tocantins em 1998.

Paihu - verificado no Pará em 1989.

Pankararú - verificado em Pernambuco em 1988.

Painiu ou Painhu - verificado no Pará em 1987.

Palikur - verificado no Pará em 1980.

Parakanã - verificado na Paraíba em 1984.

Parakatejê - verificado no Tocantins em 1998.

Parawan - verificado em Rondônia em 1998.

Pareci - verificado em 1979.

Paritsi'ê - verificado no Mato Grosso em 1990.

Pasikoa - verificado em Roraima em 1996.

Pataxó - verificado na Bahia em 1979.

Pataxó Hã-Hã-Hãe - verificado na Bahia em 1991.

Pauaka - verificado no Pará em 1982.

Paygo - verificado no Pará em 1982.

Payô - verificado em Rondônia em 1993.

Pikote - verificado em Roraima em 1996.

Porantim - verificado no Pará em 1992.

Potiguara - verificado no Nordeste em 1985, porém é de uso corrente desde o período pós-Independência.

Prataty - verificado no Amazonas em 1989.

Pudata - verificado no Mato Grosso em 1985.

Punluk - verificado no Maranhão em 1993.

Puxu - verificado no Pará em 1989.

Quirini - verificado no Mato Grosso em 1994.

Rikbaktsa - verificado no Mato Grosso em 1985.

Roaribo - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Rontê - verificado no Tocantins em 1998.

Sabanés - verificado em Rondônia em 1993.

Sakyrabiar - verificado em Rondônia em 1993.

Saterê - verificado no Amazonas em 1979. Sateré verificado em 1993.

Sau ou Saú - verificado no Pará em 1982, mas com registro desde 1976.

Saurecug - verificado no Pará em 1990.

Saw - verificado no Pará em 1997.

Sirnãrê - verificado no Pará em 1995.

Soiti - verificado em Tocantins em 1990.

Sõpré - verificado em Tocantins em 1990.

Sôti - verificado em Goiás em 1982.

Sukê - verificado no Tocantins em 1991.

Suruí - verificado em Rondônia em 1997.

Tapeba - verificado no Pará em 1999.

Tapirapé - verificado no Mato Grosso em 1986.

Tariano - verificado em 1992.

Tasuohaweré - verificado no Mato Grosso em 1980.

Tauré - verificado no Amazonas em 1989.

Tawaya - verificado no Amapá em 1998.

Tawe - verificado no Pará em 1982, entre os munducurus.

Tawy'i - verificado no Amazonas em 1997.

Tchu'wana - verificado no Amapá em 1998.

Tembé - verificado no Pará em 1981.

Tenose - verificado em Roraima em 1996.

Terena - verificado no Mato Grosso em 1979.

Tewit - verificado no Mato Grosso em 1991.

Tikuna - verificado no Pará em 1984.

Timbira - verificado no Pará em 1991.

Tiriyó - verificado no Pará em 1985.

Tiriwa - verificado no Amapá em 1998.

Tolaba - verificado em 1993.

Tolk - verificado no Maranhão em 1993.

Toreke - verificado em Roraima em 1996.

Tremembé - verificado no Ceará em 1990.

Tserenhi'omo - verificado no Mato Grosso em 1988.

Tsibasibata - verificado no Mato Grosso em 1985.

Tsupto - verificado no Mato Grosso em 1988.

Tuahuê - verificado no Pará em 1979.

Tukano - verificado no Amazonas em 1979.

Tupã-y - verificado em São Paulo em 1982.

Tupepiwa - verificado no Amapá em 1998.

Tuxaua - verificado no Amazonas em 1990.

Txy-txy - verificado em Rondônia em 1987.

Ubtuwó - verificado no Mato Grosso em 1988.

Uia - verificado no Mato Grosso em 1995. 

Urubíté - verificado no Mato Grosso em 1990.

Uribiti - verificado em Mato Grosso em 1987.

Urubom - verificado em Rondônia em 1988.

Ururãm - verificado em Rondônia em 1993.

Vitú - verificado no Mato Grosso em 1986.

Wa'awé - verificado no Mato Grosso em 1988.

Wa'morã - verificado no Mato Grosso em 1988.

Waadatite - verificado no Mato Grosso e Pará em 1990.

Wai Wai - verificado em Roraima em 1998.

Waiãpi - verificado no Pará em 1987.

Waikaine - verificado em Goiás em 1982.

Wakathautheri - verificado em Roraima em 1991. 

Wakathawlheri - verificado em Roraima em 1991.

Wakzemy - verificado no Pará em 1990.

Wariniay'i - verificado no Amazonas em 1997.

Waritirre - verificado em 1982.

Waro - verificado no Pará em 1997.

Watay - verificado no Pará em 1979.

Watoritheri - verificado em Roraima em 1991.

Wayana - verificado no Pará em 1987.

Wera - verificado em São Paulo em 1994.

Woopok - verificado no Maranhão em 1993.

Yakoto - verificado em Roraima em 1996.

Yanomami - verificado em Roraima em 1986.

Yawanawa - verificado no Acre em 1984.

Yaúka - iniciado em 1971 com o indígena Myky de Yaúka, da etnia myky, em Córrego Rico, no oeste do Mato Grosso.

Yébébektheri - verificado em Roraima em 1994.

Xãdok - verificado no Amapá em 1992.

Xair - verificado em Roraima em 1996.

Xakriabá - verificado em Minas Gerais em 1985.

Xaopoko'i - verificado no Amazonas em 1997.

Xario'i - verificado no Amazonas em 1997.

Xavante - verificado no Mato Grosso em 1979.

Xawapare'ymi - verificado no Amazonas em 1997.

Xehitaria - verificado no Mato Grosso do Sul em 1998.

Xenipau - verificado em Roraima em 1996.

Xerente - verificado em Goiás em 1982.

Xiriana - verificado no Amazonas em 1986.

Xitãnha - verificado no Mato Grosso em 1992.

Xywãeri - verificado no Mato Grosso em 1982. Xiwaerí grafia de 1991.

Xokó - verificado em Sergipe e Alagoas em 1980.

Xucuru - verificado em Pernambuco em 1996.


Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...