Lista de sobrenomes brasileiros indígenas verificados a partir de 1979 até 1996. Considerados sobrenomes a partir do momento que constam em registros de nome civil.
Fonte: Jornal o Mensageiro (Belém/PA)
Achefô - verificado no Pará em 1990.
Acuahuku - verificado no Pará em 1990.
Aicríro - verificado no Mato Grosso em 1987.
Aije - verificado no Mato Grosso em 1995.
Aijepa - verificado no Mato Grosso em 1995.
Aikewar - verificado no Tocantins em 1998.
Aikimim - verificado em Minas Gerais em 1986.
Akai - verificado no Pará em 1985.
Amawi - verificado em Rondônia em 1993.
Anambé - verificado no Pará em 1986.
Anhanga - verificado na fronteira brasileiro-peruana em 1988.
Aniká - verificado em Roraima em 1989.
Anipiri - verificado no Amazonas em 1989.
Apacano - verificado no Mato Grosso em 1985.
Apalai - verificado no Amapá em 1986.
Apatso - verificado no Pará em 1990.
Apiaka - verificado no Mato Grosso em 1990.
Aputê - verificado em Rondônia em 1993.
Ararawytingi - verificado no Mato Grosso em 1980.
Aroe - verificado no Mato Grosso em 1995.
Aruman - verificado no Tocantins em 1998.
Assurini - verificado no Amapá e Pará em 1986.
Atapire - verificado em Roraima em 1996.
Aturuwa - verificado no Mato Grosso em 1995.
Axeno - verificado em Roraima em 1996.
Ãweetekãto'i - verificado no Mato Grosso em 1984.
Babaté - verificado no Mato Grosso em 1998.
Babati - verificado no Mato Grosso em 1996.
Bakairi - verificado no Pará em 1982.
Baniwa - verificado no Amazonas em 1993.
Baré - verificado no Amazonas em 1991.
Benity - verificado em São Paulo em 1995.
Biboy - verificado no Pará em 1997.
Bijãtpu - verificado no Pará em 1996.
Bingó - verificado em Pernambuco em 1991.
Bira - verificado em Roraima em 1988.
Bororo - verificado no Pará em 1985.
Brame - verificado no Mato Grosso em 1995.
Burum - verificado no Pará em 1982.
Cabá ou Kabá - verificado no Pará em 1982.
Cabixi - verificado no Mato Grosso em 1979.
Cahiacãn - verificado na Bahia em 1989.
Canela (vale lembrar que vem de etimologia ameríndia) - verificado no Maranhão em 1993.
Canoé - verificado em Rondônia em 1988.
Canoeiro - verificado no Mato Grosso em 1984 entre os rikbaktsa.
Capinoá ou Kapinoá - verificado no Mato Grosso em 1991.
Ccorobo (sic) - verificado no Acre em 1986.
Čerae - verificado no Mato Grosso em 1995.
Cibaeikare - verificado no Mato Grosso em 1995.
Crixi ou Krixi - verificado no Pará em 1982.
Curuaia - verificado no Pará em 1993.
Datxe ou Datié - verificado no Mato Grosso em 1986. Verificamos também a forma Datiê em 1990.
Dbaksêkô - verificado no Pará em 1996.
Dubtwoé - verificado no Mato Grosso em 1988.
Eibajiwudo - verificado no Mato Grosso em 1995.
Enaureu - verificado no Mato Grosso em 1995.
Ekureu - verificado no Mato Grosso em 1995.
Ewororo - verificado no Pará em 1981.
Fokei ou Fócãe - verificado em Santa Catarina em 1979.
Galibi - verificado no Pará em 1980.
Gavião - verificado em Rondônia em 1991.
Guajajara - verificado no Maranhão em 1980.
Guarani - verificado em sua vertente indígena em 1982, porém remonta como alcunha ao século XVIII.
Hakai - verificado no Pará em 1979.
Hapor - verificado em Goiás em 1991.
Hicupi - verificado no Pará em 1986.
Ilkabakaraia - verificado em Rondônia em 1987.
Ikatu - verificado no Tocantins em 1998.
Ikupi - verificado no Amazonas em 1986.
Imbiriba - verificado em Pernambuco em 1987.
Irantxe - verificado no Mato Grosso em 1981.
Iredian - verificado no Mato Grosso em 1980.
Iserenhi'omo - verificado no Mato Grosso em 1988.
Isipi'radi - verificado no Mato Grosso em 1988.
Islike - verificado em Roraima em 1996.
Itabira - verificado em Rondônia em 1985.
Japeca - verificado no Amazonas em 1998.
Jekupe - verificado em São Paulo em 1995.
Juma - verificado no Amazonas em 1993.
Juré - verificado no Pará em 1985.
Juruna - verificado em 1980.
Jutu - verificado no Pará em 1986.
Kadojeba - verificado no Mato Grosso em 1995.
Kafure - verificado no Mato Grosso em 1990.
Kaha - verificado no Maranhão em 1993.
Kahera - verificado em Roraima em 1996.
Kaihy - verificado em Goiás em 1991.
Kaingang - verificado no Rio Grande do Sul em 1979.
Kaiowá - verificado no Mato Grosso em 1983.
Kaleri - verificado em Roraima em 1996.
Kamunu - verificado no Mato Grosso em 1990.
Kanajó - verificado no Mato Grosso em 1995.
Kanaú - verificado no Acre e no Amazonas em 1988.
Kanhôk - verificado no Pará em 1992.
Kaiowá - verificado no Mato Grosso do Sul em 1996.
Kaitona - verificado no Amapá em 1996.
Kajejewu - verificado no Mato Grosso em 1995.
Kanajó - verificado no Mato Grosso em 1995.
Kaorewyei - verificado no Amazonas em 1997.
Kapinawá - verificado em Pernambuco em 1985.
Karajá - verificado no Pará em 1982.
Kare - verificado no Mato Grosso em 1995.
Karipuna - verificado no Amapá em 1979.
Karitiana - verificado em Rondônia em 1994.
Karú - verificado no Mato Grosso em 1986.
Kãxãnãpio - verificado no Mato Grosso em 1984.
Kaxuayana ou Kaxuyana - verificado no Pará em 1986.
Kayabi - verificado no Mato Grosso em 1984.
Kayapó - verificado no Pará em 1986.
Keché - verificado no Pará em 1990.
Kiri - verificado em Roraima em 1996.
Kiriri - verificado na Bahia em 1991.
Koayutheri - verificado em Roraima em 1994.
Kodo-kodo - verificado em Mato Grosso em 1982.
Komaoro'i - verificado no Mato Grosso em 1984.
Kopenawa - verificado em Roraima em 1989.
Kontxá - verificado no norte de Goiás em 1987 (possivelmente Tocantins).
Koran - verificado no Tocantins em 1998.
Korina'i - verificado no Amazonas em 1997.
Krahô ou Krahó - verificado no Pará em 1982.
Krenak - verificado em 1981.
Kretã - verificado no Paraná em 1980, entre os caingangues.
Krikati - verificado no Maranhão em 1996.
Krôkrôk - verificado no norte de Goiás em 1987 (possivelmente Tocantins).
Krukwañe - verificado no Tocantins em 1990.
Krunõmri - verificado no Tocantins em 1990.
Kudu - verificado no Mato Grosso em 1995.
Kujibo - verificado no Mato Grosso em 1995.
Kulina - verificado no Amazonas em 1986.
Kurãpã'i - verificado no Mato Grosso em 1984.
Kurigup - verificado no Pará em 1990.
Kuriti - verificado em Roraima em 1996.
Kuru - verificado no Pará em 1991.
Kutchuwy - verificado entre os guaranis em 1982.
Maamatheri - verificado em Roraima em 1991.
Mabe - verificado em Rondônia em 1993.
Macuxi ou Makuxi - verificado em Roraima em 1979.
Madija - verificado no Acre em 1986.
Maintedí - verificado no Pará em 1990.
Mairá - verificado no Tocantins em 1998.
Manhuari - verificado no Amazonas em 1986.
Manchinery - verificado em Roraima em 1998.
Manhuri - verificado no Amazonas em 1986.
Mapadadi - verificado em Rondônia em 1993.
Marubo - verificado no Amazonas em 1992.
Matanho - verificado no Mato Grosso em 1982.
Maturuca - verificado em Roraima em 1999.
Mauuxiutheri - verificado em Roraima em 1991.
Maxakali - verificado em Minas Gerais em 1984.
Mequém - verificado em Rondônia em 1993.
Merenadó - verificado no Mato Grosso em 1990.
Meriekureu - verificado no Mato Grosso em 1985.
Merimã - verificado no Mato Grosso em 1984.
Merimoi - verificado no Mato Grosso em 1984.
Metutire ou Mentuktire - verificado no Pará em 1986.
Mikaho - verificado no Amapá em 1998.
Mikiles - verificado no Pará em 1988.
Miranha - verificado no Amazonas em 1982.
Miriacureu ou Miriacuru - verificado no Pará em 1985.
Mirin (sic) - vericiado em São Paulo em 1994.
Mirkopté - verificado no Tocantins em 1990.
Moha - verificado no Mato Grosso em 1990.
Morimã - verificado no Mato Grosso em 1984.
Morimá - verificado no Mato Grosso em 1984.
Mugureu - verificado no Mato Grosso em 1995.
Muiuçu - verificado no Amazonas em 1989.
Mundurucu ou Munduruku - verificado no Pará em 1982.
Mutsie - verificado em Mato Grosso em 1984 entre os rikbaktsas.
Nambikwara ou Nambiquara - verificado em Rondônia em 1993.
Nivénkao - verificado em Santa Catarina em 1996.
Nonda - verificado no Mato Grosso em 1985.
Ocoy - verificado no Paraná em 1994.
Ofaiê - verificado no Mato Grosso do Sul em 1988.
Opãrãxowi - verificado no Mato Grosso em 1984.
Opikitheri - verificado em Roraima em 1994.
Õribwe - verificado no Mato Grosso em 1990.
Orobone -verificado em Rondônia em 1988.
Pacaás - verificado em Rondônia em 1998.
Pagu (u anasalado) - verificado no Pará em 1991.
Paiakan - verificado no Pará em 1985.
Paiaré - verificado no Tocantins em 1998.
Paihu - verificado no Pará em 1989.
Pankararú - verificado em Pernambuco em 1988.
Painiu ou Painhu - verificado no Pará em 1987.
Palikur - verificado no Pará em 1980.
Parakanã - verificado na Paraíba em 1984.
Parakatejê - verificado no Tocantins em 1998.
Parawan - verificado em Rondônia em 1998.
Pareci - verificado em 1979.
Paritsi'ê - verificado no Mato Grosso em 1990.
Pasikoa - verificado em Roraima em 1996.
Pataxó - verificado na Bahia em 1979.
Pataxó Hã-Hã-Hãe - verificado na Bahia em 1991.
Pauaka - verificado no Pará em 1982.
Paygo - verificado no Pará em 1982.
Payô - verificado em Rondônia em 1993.
Pikote - verificado em Roraima em 1996.
Porantim - verificado no Pará em 1992.
Potiguara - verificado no Nordeste em 1985, porém é de uso corrente desde o período pós-Independência.
Prataty - verificado no Amazonas em 1989.
Pudata - verificado no Mato Grosso em 1985.
Punluk - verificado no Maranhão em 1993.
Puxu - verificado no Pará em 1989.
Quirini - verificado no Mato Grosso em 1994.
Rikbaktsa - verificado no Mato Grosso em 1985.
Roaribo - verificado no Mato Grosso em 1995.
Rontê - verificado no Tocantins em 1998.
Sabanés - verificado em Rondônia em 1993.
Sakyrabiar - verificado em Rondônia em 1993.
Saterê - verificado no Amazonas em 1979. Sateré verificado em 1993.
Sau ou Saú - verificado no Pará em 1982, mas com registro desde 1976.
Saurecug - verificado no Pará em 1990.
Saw - verificado no Pará em 1997.
Sirnãrê - verificado no Pará em 1995.
Soiti - verificado em Tocantins em 1990.
Sõpré - verificado em Tocantins em 1990.
Sôti - verificado em Goiás em 1982.
Sukê - verificado no Tocantins em 1991.
Suruí - verificado em Rondônia em 1997.
Tapeba - verificado no Pará em 1999.
Tapirapé - verificado no Mato Grosso em 1986.
Tariano - verificado em 1992.
Tasuohaweré - verificado no Mato Grosso em 1980.
Tauré - verificado no Amazonas em 1989.
Tawaya - verificado no Amapá em 1998.
Tawe - verificado no Pará em 1982, entre os munducurus.
Tawy'i - verificado no Amazonas em 1997.
Tchu'wana - verificado no Amapá em 1998.
Tembé - verificado no Pará em 1981.
Tenose - verificado em Roraima em 1996.
Terena - verificado no Mato Grosso em 1979.
Tewit - verificado no Mato Grosso em 1991.
Tikuna - verificado no Pará em 1984.
Timbira - verificado no Pará em 1991.
Tiriyó - verificado no Pará em 1985.
Tiriwa - verificado no Amapá em 1998.
Tolaba - verificado em 1993.
Tolk - verificado no Maranhão em 1993.
Toreke - verificado em Roraima em 1996.
Tremembé - verificado no Ceará em 1990.
Tserenhi'omo - verificado no Mato Grosso em 1988.
Tsibasibata - verificado no Mato Grosso em 1985.
Tsupto - verificado no Mato Grosso em 1988.
Tuahuê - verificado no Pará em 1979.
Tukano - verificado no Amazonas em 1979.
Tupã-y - verificado em São Paulo em 1982.
Tupepiwa - verificado no Amapá em 1998.
Tuxaua - verificado no Amazonas em 1990.
Txy-txy - verificado em Rondônia em 1987.
Ubtuwó - verificado no Mato Grosso em 1988.
Uia - verificado no Mato Grosso em 1995.
Urubíté - verificado no Mato Grosso em 1990.
Uribiti - verificado em Mato Grosso em 1987.
Urubom - verificado em Rondônia em 1988.
Ururãm - verificado em Rondônia em 1993.
Vitú - verificado no Mato Grosso em 1986.
Wa'awé - verificado no Mato Grosso em 1988.
Wa'morã - verificado no Mato Grosso em 1988.
Waadatite - verificado no Mato Grosso e Pará em 1990.
Wai Wai - verificado em Roraima em 1998.
Waiãpi - verificado no Pará em 1987.
Waikaine - verificado em Goiás em 1982.
Wakathautheri - verificado em Roraima em 1991.
Wakathawlheri - verificado em Roraima em 1991.
Wakzemy - verificado no Pará em 1990.
Wariniay'i - verificado no Amazonas em 1997.
Waritirre - verificado em 1982.
Waro - verificado no Pará em 1997.
Watay - verificado no Pará em 1979.
Watoritheri - verificado em Roraima em 1991.
Wayana - verificado no Pará em 1987.
Wera - verificado em São Paulo em 1994.
Woopok - verificado no Maranhão em 1993.
Yakoto - verificado em Roraima em 1996.
Yanomami - verificado em Roraima em 1986.
Yawanawa - verificado no Acre em 1984.
Yaúka - iniciado em 1971 com o indígena Myky de Yaúka, da etnia myky, em Córrego Rico, no oeste do Mato Grosso.
Yébébektheri - verificado em Roraima em 1994.
Xãdok - verificado no Amapá em 1992.
Xair - verificado em Roraima em 1996.
Xakriabá - verificado em Minas Gerais em 1985.
Xaopoko'i - verificado no Amazonas em 1997.
Xario'i - verificado no Amazonas em 1997.
Xavante - verificado no Mato Grosso em 1979.
Xawapare'ymi - verificado no Amazonas em 1997.
Xehitaria - verificado no Mato Grosso do Sul em 1998.
Xenipau - verificado em Roraima em 1996.
Xerente - verificado em Goiás em 1982.
Xiriana - verificado no Amazonas em 1986.
Xitãnha - verificado no Mato Grosso em 1992.
Xywãeri - verificado no Mato Grosso em 1982. Xiwaerí grafia de 1991.
Xokó - verificado em Sergipe e Alagoas em 1980.
Xucuru - verificado em Pernambuco em 1996.
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