Escrevem do Boqueirão para o Echo do Sul, do Rio Grande do Sul:
"No dia 20 foi assassinado, proximo do Boqueirão, um pobre mulatinho, peão de Joaquim Soares, por uns carreteiros que vinham dos lados de Camaquam; e, de harmonia com os homens que dirigem os destinos d'esta minha terra, os carreteiros ficaram isentos de culpabilidade, fazendo todos recahir a culpa em Miguel, um innocente negrito.
No dia do inquerito, não era a auctoridade que interrogava sómente; era todo o povo, que fazia mil perguntas desconchavadas ao infeliz indiciado."
Fonte: GAZETA DE NOTICIAS (Rio de Janeiro/RJ), 11 de Novembro de 1887, pág. 01, col. 03
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