Vídeo disponível no canal do Pirula no YouTube. Somos inscritos no canal desde 2014, principalmente por causa de seu relevante conteúdo científico. O vídeo elencado nesta postagem conta uma incrível, surpreendente e bonita história que envolve dois povos diferentes de cada um dos lados do Atlântico. São quase dezoito minutos de vídeo, mas pode ter certeza que vale muito a pena acompanhar a narrativa com atenção. Confira!
História, Genealogia, Opinião, Onomástica e Curiosidades.Capão do Leão/RS. Para informações ou colaborações com o blog: joaquimdias.1980@gmail.com
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quinta-feira, 21 de maio de 2020
Sobrenomes da Mesoamérica - Parte 02
Fonte: Heraldica Mesoamericana
51. Coxcahua - aquele que tem colares.
52. Tecpatle - pederneira; aquele que nasce no décimo-oitavo dia do mês, no calendário asteca.
53. Tecpatlán - lugar de pederneiras.
54. Quéchol - flamingo; aquele que nasce no décimo-quarto mês do calendário asteca.
55. Cocotle - pomba.
56. Mucuy - pomba (mais relacionado à região de Yucatán).
57. Quixi - falcão.
58. Cóyotl, Coyote, Coyotzi - coiote.
59. Acolmiztli - forte puma.
60. Netzahualcóyotl - coiote faminto.
61. Coyohua - homem do coiote.
62. Coyoamani - coiote cativante.
63. Coyotécatl - povo coiote, linhagem dos coiotes.
64. Toza, Tuza - toupeira-mexicana.
65. Quimichi - rato.
66. Michi - peixe.
67. Michoacán - região de pesca.
68. Michilan - local de peixes.
69. Xicohtencatl - zangão (macho da abelha).
70. Xochitemol - besouro.
71. Azcatl - formiga.
72. Chapuli - gafanhoto-vermelho do México.
73. Tocatli - aranha.
74. Huejotzingo - aquele (aquilo) que está nos pequenos salgueiros.
75. Izoteco - artesão que trabalha com fios de izote (Yucca aloifolia).
76. Xóyatl, Xoyatla - artesão que trabalha com fios de palma soyate (Nolina parviflora).
77. Tenoch - cacto que nasce em meio às pedras.
78. Nopaltécatl - aquele que procede do lugar dos nopales - gênero Opuntia, que reúne várias espécies de cactos comestíveis.
79. Nopaltlan - linhagem dos nopales.
80. Zacate - erva, grama.
81. Zacatenco, Zacatelco - aquele que vive num gramado, numa pradaria.
82. Xílotl - milho.
83. Xilohua - aquele que tem milho, o cultivador de milho.
84. Xilocuautla - montanha de jilotes (milho jovem).
85. Miahuatécatl - lugar em que a flor do milho é abundante.
86. Cacama - espiga de milho.
87. Tlaxcala - a terra do pão.
88. Tlaxcaltéca - aquele que procede da cidade de Tlaxcala de Xicohténcatl.
89. Nácatl, Nácati - carne.
90. Tlatzalli - cinza.
91. Motolínia - pobre, despossuído.
92. Tlapalli - vermelho.
93. Tizatl - espécie de giz ou verniz de terra esbranquiçada, comum na Mesoamérica.
94. Culhua - local de sacrifícios rituais.
95. Acolhua - ombro; pessoa forte e robusta.
96. Colhua - aquele que tem avós (antepassados); aquele que procede de uma linhagem nobre.
97. Tolteca - antigo povo mesoamericano; aquele que procede de Tula Xicocotitlan.
98. Tepoxtécatl - aquele que procede de Tepoztlán.
99. Mixteco - o mesmo que mixteca.
100. Jalapa - rio arenoso.
94. Culhua - local de sacrifícios rituais.
95. Acolhua - ombro; pessoa forte e robusta.
96. Colhua - aquele que tem avós (antepassados); aquele que procede de uma linhagem nobre.
97. Tolteca - antigo povo mesoamericano; aquele que procede de Tula Xicocotitlan.
98. Tepoxtécatl - aquele que procede de Tepoztlán.
99. Mixteco - o mesmo que mixteca.
100. Jalapa - rio arenoso.
Sobrenome Novaes
Procedem de Pedro de Novaes, o Velho, rico-homem e alcaide do Castelo de Cerveira, no tempo do rei Dom Sancho II (1209-1248). O solar da família foi estabelecido na freguesia de São Salvador de Novaes, no julgado de Vermuin. Outra forma: NOVAIS.
NOVALHES é uma forma variante portuguesa, enquanto que NOVALLES é espanhol."
Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Outubro de 1993, pág. 02
Sobrenome Guedes
Os Guedes destacam-se na história brasileira e portuguesa."
Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 25 de Setembro de 1992, pág. 02
Sobrenome Barreto
Sobrenome muito difundido, apresenta numerosas personalidades: Antônio Pedro de Sá Barreto, militar brasileiro (1801-1881); Belchior Nunes Barreto, missionário jesuíta (1520-1573); Francisco Campos Barreto, bispo brasileiro (1877-1941); Francisco Ferreira Barreto, sacerdote e político (1790-1851); Gaspar Barreto, frade beneditino português, cronista da Casa de Bragança (1843-1885); João Augusto da Graça Barreto, sacerdote e escritor português (1600, falecido em data ignorada); João Paulo dos Santos Barreto, militar brasileiro (1788-1864); João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, jornalista brasileiro (1881-1921); José de Almeida Barreto, general brasileiro (1830-1912); Luiz do Rego Barreto, general português (1777-1840); Luiz Pereira Barreto, médico e polígrafo (1853-1923); Manuel Teles Barreto, fidalgo português, vinculado à conquista da Índia, no século XVI; Mário Castelo Branco Barreto, escritor e filósofo brasileiro (1879-1931); Melchior Nunes Barreto, jesuíta e missionário português (1530-1571); Pedro Barreto, governador de Sofala, em 1567; Pedro Velho Barreto, fidalgo da Casa Real Portuguesa, nascido em 1708; Tobias Barreto, poeta, jurista e filósofo brasileiro (1839-1889)."
Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 12 de Agosto de 1990, pág. 03
Um drama regionalista gaúcho no século XIX
A sociedade particular Filhos de Thalia exhibiu ante-hontem, pela primeira vez, a comedia-drama de costumes rio-grandenses, em 3 actos e denominada Os gauchos, ultima producção do sr. Damasceno Vieira.
Até o 2o. acto, a peça é toleravel; no 3o., cáe redondamente, ficando reduzida a pouco mais do que um montão de expressões agauchadas, cantares a desafio e toques de viola.
O capataz da estancia em que se desenvolve a acção, a principio bello typo de gaucho franco e cheio de aspirações, com o qual o espectador sympathisa desde logo, desapparece bruscamente do entrecho da peça, feiamente bigodeado por um engenheiro nortista, muito immoral, que intercepta lhe os amores simples e sadios, com a prima, a quem seduz e deshonra.
É preciso convir que aquelles gauchos (de cujo numero faz parte o Agache, um idiota das ruas de Porto Alegre...) são muito atoleimados; ao contrario não lhes passariam desapercebidas as estradeirices de um don Juan que, pretextando medir a fazenda, aboleta-se n'ella com o fim preconcebido de conquistar, com a maior indignidade, a noiva do capataz, o que consegue, embuçalando a hospitaleira gente.
A filha do estancieiro, no 3o. acto, é uma mulher psychicamente indefinivel: sabedora de que o seu seductor é um libertino, que tem compromisso de casamento com outra, repelle-o energica e nobremente, para, momentos depois, acceital-o por marido...
Emfim, ainda não se póde fazer, uma apreciação definitiva d'Os gauchos; a peça foi representada pela 1a. vez, e ainda não está impressa.
Terminada a exhibição, o sr. Damasceno Vieira foi chamado á scena e applaudido, recebendo palmas e dois ramalhetes de flores, offertados, um pelos Filhos de Thalia, e outro por um seu irmão."
Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 17 de Agosto de 1891, pág. 01, col. 06