O couto era uma porção demarcada antigamente, em Portugal, por autoridade do rei, com certos privilégios e isenções, com determinados foros e pensões, para o senhor direto e com justiça próprias. Estas jurisdições foram abolidas em 1790. Havia coutos dos mosteiros e dos fidalgos e coutos do reino ou de homiziados. Estes eram usado para refúgio de malfeitores, que neles não podiam ser presos e nem perseguidos ou importunados. Foram coutos de homiziados: Caminha, Freixo-de-Espada-à-Cinta, Marvão, Miranda, Moudar, Pena Garcia, Sabugal, Castro Marim, etc. Os mais importantes coutos dos mosteiros eram os de Alcobaça, que se estendiam por uma área bastante considerável.
Personalidades: Diogo do Couto, historiador português (1542-1616); Joaquim José Vieira do Couto, cientista brasileiro (1752-1827); Miguel de Oliveira Couto, médico e cientista brasileiro (1865-1934).
COUTINHO - Toponímico. Diminutivo de Couto.
Personalidades; Antônio Luiz Gonçalves da Câmara Coutinho, fidalgo português, herdou a capitania do Espírito Santo (1638-1702); Bento do Amaral Coutinho, aventureiro português responsável por atos de crueldade nas Minas Gerais, em 1706, no Rio das Mortes; Francisco de Sousa Coutinho, diplomata português (1680-1724); Gonçalo Coutinho, viveu no século XVI, historiador, poeta e genealogista português; Guteres Coutinho, fidalgo português do século XV."
Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 31 de Julho de 1991, pág. 02
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