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181. Cisneros
A linhagem tem origem na vila de Cisneros, na região de Castela e Leão, onde ali está também a primitiva casa solarenga. Destaca-se no tronco familiar o conde Rodrigo Gonzales de Cisneros, descendente da Casa de Girones.
182. Cifuentes
Em Portugal, nas cercanias da cidade de Braga, é citada na Idade Média, uma povoação denominada de modo arcaico Las Siete Fuentes. Com a aliteração dialetal típica dos falares medievais, por vezes, a tal localidade era indicada como Cifontes ou Cifuentes. O fato é que a forma Cifuentes permaneceu à posteridade.
O primeiro que tomou este sobrenome toponímico foi o conde Ramiro de Campos (século XII), cujas descendentes fundaram diversos solares em toda a península e entroncaram-se com as linhagens dos Lara, dos Guzmán e outros. A principal ramal da família vai se constituir em Sevilha.
183. Valladares
A linhagem tem origem em Payo Suero de Valladares, fidalgo da corte de Fernando II de Leão (reinado de 1157 a 1188), que foi o primeiro que usou esta alcunha. Na mesma época, encontra-se a linhagem lusa do sobrenome com a grafia Valadares e inaugurada pelo galego Suero Aires de Valadares, membro da Cúria Real do rei Afonso Henriques de Portugal (reinado de 1139 a 1185).
Valadar é um palavra galaico-portuguesa que denomina qualquer tipo de cercado para defender um local ou impedir a entrada, mormente construído com terra batida, mas também podendo ser construído com estacas ou pedras. Valadares foi um antiga freguesia portuguesa, em Viana do Castelo.
184. Ballester
A linhagem tem origem em Aragão e o primeiro fidalgo desta linhagem foi Arnaldo Ballester, súdito de Jaime I daquela coroa (reinado de 1213 a 1276), tendo o mesmo nobre participado ativamente das campanhas militares de conquista do monarca no sul da península.
185. Barba
A linhagem tem origem em Huesca, no Reino de Aragão e procede de Antonio Barba, fidalgo que participou da conquista de Valência na época de Jaime I (reinado de 1213 a 1276).
186. Barberá ou Barbará
A linhagem tem origem em Aragão e os primeiros fidalgos com esta alcunha foram Jaime e Gisberto Barberá, súditos do rei Jaime I (reinado de 1213 a 1276). Enquanto a descendência de Gisberto espalhou-se por toda a Península Ibérica, com diversas ramais e solares, aparentemente Jaime Barberá constitui importante linhagem em Marselha, na França, dado que era habilidoso capitão de fragata.
187. Bardají ou Bardaixí
A linhagem tem origem em Gimeno Fortuñonez, cavaleiro oriundo da França, que se radicou em Aragão a serviço do rei Pedro I (reinado de 1094 a 1104). Por esta razão, recebeu o senhorio da vila de Bardají e posteriormente foi lhe concedido a baronia de Zaidi (Caudí, em outras escritas).
Um descendente de Gimeno, Juan Bardají, foi fidalgo do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) e se destacou na conquista de Valência, também sendo agraciado com o senhorio de vários povoados no sul da península e inaugurando uma importante ramal da linhagem.
188. Bas
A linhagem tem origem em Jaime Bas, rico-homem procedente de Paris, que serviu ao rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Participou da conquista de Valência e foi embaixador do monarca junto à Coroa de Castela.
189. Bataller
A linhagem tem origem em Ramon Bataller, fidalgo francês que batalhou sob a bandeira de Aragão, na época de Jaime I (reinado de 1213 a 1276), tendo participado da conquista de Valência e perecido no sítio à Múrcia.
190. Beamont
A linhagem procede de Navarra, com parentesco com a casa real deste reino ibérico. Sancho Beamont participou da campanha de Valência e foi um dos povoadores de Játiva, na época de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo combatido em nome desta coroa.
191. Belenguer
A linhagem tem origem no cavaleiro Guillermo Belenguer, que era natural de Toulouse, na França, e combateu a préstimo de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Além de receber o senhorio de alguns povoados, Guillermo Belenguer exerceu a função de Custódio-Real na corte de Aragão.
192. Bellera
A linhagem tem origem na Catalunha e remete a Guillermo de Bellera, fidalgo da corte do rei Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213). Os descendentes da família exerceram destacadas funções em vários reinos ibéricos e receberam diversos títulos nobiliárquicos ao longo do tempo.
193. Belloc ou Belloch
A linhagem tem origem em Gisperto de Belloc, militar flamengo que se transferiu à Barcelona no ano de 870 para préstimo de Vilfredo, o Peludo (840-897), conde de Urgel. A família já era bastante conhecida na corte de Aragão no século XIII, tendo vários de seus membros participado das campanhas militares de Jaime I (reinado de 1213 a 1276). Um deles, Guillermo de Belloc foi responsável pela redação das leis do Reino de Valência cristianizado.
194. Belmonte
Não confunda-se com a família homônima portuguesa. A linhagem tem origem no navegador francês Ramon Belmonte, que auxiliou Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) no assalto a Puix e, por esta razão, recebeu o senhorio da localidade de Benicarló.
195. Belvís
A linhagem tem origem em Arnaldo Belvís, no fim do século XII, que foi casado com uma filha de Armengol, conde de Urgel. O tronco familiar desenvolve-se inicialmente na Catalunha e depois passa a Aragão e outros lugares.
196. Benavente
A linhagem tem origem em Pedro Benavente, capitão-de-campo dos exércitos de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), e que foi galardoado por seus préstimos com o senhorio de Ayora.
197. Beneito
A linhagem tem origem em Raimundo Beneito, cavaleiro oriundo da França, que foi alcaide do castelo de Alcoy e senhor da vila de Mirambell por mercê de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).
198. Beneito
A segunda linhagem tem origem em Juan Beneito, cavaleiro procedente de Extremadura, que participou do sítio de Múrcia sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).
199. Bernat ou Bernardo
No século IX, o rei franco Luís, o Piedoso (reinou de 814 a 840), concedeu o condado e a governadoria de Barcelona a um cavaleiro franco, próximo parente seu, chamado Bernard. Tendo constituído sua descendência na Catalunha, assim se formou a linhagem de Bernat - uma aliteração dialetal para a palavra franca original.
Em meados do séculos XI, foi conde de Besalú um cavaleiro conhecido como Bernat, filho de Miron. No ano de 1076, tem-se notícia de Deodato Bernat, executor (albacea) do conde de Barcelona Ramón Berenguer. No ano de 1158, um varão com a alcunha Bernat é contado como um dos primeiros da Ordem de Calatrava, em Castela. Na corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), é citado Andrés Bernat como senhor de Maestrazgo, em Teruel.
200. Bernau de Castellet
A linhagem tem início em Guillermo Bernau, apelidado de Castellet, descendente da casa de Narbonne e com parentesco com a casa de Cervellón. Adquiriu condição de fidalgo durante o reinado de Jaime I de Aragão (governou de 1213 a 1276).
181. Cisneros
A linhagem tem origem na vila de Cisneros, na região de Castela e Leão, onde ali está também a primitiva casa solarenga. Destaca-se no tronco familiar o conde Rodrigo Gonzales de Cisneros, descendente da Casa de Girones.
182. Cifuentes
Em Portugal, nas cercanias da cidade de Braga, é citada na Idade Média, uma povoação denominada de modo arcaico Las Siete Fuentes. Com a aliteração dialetal típica dos falares medievais, por vezes, a tal localidade era indicada como Cifontes ou Cifuentes. O fato é que a forma Cifuentes permaneceu à posteridade.
O primeiro que tomou este sobrenome toponímico foi o conde Ramiro de Campos (século XII), cujas descendentes fundaram diversos solares em toda a península e entroncaram-se com as linhagens dos Lara, dos Guzmán e outros. A principal ramal da família vai se constituir em Sevilha.
183. Valladares
A linhagem tem origem em Payo Suero de Valladares, fidalgo da corte de Fernando II de Leão (reinado de 1157 a 1188), que foi o primeiro que usou esta alcunha. Na mesma época, encontra-se a linhagem lusa do sobrenome com a grafia Valadares e inaugurada pelo galego Suero Aires de Valadares, membro da Cúria Real do rei Afonso Henriques de Portugal (reinado de 1139 a 1185).
Valadar é um palavra galaico-portuguesa que denomina qualquer tipo de cercado para defender um local ou impedir a entrada, mormente construído com terra batida, mas também podendo ser construído com estacas ou pedras. Valadares foi um antiga freguesia portuguesa, em Viana do Castelo.
184. Ballester
A linhagem tem origem em Aragão e o primeiro fidalgo desta linhagem foi Arnaldo Ballester, súdito de Jaime I daquela coroa (reinado de 1213 a 1276), tendo o mesmo nobre participado ativamente das campanhas militares de conquista do monarca no sul da península.
185. Barba
A linhagem tem origem em Huesca, no Reino de Aragão e procede de Antonio Barba, fidalgo que participou da conquista de Valência na época de Jaime I (reinado de 1213 a 1276).
186. Barberá ou Barbará
A linhagem tem origem em Aragão e os primeiros fidalgos com esta alcunha foram Jaime e Gisberto Barberá, súditos do rei Jaime I (reinado de 1213 a 1276). Enquanto a descendência de Gisberto espalhou-se por toda a Península Ibérica, com diversas ramais e solares, aparentemente Jaime Barberá constitui importante linhagem em Marselha, na França, dado que era habilidoso capitão de fragata.
187. Bardají ou Bardaixí
A linhagem tem origem em Gimeno Fortuñonez, cavaleiro oriundo da França, que se radicou em Aragão a serviço do rei Pedro I (reinado de 1094 a 1104). Por esta razão, recebeu o senhorio da vila de Bardají e posteriormente foi lhe concedido a baronia de Zaidi (Caudí, em outras escritas).
Um descendente de Gimeno, Juan Bardají, foi fidalgo do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) e se destacou na conquista de Valência, também sendo agraciado com o senhorio de vários povoados no sul da península e inaugurando uma importante ramal da linhagem.
188. Bas
A linhagem tem origem em Jaime Bas, rico-homem procedente de Paris, que serviu ao rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Participou da conquista de Valência e foi embaixador do monarca junto à Coroa de Castela.
189. Bataller
A linhagem tem origem em Ramon Bataller, fidalgo francês que batalhou sob a bandeira de Aragão, na época de Jaime I (reinado de 1213 a 1276), tendo participado da conquista de Valência e perecido no sítio à Múrcia.
190. Beamont
A linhagem procede de Navarra, com parentesco com a casa real deste reino ibérico. Sancho Beamont participou da campanha de Valência e foi um dos povoadores de Játiva, na época de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo combatido em nome desta coroa.
191. Belenguer
A linhagem tem origem no cavaleiro Guillermo Belenguer, que era natural de Toulouse, na França, e combateu a préstimo de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Além de receber o senhorio de alguns povoados, Guillermo Belenguer exerceu a função de Custódio-Real na corte de Aragão.
192. Bellera
A linhagem tem origem na Catalunha e remete a Guillermo de Bellera, fidalgo da corte do rei Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213). Os descendentes da família exerceram destacadas funções em vários reinos ibéricos e receberam diversos títulos nobiliárquicos ao longo do tempo.
193. Belloc ou Belloch
A linhagem tem origem em Gisperto de Belloc, militar flamengo que se transferiu à Barcelona no ano de 870 para préstimo de Vilfredo, o Peludo (840-897), conde de Urgel. A família já era bastante conhecida na corte de Aragão no século XIII, tendo vários de seus membros participado das campanhas militares de Jaime I (reinado de 1213 a 1276). Um deles, Guillermo de Belloc foi responsável pela redação das leis do Reino de Valência cristianizado.
194. Belmonte
Não confunda-se com a família homônima portuguesa. A linhagem tem origem no navegador francês Ramon Belmonte, que auxiliou Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) no assalto a Puix e, por esta razão, recebeu o senhorio da localidade de Benicarló.
195. Belvís
A linhagem tem origem em Arnaldo Belvís, no fim do século XII, que foi casado com uma filha de Armengol, conde de Urgel. O tronco familiar desenvolve-se inicialmente na Catalunha e depois passa a Aragão e outros lugares.
196. Benavente
A linhagem tem origem em Pedro Benavente, capitão-de-campo dos exércitos de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), e que foi galardoado por seus préstimos com o senhorio de Ayora.
197. Beneito
A linhagem tem origem em Raimundo Beneito, cavaleiro oriundo da França, que foi alcaide do castelo de Alcoy e senhor da vila de Mirambell por mercê de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).
198. Beneito
A segunda linhagem tem origem em Juan Beneito, cavaleiro procedente de Extremadura, que participou do sítio de Múrcia sob a bandeira de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).
199. Bernat ou Bernardo
No século IX, o rei franco Luís, o Piedoso (reinou de 814 a 840), concedeu o condado e a governadoria de Barcelona a um cavaleiro franco, próximo parente seu, chamado Bernard. Tendo constituído sua descendência na Catalunha, assim se formou a linhagem de Bernat - uma aliteração dialetal para a palavra franca original.
Em meados do séculos XI, foi conde de Besalú um cavaleiro conhecido como Bernat, filho de Miron. No ano de 1076, tem-se notícia de Deodato Bernat, executor (albacea) do conde de Barcelona Ramón Berenguer. No ano de 1158, um varão com a alcunha Bernat é contado como um dos primeiros da Ordem de Calatrava, em Castela. Na corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), é citado Andrés Bernat como senhor de Maestrazgo, em Teruel.
200. Bernau de Castellet
A linhagem tem início em Guillermo Bernau, apelidado de Castellet, descendente da casa de Narbonne e com parentesco com a casa de Cervellón. Adquiriu condição de fidalgo durante o reinado de Jaime I de Aragão (governou de 1213 a 1276).
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