"Situa-se na Encosta Superior do Nordeste, a 30 km de Bento Gonçalves, emancipando-se politicamente em 1992.
Seu clima é agradável principalmente durante o outono, inverno e primavera, quando as temperaturas apresentam-se mais amenas que as áreas altas das montanhas, devido a sua proximidade ao Rio Taquari e ao vale que a envolve. No verão o calor é intenso, sendo propício aos esportes e ao lazer junto ao rio. A sede também é envolta pelos Rios Barra Mansa e Vinte e Dois, este de águas cristalinas e límpidas.
Possui uma área de 75 km2, sendo que a sede do município está a uma altitude de 75 metros às margens do Rio Taquari.
Rodeado por montanhas com enorme variedade de espécies vegetais nativas da Serra, circundadas por belos vales, parreirais e hortifrutigranjeiros.
Economicamente destaca-se também a produção de suínos (Frangosul) e de móveis (Pontevecchio), assim como uma rica produção artesanal. O município possui áreas limítrofes com Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Garibaldi, Roca Sales, Muçum, São Valentim do Sul e Cotiporã.
O município possui um dos mais importantes núcleos da imigração italiana no Brasil.
É considerado o 2o. em importância por estudiosos em patrimônio histórico. Com uma arquitetura eclética e predominante colonial italiana, as casas de alvenaria e pedra possuem porão típico e elementos que lembram as aldeias do norte da Itália. Denotam a imponência de Santa Tereza que foi importante entreposto comercial da região.
Até meados do século o porto às margens do rio, recebia embarcações de Porto Alegre, Bom Retiro do Sul e Estrela. São casas comerciais, hotéis, residências, moinhos e construções religiosas e a casa de madeira que abrigou a primeira fábrica de gaitas do Brasil, pertencente a Cesare Appianni e Maria Savoia. Destacam-se também, na Linha José Júlio, a casa de madeira dos poloneses.
Anteriormente à fundação da colônia Dona Isabel (1870) e a ocupação dos lotes pelos imigrantes italianos em 1877 a região era selvagem: ocupada por uma fauna exótica e índios kaigángs. Em 1885, somaram-se os poloneses ocupando principalmente as margens do Rio Taquari. Atualmente, com o desenvolvimento do município chegam famílias de alemães para trabalhar na agroindústria, enriquecendo étnica e culturalmente a população. Caminhando pelo interior, pelas linhas e ruas de Santa Tereza é possível ter agradáveis surpresas - a produção de artesanato em vime (cestas), palha de trigo e ferramentas, a produção de vinhos artesanais, vinho doce, graspa, assim como a cachaça, pratos típicos como a polenta, frango, capeletti, salames, massas e queijos - são o convite permanente para conhecer a originalidade e tranquilidade da Serra Gaúcha. Imperdíveis são as festas religiosas nas linhas, onde as comunidades organizam verdadeiras festas gastronômicas."
Fonte: ATLÂNTICO (RS), 14 de Dezembro de 1998, pág. 06
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